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RESOLUÇÕES
01- É fornecido que --- (I) --- pelo enunciado, o módulo de é nulo, que
R- A.
02- Todos os pontos da correia e das periferias (extremidades) das polias B e C possuem a mesma velocidade (escalar, linear, tangencial ) V --- VB=VC --- relação entre as velocidades angular W e tangencial V --- W=V/R --- V=WR --- WA.RA = WB.RB (I) --- mas, as polias que giram em torno do mesmo eixo possuem a mesma velocidade angular W, ou seja, WA=WB, que substituído em (I) fornece --- WARB = WCRC --- WA=(RC/RB).WC=(10/2)WC --- WA=5WC --- mas W=∆θ(ângulo varrido)/ ∆t (intervalo de tempo) --- assim, enquanto a polia A efetua uma volta completa , no mesmo tempo a polia C efetuará 5 voltas completas --- observe então que, se no tempo de desaceleração a polia a polia C efetuar n voltas até parar, a polia A efetuará 5n voltas nesse mesmo tempo --- cálculo do número de voltas completas efetuadas pela polia A enquanto está sendo desenrolada pelo fio --- comprimento do fio, dado do exercício L=10π m (II) --- distância percorrida pela polia A ao efetuar uma volta completa --- ∆SA= 2πRA=2π,1=2π m (III) ---
Dividindo (II) por (III) você obtém o número de voltas dadas pela polia A até soltar o fio --- 10π/2π=5voltas --- mas,pós essas 5 voltas ela continua girando até parar efetuando mais 2n voltas --- número total de voltas efetuadas pela polia A --- nA=5n + 5=5(n + 1) --- calculando a aceleração a pela polia A onde o ponto P da corda percorre L=10π m até parar (V=0) com velocidade inicial VA, quando o fio começa a ser puxado --- V2=Vo2 + 2.(-a),L ---
02=VA2 - 2.(a).10π --- VA2=20πa --- WA2.RA2=20πa --- (5WC)2.12=20πa --- WC=WC=2π rad/s (fornecido pelo gráfico da figura 3 --- (5.2π)2.12=20πa --- 100π2=20πa --- a=5π m/s2.
R- A.
03- Observe que o vértice da parábola está no instante t=4s, que representa o ponto onde a partícula pára (V=0) para inverter o sentido de seu movimento, (apesar de não estar especificado no texto ou no gráfico) --- cálculo da aceleração da partícula b usando a função horária da velocidade entre os instantes to=0 (Vo=8m/s, fornecido no enunciado) e t=4s --- V = Vo + a.t --- 0 = 8 + a.4 --- a=-2m/s2 --- velocidade de b no instante t=3s --- Vb=Vo + at=8 – 2.3 --- Vb=2ms --- lembrando que no ponto onde a reta e a parábola se interceptam a e b possuem a mesma velocidade, ou seja Va=2m/s --- o movimento de a é um uniforme de equação com So=0 e, quando t=4s --- S=So + Vat=0 + 2.4 --- S=8m --- R- A.
04- - Aplicando o teorema da conservação da energia mecânica em P, onde a energia mecânica é a potencial elástica
(EmP=Epel=kx2/2) e em B onde ela possui velocidade V na altura h (EmB=mV2/2 + mgh) --- kx2/2 = mV2/2 + mgh ---
kx2=2mgh + mV2 (I)
- Utilizando a equação de Torricelli entre B e Q (altura máxima H) onde Vy=0 e Voy=cos45o --- Voy=√2/2V ---
Vy2 = Voy2 – 2g(H – h) --- 02 = [(√2/2)V)2 – 2g(H – h)] --- 2/4V2 – 2g(H – h) = 0 --- V2 = 4g(H – h) (II)
- Substituindo (II) em (I) --- kx2 = 2mgh + m[4g(H – h)] --- kx2 = 2mgh + 4mg(H – h) (V)
- Observe na figura abaixo as distâncias --- tg45o=1 --- tg45o=h/x --- 1=h/x --- x=h --- no lançamento oblíquo o
móvel percorre a distância horizontal 2h.
- A partir de B você tem um lançamento oblíquo cuja projeção horizontal tem com Vx constante e valendo Vx=Vcos45o
--- Vx=(√2/2)V e, até chegar ao solo ele percorre uma distância horizontal x=2h e demora t --- x=Vxt --- 2h= (√2/2). Vt --- t=2√2.h/V (III)
- Segundo y, a partir de B, quando chega ao solo percorre a altura h e demora t --- y=yo + Voyt + gt2/2 --- -h = (√2/2).
Vt –gt2/2 --- - h = (√2/2)V.(2√2,h/V – g(2√2.h/V)2/2 --- -2h = 4h – g.8h2V2 --- V2=4gh/3 (IV)
- Igualando (II) com (IV) --- 4g(H – h) = 4gh/3 --- h=3H/4, que substituído em (V), fornece --- kx2 = 2mg.(3H/4) + 4mg(H – 3H/4) --- kx2=5mhH/2 --- x=√(5mgH/2k --- x=(5mgH/2k)1/2 --- R- D.
05- - Na figura 1 --- a força peso P (vertical e para baixo) e a reação normal N1 vertical e para cima se anulam e N1=P
--- N1=μ1.V.g
- Na figura 2 --- a força peso P (vertical e para baixo e o empuxo E (vertical e para cima) se anulam --- empuxo,
metade imersa --- E=μ.Vimerso.g --- E= μ.V/2.g --- P = E --- μ1.V.g = μ.V.g/2 --- μ = 2μ1.
- Na figura 3 --- a reação normal N2 (vertical e para baixo) da superfície superior do recipiente sobre a esfera somada
ao peso P (vertical e para baixo) devem anular o empuxo E (vertical e para cima) com a esfera totalmente imersa --- N2 + P = E --- N2 + μ1Vg = μVg --- N2 + μ1Vg = 2μ1Vg --- N2= μ1Vg
Razão N2/N1= μ1Vg/ μ1Vg=1 --- R- C.
06- Observe na figura fornecida que o fio forma um ângulo θ com a horizontal --- senθ=cateto oposto (ℓ/2)/hipotenusa
(ℓ) --- senθ=1/2 --- θ=30o --- colocando as forças que agem sobre a partícula e decompondo a tensão no fio T em suas parcelas Tx e Ty --- Tx=Tcos30o --- Tx=(√3/2).T --- Ty=Tsen30o --- Ty=T/2 --- na vertical a partícula está em equilíbrio, ou seja --- Ty = P --- T/2=mg --- T=2mg --- estando a partícula de massa m em movimento circular a força resultante centrípeta (Fc=mV2/R) sobre ela é a componente horizontal Tx (Tx=(√3/2)T --- mV2/R = (√3/2)T ---
mV2/ℓcos30o = (√3/2).(2mg) --- 2V2/√3.ℓ = √3.g --- V=√(3gℓ/2) --- R- A.
07- Expressão da dilatação linear --- ∆L=Loα∆θ --- ∆L/∆θ=Loα --- sendo as duas retas paralelas a tangente do ângulo θ entre as duas é a mesma --- tgθ=∆LB/∆θ=∆LA/∆θ --- ∆LB = ∆LA --- LoB.αB = LoB.αB --- 2LαB = LαA --- αA/αB=2.
R- A.
08- O trabalho no ciclo é numericamente igual à área do ciclo --- Wciclo=B.h=(0,4 – 0,2).(2.105 – 1.105) --- Wciclo =0,2.1.105=2.104 J --- cálculo de TB --- trecho AB (isométrica) --- PA/TA = PB/TB --- 105/(227 + 273) = 2.105/TB --- TB=1000K --- quantidade de calor no trecho AB --- QAB=n.cv.(TB – TA)=5.(2/3)R.(1000 – 500)= 5.(2/3).8.(500) --- QAB=4000/3 --- QAB=1,33.104 J --- cálculo de TC --- trecho BC (isobárica) --- VB/TB = VC/TC --- 0,2/1000 =
0,4/TC --- TC=2000K --- quantidade de calor no trecho BC --- QBC=n.cp.(TC – TB)=5.5/2.8.(2000 – 1000) --- QBC=105 J=10.104 J --- rendimento de uma máquina térmica --- η=│W│/│Qabsorvido│= │W│/│QAB + QBC│ --- η=2.204/(1,33.104 + 10.104) --- η = 2.104/11,33.104 --- η = 0,1765x100=17,65% --- R- B.
09- a) Falsa --- C/5 = (F – 32)/9 --- quando eles indicarem valores iguais C=F=x --- x/5 = (x – 32)/9 --- 5x – 160 = 9x --- x=F=C= -40oC (quando a Celsius indicar - 40oC a Fahrenheit indicará também - 40oF).
b) Falsa --- veja (a).
c) Correta --- ∆C/5 = ∆F/9 --- 5∆F=9∆C --- ∆F=1,8∆C --- a uma variação de 1o na escala Celsius corresponde uma variação de 1,8o na escala Fahrenheit.
d) Falsa --- a altura da coluna líquida é a mesma para os dois termômetros, pois se trata do mesmo líquido e, portanto, para a mesma variação de temperatura sofrem a mesma dilatação volumétrica.
R- C.
10- Na primeira situação os índices de refração dos meios 1 e 2 são iguais, pois o raio de luz ao passar de 1 para 2 não
sofre desvio de sua posição inicial --- n1 = n2 (I) --- na segunda situação, com o líquido de índice de refração n1 sendo trocado por outro líquido de índice de refração n3, o raio de luz sofrerá reflexão total na superfície que separa n3 de n2, pois pelo enunciado ele chegará integralmente ao ponto D, não sofrendo portanto refração --- na situação limite de
reflexão total o raio de luz sai tangenciando a superfície de separação entre 3 e 2, e o ângulo de incidência é o ângulo limite L --- lei de Snell-Descartes --- n3.senL= n2.sen90o --- n3.senL= n2.1 --- senL=n2/n3 (II) --- (I) em (II) ---
senL=n1/n3 --- L=45o (veja figura acima) --- para que ocorra reflexão total o raio de luz deve incidir com ângulo superior ao ângulo limite, ou seja i > L, ou ainda sen i > senL --- sen45o > senL --- √2/2 > n1/n3 --- n3 > 2n1/√2 ---
n3 > √2n1 --- sendo √2≈1,4 --- R- B.
11- Observe que λ é o comprimento de onda e que λ é a distância entre β e α, ou seja, nos pontos dessas superfícies a
onda está em concordância de fase (a figura 1 mostra uma possível configuração dessa situação) --- completando a
configuração dessa onda você observará a figura 2.
I. Falsa --- estão em fase, pois distam λ.
II. Falsa --- estão em oposição de fase.
III. Correta --- veja (I).
IV. Falsa --- γ e α também estão em oposição de fase.
R- D.
12- Pelo enunciado as cordas possuem o mesmo comprimento L e vibram do modo fundamental onde λ/2=L --- λ=2L, assim elas possuem o mesmo comprimento de onda --- λA = λB= λ --- pelo enunciado as densidades lineares das duas cordas também são iguais μA=μB=μ --- cálculo da tensão final (Tf) na corda A na situação posterior onde as freqüências de A e B são iguais a f --- V= λf=2Lf --- tensão na corda --- V=√(Tf/μ) --- 2Lf = (Tf/μ) --- Tf/μ=4L2f2 --- Tf = 4L2f2μ (I) --- tensão inicial Ti na corda A onde o texto que afirma “aumentando-se lentamente a tensão na corda A” está querendo dizer que a frequência inicial de A (fi) é menor que a de B” ou seja x a menos “percebe-se x batimentos sonoros por segundo” --- fi=f – x --- de (I) --- Tf = 4L2f2μ --- Ti=4L2fi2μ --- Ti=4L(f – x)2μ (II) ---
Dividindo membro a membro (I) por (II) --- Tf/Ti = 4L2f2μ /4L(f – x)2μ = f2/(f – x)2 --- Tf/Ti = [f/(f – x)]2 ---
R- D.
13- O período de um sistema massa-mola efetuando um MHS é fornecido por T=2π√m/k --- observe que se o sistema massa-mola estiver oscilando num plano inclinado, na horizontal ou na vertical, se a massa (m) do corpo e a constante elástica da mola (k) forem as mesmas, o que é o caso, o período de oscilação T será também o mesmo --- R- D.
14- Trata-se de um movimento circular uniforme onde, em cada ponto a força elétrica sobre (-q) de direção radial e para o centro da circunferência tem intensidade Fe=kQq/R2 --- essa força é igual à força resultante centrípeta sobre (-
q) de intensidade Fc=mV2/R --- Fe = Fc --- kQq/R2 = mV2/R --- kQq/R = mV2 (I) --- por outro lado, como Q está em repouso,a energia total do sistema é a cinética de (-q), Ec=mV2/2 mais a energia potencial elétrica do sistema fornecida por Ep=kQ(-q)/R2 --- Et=mV2/2 – kQq/R2 (II) --- (I) em (II) --- Et=mV2/2 – mV2 --- Et = - mV2/2 ---
R- D.
15- Antes de fechar as chaves o resistores de 100Ω, 50Ω e 300Ω estão em série e a resistência do resistor equivalente
vale Req=100 + 50 + 300=450Ω --- a corrente i no circuito vale Req=U/i --- 45=1,5/i --- i=(1/300)A --- pelo enunciado, essa corrente é a mesma indicada pelo amperímetro com C1 e C2 sendo simultaneamente fechadas --- como o amperímetro é ideal ele pode ser curto-circuitado conforme a figura, onde a resistência de 50Ω não participa do circuito, pois está em curto circuito --- no trecho superior onde circula i=(1/300)A pela resistência de 100Ω ---
R=U’/i --- 100=U’/(1/300) --- U’=1/3V --- no trecho do gerador, onde circula i2 --- ε = U300Ω + U’ --- 1,5 =
300.i2 + 1/3 --- 1,5 – 1/3 = 300i2 --- (4,5 – 1)/3 = 300i2 --- i2=(3,5/900)A --- observe na figura que i2 = i1 + i ---
3,5/900 = 11 + 1/300 --- i1=(3,5 – 3)900 --- i1=(0,5/900)A --- a ddp no trecho onde circula i1=(0,5/900)A, vale U’=1/3V --- R=U’/i1=(1/3)/(0,5/900)=900/1,5 --- R=600Ω --- R- A.
16- I. após carregados, como estão em série suas cargas Q são iguais e não se alteram, pois estão isolados --- cada um fica com capacitância C1=Q/d1 e C2=Q/d2.
II. A capacitância depende também de C=2εA/d, sendo --- ε permissividade relacionada ao meio, no caso ambos no ar) --- A área de cada uma das placas que, para cada capacitor é a mesma --- d distância entre as placas que é inversamente proporcional à capacitância C (veja expressão C=2εA/d).
III. Capacitor C1 --- A carga Q é a mesma e a capacitância C também (veja II) e, assim, a ddp U permanece a mesma.
(C=Q/U).
IV. Capacitor 2 --- quando você inclina uma das placas aproximando-a da outra, você está diminuindo a distância d entre elas e consequentemente aumentando a capacitância C2 (veja II) --- como C2=Q/U2 e, se C2 aumenta,
U2 diminui.
R- C.
17- Considere um elétron situado a uma distância R do eixo de rotação com o disco metálico girando com velocidade angular (W) constante no sentido indicado --- se a velocidade angular W é constante, a velocidade linear (tangencial) V também será constante, pois W=V.R --- a figura mostra um corte vertical na folha de papel e, observe que o elétron
está perpendicular ao plano do papel e penetrando nele --- utilizando a regra da mão esquerda surgirá sobre o elétron uma força magnética Fm impulsionando-o para a direta com velocidade V constante, pois W é constante --- essa força magnética tem intensidade Fm=q.V.B.cos90o=q.V.B --- e é constante, pois q, V e B tem intensidades constantes ---
assim, a média a média dessas forças sobre todos os elétrons livres também é constante, mantendo uma força-eletromotriz (ddp) induzida constante ε entre o centro e a periferia do disco que não varia com o tempo --- se R=U/i ou R=ε/i e, como R e ε são constante, a corrente i também será constante --- a potência elétrica P=R.i2 será constante, pois R e i são constantes --- o gráfico que indica potência constante é o da alternativa D.
R- D.
18- A expressão da energia de um nível n (em elétron-volt) é --- En= - 13,6/n2 --- primeiro estado estacionário n=1 --- E1= - 13,6/12 --- E1= - 13,6 eV --- segundo estado estacionário --- E2= - 13,6/22 --- E2= - 3,4 eV --- energia do fóton emitido (liberada nesse decaimento) --- Efóton=E2 – E1= - 3,4 – (- 13,6) --- Efóton= 10,2 eV --- mas Efóton=h.f (I) e V=c=λ.f --- f=c/λ (II) --- (II) em (I) --- Efóton=h.c/λ --- 10,2 = 4,1.10-15.3.108/λ --- λ = 12,3.10-7/10,2 ---
Λ = 1,2.10-7 m --- observe na figura fornecida pelo enunciado que esse fóton está na faixa do ultra-violeta ---
R- D.
19- Quando uma carga elétrica que se move com velocidade no interior de um campo magnético sobre ela surge uma força de origem magnética ( denominada força de Lorentz), com as seguintes características:
Direção e sentido de - fornecidos pela regra da mão esquerda conforme mostrado na figura abaixo. Observe na
figura da direita que é perpendicular a e a , o que impõe a condição de que e devem pertencer a um mesmo plano. Observe também que θ é o ângulo entre e .
Intensidade de - é proporcional a q, V, B e ao senθ, obedecendo à equação:
Como a força magnética tem sempre direção perpendicular ao vetor velocidade (regra da mão esquerda) e como a potência de uma força é fornecida por Po=Fm.V.cosθ, então θ=90o e cos 90o=0 --- Po=Fm.V.0 --- Po=0 --- se a potência é nula o trabalho também será --- W=0 --- o trabalho realizado pela força magnética é sempre nulo ou, a força magnética nunca realiza trabalho --- se o trabalho é nulo, a energia cinética é constante e , portanto, a velocidade também é, o que está representado no gráfico do item (a) --- R- A,
20- A energia máxima com que um elétron pode ser emitido é toda energia cinética disponível que, por sua vez, é a energia máxima de um fóton dada por --- E=h.fmax=h.c/λmax --- λmax=h,c/E=4,1.10-15.3.108/4.104≈3,07.10-11m x 1010=0,307.
R- A.