Lei de Hooke e Associação de molas – Resolução
Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre
Lei de Hooke e Associação de molas
01– A mola fica deformada de x=(22 – 10)=12cm — x=12cm
Numa deformação de 12cm — Fe = P = 4N — Fe = K.x — 4 =K.12 — K=1/3 N/cm
K é constante para qualquer deformação (lei de Hooke) — para Fe=P=6N — Fe=K.x — 6=1/3.x — x=18cm — fica deformada de 18cm e seu comprimento será L=18 + 10 = 28cm
02– R- D – vide teoria
03– K=300N/m e é constante (obedece à lei de Hooke). A máxima deformação da tira de borracha é de 28cm (Dx=28cm=0,28m) —
F=K.Dx — F=300.0,28 — F=84N R-E
04– a) As forças que atuam sobre a caixa são o peso, vertical e para baixo, a força normal, exercida pelo plano e perpendicular a ele, e a força elástica, exercida pela mola.
b) Como a caixa está em repouso, temos: FR=0 — PP = Fe
m.g.sen30o = K.x — 5.10.1/2 = 100.x — x=25/100 — x=0,25m
05- Em 2 — F=Kx — 10=K.5 — K=2N/cm — em 3 — F=Kx — 25=K.12,5 — K=2N/cm — Sim, obedece, pois K é constante
06- Após o sistema entrar em movimento com aceleração , as molas já se encontram deformadas de xA e xB e a mola A sujeita à força de tração —
bloco 2 — FR=m2.a — T=8a I — bloco 1 — FR=m1a — F – T =12a II — resolvendo I com II — F=20a e T=8a — sendo as molas idênticas, elas possuem a mesma constante elástica K — F=KxB — xB=20a/K — T=KxA — 8a = KxA —
xA=8a/K — xA/xB=8a/K/K/20a — xA/xB=2/5
07- a) balde e elevador em repouso — FR=0 — P=Fe — mg=Kxo — xo=mg/K
b) balde e elevador subindo com aceleração a — FR=ma — Fe – P=ma — K.(xo + d) – mg=ma — a=(K.(xo + d) – mg)/m
08- Quando o fio é cortado, a esfera desce 1m e pára momentaneamente e, nesse instante temos o esquema abaixo:
T – força de tração em cada uma das molas e o peso da esfera – P=mg=5,1.10 — P=51N — aplicando Pitágoras num dos triângulos retângulos — y2=12+ 12 — y=√2=1,41m — observe que y é o comprimento da mola na posição normal (1m) e que Δx é sua deformação e que y=1 + Δx — 1,41=1 + Δx — Δx=0,41m — observe também que senӨ=1/y=1/√2 — senӨ=√2/2=1,41/2 — senӨ=0,7 — Ty=TsenӨ=0,7T — como a esfera está em equilíbrio, P=2Ty — 51=2.0,7T — T≈36N — T=Fe=K.Δx — 36=K.0,41 — K=87,8N/m
09- a) Fe=Kx — 0,40.10-6=K.0,40.10-6 — K=1,0N/m
b) Fe=ma — a=25.10=250m/s2 — Kx=m.250 — 1.0,5.10-6=m.250 — m=5.10-7/250=0,02.10-7 — m=9,0.10‑9‑kg
10- Deformação da teia quando em equilíbrio Δx=0,01L — Δx=10-2L — no equilíbrio P=Fe — mg=KΔx — 70.10=1010.A/L.10-2L — A=10-6m2
11– Depois das oscilações iniciais terem sido amortecidas, as molas não se deformam mais e o conjunto se desloca coma aceleração constante a;
Bloco 3 — l3 – l2=ma I — bloco 2 — l2 – l1=ma II — bloco 1 — l1=ma III — III em II — l2 – ma = ma — l2=2ma
Somando I, com II com III — I3=3ma R- C
Associação de molas
12– Período T da mola da figura 1 — T = 2p√m/k
Como as molas estão associadas em paralelo, a constante elástica da mola equivalente, que, substituindo as duas produz o mesmo efeito será ke = k + k — ke =2k e seu período será T’ = 2pm/2k — T’ = 2p√m/k.1/√2.
T/T’ = √2 — T’ = T/√2 — racionalizando — T’= T√2/2 Resposta C
13- Como as duas molas de constantes k2 estão em para, a mola equivalente terá constante ke1 =30 + 30 = 60N/m. Então teremos:
As duas molas acima estão em série, então a mola equivalente terá constante ke, dada por: 1/ke = 1/60 + 1/30 — ke = 20N/m,
que é a constante elástica total equivalente do conjunto.
14- As 3 molas de constantes k2 estão em paralelo e serão substituídas por uma única mola de constante ke1=3k2.
As duas molas de constantes k1 também estão em paralelo e serão substituídas por um única mola de constante ke2=2k1
Então, teremos:
A mola resultante das duas acima, que estão em série, terá ke, tal que: 1/ke = 1/3k2 + 1/2k1 — 1/ke = 2k1 + 3k2 / 6k1.
Ke = 6k1.k2 / 2k1 + 3k2
O período desse sistema vale — T = 2p√m/6k1.k2 / 2k1 + 3k2 — T = 2p√m(2k1 + 3k2)/6k1.k2
F = 1/T = 1/2p√6k1.k2 / m(2k1 + 3k2)
15- a) A mola inteira (mola equivalente) tem constante elástica k’=10N/m sendo que 1/k’= 1/k + 1/k +1/k, onde k é a constante elástica de cada parte.
1/k’=3/k — 1/12 = 3/k — k =36N/m
b) Paralelo — ke=36 + 36 +36 — ke=108N/m — T=2p√m/ke — T=2p√0,1/108 — T @ 6..10-2.p s
c) Série — ke=12N/m — T=2p√m/ke — T=2p√0,1/12 — T@ 18.10-2.p s
16– a) Peso de cada massa — P=mg — P=0,01.10 — P=0,1N. Como as molas são ideais, suas massas são desprezíveis.
Observe que a mola 1 está sujeita à força F=0,3N (são as 3 massas que estão deformando-a)
F1=k1.x1 — 0,3=0,1.x1 — x1 = 3cm
A mola 2 está sujeita à F=0,2N (apenas duas massas estão deformando-a)
F2=k2.x2 — 0,2=0,1.x2 — x2= 2cm
Mola 3 — F3=k3.x3 — 0,1=0,1.x3 — x3= 1cm
b) mola 1 – L1= 23cm
mola 2 – L2= 22cm
mola 3 – L3= 21cm
c) 6 cm
17- Soma (04 + 08) =12 Vide teoria
18- No momento em que o fio é cortado a massa mais próxima do teto ficará, neste instante, sujeita a uma força resultante de intensidade igual a 2P= 2mg e, portanto, a uma aceleração descendente de 2g — o outro corpo neste instante estará sujeito ao seu próprio peso P=mg e logo a uma aceleração igual a g.
R- (01 + 08) = 09
19- A força de tração, o empuxo da água e o peso do corpo estão relacionados: E + T = P — d.g.V + T = P — T = P – d.g.V — T = 10 – 1000.10.0,0004 = 10 – 4 = 6 N — o trabalho é o produto da força pelo deslocamento — W=6.0,1 = 0,6 J —
R- C
20- a) Para instalar os 20 m de comprimento (L), o número n de passos de mola necessário é dado por — L = n × a + (n + 1) e — a = separação entre os anéis — e = diâmetro do fio (bitola) — L = comprimento do muro — 20 = n 0,1 + (n + 1) 0,008 — 20 = 0,1n + 0,008n + 0,008 — 20 = 0,108n + 0,008 — n ≈ 20 / 0,108 — n ≈ 185 — número de voltas N — N = n + 1 = 186 — com as voltas compactadas e superpostas, a altura total é dada por — H = N e = 186 × 0,008 m ≈ 1,5 m — quantidade C de caixas necessárias — C ≥ 1,5/0,4 = 3,75 — como o número de caixas deve ser inteiro — Cmínimo = 4
b) O comprimento inicial da mola vale Lo = 1,5 m e o comprimento final deverá ser L = 20 m — Lei de Hooke — F = k (L – Lo) — F = 5 (20 – 1,5) N = 92,5N — F = 92,5N
21- Dados — x = 21 cm = 0,21 m — F = P = m g = 22,7(10) = 227 N — da lei de Hooke: F = k x — K=F/x=227/0,21 —
K=1.080,95 — K=1,081.103N/m — R- E N/m
R- E
22- Pela tabela — K=Fe/X=160/10=320/20=480/30=16N/cm — K=1.600N/m=1,6kN/m — R- B
23- As forças que agem sobre a bola e sua soma vetorial estão indicadas na figura — FR=2Fecosθ — cosθ=x/ℓ — Fe=-K(ℓ –
ℓo) — FR=-2.K. (ℓ – ℓo).x/ℓ — FR=-2K.(x – (ℓo.x)/ℓ) — FR=-2Kx(1 – ℓo/ℓ) — FR=-2Kx(ℓo/√ (ℓo2 + x2)) — para chegar na aproximação do enunciado — ℓo/√ (ℓo2 + x2) = ℓo/√ (ℓo2 + x2)= ℓo/ℓo x ℓo/√ (ℓo2 + x2)=1/√(1 + x2/ ℓo2) — FR=1/√(1 + x2/ ℓo2) ℓo/√ (ℓo2 + x2)= (1 + x2)=(1 + x2/ ℓo2)-1/2=1 + (-1/2.x2/ ℓo2) — FR=1 + (-1/2.x2/ ℓo2)=Ma — Ma= -2Kx{1 – (-1/2.x2/ℓo2) 1 + (-1/2.x2/ ℓo2)} — a= -Kx3)/Mℓo2 — R- E
24-
Como o sistema está em equilíbrio as intensidades da força P=mg e das forças elásticas Fe=k.d devem se igualar —
P=2Fe — m.g=2.k.d — k=mg/2d — R- C.
25-
26-
I- Falsa — quando a esfera atinge a mola, sua velocidade vai aumentando, enquanto houver resultante para baixo (P>Fe) — a partir do instante em que as forças peso e elástica se anulam, a força elástica continua aumentando ficando maior que a força peso, a resultante agora é para cima, diminuindo a velocidade da esfera.
II. Falsa — a mola atinge sua máxima deformação quando a velocidade da esfera é nula (ela inverte o sentido de seu movimento e fica em repouso, para começar a voltar) — chamando esse ponto de C e colocando nele o nível zero de
altura, a energia mecânica nele será — EmC=mV2/2 + m.g.h + kx2/2=m.02/2 m.g.0 + kx2/2 — EmC=kx2/2 — EmC=50x2 (I) — no ponto mais alto (A) de onde a esfera e´abandonada (V=0), sua energia mecânica vale — EmA=mV2/2 + m.g.h’=m.02/2 + m.g.h=1.10.(6 + x) — EmA=60 + 10x (II) — igualando (I) com (II) — 50x2 = 60 + 10x — 5x2 – x – 6=0 — resolvendo essa equação — x=1,2m.
III. Correta — a velocidade é máxima quando Fe=P (veja I) — kx=mg — 100.x=1.10 — x=0,1m=10cm.
IV. Correta — a velocidade é máxima quando x=0,1m (veja III) — chamando esse ponto de D e colocando nele o
nível zero de altura — EmD=m(Vmáx)2/2 + k.x2/2 + m.g.0=1.(Vmáx)2/2 + 100.(0,1)2/2 + 0 — EmD=0,5 + 0,5(Vmáx)2 (I) — em A — EmA=m.g.(h + x) + mV2/2=1.10.(6 + 0,1) + 0 — EmA=61J (II) — igualando (I) com (II) — 61=0,5 + 0,5(Vmáx)2 — Vmáx=√121 — Vmáx=11m/s.
V- Correta — como o sistema é conservativo, os atritos são desprezados e as forças são conservativas, a velocidade com que a esfera atinge a mola é a mesma com que ela deve retornar para atingir a mesma altura de h=6m — conservação da energia mecânica — A — EmA=m.g.h=1.10.6=60J — quando atinge a mola (ponto B) sua energia mecânica será — EmB=mV2/2=1.V2/2 — EmA = bem — 60 = V2/2 — V=√(120)=2.(30)0,5m/s.
R- D.
27- Como cada um dos tênis tem 3 molas, a pessoa em pé está apoiada sobre dois tênis, então você terá 6 molas associadas em paralelo — assim, cada mola suportará uma força de — P=m.g=84.10=840N/6 — F=140N (força suportada por cada mola, que é a força elástica Fe) — Fe=k.x — 140=k.4.10-3 — k=140/4.10-3 — k=35.103N/m — k=35kN/m — R- A