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Resoluções
01- Modelo atômico de Bohr:
Cada elétron só pode ocupar determinada órbita
circular sempre com a mesma energia, que permanece indefinidamente, sem
irradiá-la. Essas órbitas correspondem a situações estáveis, denominadas de estados estacionários. A quantidade constante
de energia de cada órbita é tanto maior quanto mais longe o elétron estiver do
núcleo, ou seja, quanto mais afastada for sua órbita.
Toda a massa do átomo está concentrada no
núcleo, que ocupa uma porção ínfima do espaço.
Um átomo armazena energia é fazendo seus elétrons
saltarem de uma órbita mais interna (de menor potencial de energia) para uma
órbita mais externa (de maior potencial de energia). Assim, sempre que um átomo
absorve energia, um ou mais de seus elétrons “saltam” para uma órbita mais
externa.
Quando o fornecimento de energia cessa, os elétrons que foram deslocados para
as órbitas mais distantes tendem a restaurar o equilíbrio retornando à sua
órbita original. Porém, toda ação que acumula energia, se for revertida, terá
que liberar essa mesma energia. Então, quando o elétron retorna à órbita
original ele deve liberar a mesma quantidade de energia recebida e o faz sob
forma de energia luminosa, ou seja, emitindo um fóton.
Como a energia dos fótons só se encontra na natureza
em forma de pacotes quantizados e de valores determinados, fornecidos por E=h.f, o elétron só pode transferir energia para órbitas
determinadas.
As órbitas do elétron são
restritas, isto é, nem todas as órbitas são permitidas em qualquer situação. A
restrição é que o momento angular do elétron é necessariamente quantizado, ou
seja, é um múltiplo de um valor fundamental.
Para saber as freqüências permitidas, na equação de Bohr será necessário
conhecer as energias dos diversos estados estacionários em que um átomo de
hidrogênio pode existir. Esse cálculo foi efetuado, pela primeira vez, por Bohr
baseando-se em um modelo específico do átomo de hidrogênio por ele imaginado. O
modelo de Bohr teve sucesso apenas no caso do átomo de hidrogênio, mas mesmo
assim influenciou muito o desenvolvimento posterior na Física Quântica.
R- D
02- Observe
na s figuras abaixo os ângulos entre as velocidades e a soma vetorial obtendo a
velocidade
resultante ---
aplicando a lei dos cossenos
--- VR2=V12
+ V22 – 2.V1.V2.cos60o =
162 + 62 – 2.16.6.(1/2)
--- VR2=36
+ 256 – 96=196 --- VR=√196 --- VR=14km/h ---
com essa velocidade, em 1h a distância entre eles será de --- VR=ΔS/Δt ---
14=ΔS/1 --- ΔS=14km
--- R- B
03- Quando
a temperatura for de T=185oC
--- 185=160.2-0,8t +
25 ---
160=160.2-0,8t
--- 160/160=2-0,8t ---
1=2-0,8t --- 20=2-0,8t ---
0,8t=0 --- t=0 (quando T=185oC, começou a
contagem do tempo) --- quando a temperatura for de T=65oC --- 65=160.2-0,8t
+ 25 ---
40=160.2-0,8t --- 40/160=2-0,8t --- 1/4=2-0,8t --- 2-2=
2-0,8t ---
0,6t=2 --- t=20/8=2,5min
--- R- C
04- A
capacitância ou capacidade (C) a propriedade
que os capacitores têm de armazenar cargas elétricas na forma de campo
eletrostático, e ela é medida através do quociente entre a quantidade de carga (Q) e a diferença de potencial (U) existente entre as placas do capacitor,
matematicamente fica da seguinte forma
C=Q/U ---
se ele é capaz de armazenar cargas elétricas, ele armazena também
energia potencial elétrica ---uma
maneira de se determinar essa energia potencial é utilizar um método gráfico.
Pela equação C=Q/U, monta-se um gráfico da diferença
de potencial U pela carga acumulada no
capacitor Q
--- concluída a construção do
gráfico, determina-se a área entre a reta do gráfico e o eixo da diferença de
potencial ---
Essa
área do triângulo A=b.h/2=Q.U/2 é numericamente igual
à energia armazenada no capacitor
--- E=Q.U/2.
No caso
do exercício, observe que os geradores não estão associados corretamente, ou
seja, o polo positivo de €1 não está ligado ao polo negativo de €2 ---
assim, a força eletromotriz € equivalente não é a soma, mas sim a diferença
entre €1 e €2
--- €=10
– 5=5V=U --- a energia E foi fornecida E=125.10-6j ---
E=Q.U/2 --- 125.10-6=Q.5/2 ---
Q=50.10-6C (carga armazenada no capacitor) ---
C=Q/U=50.10-6/5
--- C=10.10-6 F
ou
C=10μF --- R- A
05- 1. Falsa ---
pelo princípio da inércia, o avião pode estar em MRU em relação ao solo, mas pode estar também
em repouso em relação ao mesmo.
2. Correta
--- para o passageiro se a
aceleração do avião for superior à força de atrito estático, por inércia, se o
avião se deslocar, por exemplo, para a direita, a maleta tenderá a se manter em
repouso ou seja, o passageiro acompanhando a aceleração do avião a verá se
mover para a esquerda --- um observador em repouso na Terra a verá
acompanhando o avião, ou seja, para a direita.
3.
Correta --- se o módulo da força de atrito for maior que μg, a maleta se moverá em relação ao avião com aceleração a tal que
--- FR=Far
--- ma=μP=μmg --- a=μg --- veja que a aceleração independe da massa da
maleta.
R- D
06- 1.
Do piso do décimo andar até o teto do primeiro andar tem uma altura de
h=8x2,5=20m --- equação
de Torricelli
na queda livre a partir do repouso e com g=10m/s2 --- V2=Vo2
+ 2.g.h=02 + 2.10.20 --- V=√(400)
--- V=20m/s --- Correta
2. Velocidade
com que passa pelo piso quinto andar percorrendo uma altura h=5x2,5=12,5m --- V2=Vo2
+ 2.g.h=02 + 2.10.12,5
--- V2=250 ---
energia cinética --- Ec=mV2/2=0,5.250/2=125/2=62,5J --- Falsa
3.
Desprezando-se a resistência do ar, todos os
corpos em queda livre, independente da massa, quando abandonados da
mesma altura, chegam ao solo ao mesmo tempo (percorrem a mesma distância no
mesmo tempo) --- Falsa
R- A
07- 1.
Observe pelo gráfico que entre 2cm e 8cm ele sempre acelerou, pois sempre
existiu força resultante e, então, sua velocidade sempre aumentou até a posição
de 8cm quando a força resultante ficou nula
--- se, na posição 8cm ele tinha
velocidade V’, entre 8cm e 10cm com força resultante nula, por inércia, ele
continuará com V’ em MRU --- Correta
2. entre
x=12cm e x=14cm, o trabalho realizado pela força é numericamente igual à área
da figura que vale
W=b.h=2.10-2.10.10-3 ---
W=20.10-5J=0,2.10-3=0,2mJ --- Falsa
3. Entre
x=2cm e x=8cm sua velocidade variou de 0=Vo=0
a V’ ---
nesse intervalo o trabalho realizado é
numericamente
igual à área do trapézio --- W=(B + b)xh/2={(8.10-2
– 2.10-2) + (6.10-2 – 4.10-2)}x5.10-3/2 ---
W=(6.10-2
+ 2.10-2)x5.10-3/2
--- W=20.10-5J ---
trabalho como variação de energia cinética ---
W=mV’2/2 –
mVo22=4.10-2.V’2/2
– 0 ---
20.10-5=2.10-2V’2 ---
V’=√(10-2)=0,1m/s=10cm/s
--- Correta
R- B
08- (V)
Observe na figura abaixo a regra da mão esquerda com a força desviando a carga positiva para a
direita
e a carga negativa para a esquerda.
(V) As partículas possuem cargas de sinais contrários já
que a força magnética as desvia em sentidos opostos --- Partículas
com a mesma velocidade e a mesma carga elétrica ao penetrarem num campo
magnético uniforme com perpendicular adescrevem trajetórias circulares de raios diferentes, pois
na expressão R=m.V/q.B apenas R e m
são variáveis, sendo os outros parâmetros constantes. Observe na expressão que
R e m são diretamente proporcionais. Maior massa, maior o raio da curva.
--- maior massa, menor valor q/m, pois q é a mesma para as duas cargas.
(F) na expressão
R=m.V/q.B
apenas R e q
são variáveis, sendo os outros parâmetros constantes. Observe na expressão que
R e q são inversamente proporcionais. Maior carga, menor o raio da curva e vice
versa..
(F)
Isolando o campo magnético B na expressão R=m.V/q.B, você obtém B=mV/qR onde B é inversamente proporcional a R, ou seja, quando
um aumenta o outro diminui.
R- D
09- Veja
nas figuras abaixo --- tubo aberto nas duas extremidades --- ffundamental=V/2L ---
200=340/2L ---
LA=0,85m=85cm ---
frequência do segundo harmônico do tubo A --- F2=2.f=Ffundamental=2x200=400Hz ---
tubo
fechado --- FB=V/4L ---
400=340/4L --- L=0,2125m=21.25cm --- R- C
10- A
pressão na profundidade de h=3600m é fornecida por Pfundo=Patm + dágua.g.h=105
+ 103.10.3600=105 + 360.105 --- Pfundo=361.105N/m2 (Pa) --- é pedido
--- n=Pfundo/Patm=361.105/105=361 --- R- C
11- (F) Distância
focal da objetiva --- fo=1cm ---
centro de curvatura --- Ao=2x1=2cm ---
veja figura abaixo:
Objeto
entre Ao e fo
Natureza: - real
Localização – Depois de Ai
Tamanho
e orientação –
maior que o objeto e invertida em relação a ele.
Utilidades – projetores de filmes e de
slides que fornecem do filme ou slide (objetos) uma imagem real, invertida e
maior
Observe
que, para a imagem ser real invertida e maior que o objeto deve estar entre 1cm
e 2cm e não à uma distância maior que 2cm.
(V) Distância
focal da objetiva --- fo=1cm --- se
a imagem estiver a 3cm da objetiva
--- P’=3cm ---
1/f=1/P + 1/P’ --- 1/1=1/P + 1/3
--- 1/1 – 1/3=1/P ---
2P=3 --- P=1,5cm (distância do objeto à lente
objetiva)
(V) Veja
o esquema simplificado do microscópio composto.
A
distância focal da objetiva é muito pequena (milímetros). A objetiva forma do
objeto AB uma imagem A’B’ real, invertida e maior que o objeto e essa imagem
serve como objeto para a ocular (de distância focal da ordem de centímetros)
que fornece uma imagem final A’’B’’, virtual, maior e direita em relação a
A’B’. Observe que A’’B’’ é direita em relação a A’B’ e invertida em relação ao
objeto AB.
(F) Veja
situações acima
R- B