Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Leis da Refração
Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre
Leis da Refração
01- (01) Verdadeira, ao passar do ar para a água o raio de luz sofre desvio se aproximando da normal, pois nágua>nar
(02) Verdadeira, ao passar da água para o ar o raio de luz sofre desvio se afastando da normal, pois nágua >nar
(04) Errada, são leis da refração
(08) Errada, nesse caso ocorre apenas refração
(16) Correta, pois B’ é a imagem de B, obtida no prolongamento dos raios luminosos e, portanto não é real
R-01 +02 +16=19
02- (01) Verdadeira – n e V são inversamente proporcionais
(02) Falsa – quando a luz sofre refração em dois meios diferentes, ela deve sofrer desvio, a não ser que incida perpendicularmente à superfície de separação.
(04) Verdadeira, em B, ao passar do ar para a água se aproxima da normal e da água para o ar, se afasta da normal — em C, incidência normal à superfície de separação, não sofre desvio.
(08) Falsa – em D, ao passar da água para o ar deveria sofrer desvio.
(16) Falsa, deveria sofrer desvio em A
(32) Verdadeira, veja justificativas anteriores.
1 + 4 + 32 = 37
03- R- B (veja teoria)
04- Como a atmosfera é mais densa nas camadas inferiores, nelas o índice de refração é maior que nas camadas superiores. Como consequência, a luz proveniente de um astro, como por exemplo, o Sol, sofre desvio se aproximando da normal até atingir os olhos do observador que tem a impressão de que ele está acima de sua posição real.
05- R- C – Como a atmosfera é mais densa nas camadas inferiores, nelas o índice de refração é maior que nas camadas superiores e o raio de luz, a medida que desce vai se aproximando da normal.
06- O Sol em contato com o solo deixa o ar mais quente e consequentemente menos refringente que o ar das camadas superiores. Isso faz com que os raios de luz sofram reflexão total em camadas próximas ao solo, subam e atinjam os olhos de um observador, que terá a impressão de que no solo existe um espelho fornecendo a imagem do objeto. R- B
07- R- B — Observe a figura — menor ângulo com a normal, maior será o índice de refração n.
08- Quando λ=44nm – n=1,47 — nar.sen30o=nq.senθ — 1.0,5=1,47.senθ — senθ=0,340 R- C
09- nar.sen49o=nv.senr — 1.0,75=1,5.senr — senr=1/2 — r=30o — o ângulo pedido (ângulo que o feixe luminoso refratado forma
com a direção do feixe incidente) corresponde ao desvio na refração e vale d=(49 – 30)=19 — d=19o R- B
10- senr/seni =Vvidro/Var — senr/0,87=1,73.108/3.108 — senr=0,5017≈0,5 — r=30o R- D
11- nar.sen60o=nm.sen (180 – 150) — 1.√3/2=nm.0,5 — nm=√3 e o desvio d, que é o ângulo entre o prolongamento do raio incidente e o raio refratado vale d=30o (veja figura abaixo).
12- Veja a figura abaixo:
nar.sen60o=nP.sen30o — 1.√3/2=nP.1/2 — nP=√3=1,7
13- a) Como a luz incide perpendicularmente a uma das faces do cubo, ela não sofre desvio (incidência normal)
Observe no gráfico que o cubo tem aresta a=(50 – 30).10-2=20.10-2m =2.10-1m e que a luz demora t=(2 – 1).10-9s=10-9s para atravessá-lo.
Velocidade da luz no meio exterior ao cubo — Ve=d/t=30.10-2/1.10-9 — Ve=3.108m/s — velocidade da luz no interior do cubo — Vi=a/t=2.10-1/10-9 — Vi=2.108m/s — o meio mais refringente é o cubo, pois nele a luz tem menor velocidade — ne/ni=Vi/Ve=2.108/3.108 — ne/ni=1,5
b) Veja resolução (a) 0,2m ou 20cm
14- sen i=cateto oposto/hipotenusa=4/R — sen r=6/R — n1.sen i=n2.sen r — n1.4/R=n2.6/R — n2/n1=2/3 R- A
15- Observe que os ângulos de incidência i=53o e de reflexão r=37o são complementares (i + r=90o) e assim sen i=cos r — tgr =15/20 — tg r =0,75 — tg r=senr/cosr — 0,75=senr/cosr — cosr=senr/0,75 — seni=cosr=senr/0.75 — nar.seni=nlíquido.senr —
1.senr/0,75=nlíquido.senr — nlíquido=1/0,75=1,33 R- B
16- Para que o observador veja o ponto B, com o tanque completamente cheio de líquido, sob o mesmo raio visual que o ponto A, o raio de luz tem que sair de B, atingir Q onde sofre refração com ângulo de incidência i e de refração r até atingir o olho do observador, seguindo o caminho BQO.
Aplicar Pitágoras no triângulo APQ e achar AQ — (AQ)2 = (AP)2 + (PQ)2 — (AQ)2= L2 + (L/4)2 — (AQ) =
Ainda no triângulo APQ achar sen r — senr=(AP)(AQ) — senr=L/√17 . L/4=4/√17 — senr =4(17)/17
Usar Snell-Descartes na refração do líquido para o ar no ponto Q — — nlíquido.seni=nar.senr — n.sen45o=1.4( — n.=4( — n=4
17- a)
n3<n1<n2 ® n2>n3
b) menos refringente (menor índice de refração), se afasta mais da normal – meio 3
18- Veja figura abaixo:
senr/seni=Vvidro/Var — senr/0,87=1,73.108/3.108 — senr=0,5017 — R- B=D
19- Traçando a normal:
O ângulo de incidência que é o ângulo que o raio incidente forma com a normal vale i=(90 – 32)=58 — i=58o — r=32o (veja a figura) R- B
20- A luz se propaga entre dois pontos, sofrendo refração sem que haja reflexão e, no menor tempo possível (princípio de Fermat) – R-A
21- Por definição o desvio angular (d) é o ângulo entre o prolongamento do raio incidente e o raio refratado. A normal (N) é obtida unindo-se o centro da circunferência C à superfície de separação entre o ar (nar=1) e o hemisfério (ne=√2).
O ângulo entre a normal (N) e o raio incidente é ( i ) e o ângulo entre a normal e o raio refratado é ( r ), tal que — senr=catetooposto/hipotenusa=(R/2)/R — senr=1/2 — r=30o — nar.seni=ne.senr — 1.seni=√2.1/2 — seni=√2/2 — i=45o
i=d + r — 45=d + 30 — d=15o
22- A resposta só pode estar entre as alternativas A, D ou C, pois D1 capta a luz emitida na vertical onde não sofre desvio (incidência normal), assim o indicador só pode estar na vertical. Quando se refrata do vidro (água) para o ar a luz sofre desvio, se afastando da normal, até atingir D2. A única alternativa que satisfaz é a C.
23- Nar.senθ=nv.senr — 1.0,9=1,5.senr — senr=0,6 — se senr=0,6 — cosr=0,8
No triângulo ABC — cosr=AB/AC — 0,8=4/AC — AC=5cm
24-
25- a) nágua=c/vágua — 1,3=3.108/Vágua — Vágua≈ 2,3.108m/s
b) Observe na figura — cos50o=d/dp — 0,64=1,6/dp — dp=2,5m — sendo a velocidade da radiação Cerenkov constante —
Vp=ΔS/Δt — Vp=dp/Δt — a radiação Cerenkov percorre a distância dp no mesmo intervalo de tempo em que a luz percorre a distância d nesse meio — Vp=2,5/12.10-9 — Vp≈2,1.108m/s
26- Observe a figura abaixo — à medida que os raios de luz provenientes do Sol penetram na atmosfera da Terra, vão
encontrando camadas de ar cada vez mais densas, mais refringentes e de maiores índices de refração e aproximam-se cada vez mais da normal sofrendo os desvios mostrados — esses desvios fazem com que a imagem que se observa do Sol ao amanhecer e ao anoitecer encontra-se acima de sua real posição, tomando-se como referência o horizonte. — R- C
27- a) Falso — n=C/V — o índice de refração n é diferente para cada comprimento de onda у compreendido entre 450 nm e 550nm.
b) Falso — V=C=λf — 3.108=600.10-9.f — f=5,0.1014 Hz
c) Falso — maior índice de refração corresponde ao menor comprimento de onda, portanto à maior frequência.
d) Verdadeiro — n=C/V — 1,2=3.108/V — V=2,5.108m/s
e) Falso — n=C/V — C=constante=n.V — n e V são inversamente proporcionais.
R- D
28- I. Falsa — a frequência é característica da onda (luz) — ela é sempre a mesma para cada cor, independente do meio onde estiver se propagando.
II. Falsa — veja justificativa da I.
III. Verdadeira — a frequência permanece a mesma (característica da onda) — na água — nágua=C/Vágua — 4/3=3.108/Vágua — Vágua=9/4.108=2,25.108m/s — cálculo da frequência utilizando o ar — Var=γar.far — 3.108=6.10-7.far — far=5.1014Hz — far=fágua=constante (independente do meio) — na água — Vágua=γágua.f — 2,25.108= γágua.5.1014 — γágua=4,5.10-7m.
IV. Falsa — não importa a distância entre a fonte de luz e a superfície de separação, a f não varia, mas V e γ variam.
V. Falsa — Falsa — veja I, II, III e IV.
R- C
29- O desvio (d) na refração corresponde ao ângulo entre o prolongamento do raio incidente e o raio refratado — observe na figura que o
desvio d vale — d= i – r — aplicando a lei de Snell — n1.seni =n2.senr — 1.seni = n2.senr — senr=seni/n2 — essa expressão indica que n2 é inversamente proporcional a senr e consequentemente a r —observe na figura que quanto maior for o ângulo de refração r, menor será o desvio d — então, para que o raio de luz sofra menor desvio, ele deverá possuir maior ângulo de refração r o que ocorrerá quando o índice de refração n2 for o menor possível — consultando a tabela, o menor índice de refração é o da água — R- A