RESOLUÇÕES
2013 – 2014
01- a) O “Note e adote” afirma que você pode considerar as órbitas como sendo circulares e, assim, a Terra executa um movimento circular uniforme (MCU) em torno do Sol com velocidade angular WT constante — então, a força gravitacional FG que o Sol de massa MS aplica sobre a Terra de massa MT será a força resultante centrípeta Fc que é responsável por manter a Terra em órbita circular ao redor do Sol — FG = Fc
b) A velocidade angular orbital WA do satélite pedida é a mesma que a da Terra WT já que ambos, satélite e Terra giram alinhados ao redor do Sol “varrendo” a mesma área no mesmo tempo — WA=WT=2
02- Gravidade artificial – Na Terra estamos acostumados com a “sensação se peso” e que quando estamos apoiados ela (sensação de peso) ocorre devido à força de reação normal
Estando em equilíbrio
Essa “sensação de peso” pode ser obtida fazendo a estação espacial, que deve ter a forma de um cilindro oco, efetuar movimento contínuo de rotação com velocidade angular W.
Essa simulação da “gravidade” ocorre, pois todo corpo em movimento circular tende a se afastar do centro e, no caso, “colando” nas paredes internas do cilindro— o“peso aparente” do astronauta é percebido pela reação normal
03- Titã está a uma distância média de 1 200 000 km de Saturno e tem um período de translação de, aproximadamente, 16 dias terrestres ao redor do planeta:
TTitã=16d e rTitã=1 200 000km=12.105km.
Tétis é outro dos maiores satélites de Saturno e está a uma distância média de Saturno de 300 000 km e pede-se seu período de translação ao redor de Saturno:
TTétis=? — rTétis=300 000km=3.105km.
Aplicando a terceira lei de Kepler:
R- B
04-
Energia adicional
05- Satélites geoestacionários ou geosincrônicos (sincronizados com o movimento de rotação da Terra) — A maioria dos satélites de telecomunicações são satélites geoestacionários pois se encontram parados em relação a um ponto fixo sobre a Terra.
Seu período é o mesmo que o da Terra (24h), o raio de sua órbita é de, aproximadamente 36000km, tem a mesma velocidade angular (W) que a Terra e se encontram em órbitas sobre a linha do equador.
R- A
06- Satélites geoestacionários ou geosincrônicos(sincronizados com o movimento de rotação da Terra) — A maioria dos satélites de telecomunicações são satélites geoestacionários pois se encontram parados em relação a um ponto fixo sobre a Terra.
Seu período é o mesmo que o da Terra (24h), o raio de sua órbita é de, aproximadamente 36000km, tem a mesma velocidade angular (W) que a Terra e se encontram em órbitas sobre a linha do equador.
Acima da altura aproximada de 36000km o período do satélite aumenta e abaixo desse valor, diminui.
R- D
07- Se você não domina o conteúdo, leia atentamente a teoria a seguir: Para colocar um objeto em órbita ao redor da Terra, como fazemos com os satélites artificiais, a partir de sua superfície da Terra, devemos lançá-lo com uma velocidade mínima, que denominamos velocidade de escape Ve).
Essa velocidade mínima (Ve) deve ser a velocidade necessária para que um objeto, sem propulsão própria, saia da superfície da Terra e chegue no infinito com velocidade zero.
Assim, considerando:
G — constante gravitacional
M — massa da Terra
M — massa do objeto a ser lançado com velocidade Ve e que vai escapar do campo gravitacional
r=R — Distância entre o centro do planeta (Terra) e o ponto no qual a velocidade de escape está sendo calculada (superfície da Terra)
Energia mecânica na superfície da Terra de raio R
Energia potencial gravitacional — Ep=-GMm/r — Ep=-GMm/R — Energia cinética — Ec=mVe2/2
EMT=Ec+Ep — EMT=mVe2/2 – GMm/R
Energia mecânica no infinito
Energia potencial gravitacional — Ep=-GMm/
Energia mecânica — EM¥=0 — pelo princípio da conservação da energia mecânica — EMT=EM¥
mVe2/2 – GMm/R=0 — Ve=√(2GM/R)
Substituindo os valores de G, M, e R que conhecemos, obtemos:
Ve=11,3km/s que é a velocidade com que um corpo, sem propulsão própria deve sair da superfície da Terra para “libertar-se” de seu campo gravitacional.
Como a velocidade de um corpo em órbita é dada por V=√(GM/R) e a velocidade de escape por Ve=√(2GM/R), a velocidade de escape na altura R é √2 vezes maior que a velocidade em órbita circular na mesma altura.
Assim, velocidade escalar adicional que o satélite precisa adquirir para escapar completamente do planeta.
deve valer — Ve=√2. √(2GM/(R + H) – √(2GM/(R + H) — R- D
08- RMa=4RMe — TMe=TT/4 — Terceira lei de Kepler — TMa2/RMa3 = TMa2/RMe3 — TMa2/(4RMe)3 =
(TT/4)2/RMe3 — TMa2/64RMe3 = TT 2 /16RMe3 — TMa2/64 = TT 2 /16 — 4TMa2 = 64TT2 — TMa2= 4Tt2 —
TMa=2TT.
R- B
Leis de Kepler
28- Segunda lei de Kepler (lei das áreas)
“ O segmento de reta imaginário que une o centro do Sol ao centro do planeta descreve áreas proporcionais aos tempos
gastos para percorre-las”
Sendo as áreas proporcionais — regra de três — A – 2 meses — αA – 32 meses — 2.αA=32.A — α=16;
29– I. Falsa — a primeira lei de Kepler afirma que as órbitas são elípticas com o Sol ocupando um dos focos da elipse.
II. Verdadeira — Segunda lei de Kepler (lei das áreas) — “ O segmento de reta imaginário que une o centro do Sol ao centro do planeta descreve áreas proporcionais aos tempos gastos para percorrê-las”
Sejam:
A1— área entre 1,2 e o Sol — A2— área entre 3, 4 e o Sol — ∆t1— tempo que o planeta demora para ir de 1 a 2 —∆t2— tempo que o planeta demora para ir de 3 a 4 — então:
A1∆t1 ~A2/∆t2=constante=K — essa constante K depende do planeta e recebe o nome de velocidade areolar
Observe na expressão acima que quando A1=A2, ∆t1= ∆t1, ou seja, para o arco maior 34, ser percorrido no mesmo
intervalo de tempo que o arco menor12, a velocidade em 3,4 (mais perto do Sol – periélio) deve ser maior que a velocidade em 1,2 (mais afastado do Sol – afélio).
Portanto os planetas aceleram do afélio para o periélio e retardam do periélio para o afélio.
III. Falsa — veja (II).
IV. Falsa — a órbita de Mercúrio não é circular, é elíptica.
R- C.
30- Leia atentamente a teoria a seguir:
“ O segmento de reta imaginário que une o centro do Sol ao centro do planeta descreve áreas proporcionais aos tempos gastos para percorrê-las”
Sejam:
Ax— área entre 1,2 e o Sol — Ay — área entre 3, 4 e o Sol — ∆tx— tempo que o planeta demora para ir de 1 a 2 —
∆tx — tempo que o planeta demora para ir de 3 a 4 — pela lei das áreas de Kepler — Ax/∆tx ~ Ay/∆ty — essa constante K depende do planeta e recebe o nome de velocidade areolar.
Observe na expressão acima que, quando Ax=Ay, ∆tx=∆ty, ou seja, para o arco maior 34, ser percorrido no mesmo intervalo de tempo que o arco menor12, a velocidade em 3,4 (mais perto do Sol – periélio) deve ser maior que a velocidade em 1,2 (mais afastado do Sol – afélio).
Portanto os planetas aceleram do afélio para o periélio e retardam do periélio para o afélio. Ainda, de acordo com essa lei, se as órbitas forem circulares a velocidade de translação será constante e se a órbita do planeta tiver raio R e seu período de translação for T, sua velocidade areolar (constante K) será dada por: K=A/∆t =πR2/T.
R- B.
Lei da Gravitação Universal
16– Considere um planeta de massa m em órbita aproximadamente circular ao redor do Sol de massa M — a força gravitacional entre o planeta e Sol tem intensidade FG=GMm/r2, sendo G a constante de gravitação universal e R a distância entre os centros do Sol e do planeta — a intensidade da força resultante centrípeta sobre o planeta vale Fc=mV2/R, sendo V a velocidade escalar (de translação) do planeta em torno do Sol — sobre o planeta essas duas forças são iguais — FG = FC — GMm/R2 mV2/R — V=√(G.M/R) — observe por essa expressão que, quanto mais afastado o planeta estiver do Sol, menor será sua velocidade orbital e que essa velocidade não depende da massa m do planeta — assim, a velocidade orbital de translação da Terra é maior que a de Marte — esse é o motivo da trajetória em forma de laço, que você pode entender observando atentamente a figura abaixo.
R- A.
SATÉLITES EM ÓRBITAS CIRCULARES
18- A velocidade orbital de um satélite ao redor de um planeta (no caso, a Terra) é fornecida por — V=√(GM/r) — G-constante gravitacional, M – massa da Terra e r – raio da órbita — são dados —
VA=2.103m/s — RB/RA=102 — satélite A — VA=√(GM/rA) — 2.103=√(GM/rA) (I) — satélite B — VB=√(GM/rB) — VB=√(GM/102rA) (II).
(I)/(II) — 2.103/VB=√(GM/rA)/√(GM/102rA) — 2.103/VB={√(GM)/√rA}x{√(102rA)/√(GM) — 2.103/VB=10√rA/√rA — 10VB=2.103 — VB=2.102m/s — R- D.
19- Dados — R=380 000km — T=28diasx24hx3600s=2 419 200s — π=3 — V=2πR/T=2X3X380 000km/2 419 200s — V=0,94km/s — R- E.
20- 1. Falsa — A intensidade da força gravitacional entre cada satélite e o planeta P é dada por — Fg=GMS.MP/R2 — observe nessa expressão que para o satélite SA o raio da órbita é variável, assim a intensidade da força gravitacional entre o satélite SA e o planeta P também é variável.
2. Verdadeira — Por meio de cálculos que fogem ao nível do ensino médio podemos demonstrar que a energia potencial gravitacional de um satélite em relação ao outro, adotando-se o referencial no infinito, é dada por:
Ep=-GMm/r — observe que essa energia potencial gravitacional é função da distância r entre os dois satélites, que é variável.
3. Falsa — essa afirmativa é válida para o satélite B mas para o satélite B é falsa, pois em órbitas elípticas ele acelera do afélio para o periélio variando sua velocidade o que implica numa variação da energia cinética e da velocidade angular.
R- B.
21- Satélites geoestacionários ou geosincrônicos (sincronizados com o movimento de rotação da Terra) — a maioria dos satélites de telecomunicações são satélites geoestacionários pois se encontram parados em relação a um ponto fixo
sobre a Terra — seu período é o mesmo que o da Terra (24h), o raio de sua órbita é de, aproximadamente 36000km, tem a mesma velocidade angular (W) que a Terra e se encontram em órbitas sobre a linha do equador.
Acima da altura aproximada de 36000km o período do satélite aumenta e abaixo desse valor, diminui.
R- A.
Aceleração da gravidade
18- Pelo enunciado eles possuem a mesma densidade — dT=dY — dT=mT/VT=mT/(4/3)πRT3 — dY=mY/VY=mY/(4/3)πRY3 — dY= mY/(4/3)π(3RT)3 — dY=mY/36πRT3 — dT=dY — mT/(4/3)πRT3= mY/(4/3)36πRT3 — mY=27mT — aceleração da gravidade na superfície da Terra — g=GmT/RT2 — aceleração da gravidade na superfície de Y — gY=GmY/RY2=G.27mT/(3RT)2 — gY=27GmT/9RT2 — gY=3.GmT/RT2 — gY=3g — R- E.
19- O peso do jipe na Terra — PT=m.gT — a massa do jipe é a mesma na Terra e em Marte — peso do jipe em Marte — PM=m.gM — como, pelo enunciado, o veículo foi suave e lentamente baixado até o solo, ele se encontra em equilíbrio dinâmico e a força resultante sobre ele é nula — assim, a tração T nos cabos é igual ao peso, tanto na Terra como em Marte — PT=TT=m.gT e PM=TM=m.gM — a aceleração da gravidade na superfície de um planeta é fornecida por — g=G.M/R2 — G é uma constante, M a massa do planeta e R o raio médio do planeta — TT=m.gT=
m.GMT/RT2=mG.10MM/(2RM)2 — TT=2,5mGMM/RM (I) — TM=m.gM=m GMM/RM (II) — (II)/(I) — TM/TT=
(mGMM/RM)x (RM/2,5GMM) — TM/TT=1/2,5=0,4 — R- C.