Resolução Comentada – Vestibulares Recentes
Física Térmica – 2017 – 2016 – 2015
01-
R- D
03- (V) Temperatura
(F) Calor
(F) Fusão
(V ) Evaporação
(F) Equilíbrio térmico
(V ) Convecção
(F) Caloria
R- D
04- I. As prateleiras de uma geladeira doméstica são grades vazadas, para facilitar fluxo de energia térmica até o congelador por […]
Situação I
II. O único processo de troca de calor que pode ocorrer no vácuo é por […].
Situação II
III. Em uma garrafa térmica, é mantido vácuo entre as paredes duplas de vidro para evitar que o calor saia ou entre por [….].
Situação III
O calor é conduzido de um ponto a outro do corpo sem que haja deslocamento das partículas.
Explicando microscopicamente o fenômeno: a região próxima da chama tem o movimento vibratório de suas moléculas aumentado, adquirindo assim maior energia cinética, que é transferida através de choques às partículas vizinhas, que também aumentam seu movimento vibratório.
Através desse transporte de energia, toda a barra é aquecida.
A condução não ocorre no vácuo, pois ela precisa de um meio material para se propagar.
Na garrafa térmica, é mantido o vácuo entre as paredes de vidro para evitar trocas de calor por condução e convecção.
R- D
05-
Relação entre as escalas Celsius e Fahrenheit
R- C
06-
07-
Como toda energia emitida pelo rádio foi absorvida pela água e empregada exclusivamente para elevar sua temperatura sempre no estado líquido indo do ponto de congelamento (0 oC) até o ponto deebulição (100 oC), a energia liberada pelo rádio foi de Q = m.c.(θ – θo) = 1,3.1.(100 – 0)
Q = 130 cal.
Como o experimento durou ∆t = 1 h = 3600 s, a potência média liberada pelo rádio é fornecida por
P =
R- C
08-
09-
Calor Latente
O calor recebido por um corpo pode fazer com que sua temperatura aumente ou que ele sofra uma mudança de estado. No segundo caso você tem uma quantidade de calor latente, ou seja, o calor latente se refere à quantidade de calor que um corpo recebe apenas para mudar de estado, o que ocorre à temperatura constante.
Constata-se que a quantidade de calor latente (Q) cedida ou retirada de uma substância para que ela mude de estado o que sempre ocorre à temperatura constante é diretamente proporcional à sua massa (m), e depende das características da substância (L). Matematicamente:
O calor de fusão ou de vaporização L é característica do material de que o objeto é feito independendo da massa ou do volume do objeto. Assim, se o objeto possui calor de fusão LF = 50 J/kg ele terá sempre esse valor independente de sua massa ou volume, pois o material é o mesmo.
R- C
10-
11- a) a quantidade de calor, em cal, necessária para elevar a temperatura do copo com água líquida de 20 ºC para 50 ºC.
Copo
Água
Quantidade de calor pedida
b) a massa de vapor de água, em gramas, necessária para elevar a temperatura do copo com água líquida até atingir o equilíbrio térmico a 50 ºC.
Pelo enunciado a temperatura inicial do vapor de água era to = 120 oC,que deve se transformar em água líquida a 50 oC. Etapas:
1a
2ª
3a
Quantidade de calor cedida pelo vapor de água para se transformar em água líquida a 50oC
Q’ = Q1 + Q2 + Q3 = – 10 mv – 540mv – 50mv
Essa quantidade de calor Q’ cedida pelo vapor de água para ir de 120º C a água a 50º C é a mesma recebida pelo sistema (copo + água) para ir de 20º C a 50º C (achada no item Qt = 6600 cal), ou seja, no equilíbrio térmico a soma dessas quantidades de calor trocadas entre o vapor e o copo com água deve ser nula.
– 600mv + 6600 = 0
12- As alternativas (A) e (E) estão erradas, pois a temperatura de fusão ou de vaporização não depende da massa do corpo, apenas do material que o constitui.
A (C) também está errada, pois a substância não é a água que sofre fusão a 0o C.
Na fusão desse corpo de massa m = 20 g que ocorre a 50 oC você deve usar a expressão o calor latente fornecida por Q = m.LF
R- D
13- Cálculo da quantidade de calor (energia térmica) necessária para aquecer o líquido de calor específico c = 0,58 cal/goC com sua temperatura variando de 0o até 78oC, sem mudança de estado Q1 =m.c.(t – to) = m.0,58.(78 – 0)
14- Para resolver esse exercício, precisamos encontrar a massa de água, então vamos utilizar as outras informações que já temos:
Analisando pela quantidade de calor:
Onde:
Q é a quantidade de calor
m é a massa
c é o calor específico
ΔT é a variação de temperatura
Isolando o m:
Q é a quantidade de calor
m é a massa
L é o calor latente de vaporização
R – C
15-
Calculando a massa de leite
Calculando a massa de café
Após a mistura ambos terão a mesma temperatura (de equilíbrio térmico)
R- B
16-
Princípio das trocas de calor
Colocando vários corpos a diferentes temperaturas no interior de um recipiente adiabático, haverá trocas de calor entre eles, até atingirem o equilíbrio térmico.
Assim, como o recipiente é adiabático, a quantidade de calor cedida pelos corpos mais quentes éigual à quantidade de calor recebida pelos mais frios.
Princípio da Conservação da energia
A teoria acima é válida para mais de um corpo e, como a quantidade de calor recebida é positiva e a cedida é negativa, tem-se que
Enunciado desse princípio das trocas de calor:
Seis horas depois, abre-se a garrafa e mede-se a temperatura da água, obtendo-se θ = 16°C.
R- D
17- Trata-se de dilatação superficial (uma das áreas) fornecida pela expressão a seguir:
Na expressão acima, a letra grega β (beta) é uma grandeza constante, característica do material, denominada coeficiente de dilatação superficial médio.
Valor de uma das áreas
∆S = So.β.(t – to) = 400.4.10-5.(120 – 20) = 160000.10-5
R- D
18- Já que o enunciado afirma que o coeficiente de dilatação do vidro utilizado é desprezível comparado ao do álcool, você deve levar em conta apenas a dilatação (∆V) do álcool de coeficiente de dilatação volumétrica
Substituindo esses valores na expressão da dilatação volumétrica
Mas, o volume do cilindro que constitui o tubo é fornecido por ∆V = área da basexaltura = 1.10-2.h.
O volume de líquido dilatado preenche esse cilindro até a altura h de
R – B
19-
20-
Capacidade térmica (C) – Calor específico (c)
Define-se capacidade térmica (C) ou capacidade calorífica de um corpo como sendo o produto da massa desse corpo pelo calor específico da substância de que ele é constituído, ou seja
No caso do exercício
A dilatação térmica (variação de volume ∆V) sofrida pelo bloco é fornecida por ∆V = Vo.
Substituindo (I) em (II)
Portanto, a variação de volume ∆V do bloco é diretamente proporcional a Vo,
R- B
21-
Dilatação linear dos sólidos
Trata-se da dilatação de uma das dimensões de um corpo, como por exemplo, seu comprimento. Considere uma haste metálica de comprimento Lo e à temperatura to. Quando aquecida terá comprimento L a uma temperatura t.
A dilatação linear ΔL é diretamente proporcional à variação de temperatura Δt.
A dilatação linear ΔL é diretamente proporcional ao comprimento inicial Lo.
A dilatação linear ΔL depende do material de que é constituído o corpo.
ΔL
α
Lo
L
Δt
Analisando as alternativas:
a) num dia de verão em que a temperatura variar 20 °C o comprimento de uma barra de ferro de 10,0 m sofrerá uma variação de 2,6 cm
a – Falsa
ΔL = Lo.α. Δt
ΔL = 10.13.10-6.20
ΔL = 26. 10-4 m = 0,26 cm
b) o coeficiente de dilatação superficial do ferro é 169.10-6 oC-1.
b – Falsa
= 2.α
c) para cada 1 °C de variação de temperatura, o comprimento de uma barra de 1,0 m desse material varia 13.10-6m⋅
c – Verdadeira
ΔL = Lo.α. Δt
d) o coeficiente de dilatação volumétrica do ferro é 39.10-18 oC-1.
d – Falsa
= 3.α
R- C
22-
R- C
23-
Transformação adiabática
Nela, o sistema não troca calor com o meio externo (Q = 0) e isso ocorre porque o gás está termicamente isolado ou porque a transformação é muito rápida de modo que qualquer troca de calor com possa ser considerada.
Se Q = 0
R- D
24-
R- A
25- Para calcularmos a temperatura final precisamos primeiro do volume final. Podemos calcular visto que sabemos que o êmbolo se deslocou 10 cm:
Volume inicial = 6.10-3 m³
Volume final = Volume inical +
Passando 10 cm para metros (dividir por 100):
10 cm = 0,1 m
Calculando
Substituindo:
Calculando:
Agora calculando o volume final:
Volume final = 6.10-3 + 2.10-3
Volume final = 8.10-3 m³
Sabendo o volume final podemos utilizar a fórmula a seguir, já que se trata de um gás ideal:
Onde:
Pi e Pf é a pressão inicial e final
Vi e Vf é o volume inicial e final
Ti e Tf é a temperatura inicial e final
Como é uma expansão isobárica (pressão constante) podemos cortar a pressão em ambos os lados, restando apenas:
Substituindo:
Isolando a temperatura final:
Tf =
Calculando:
Tf = 400 K (temperatura final)
Achamos a temperatura, agora vamos para a segunda parte do exercício. Para calcularmos a quantidade de calor vamos utilizar a primeira lei da termodinâmica. Como se trata de uma transformação isobárica:
Como a pressão é constante o nosso trabalho só depende da variação do volume:
W = P.
Substituindo. Nós calculamos a variação anteriormente (2.10-3):
W = 2.105. 2.10-3
Calculando:
W = 4.102 J
O exercício já nos forneceu a variação de energia interna (600 J). Vamos então substituir na equação da primeira lei:
Isolando a quantidade de calor:
Q =
Substituindo:
Q = 600 + 400
Calculando:
Q = 1000 J (quantidade de calor)
26-
A) A energia interna de certa massa de um gás perfeito é função exclusiva da temperatura desse gás
Vamos então calcular a variação da energia interna em cada transformação:
I: E
II: F
III: G
IV: H
R- A energia interna ∆U é constante apenas em I.
B) Em I não ocorre variação de energia interna.
Em II e III houve aumento de temperatura e, consequentemente aumento de energia interna.
Em IV houve diminuição de temperatura e, consequentemente diminuição de energia interna.
O aumento de enet=rgia interna ocorreu apenas em II e III e, como a energia interna é diretamente proporcional à temperatura absoluta, de A:
II. TG = 2TF
III. TH = 2TG
C) Veja informação abaixo:
No caso doe exercício vamos calcular a área do ciclo lembrando que nos trechos FG e HE o trabalho é nulo (transformação isovlumétrica).
Cálculo do trabalho W no trecho GH onde ele fornecido pela área do trapézio e é positivo (sentido horário):
Cálculo do trabalho W no trecho EF onde ele éfornecido pela área do trapézio e é negativo (sentido anti-horário):
W = 2.105 – 0,8.105 = 1,2.105 J
Po =
Po = 100 kW.
27-
A seguir, breve resumo teórico:
Transformação isobárica
Ocorre à pressão constante. A variação de temperatura (ΔT) provoca umavariação de energia interna (ΔU) do sistema e a variação de volume (ΔV) produz trabalho.
Parte do calor (Q) recebido pelo sistema é armazenada sob forma de energia interna e parte é transformada em trabalho, de modo que ΔU = Q – W.
No caso do exercício, são fornecidos:
P = constante = 1 atm = 1.105 N/m2 (Pa)
Volume inicial
Volume final que foi aumentado 300%
Cálculo do trabalho mecânico, em joules, realizado pelo gás durante essa transformação
Energia interna de um gás perfeito
A energia interna (U) de um gás perfeito monoatômico corresponde à soma das energias cinéticas médias (Ec) de todas as suas moléculas e, pela lei de Joule é fornecida por:
A energia interna de certa massa de um gás perfeito é função exclusiva da temperatura desse gás
Se U = (3/2).n.R.T e PV = n.R.T
R- D
28-
a)
Equação de Clapeyron ou Equação de um gás ideal
Pelo gráfico:
Ponto A
Ponto B
b)
Primeiro Princípio da Termodinâmica ou Princípio da Conservação da energia
O Primeiro Princípio da Termodinâmica (Princípio da Conservação da Energia) afirma que: “A energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas transformada”
Exemplo numérico:
Suponha que um sistema isolado receba Q = 300 J de calor. Se, por exemplo, ∆U = 50 J dessa energia forem absorvidos pelo sistema aumentando sua energia interna de 50 J, então a parte restante, W = 250 J, será fornecida ao ambiente sob forma de trabalho.
Então, Q = W + ∆U ou ∆U = Q – W.
Como nas transformações ACDEB e AFB os estados inicial (A, de temperatura TA)) e final (B, de temperatura TB) coincidem, a variação de energia interna ∆U será a mesma nas duas transformações
∆UACDEB = Q1 – W1 e ∆UAFB = Q2 – W2
Mas, em toda transformação representada no diagrama PxV, o trabalho realizado é numericamente igual à área.
Cálculo do W1 no trecho ACDEB:
Cálculo do W2 no trecho AFB:
Q1 – Q2 = W1 – W2 = 17.102 – 8.102
29–
I. O trabalho total realizado no ciclo ABCA é nulo.
I. Falsa — Em toda transformação cíclica representada no diagrama PxV, o trabalho realizado é
fornecido pela área do ciclo.
Se o ciclo é realizado no sentido horário, o trabalho é positivo.
Se o ciclo é realizado no sentido anti-horário, o trabalho é negativo.
II. A energia interna do gás no estado C é maior que no estado A.
II. Correto — no trecho CA a transformação é isovolumétrica onde o volume V1 é constante.
Observe nas figuras abaixo que quanto maior a temperatura maior é o movimento vibratório das
moléculas do gás e consequentemente maior a energia cinética (Ec) de suas moléculas, o que implica num aumento da energia interna (U) do gás.
III. Durante a transformação
Observe no gráfico que no trecho AB o volume está aumentando (VB > VA) e o trabalho realizado é positivo, pois, numa isobárica W = P.(VB – VA) e, sendo P positiva e constante e (VB – VA) > 0, o trabalho será WAB > 0.
A transformação BC é isotérmica (mesma temperatura, TB = TC) e, como vimos em I, TB=TC > TA o que implica que UB > UA fazendo com que avariação de energia interna ∆U = UB – UA seja positiva (∆UAB > 0.
Pela segunda lei da termodinâmica ∆U = Q – W
R- E
30-
Rendimento real η do motor
A potência total absorvida por esse motor em ∆t = 1 s vale Pt =
Pt = 3700 J/s
Potência útil do motor
Rendimento do motor
Rendimento de um motor de Carnot
Temperatura Tf da fonte fria
Temperatura TQ da fonte quente
O rendimento ηC de um motor de Carnot operando entre as temperaturas acima é fornecido pela expressão
Razão pedida
R- C
31-
T
A temperatura da fonte fria é a da fonte quente menos 270oC = 270 + 273= 543 K
Rendimento da máquina térmica
R – ?
32-
a)
São dados:
Q1
Q2
b) Cálculo do trabalho
Como são 3000 ciclos o trabalho total será
33-
η = 1 –
T1 = 27 + 273 = 300 K
R- D