Exercícios da PUC SP 2015
A PUC-SP constitui uma instituição privada, mantida pelas mensalidades pagas pelos alunos, cujo ingresso é dado por meio do vestibular, que é de responsabilidade da Coordenadoria de Vestibulares e Concursos da PUC-SP, que também seleciona alunos para outras instituições além da PUC-SP, entre elas a FAMEMA – Faculdade de Medicina de Marília (instituição pública), a FDSBC – Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e a FMABC – Faculdade de Medicina do ABC.
Suas unidades de ensino estão distribuídas em seis campi universitários, sendo quatro localizados na capital do Estado de São Paulo: Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Ipiranga e Santana, um na grande SP: Barueri e um em Sorocaba, no interior do estado.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou o resultado da avaliação para recredenciamento da instituição. O relatório final reforça a excelência acadêmica e a pujança da comunidade puquiana. Na primeira avaliação institucional por que a PUC-SP passou em sua história, de 05 pontos possíveis, a Universidade obteve a nota 04.
A PUC-SP e PUC-RJ são as duas únicas universidades privadas que estão entre as melhores classificadas no exame do Enade
01-(PUC-SP-015)
Por meio do processo conhecido como eletrização por atrito eletriza-se com um tecido uma pequena esfera metálica, inicialmente neutra e presa a um suporte isolante. Após o atrito, constata-se que essa esfera perdeu 1,0.1020 elétrons.
A seguir, faz-se o contato imediato e sucessivo dessa esfera com outras três (3) esferas idênticas a ela, inicialmente neutras, fixadas em suportes isolantes e separadas entre si conforme mostra a figura.
Depois dos contatos, a esfera inicialmente eletrizada por atrito é levada para bem longe das demais. Supondo o local do experimento eletricamente isolado, k a constante eletrostática do meio do local do experimento e o potencial de referência no infinito igual a zero, determine o potencial elétrico no ponto C devido às cargas das esferas fixas.
Dado: carga do elétron=1,6.10-19C
02-(PUC-SP-015)
As Nações Unidas declararam 2015 como o ano internacional da luz e das tecnologias
baseadas em luz. O Ano Internacional da Luz ajudará na divulgação da importância de tecnologias ópticas e da luz em nossa vida cotidiana. A luz visível é uma onda eletromagnética, que se situa
entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta, cujo comprimento de onda está compreendido num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível.
Toda radiação eletromagnética, incluindo a luz visível, se propaga no vácuo a uma velocidade constante, comumente chamada de velocidade da luz, constituindo-se assim, numa importante constante da Física. No entanto, quando essa radiação deixa o vácuo e penetra, por exemplo, na atmosfera terrestre, essa radiação sofre variação em sua velocidade de propagação e essa
variação depende do comprimento de onda da radiação incidente. Dependendo do ângulo em que
se dá essa incidência na atmosfera, a radiação pode sofrer, também, mudança em sua direção de
propagação. Essa mudança na velocidade de propagação da luz, ao passar do vácuo para a
camada gasosa da atmosfera terrestre, é um fenômeno óptico conhecido como:
03-(PUC-SP-015)
Considere uma mola de comprimento inicial igual a Lo e um bloco de massa igual a m, conforme a figura 1.
Com esses dois objetos e mais uma prancha de madeira, constrói-se um sistema mecânico, em que
uma das extremidades da mola foi presa a uma das faces do bloco e a outra extremidade presa a um
suporte na prancha de madeira, conforme mostra a figura 2.
O sistema permanece em equilíbrio estático após a mola ter sofrido uma deformação x assim que o bloco foi abandonado sobre a prancha.
Sabe-se que o coeficiente de atrito estático entre as superfícies de contato do bloco e da prancha é igual a µe.
O sistema está inclinado de um ângulo igual a θ em relação ao plano horizontal e o módulo da
aceleração da gravidade, no local do experimento, é igual a g. Com base nessas informações, a expressão algébrica que permite determinar o valor da constante elástica k da mola é dada por:
04-(PUC-SP-015)
A imagem abaixo corresponde a um esquema das partes que compõem um dispositivo de
segurança muito utilizado nas portas de entrada das residências – o “olho mágico”.
O esquema nos mostra que esse dispositivo é, na verdade, um sistema óptico composto de 4 lentes esféricas devidamente posicionadas e representadas, na figura, pelos números 4, 5 e 7.
Logo abaixo da tabela que contém a descrição de cada uma das partes, temos uma representação esquemática dessas lentes.
Considerando a sequência: lente superior (4), lentes intermediárias (7) e lente inferior (5) que compõe o jogo de lentes do “olho mágico”, podemos afirmar que essas lentes são, respectivamente, do tipo:
(A) convexo-côncava, plano-côncava, plano-côncava e plano-convexa.
(B) convexo-côncava, côncavo-plana, côncavo-plana e convexo-plana.
(C) côncavo-convexa, plano-côncava, côncavo-plana e plano-convexa.
(D) côncavo-convexa, plano-côncava, côncavo-plana e plano-convexa.
(E) biconvexa, plano-côncava, côncavo-plana e plano-convexa.
05-(PUC-SP-015)
Dona Salina, moradora de uma cidade litorânea paulista, resolve testar o funcionamento de seu
recém adquirido aparelho de micro-ondas. Decide, então, vaporizar totalmente 1 litro de água
inicialmente a 20o C. Para tanto, o líquido é colocado em uma caneca de vidro, de pequena espessura, e o aparelho é ligado por 40 minutos. Considerando que D. Salina obteve o resultado desejado e sabendo que o valor do kWh é igual a R$ 0,28, calcule o custo aproximado, em reais, devido a esse procedimento.
Despreze qualquer tipo de perda e considere que toda a potência fornecida pelo micro-ondas,
supostamente constante, foi inteiramente transferida para a água durante seu funcionamento.