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RESOLUÇÔES
01- a) Pelo enunciado o VLS acelera verticalmente até atingir a altura de 100m e, a partir desse instante (t=0), ele se move por alguns segundos com velocidade constante de 20m/s até que um dos conjuntos de instrumentos se desprende, o que ocorre, pelo gráfico, quando t=2s --- observando o gráfico você pode concluir que quando t=0 ele atinge a velocidade de 20m/s --- portanto a ordenada y vale y=V=20m/s --- entre 0 e 2s ele subiu com velocidade constante de 20ms --- V=∆S/∆t --- 20=∆S/2 ---
∆S=h’=40m --- como, desde o solo até atingir a velocidade de 20m/s ele já havia subido h=100m, a altura total alcançada foi de htotal=100 + 4==140m --- h=140m.
b) No instante em que o conjunto de instrumentos se desprende ele possui a mesma velocidade para cima que o VLS e que é de 20m/s --- assim, o movimento do conjunto de instrumentos é como um lançamento vertical para cima com velocidade inicial Vo=20m/s --- agora o conjunto está subindo e sua velocidade está variando de Vo=20m/s (quando t=2s) paraV=0 (quando t=4s), veja gráfico --- a=g=∆V/∆t=(V – Vo)/(t – to)=(0 – 20)/(4 – 2) --- g= - 10m/s2 --- a partir do instante t=4s, em que o conjunto de instrumentos se desprende, ele possui a mesma velocidade que a do VLS que é de 20m/s --- então, trata-se de um lançamento vertical para cima com Vo=20m/s, a=g= -10m/s2 --- colocando a origem no ponto de lançamento, quando o conjunto de instrumentos atinge o solo ele está na posição S= - 140m --- S= So + Vo.t + g.t2/2 --- -140 =0 + 20t -10.t2/2 --- t2 – 4t – 28=0 --- ∆=16 + 112=128 ---
t= (4 ± 11,31)/2 --- t≈7,6s --- o tempo pedido, vale t=2 + 7,6 --- t≈9,6s
02- a) Sendo os atritos com a pista desprezíveis o sistema é conservativo --- chamando de A a esfera da parte superior e de B a da inferior --- mA=mB=m --- inicialmente A encontra-se numa altura h igual ao raio da depressão esférica --- h=20cm=0,2m ---
utilizando o teorema da conservação da energia mecânica (figura 1) --- Emantes=Ecantes + Epantes = m.VA2/2 + m.g.h=m.02/2 + m.10.0,2 ---Emantes=2m --- depois (V’A – velocidade da esfera A instantes antes de atingir a esfera B) --- Emdepois=Ecdepois +
Epdepois=mV’A2/2 + m.g.h= mV’A2/2 + m.g.0 --- Emdepis= mV’A2/2 --- Emantes=Emdepois --- 2m = mV’A2/2 --- VA’ = 2m/s --- agora você tem o choque entre as duas esferas --- sendo o sistema constituído apenas pelas duas esferas ele é isolado e você pode utilizar a conservação da quantidade de movimento (figura 2) --- Qantes=mA.V’A + mB.VB=m.2 + m.0 --- Qantes=2m --- como a colisão é inelástica, as duas esferas obrigatoriamente se movem juntas após a mesma, com velocidade V’’ --- Qdepois= 2mV’’ ---
Qantes = Qdepois --- 2=2V’ --- V’=1m/s (velocidade das duas esferas se movendo unidas após a colisão)
b) Cálculo da altura máxima h que as duas esferas se movendo juntas (massa 2m) atingem e, nesse instante possuem velocidade
nula --- conservação da energia mecânica --- Emantes=2mV2/2=2m.12/2 --- Emantes=m --- Emdepois=2m.g.h=20mh --- Emantes = Emdepois --- m=20mh --- h=0,05m --- colocando as forças que agem sobre as esferas quando elas estão em repouso na altura h=0,05m --- em todo movimento circular existe uma força resultante denominada força resultante centrípeta de direção radia, sentido para o centro da circunferência e de intensidade Fc=M.V2/R --- na figura, estão colocadas todas as forças que agem
sobre as esferas nessa situação --- observe que Fc=N – 2Pcosθ=2mV2/R=2m.02/R=0 --- N – 2mg=0 --- N – 2.0,1.(0,15/0,2)
N = 1,5N
03- a) Como a barra metálica possui resistência ôhmica R=5Ω e o gerador resistência ôhmica interna r=5Ω e eles estão associados em série, a resistência equivalente vale Req=5 + 5=10Ω --- Req=U/i --- 10 = U/5 --- U=ε=50V --- potência elétrica dissipada pela barra metálica --- Pd=Rbarra.i2 = 5.52 --- Pd=125W.
b) Conhecendo a direção e sentido do campo magnético (perpendicular à folha de papel e penetrando nela) e da corrente
elétrica i (horizontal e para a direita), utilizando a regra da mão esquerda você localiza a força magnética (vertical e para cima – veja figura acima) --- a intensidade dessa força magnética vale --- Fm=B.i.ℓ.senθ=0,4.5.0,5.sen90o=1.1 --- Fm=1N --- sobre a barra agem as forças --- força magnética (vertical e para cima), força elástica aplicada pela mola (vertical e para cima) e a força peso (vertical e para baixo) --- como o enunciado afirma que o sistema está em equilíbrio, a intensidade da força resultante sobre a barra deve ser nula --- assim, Fe + Fm = P --- k.x + 1 = m.g --- 80.x + 1 = 5 --- x=4/80 --- x=0,05m ou x=5.10-2m.
04- a) Um míope não enxerga com nitidez objetos distantes --- a miopia é corrigida com lente divergente --- observe na tabela que a vergência da lente, para longe, é C= - 3 di (o sinal negativo significa que a lente é divergente) --- a relação entre a vergência (C) e a distância focal (f) é C=1/f --- -3 = 1/f --- f=1/-3 --- f= - 0,33m.
b) Num olho míope, a imagem é formada antes da retina (figura I) devido ao fato de o olho ser anormalmente longo ou por excesso de curvatura no cristalino, na córnea ou nos dois. Os míopes enxergam mal de longe. Corrige-se esse defeito com o uso de lentes (óculos ou lentes de contato) divergentes (figura II) que deslocam a imagem para trás, sobre a retina --- a lente
divergente leva a imagem do objeto para o ponto onde ele consegue enxerga-la nitidamente, ou seja, a pessoa vê a imagem fornecida pela lente..Atualmente, existem tratamentos cirúrgicos.
05- a) Quantidade de calor absorvido pelo calorímetro --- temperatura inicial do calorímetro=20oC --- temperatura final do calorímetro=30oC --- Qc=mc.cc.∆θc --- mas mc.cc=Cc --- Qc=Cc. ∆θc=10.(30 – 20) --- Qc=100 cal --- quantidade de calor absorvido pela água --- as temperaturas inicial e final da água são as mesmas que do calorímetro --- Qa=ma.ca. ∆θa=500.1.(30 – 20) --- Qa=5 000 cal.
b) A temperatura final de todos os elementos do sistema é 30oC --- não havendo perdas de calor para o meio externo, os três elementos trocam calor apenas entre si --- a soma das quantidades de calor trocadas por eles deve ser nula --- Qágua + Qcalorímetro + Qbarra = 0 --- 5000 + 100 + mb.cb. ∆θb = 0 --- 5100 + 200.cb.(30 – 80) = 0 --- cb=5100/10000 --- cb=0,51cal/goC.
07- Os pontos M e Q estão em curto circuito, vamos chama-los de P, refazer o circuito e calcular a resistência do resistor equivalente conforme você pode observar na seqüência a seguir:
R- E.
08- ∆θ=18oF=10oC --- energia --- W=10,8kJ=10800J --- calor --- regra de três --- 1cal – 4J -- Q cal – 10.800J --- Q=10800/4=2700cal --- equação fundamental da calorimetria --- Q=m.c.∆θ --- 2700=270.c.10 --- c=2700/2700=1cal/goC --- R- A.
09- Como ambos são lentes convergentes (dado do enunciado), suas distâncias focais (f) e, consequentemente suas vergências, ou convergências ou “graus” (C) são positivas --- córnea --- fco=2,3cm=0,023m --- Cco=1/fco=1/0,023 --- Cco=43,47di --- cristalino --- fcr=7,1cm=0,071m --- Cco=1/fco=1/0,071 --- Cco=14,08di --- R- C.
10- P=50mW=50.10-3W=5.10-2W --- ∆t=8000h=8.103h --- P=W/∆t --- 50.10-3=W/8.103 --- W=5.10-2.8.103 ---
W=400Wh=0,4kWh=4.10-1kWh --- R- B.
11- Distância percorrida --- uma volta completa --- ∆S1=(300 + 400 + 300 + 400)=1.400m --- 10,5 voltas ---
∆S=10,5x 1.400=14.700m --- ∆S=14.700m --- deslocamento --- é uma grandeza vetorial obtida unindo-se o ponto inicial (saída) ao ponto final (chegada), veja figura abaixo --- aplicando-se o teorema de Pitágoras --- d2 = 3002 + 4002 ---
d=500m --- R- E.
12- Dados do exercício: massa da bola de futsal m=400g=0,4kg, no primeiro rebote a bola é solta a 2m do chão, ponto A (há=2m) e retorna ao ponto B a 35cm do chão (hB=35cm=0,35m) --- a perda de energia pode ser calculada pela variação de energia potencial gravitacional devido à variação das alturas --- ponto A --- EpA=m.g.hA=0,4.10.2=8J ---
Ponto B --- EpB=m.g.hB=0,4.10.0,35=1,4J --- ∆Ep=EpB – EpA=1,4 – 8=-6,6J --- ∆Ep=-6,6J --- a bola de futsal, no primeiro rebote, perdeu 6,6J de energia.