Trabalho de diversos tipos de forças – Resolução
Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre
Trabalho de diversos tipos de forças
01- a) Colocando todas as forças que agem sobre o carrinho
Cálculo da intensidade da força de atrito — Fat=m.N=m.P=m.m.g — Fat=0,2.10.10 — Fat=20N
Se o carrinho está com velocidade constante, a força resultante sobre ele é nula e F=Fat — F=20N
Trabalho de cada força:
WF=F.d.cosα — WF=20.5.cos0o — WF=100.(1) — WF=100J (positivo, motor)
WFat=Fat.d.cos α — WFat=20.5.cos 180o — WFat=100.(-1) — WFat= -100J (negativo, resistente)
WN=WP=P.d.cos α α =P.d.cos90o=P.d.0=0 — WN=WP=0(perpendiculares ao deslocamento)
O trabalho da força resultante é nulo, pois FR=0.
b) Fat=20N — a=3m/s2 — F=m.a — F=10.3 — F=30N
Trabalho de cada força:
WF=F.d.cos α — WF=30.5.cos0o — WF=150.(1) — WF=150J (positivo, motor)
WFat=Fat.d.cos α — WFat=20.5.cos 180o — WFat=100.(-1) — WFat= -100J (negativo, resistente)
WN=WP=P.d.cos α =P.d.cos90o=P.d.0=0 — WN=WP=0 (perpendiculares ao deslocamento)
Trabalho da força resultante — WFR=150 – 100 + 0 + 0 — WFR=50J ou WFR=FR.d.cosa=(30 – 20).5.cos0o — WFR=50.(1) — WFR=50J
02- O trabalho realizado pela força resultante centrípeta é sempre nulo, pois ela é sempre perpendicular à velocidade (que
é sempre tangente em cada ponto da circunferência) e consequentemente ao deslocamento . R- C
03- W=F.d.cos α — W=30.10.1/2 — W=150J R- C
04- WF=F.d.cos0o — WF=100.2.(1) — WF=200J e o trabalho da força de atrito é negativo (a=180o).
R- D
05- I- O trabalho da força de atrito não é nulo, é negativo – incorreta II- É nulo sim (a=90o) – correta III- Não é nula, é igual ao Fat, pois está com velocidade constante e FR=0 – incorreta R- B
06- Como ele não está sendo impulsionado, puxado ou empurrado, a força resultante sobre ele é a própria força de atrito.
FR=Fat=m.a — V2=VO2 + 2.a.d — 02=82 – 2.a.d — a.d= – 32 — Fat=m.a — WFat=Fat.d.cos0o=m.a.d.(1) — WFat=1.(-32).1
WFat=-32J R- D
07- Fat=m,N=m.P=0,2.2.10 — Fat=4N — FR=F – Fat=20 – 4 — FR=16N — WFR=FR.d.cos0o=16.5.(1) — WFR=80J
08- Força F1 — WF1=F1..d.cosθ — WF1=0,4.2,5.cosθ — WF1=cosθ=k — Força F2 — WF2=F2.d.cos2θ — WF2=0,4.2,5.cos2θ — WF2=cos2θ — cos2θ =cos2θ – sen2θ — cos2θ=k2 – (1 – cos2θ) — cos2θ = k2 – 1 + k2 — cos2q = 2k2 – 1 — WF2=cos2q=2k2 – 1 R-D
09- R- D (veja teoria)
10- Fat=mN — WFat=Fat.d.cos180o — WFat=-mNd R- B
11- a) Distância percorrida DS — V=DS/Dt — 2=DS/2.400 — DS=4.800m essa seria a distâcia que ele percorreria se estivesse andando numa estrada reta, plana e horizontal.
O deslocamento que é uma grandeza vetorial é nulo em relação a um referencial (qualquer ponto) fixo no solo.
b)
Consumo de calorias em joules — 1 cal – 4J — 300.000cal – xJ — x=4X300.000 — x=1,2.106J — esse consumo de calorias é o próprio trabalho — W=F.DS.cos0o — 1,2.106=F.4.400.(1) — F=250N
12- Observe nas figuras abaixo que podemos decompor em
e
, sendo que quem realmente realiza trabalho é FX=Fcosα,
pois é a parcela de que efetivamente influi no deslocamento, tendo a direção e o sentido dele. Já a parcela
que é perpendicular ao deslocamento não realiza trabalho, pois não influi no deslocamento.
13- Decompondo a força em
e em
— FX=Fcosθ — FY=Fsenθ — equilíbrio na vertical — F + N = P — N=P – FY
N = P – Fsenθ — e WN=0 (θ=90o) R- C
14- W=b.h/2 — W=1.10/2 — W=5J R- C 15- W=b.h/2 — W=x’.F’/2 — R- A
16-1- W=b.h/2=1.10-2.15/2 — W=7,5.10-2J verdadeira 2- F é constante e vale F=15N — F=ma — 15=1,5.a — a=10m/s2
Verdadeira 3- correta, se F=0 ele está em equilíbrio dinâmico (MRU) 4- W=1.10-2.15/2 + 1.10-2.15 + 2.10-2.15/2 –
2.10-2.12/2 — W=25,5.10-2J Falsa — R- E
17– W=1.2/2 + 1.2 + 1.2/2 – 2.2/2 + 0 — W=2J
18- W=(12 + 4).10/2 + 12.5 — W=140J R-C
19- R- B (veja teoria)
20- W=m.g.h=70.10.2 — W=1.400J — ordem de grandeza — 1,4.103 J — 1,4 está abaixo de 5 e se transforma em 1 —
W=1.103 J R- C
21- a) peso do pilão manual — P=m.g=5.10=50N — W=P.h=50.0,6 — W=30J
b) peso do monjolo — P=m.g=30.10=300N — trabalho em uma queda — W=P.h=300.2 — W=600J
Considerando esse intervalo de tempo como 1s — manual- W=15J — monjolo – W=150J
Regra de três — 15J – 1 pessoa — 150J – n pessoas — n=10 pessoas
22- R- D (veja teoria)
23- O trabalho realizado (energia transferida) para elevar o mesmo balde a uma mesma altura com velocidade constante é o mesmo para Oscarito e Ankito, mas a força mínima exercida por Oscarito é menor, já que o deslocamento é maior (no caso, a polia móvel dobra o deslocamento e reduz a força à metade) — R- D
24- a) densidade do produto=massa do produto/volume do produto — d=1.000/(1.312,5 – 62,5) — d=0,8g/cm3
b) massa total de cada caixa – m=10 + 1.000 + 100=1.110g=1,11kg — peso de cada caixa – P=m.g=1,11.10 — P=11,1N
W=P.h — W=11,1.1,5 — W=16,65J
25- Trabalho do peso
sen30o=h/12 — 1/2=h/12 — h=6m — WP=P.h=m.g.h=4.103..10.6 — WP=240kJ
Trabalho da resultante — ∆S=d=Vo.t + a.t2/2 — 12=0.4 + a.16/2 — a=1,5m/s2 — FR=m.a=4.103.1,5 —
FR=6.103N — WFR=FR.d.cos0o=6.103.12.(1) — WFR=72kJ
26-01- Correta – a polia da direita (móvel) divide a força aplicada pela metade
02- Correta – como a velocidade é constante o corpo está em equilíbrio — fig. I — F=P — fig. 2 — F=Psen30o=P/2
04- Correta – O trabalho da força peso independe da trajetória
08- Falsa – vide 04
Soma das corretas 07
27- De A para B — WAB= -m.g.h=- 70.10.0,3 — WAB= – 2.10 J — De B para C — WBC=+m.g.h=+70.10.0,5 — WBC= 350 J
Wtotal= – 2.10 + 3.50 — Wtotal= 1.40 J ou Wtotal= 1,4.102 J
ou WAC=m.g.(hBC – hAB)=70.10.(0,5 – 0,3) — WAC=1,4.102 J R- D
28- O trabalho realizado é numericamente igual à área — W=b.h/2=2.100/2 — W=100 J R- B
29- a) 8cm
b) A- Fe=k.X=20.0 — FeA=0 — FeB=20.0,08 — FeB=1,6N — FeC=20.0,16 — FeC=3,2N
c) Como a força é variável — WFe=área do trapézio=(B + b).h/2=(3,2 + 1,6).(8.10-2)/2 — WFe= – 0,192 J (negativo, forçado, Fe é contrário ao deslocamento)
WF tem o mesmo valor, mas é positivo (a favor do deslocamento) — WF=0,192 J.
30- Vo=7,2/3,6=2m/s — V=0 — DS=X=1m — Torricelli — V2=Vo2 + 2.(-a).X — 0 = 4 +2.a — a=2m/s2 — FR=Fe=m.a — Fe=7,0.104.2 — Fe=14.104N — Fe=k.x — 14.104=k.1 — k=14.104N/m — WFe=k.X2/2=14.104.12/2 — WFe=7.104J
31– Sobre o peixe agem duas forças — força de tração (que o pescador aplica para erguer o peixe, vertical e para cima) e o peso do peixe (vertical e para baixo) — como o deslocamento é para cima e o peso do peixe é para baixo, eles possuem sentidos contrários e o trabalho da força peso é resistente (contrário ao deslocamento) — R- A
32- a) O trabalho da força de atrito é dado por — W = Fat.d.cos180° — W = m.N.d.(-1) — W = – 0,60.3.2.10-2 — W = – 3,6.10-2 J
b) Pela leitura do gráfico dado temos que na tensão de 20 kV = 2.104 V tem-se uma pressão de 2.108 N/m2 — pressão =força/área
Força = pressão.área — Força = 2.108.0,25.10-6 — F= 50 N
33– (01) Correta — entre 0 e 4s — a=(V – Vo)/(t – to)=(45 – 0)/(4 – 0) — aI=11,25km/s2 — entre 7s e 9s — a=(V – Vo)/(t – to)=(0 – 45)/(9 – 7) — aII=22,5km/s2 — como a massa é a mesma (mesmo carro) e FR=ma — FRI=m.11,25 — FRII=m.22,5 —
FRII=2FRI.
(02) Correta — no gráfico v ´ t a distância percorrida é obtida pela “área” entre a linha do gráfico e o eixo do tempo — área do trapézio — ΔS=(B + b).h/2=(9 + 3)/2.(45/3,6) — ΔS=75m.
(04) Errada — o trabalho total (entenda-se: trabalho da resultante) é igual à variação da energia cinética — como a velocidade final é igual à inicial, ambas nulas, o trabalho total é nulo.
(08) Errada — no gráfico, a “área” do triângulo de 0 a 4 s é o dobro da “área” do triângulo de 7 a 9 s — portanto, a distância percorrida de 0 a 4 s é o dobro da distância percorrida de 7 a 9 s.
(16) Correta — D = v Dt — 75=(45/3,6).Δt — Dt = 6s.
R- (01+ 02 + 16)= 19
34- Dados — F = 30 N — DS = 800 m — o trabalho (W) de uma força constante é dado pela expressão — WF=F.d.cosα — sendo a força paralela ao deslocamento — a = 0°, cos a = 1 — WF=30.(800) = 24.000 J = 24 kJ — R- D
35- Dados — m = 1.140 ton = 1,14 ´ 106 kg — h = 710 m — g = 10 m/s2 — WF=m g h = (1,14.106) (10) (710) = 8,094.109 J = 8.094.000.103 J — WF=8.094.000 kJ — R- E
36- Dados — F = 5 N — d = 2 m — a = 15° — o enunciado nos permite construir a figura abaixo:
O trabalho de uma força é dado pelo trabalho de sua componente paralela ao deslocamento — T = F d cos a.
Porém, a e q são complementares — sen q = cos a — T = F d cos a = F d sen q — substituindo os valores dados —
T = 5.2.sen 75° — assim, q = 75°. — R- D
37- Dados — m1 = 6 kg — m2 = 1,5 kg — g = 10 m/s2 — DS = 30 m — a = 60° — se a força é a necessária para levantar o corpo de massa m2 com velocidade constante, então a intensidade dessa força é — F = P2 = m2 g = 15 N — trabalho realizado (W) para arrastar a mochila — W = F.DS.cos 60° = (15).(30).(0,5) — W = 225 J — R- B
38- O trabalho de força constante é calculado pela expressão — T = F d cos a — ela mostra que o trabalho (T) de força constante é diretamente proporcional ao deslocamento (d) — portanto, o gráfico T = f (d) é uma reta que passa pela origem — para os valores fornecidos — T = 4 (1) cos 60° = 4 (0,5) — T = 2 J — R- D
R- D
39- Analisemos cada uma das afirmações:
(I) Errada — W=FR.d.cosα — se α=90o — cos90o=0 — W=0
(II) Errada — A 3ª lei de Newton afirma também que essas forças agem em corpos diferentes, portanto não se equilibram.
(III) Correta — É exatamente o que afirma o teorema da energia cinética: “o trabalho da resultante das forças que agem num corpo é igual à variação de sua energia cinética.” Portanto, se o trabalho é nulo, a energia cinética se mantém constante.
R- C
40- Dados — E = 94.684.781 MWh @ 9,5 ´ 107 MWh = 9,5 ´ 1013 Wh — L = 0,45 ´ 108 J/kg — transformando essa quantidade de energia em joules — E = 9,5 ´ 1013 Wh = (9,5 ´ 1013 W) ´(3,6 ´ 103 s) = 3,4 ´ 1017 J — para o petróleo — E = m L — m =E/L=3,4×1017/0,45×108 = 7,5 ´ 109 kg = 7,5 ´ 106 toneladas — m = 7,5 milhões de toneladas — R- D
41- O enunciado exige menor impacto ambiental. Já que a incidência solar na região é alta, a melhor forma para obtenção de energia é a fotovoltaica — R- D
42- Reservatório de energia — bateria e meio ambiente;
Transformador de energia — bateria e lâmpada;
Modo de transferência de energia — realizando trabalho elétrico sobre os elétrons-livres no interior do fio condutor
R- B
43- A tabela mostra a energia gasta em cada uma das atividades, dentro do tempo especificado em cada uma das proposições, destacando aquela que mais se aproxima do gasto de 304 quilocalorias.
R- A
44- A parcela de F1 que influi no deslocamento horizontal vale F1’=F1cos (90o – 30o) — F1’=10.1/2=5N — para que o trabalho seja fornecido pela área, no eixo vertical a força deve ser a força resultante, cujos valores são fornecidos no gráfico abaixo —
O trabalho total realizado pela força resultante é numericamente igual à soma das áreas — W=(1.11) + ((13 + 11).1/2 + ((1.13) + (13 + 9).1/2 — WFR=47J — R- B
45-O trabalho da força resultante com ela atuando na mesma direção e sentido do deslocamento é numericamente igual à área entre a reta representativa e o eixo do deslocamento — W=área do triângulo=b.h/2=26.12/2 — W=156J — R- D
46-O trabalho realizado pela força peso da pessoa ao subir as escadas independe da trajetória e é, numericamente igual à variação
de sua energia potencial gravitacional — W=∆Ep=m.g.∆h=80.10.450 — W=360 000J=360kJ — são ingeridas 4 porções e o rendimento de cada uma é 25% (1/4), logo, a energia química de uma porção é convertida em trabalho — W=360kJ — R- E
47- Considerando o nível da jusante (parte mais baixa da água) nulo, o da montante (parte mais elevada da água) será
de 25m — ∆Epg=m.g.∆h=1,2.104.10.(25 – 0) — ∆Epg=300.104J=3,0.106J — R- D