Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Interferência de Ondas

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Interferência de Ondas

 

 01- R: E.  Como o pulso A retornará invertido (extremidade fixa) ao se superpuserem os dois pulsos sofrerão interferência destrutiva e em seguida, cada pulso seguirá se caminho mantendo suas características originais

02- Nulas; pois no instante da interferência destrutiva não há movimento dos pontos participantes.

03- B    

04- (01+02+04) = 07

05- R- C

 

06- R – D

V=ΔS/Δt  —  200=ΔS/0,02  —  ΔS=4cm

 

07-  

a) A=2m; l=4m e f=0,5Hz  —  V=lf  —  2=4f  —  f=0,5Hz

b) Após 4s as ondas se deslocaram de V=ΔS/Δt  —  2=ΔS/4  —  ΔS=8m. Assim, a primeira onda que está voltando invertida e a segunda que está chegando, no instante 4s, se interferem construtivamente e a amplitude da onda resultante será de 2+2=4m

08- Todos os pontos estão em interferência construtiva cuja soma será a altura do retângulo. R: E

09- a) Os pontos A (7m) e B (9m) estão no pulso I que se move para a direita e localizados conforme a figura e suas velocidades verticais indicadas na mesma.

    

b) Enquanto o pulso I se desloca de 2m na direção X com velocidade de 4m/s, os pontos da corda deslocam-se de 3cm na direção Y, no mesmo intervalo de tempo Δt.   

Pulso I  —  VI=ΔX/Δt  —  Δt=ΔX/VI  —  Δt=2/4  — Δt=0,5s

Nesse mesmo intervalo de tempo Δt=0.5s, o ponto A, com velocidade VA, percorreu ΔY=0,03m na direção vertical  —  VA=ΔY/Δt  —  VA=0,03/0,5  —  VA=0,06m/s ou 6cm/s. 

c) Tanto o pulso I como o II, com velocidade de 4m/s, em 1s, deslocam-se, na direção Xde:  V=ΔX/Δt  —  4=ΔX/1  —  ΔX=4m

Como cada pulso desloca-se 4m em sentidos contrários, no instante t=1s eles estarão exatamente

superpostos e ocorrerá interferência destrutiva, com a corda exatamente na horizontal e com todos seus pontos tendo velocidade nula, inclusive C e D.

10- A parte da frente de onda da direita (esquema1) percorreu 2cm até atingir o anteparo e mais 3cm de retorno (esquema 2) no intervalo de tempo Δt. A mesma distância percorreu a outra onda.

V=ΔS/Δt  —  2=5/Δt  —  Δt = 2,5s

11- C

12- Veja a figura abaixo:

d1 – d2 = (5λ + X) – X = 5λ = 10.λ/2  — portanto n é par  —  interferência construtiva de amplitude 2 A

13- B

14- a) Como as duas fontes emitem ondas de mesma freqüência e estão lado a lado, estas ondas estão em fase e José Guilherme ouve esses sons com reforço (interferência construtiva). Mas, com o deslocamento de uma delas a interferência vai ficando destrutiva.

b) V=λf  —  340=l680  —  λ=0,5m.

A primeira interferência destrutiva ocorre quando n=0. Assim, d=(2n+1).λ/2 —  d=(2.0 +1).0,5/2  —-d=0,25m=25cm

15- Como é mínimo, trata-se de interferência destrutiva e é válida a relação d– d1 = (2n+1).λ/2, com n=0 (primeiro mínimo).

Observe na figura abaixo que d1=3m e d2=5m

Cálculo do comprimento de onda λ  —  d2 – d1=5-3=2m  —  d– d1 = (2n+1).λ/2  —  2=(2.0 + 1).λ/2  —  λ=4m.

V=λf  —  340=4f  —  f=85Hz

 

16- E

A interferência é destrutiva, pois o sinal captado é mais fraco.  d(FAP)=4m  —  d(FBP)=5m  —  d(FBP) –  d(FAP)= (2n+1).λ/2    5-4=(2.0 +1).λ/2  —  1=λ/2  —  λ=2m

17-  E

Observe que o ponto P está exatamente no meio das duas fontes de onda e, então como elas se movem com a mesma velocidade (mesmo meio), haverá sempre uma interferência construtiva, pois as ondas estão em fase.

Assim, duas cristas e dois vales sempre chegarão juntas ao ponto P e a bóia sobe e desce com amplitude que é o dobro da amplitude de cada fonte, mas com o mesmo período T das fontes originais.

 

18- Observe na figura abaixo que d1=36m e d2=30m

a) Verifique, na expressão da interferência construtiva da onda, onde, d – d2 = 2n.λ/2  — λ=d1-d2/n  —  que λ n são inversamente proporcionais. Assim, o maior comprimento de onda (λ) ocorre quando n=1.

D – d2 = 2n.λ/2  —  36-30=2.1.λ/2  —  λ=6m 

b) Verifique na expressão V=λf  —  f=V/lλ —  que a freqüência (f) e o comprimento de onda (λ) são inversamente proporcionais. Assim:

1a menor freqüência  —  V=λf  —340=6f  —  f=56,7Hz

2a menor freqüência  —  d1-d2=2n. λ/2  —  36-30=2.2. λ/2  —  λ=3m    —-     V=λf  —  340=3f  —  f=113,3Hz

19- R – B

V=λf  —  340=λ680  —  λ=0,5m          Interferência destrutiva – X-1,5=(2n+1). λ/2  —  mínima (n=0)  —  X=1,5+ (2.0+1). λ/2 — X=1,75m.

20- O comprimento de onda de cada uma das fontes vale  —  V=λf  —  340=λ.170  —  λ=2m

a) Ao atingirem A, as ondas provenientes de F1 e F2 devem sofrer aí, interferência destrutiva (mínimos de intensidade).

Na situação inicial  —  d(F1A)=10m e d(F2A)=12,5m  —  d(F2A)- d(F1A)=12,5 -10=2,5m =ΔXi

Na situação de interferência destrutiva com a fonte F2 mais afastada, a distância entre as mesmas será ΔXd

A equação da interferência destrutiva é ΔXd=(2n+1).λ/2. Quando n=0, a solução não satisfaz, pois nesse caso, ΔXd=1m e como F2 deve ser afastada, ΔXd que é a distância entre as fontes, deve ser maior que 2,5m.

Para n=1  —  ΔXd=(2n+1).l/2.  —    ΔXd = (2.1+1).l/2  —  ΔXd = (2.1+1).2/2  — ΔXd=3m (La)

b) Ao atingirem B, as ondas provenientes de F1 e F2 devem sofrer aí, interferência construtiva (máximos de intensidade) e, nesse caso, ΔXd=2n.λ/2. A condição n=0 não satisfaz, pois, nesse caso DXd=0 e as fontes estaria coincidentes e sabemos que elas estão distanciadas de mais de 2,5m.

d(F1B)=10m  —  d(F2B)=?

Para n=1  —  ΔXd=2n.l/2  —  ΔXd=2.1.2/2  —  ΔXd=2m

ΔXd= d(F2B) – d(F1B)  —  2= d(F2B) – 10  —  d(F2B)=12m

Pitágoras  —  (10)2 + Lb2=(12)2  —  Lb=6,6m

21- R- D  —  veja teoria

22- a) Não  —  a interferência é um fenômeno que descreve a soma das amplitudes das onda e, após a mesma, elas continuam seu movimento como se nada tivesse acontecido..

b) Não  —  a energia de uma onda está relacionada à potência do gerador que a fez oscilar.

23- 

Observe a figura abaixo onde está representado o instante  em que as ondas estão totalmente sobrepostas  —  haverá interferência construtiva na metade esquerda do intervalo e destrutiva na metade direita do mesmo intervalo  —  R- C

 

24-

01- Como as ondas emitidas pelos dois alto-falantes estão em fase elas possuem a mesma freqüência (f), o mesmo comprimento de onda (λ), e mesma amplitude (A) e em fase (ambas para cima ou ambas para baixo)  —  nos pontos O e M as ondas estão em concordância de fase (som de intensidade máxima, reforço)  —  para o ponto M, onde as ondas estão em concordância de fase (interferência construtiva),  a distância de uma fonte até M (d2=10m) menos a distância da outra  fonte até M (d1=8m), deve valer um comprimento de onda 1λ  —  d2 – d1=1λ  —  10 – 8=1λ  —  λ=2,0m.

02- Mais próxima  —  como V=λ.f e como V é constante, o comprimento de onda λ e a frequência f são inversamente proporcionais  —  assim, como entre O e M existe um λ, se a frequência aumenta, esse λ diminui e o ponto M ficará mais perto do ponto O.

 

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