|
RESOLUÇÕES - 1A FASE
01- No instante do salto o atleta tem duas velocidades, uma horizontal de intensidade Vh=10m/s e outra, vertical de intensidade Vvque produz uma energia cinética de Ec=70% de uma energia de E=500J, ou seja, produz uma Ec vertical de ECv=(70/100)x500=0,7x500 --- ECv=350J --- essa energia cinética origina uma velocidade vertical de ECv=mVv2/2 --- 350=70.Vv2/2 --- 70Vv2=2x350 --- Vv2=700/70 --- Vv=√(10) m/s ---
então, no instante do salto você tem duas velocidades --- uma horizontal de intensidade fornecida Vh=10m/s e outra vertical de intensidade Vv=√(10)m/s --- a velocidade pedida, velocidade resultante, no momento do salto corresponde à soma vetorial dessas duas velocidades --- aplicando Pitágoras --- VR2=
Vh2 + Vv2= 102 + (√10)2=100 + 10--- VR=√(110)≈10,488m/s --- R- B
02- Inicialmente você tem o núcleo de polônio inicialmente em repouso (VPo=0) e, assim a quantidade de
movimento inicial é nula pois, Qi=mVpo=204u.0 --- Qi=0 --- depois o núcleo de polônio se transforma em
um núcleo de chumbo com velocidade de módulo VPb e em uma partícula alfa com velocidade de módulo Vα --- a quantidade de movimento do sistema depois da transmutação será --- Qd=mPb.VPb + mα.Vα=200u.VP
+ 4u.Vα--- pelo Princípio da Conservação da quantidade de movimento --- Qi=Qd --- 0 = 200u.VP + 4u.Vα
4u.Vα = - 200uVPb --- Vα = - 50 VPb--- energia cinética do núcleo de chumbo --- EPb=mPb.V2Pb/2 --- EPb=200u.V2Pb/2 (I) --- energia cinética da partícula alfa --- Eα=mα.V2α/2 --- Eα=4u.(-50VPb)2/2 = 4ux 2500. V2Pb/2--- Eα =10000u.V2Pb/2 (II) --- (I)/(II) --- EPb/Eα=(200u.V2Pb/2)/(10000u.V2Pb/2) --- EPb/Eα =
(200u.V2Pb/2)x(2/10000u.V2Pb) --- EPb/Eα =200/10000=1/50 --- EPb=Eα/50 --- R- C
03- O Empuxo (força vertical e para cima) corresponde ao peso do volume de líquido (no caso, água)
deslocado pela parte imersa do bloco e, pelo enunciado esse volume tem massa m com peso fornecido por Págua=m.g=E--- por outro lado, o bloco encontra-se em equilíbrio (força resultante nula) flutuando na água
e assim, seu peso Pbloco (vertical e para baixo) deve anular o empuxo E (vertical e para cima) --- Pbloco=M.g=E=Págua--- m,g = M.g --- m=M --- R- C
04- Na direção radial--- o exercício afirma quea pessoa se solta do cipó no instante em que sua velocidade fica novamente igual a zero, ponto S da figura --- se nesse ponto a velocidade é nula VS=0, nele a força resultante centrípeta também é nula, pois FCS=m.(VS)2/2=m.02/2=0 --- FCS=0 --- então a aceleração
centrípeta em S será também nula, pois FC=m.aC=0 --- aC=0 e isso ocorre porque a tensão T anula a componente oposta do peso P’=Pcos30o
Na direção tangencial--- a força resultante FR sobre o corpo em S (responsável pelo movimento na
direção perpendicular ao cipó) é a parcela tangencial do peso Pt=Psen30o --- FR=ma --- FR=Pt ---
ma=mgsen30 --- a=gsen30o=10.(1/2) --- at=5m/s2--- essa aceleração é a tangencial e forma um ângulo de 60o com a vertical --- R- E
05- Gravidade artificial - Na Terra estamos acostumados com a “sensação se peso” e que quando estamos apoiados ela (sensação de peso) ocorre devido à força de reação normal do apoio sobre nosso corpo.
Estando em equilíbrio e possuem a mesma intensidade, ou seja, N=P --- N=m.g--- como a massa m é sempre constante, se variarmos a “gravidade” g, estaremos variando essa “sensação de peso”.
Essa “sensação de peso” pode ser obtida fazendo a estação espacial, que deve ter a forma de um cilindro oco, efetuar movimento contínuo de rotação com velocidade angular W.
Essa simulação da “gravidade” ocorre, pois todo corpo em movimento circular tende a se afastar do centro e, no caso, “colando” nas paredes internas do cilindro--- o“peso aparente” do astronauta é percebido pela reação normal das paredes da nave sobre ele, que é a própria força resultante centrípetaFc=m.V2/R, que deve ser igual ao peso do astronauta na Terra onde g==10m/s2 --- portanto, para que as pessoas tenham a sensação de peso, como se estivessem na Terra a condição é --- N=P com N=mW2R e P=mg --- no caso do exercício são dados --- R=100m --- g=10m/s2 --- portanto, N=P --- mW2R=mg --- W2.100=10 --- W=√(10/100) --- W=√(0,1)≈0,316 rad/s --- R- B
06- Lâminas bimetálicas – Quando você solda duas barras de materiais diferentes você obtém uma lâmina bimetálica e, se você as submeter à mesma variação de temperatura, o sistema vai curvar-se para o lado da barra de menor coeficiente de dilatação (se dilata menos, ferro), quando aquecida e para o lado da barra de maior coeficiente de dilatação (se dilata menos, bronze), quando resfriada, pois ∆L=Lo.α.∆Ɵ e, nesta expressão a dilatação ∆L é diretamente proporcional ao coeficiente de dilatação α --- R- D
07- Sempre que um feixe de luz monocromática (uma só cor, no caso, verde) incide sobre uma lâmina de faces paralelas (placa plana do exercício) imersa em um mesmo meio, o raio incidente e o raio emergente são paralelos não sofrendo mudança na direção, no caso horizontal, veja a análise nas figuras abaixo:
R- A
08- Segunda lei de Ohm: Através de pesquisa, Ohm descobriu que a resistência elétrica de um condutor, mantida a temperatura constante, é diretamente proporcional ao comprimento L do fio, é inversamente proporcional à área de seção reta transversal S e depende do material que constitui o corpo (essa dependência do valor da resistência em relação ao material que constitui o resistor, chama-se resistividade do material e representa-se pela letra grega ρ “rô”).
Matematicamente:
09- Para ondas sofrendo interferência em meios uni, bi ou tridimensionais são válidas sempre as relações:
Para que um ponto P esteja em interferência construtiva (reforço), a distância da fonte F2 até P (d2) menos a distância da fonte F1 até P (d1), deve valer um número par (2n) de meios comprimentos de onda:
Para que um ponto P esteja em interferência destrutiva (anulação), a distância da fonte F2 até P (d2) menos a distância da fonte F1 até P (d1), deve valer um número ímpar (2n + 1) de meios comprimentos de onda:.
São dados--- f=440Hz --- V=330m/s --- equação fundamental da ondulatória --- V=λ.f --- 330=λ.440 ---
λ=330/440=0,75m--- a distância da caixa acústica da direita, fonte F1, até o Sr. Rubinato (ponto P) que vale
(L + ℓ) menosa distância da caixa acústica da esquerda, fonte F2, até o Sr. Rubinato (ponto P) que vale (L) deve ser um número ímpar, pois o Lá passou de forte (interferência construtiva) para fraco (interferência destrutiva)--- o primeiro ímpar ocorre quando n=0 --- d1 – d2=(2n + 1).(λ/2) --- (L + ℓ) – L = (2x0 + 1). 0,75/2--- ℓ = 1x0,75/2=0,375m=37,5cm --- R- A
10- Força elétrica --- quando uma carga elétrica q é colocada no interior de um campo elétrico uniforme surge sobre ela uma força elétrica com as seguintes características:
Sendo as cargas elétricas que penetram no campo elétrico uniforme positivas a força elétrica que
surgirásobre elas terá a mesma direção e sentido do campo, ou seja, vertical e para cima.
Força magnética --- quando uma carga elétrica positiva q é colocada no interior de um campo magnético uniforme surge sobre ela uma força magnética com as seguintes características:
Direção e sentido de - fornecidos pela regra da mão esquerda conforme mostrado na figura abaixo.
Observe na figura da direita que é perpendicular a e a , o que impõe a condição de que e devem pertencer a um mesmo plano. Observe também que θ é o ângulo entre e
Intensidade de - é proporcional a q, V, B e ao senθ, obedecendo à equação:
Pela regra da mão esquerda aplicada nas cargas ao penetrarem no campo magnético , a força magnética
que agirá sobre elas terá direção vertical e sentido para baixo (figura) e, sendo, pelo enunciado e
perpendiculares, o ângulo θ entre eles será de 90o e a intensidade de será Fm=q.V.B.sen90o --- Fm=q.V.B.
Análise de cada grupo, onde foram colocadas as forças elétrica e magnética :
Conclusão: V1< V3< V2 e V3=E/B --- R- E
11-
12-
I. Falsa --- orelha direita --- observe no gráfico que para a orelha direita, sons de frequência 6 kHz possuem intensidade mínima de 25 dB, ou seja, ele não ouve sons com intensidade abaixo de 25 dB, não ouvindo, portanto som de intensidade 20 dB
orelha esquerda --- observe no gráfico que para a orelha esquerda, sons de frequência 6 kHz possuem intensidade mínima de 10 dB, ou seja, ele não ouve sons com intensidade abaixo de 10 dB, ouvindo, portanto som de intensidade 20 dB
Assim, para a frequência de 6 kHz e nível sonoro 20 dB a pessoa ouve com a orelha esquerda, mas não
com a direita.
II. Correta --- para ser ouvido um som de frequência 0,25 kHz deve possuir intensidade mínima de 10 dB
para as duas orelhas, ouvindo, portanto, um sussurro de 15 dB.
III. Falsa --- a transformação de som em impulso elétrico ocorre na orelha interna onde estão localizados os ossos martelo, bigorna e estribo.
R- B.
RESOLUÇÕES - 2A FASE
01- a) Área da superfície interna total do contêiner que tem a forma de um paralelepípedo de arestas 2mx3mx4m --- a superfície interna contém 6 áreas internas --- 2S1=2x(2x3) =12m2 --- 2S2=2x(3x4) =24m2
--- 2S3=2x(2x4)=16m2 --- área interna total --- S=12 + 24 + 16 = 52m2 --- S=52m2
b) A potência do aquecedor que deve manter a temperatura interna do contêiner constante deve ser igual ao fluxo de calor Φ (quantidade de calor por unidade de tempo) que flui através das paredes de área S=52m2, e de espessura ε= 26 cm=26.10-2m, condutividade térmica k=0,05 J/(s.m.oC), sofrendo uma variação de temperatura ΔT={20 – (-40)}=60oC --- utilizando a expressão fornecida --- Φ=kSΔT/ε= 5.10-2x52x60/26.
10-2 = 600.10o --- Φ=600 J/(s.m.oC) --- cálculo da potência do aquecedor -- P=Φ/ΔT --- veja que ΔT=1s pois o fluxo fornecido é por unidade de tempo --- P=600/1 --- P=600,0W
c) Energia E em kWh consumida pelo aquecedor de potência P=600W em um dia ΔT=24h --- P=E/ΔT ---
600W=E/24h --- E=600Wx24h=14400Wh=14,4kWh --- E=14,4kWh
02- a) O “Note e adote” afirma que você pode considerar as órbitas como sendo circulares e, assim, a Terra executa um movimento circular uniforme (MCU) em torno do Sol com velocidade angular WT constante --- então, a força gravitacional FG que o Sol de massa MS aplica sobre a Terra de massa MT será a força resultante centrípeta Fc que é responsável por manter a Terra em órbita circular ao redor do Sol --- FG = Fc
b) A velocidade angular orbital WA do satélite pedida é a mesma que a da Terra WT já que ambos, satélite e Terra giram alinhados ao redor do Sol “varrendo” a mesma área no mesmo tempo --- WA=WT=2/T, onde T é o perído de rotação da Terra em torno do Sol e pelo “Note e adote” T=1 ano=3,14.107s --- WA=2x3,14/
3,14.107
--- WA=2.10-7
rad/
03- a) Observe no circuito que o resistor R e a lâmpada tipo led estão associados em série e uma das características da associação série é que a corrente elétrica que circula em cada aparelho é a mesma, ou seja, iℓ = iR --- o enunciado fornece que a tensão (ddp) na lâmpada led é Uℓ=2,5V e, pelo gráfico, você
observa que iℓ=0,04 A --- assim, iℓ = iR=0,04 A
b) Outra característica da associação série é que a tensão total (da bateria U=4,5V) é a soma das tensões
de cada elemento do circuito série --- assim, U = Uℓ + UR --- 4,5 = 2,5 + UR --- UR=2,0V --- R=UR/iR ---
R=2/0,04 --- R=50Ω
c) Corrente elétrica total i no circuito, agora com U=3V e R=50Ω pode ser determinada por P=i.U, onde P é fornecida P=60mW=60.10-3W --- 60.10-3 = i.3 --- i=60.10-3/3 --- i=20.10-3 A --- essa corrente é a mesma que flui pelo resistor R=50Ω (característica da associação série) --- em R --- P=R.i2=50.(20.10-3)2 50.400.10-6 --- P=20000.10-6 =20.10-3 --- P=20mW
04- a) É pedido o intervalo de tempo Δt em que a luz se desloca da roda com velocidade c, percorrendo L ao
atingir E2 na ida e, em seguida, retorna até a roda com velocidade c percorrendo novamente a distância L na volta --- dados --- V=c --- ΔS=2L --- Δt=? --- V= ΔS/Δt --- c=2L/Δt --- Δt=2L/c
b) Em uma volta completa quando a roda gira um ângulo de 2π rad, você verá passar por um ponto P, N (número de dentes da roda) dentes o que implica a passagem de N ângulos θ, tal que, Nθ=2π --- θ=2π/N, onde θ é o ângulo entre os centros de 2 dentes consecutivos --- para que você entenda melhor coloquei
nas figuras acima uma roda com 4 dentes efetuando 1 volta completa, onde N=4 --- o exercício afirma que na ida a luz deve passar pelo vão (espaço central) entre dois dentes consecutivos e na volta, depois de refletido por E2, deve ser interrompido pelo dente seguinte --- assim, a condição para que a luz efetue essa
trajetória é que a mínima variação de ângulo deve ser de um giro de ΔΦ=θ/2 da roda dentada --- substituindo θ=2π/N em ΔΦ=θ/2 --- ΔΦ=(2π/N)/2 --- ΔΦ=π/N --- se a roda efetua V voltas na unidade de tempo, sua velocidade angular será W=1voltaxV=2πV --- W=2πV --- W= ΔΦ/Δt --- 2πV=(π/N)/Δt ---
2πVΔt = π/N --- Δt=1/2NV
c) O tempo obtido nos itens (a) e (b) é o mesmo, pois o tempo que a luz demora para ir até o espelho E2 e voltar é o mesmo que a roda demora para girar de θ/2, assim você pode igualá-los --- 2L/c = 1/2NV --- substituindo os valores fornecidos no Note e adote --- 2x8600/c = 1/2x750x12 --- c≈3,1.108m/s
05-
c) Na figura abaixo coloquei todas as forças que agem sobre a esfera:
Como as forças verticais e se anulam sobraram agindo na esfera as força --- a força resultante
sobre a esfera é a soma vetorial dessas duas forças --- aplicando Pitágoras --- FR2 = Fh2 + Ft2 = 4002 +
0,22 --- FR2=160 000 + 0,04 --- FR=√(160 000,04 --- FR≈400N
d) A intensidade da aceleração angular média quando a velocidade angular W varia de zero a 200rad/s em 5s é fornecida por α=ΔW/Δt=200/5 --- α=40rad/s2
06-
c) Pelo enunciado o censor de imagem tem dimensão útil de 6mmx6mm, ou seja, tem altura de 6mm (diâmetro máximo) - D=6mm (dimensão da imagem) --- D - dimensão do objeto=? --- P’=175mm – distância da imagem à lente --- P=70mm – distância do objeto à lente --- equação do aumento linear transversal --- D’/D = - P’/P --- 6/D = - 175/70 --- 175D = - 6x70 --- D= - 420/175 --- D=2,4mm (em módulo)