Cinemática Vetorial – Resolução
Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Cinemática Vetorial
01- Aplicando Pitágoras no triângulo hachurado — d=500m — R- D
02- a) Supondo que ele se desloque no sentido anti-horário indo de M para N, o deslocamento vetorial é obtido unindo os pontos M
e N e a intensidade do vetor deslocamento é d=2R=2.5 — d=10m — ΔS=2πR/2= πR=5π — ΔS=5π m
03- R- B — Quando um corpo sai de um ponto A, desloca-se até um ponto B, e retorna ao ponto A, mesmo que com trajetórias diferentes na ida e na volta, seu deslocamento vetorial é nulo, pois você está somando e subtraindo dois vetores de mesma direção, mas de sentidos opostos.
04- a) A variação de espaço ΔS representa a distância efetivamente (realmente) percorrida pelo corpo (distância medida sobre a trajetória) durante o percurso de 3/4 da mesma — ΔS=3/4.2πR=3/4.2π.4 — ΔS=6π m
b) O vetor deslocamento é obtido unindo-se os pontos P e Q, com sentido de P para Q
Aplicando Pitágoras no triângulo hachurado — d2=42 + 42 — d=√32 — d=4√2 m — direção – oblíqua — sentido – sudoeste
c) Vm= ΔS/Δt=6π/2 — V=3πm/s
d) Vm=d/Δt=4√2/2 — Vm=2√2 m/s — direção – oblíqua — sentido – sudoeste
05- a) (NP)2=42 + 32 — NP=5cm — ΔS=MN + NP + PQ=4 + 5 + 2 — ΔS=11cm — Vm= ΔS/Δt=11/2 — Vm=5,5cm/s
b) A velocidade vetorial média é obtida unindo M com Q e com sentido de M para Q
Aplicando Pitágoras no triângulo hachurado — d=5cm — Vm=d/Δt=5/2 —Vm=2,5cm/s – inclinada – sudeste
06- R- A (veja teoria)
07- Quando um corpo sai de um ponto A, desloca-se até um ponto B, e retorna ao ponto A, mesmo que com trajetórias diferentes na ida e na volta, seu deslocamento vetorial é nulo, pois você está somando e subtraindo dois vetores de mesma direção, mas desentidos opostos. Se
é nulo, a velocidade vetorial média também é nula, pois V=d/t — V=0/t — V=0 — R- A
08- R- E – veja resolução do exercício anterior
09- I – Observe no triângulo hachurado da figura abaixo que d=3002 + 4002 — d=500m=0,5km — Vm=d/t=0,5/0,5 — V=1km/h –
correta
II- Falsa — a distância percorrida vale ΔS=200 + 100 + 100 + 100 + 200 + 100 + 300 — ΔS=1.100m
III- Correta – veja I
R- A
10- velocidade escalar — Vme=ΔS/Δt=6L/t — velocidade vetorial Vmv=d/t — Lcos60o=L.12=L/2 — Vmv=L/2 + L + L/2 + L/2 +
L + L/2=4L — Vmv=4L/t — t é o mesmo — Vme/Vmv=(6L/t)/(4L/t) — Vme/Vmv=3/2 — R- D
11- Se a velocidade vetorial é constante e não nula, ela tem em todos os pontos a mesma intensidade, mesma direção e mesmo sentido e, nesse caso o movimento só pode ser um movimento retilíneo e uniforme — R- C
12- a) veja figura abaixo:
Vm=18km/h=5m/s — menor caminho — ΔS=200 + 400 + 200 + 100 =900m — Vm=ΔS/Δt — 5=900/t — t=180s=3minutos
b) A intensidade do vetor deslocamento é obtida aplicando Pitágoras no triângulo hachurado da figura abaixo — d2 = 3002 +
4002 — d=500m — o tempo de percurso é o mesmo t=180s — Vmv=d/t=500/180×3,6 — Vmv=10km/h
13- ΔS=20 + 20 + 20 + 20 + 20 — ΔS=100m — o deslocamento vetorial é obtido unindo-se A com B, no sentido de A para B
Aplicando Pitágoras no triângulo hachurado — d2=402 + 202 — d=20√5m — R- C
14- Como os intervalos de tempo são iguais parara todos os atletas e o deslocamento vetorial também é o mesmo (obtido, em cada caso, unindo os pontos A e B), o vetor velocidade média (Vm=d/t), também será o mesmo para todos os atletas — R- C
15- (01) Falsa, pois se o movimento for circular e uniforme a velocidade vetorial varia em direção e sentido.
(02) Correta – veja figuras abaixo
(04) Correta – todo vetor fica determinado quando se conhece sua intensidade, direção e sentido.
(08) Correta – veja (02)
(16) Falsa – veja (01)
R- soma (02 + 04 + 08)=14
16- No triângulo abaixo — sen30o=cateto oposto/hipotenusa=x/d — 1/2 = x/d — x=d/2 — nessas condições, o triângulo do meio
eqüilátero de lados d — como tem-se 3 triângulos eqüiláteros de lados d — 3d=2,1 — d=0,7m – observe na figura acima que ele percorre ΔS=6d=6.0,7 — ΔS=4,2m — V= ΔS/t — 14=4,2/t — t=0,3s — t=30.10-2s
17- Sim, pois sempre que um corpo efetua uma curva com qualquer velocidade, mesmo constante, surge sobre ele uma força que o obriga a fazer a curva (no caso a força de atrito), que é denominada força resultante centrípeta, de direção radial e dirigida para o centro da curva. Se existe força centrípeta, existirá também aceleração centrípeta também de direção radial e dirigida para o centro da curva.
18- Observe com muita atenção cada caso esquematizado na figura abaixo
19- Como ele está em movimento circular uniforme, a intensidade do vetor velocidade é constante e vale V=√2m/se, então não existe aceleração tangencial, mas somente centrípeta, de intensidade — ac=V2/R=(√2)2/0,5=2/0,5 — ac=4m/s2 — R- E
20- Se at=0, o movimento é uniforme e se ac=constante e não nula ele está em trajetória circular (V e R são constantes). Portanto trata-se de um movimento circular uniforme — R- C
21- Como a velocidade escalar V é constante, não existe at, somente ac que é fornecida por ac=V2/R — como V é constante, ac é inversamente proporcional a R, ou seja, menor R – maior ac — R- C
22- No movimento circular uniforme, movimento em que a intensidade (módulo) da velocidade vetorial é constante, sua direção
e sentido variam, poisé tangente à trajetória em cada ponto. — R- B
23- Se a indicação do velocímetro é constante a aceleração tangencial é nula, restando apenas a aceleração centrípeta (ac=V2/R) —
1voltas completa — ΔS=2πR — Δt=2min=2.60 — Δt=120s — V=ΔS/Δt=2πR/120 — V=πR/60 — ac=V2/R — 4=(πR/60)2/R — 4=π2R2/3.600 x 1/R — 14.400=π2.R — R=14.400/π2=14.400/9,9596=1.445,9m — R- D
24- I- Falsa – como a resistência do ar é desprezada, a força resultante que age sobre cada bola é seu peso (P=mg,vertical e para baixo)
II- Correta – sendo a aceleração tangencial constante (at=g), a maior altura será atingida por aquela que tem maior velocidade inicial.
III_ Correta – pela aceleração da gravidade g, vertical e para baixo
R- D
25- I- no trecho AB é acelerado com at, pois partiu do repouso Vo=0 — nos trechos BC e DE, não tem at (velocidade constante) mas tem ac (trajetória curva) — no trecho EF é retardado com at, pois está freando até parar — correta
II- correta – num trecho ele acelera e no outro, retarda.
III- correta – veja figura abaixo
R- E
26- O vetor velocidade é tangente à trajetória e tem o sentido do movimento (horizontal e para a direita) — a aceleração centrípeta é dirigida para o centro da curva (vertical e para baixo) — R- e
27- De acordo com o enunciado at=1m/s2 — V após 10s vale V=Vo + at — V= 0 + 1.10 — V=10m/s — ac=V2/R=102/100 — ac=1m/s2
28- Observe a figura abaixo
a2=12 + 12 — a=√2m/s2 — senβ=at/a — senβ=1/√2 — senβ=√2/2 — β=45o — R- D
29- Movimento uniforme — —
e
são perpendiculares — R- C
30- Entre 2s e 4s ele percorreu um quarto do arco da circunferência — ΔS=2πR/4 — V= ΔS/Δt — √2=(πR/2)/(4-2) — 4√2=πR — R=4√2/π — R= 1,8m — sendo a velocidade constante só existe aceleração centrípeta, também constante — ac=V2/R —
ac= (√2)2/1,9=1,0m/s2 — R- C
31- Somente na trajetória II, onde existe aceleração centrípeta e consequentemente força centrípeta e, pelo princípio da inércia ele se “sentirá jogado”, em sentido contrário ao da curva, tentando sair pela tangente — R- B
32- Na figura abaixo a aceleração está decomposta em suas parcelas
e
cos60o=ac/a — 0,5=ac/32 — ac=16m/s2 — ac=V2/R — 16=V2/1 — V=4m/s — R- B
33- Veja esquema abaixo:
R- D
34- R- B (veja teoria)
35- Se está em MCU, a aceleração tangencial é nula, a velocidade vetorial é tangente e a aceleração é a centrípeta — R- D
36- R- C — está em movimento circular uniforme
37- A figura abaixo mostra os vetores e
, decompostos a partir do vetor
.
sen60o=ac/4 — 0,87=ac/4 — ac=3,48m/s2 — ac=V2/R — 3,48=(10)2/R — R=29m — cos60o=at/4 — 0,50=at/4 — at=2,0m/s2 — R- D
38-
Veja figura abaixo
R- D
39– Trata-se de uma localização em três dimensões
ΔV=V – V0=(4i – 2j + k) – (i -2j + 5k) = 4i -2j +k –i +2j – 5k — ΔV=3i – 4k — a= ΔV/Δt=(3i – 4k)/2 — a=1,5i – 2k
a2=(1,5)2 + (2,0)2 — a=√6,25 — a=2,5m/s2 — R- D
40- a) Como CI parte de A e PA parte de B, o deslocamento de CI deve ser 300m maior que o deslocamento de PA — ΔSCI=ΔSPA +300 — como o movimento de CI é uniformemente variado e o de PA é uniforme — equações de cada um com a origem em A — ΔSCI=gt2/2 — ΔSPA=Vt + 300 — no encontro — ΔSCI=ΔSPA — 5.10-3t2/2=1.t + 300 — 2,5.10-3t2 – t + 300=0 — resolvendo a equação — t=600s (tempo do encontro) — deslocamento escalar de PA — ΔSPA=Vt=1.600 — ΔSPA=600m — como PA percorreu 600m até o encontro, ele ocorre no ponto D da figura abaixo — a diagonal do quadrado (BD) é o
deslocamento vetorial () de PA e tem intensidade — d=300√2m — o vetor velocidade média (
) tem intensidade — Vm=300√2/600 — Vm ≈ 0,7m/s, direção — oblíqua — sentido — NO formando um ângulo de 45o com a horizontal.
b) CI andará 900m até o encontro — Vm=900/600 — Vm=1,5m/s
41- Cálculo do deslocamento em todo o trajeto DS = v.Dt = 24.1 = 24 km — distância AB pode ser calculada da seguinte forma — DS = 2.AB + 2.BC — DS/2 = AB + BC — AB = DS/2 – BC =24/2– 3 = 12 – 3 = 9 km — tempo total gasto no trecho ABCB
v = DS/Dt — Dt = DS/v = (9 + 6)/20= 15/20 — Dt = 0,75 h — módulo da velocidade vetorial média 9/0,75 = 12 km/h
R- A
42- Dados — largura do rio D = 60 m — Dt = 2 min = 120 s — cos q = 4/5 — sen q =3/5 — a figura abaixo ilustra as
velocidades, sendo: v a velocidade de Pedro em relação à margem; Vp/ag: a velocidade de Pedro em relação à água e vag a velocidade da água.
a) Vp/ag=D/Δt=60/120 — Vp/ag=0,5m/s
b) Da figura — cosθ= Vp/ag/V — 3/5=0,5/V — V=2,5/3 — V=0,83m/s
c) Da mesma figura — senθ=Vag/V — 4/5=Vag/2,5/3 — Vag=10/15 — Vag=0,67m/s
43- O vetor deslocamento () do carteiro é obtido unindo-se os pontos A com B, figura abaixo — o módulo de
é fornecido pelo teorema de Pitágoras — d2=4002 + 3002 — d=500m — direção oeste-leste — sentido para o leste — R- C
44- Distância percorrida do sul para o norte — V=ΔS/Δt — 20=ΔS/(15/60) — ΔS=5km — o novo deslocamento de 5km forma um ângulo de 60o com o deslocamento inicial — veja a figura abaixo onde é o vetor deslocamento pedido — aplicando a
lei dos cossenos — d2=52 + 52 + 2.5.5.cos60o — d=√75 — d=5√3m
45-
A aceleração vetorial é definida como
, e indica a variação de velocidade uma unidade de tempo sendo que essa variação pode acontecer tanto em direção como em sentido.
Assim, a aceleração vetorial pode ser decomposta em duas; a aceleração tangencial
e a aceleração centrípeta
, conforme a figura.
Características da aceleração tangencial (
): é responsável pela variação da intensidade (módulo) do vetor velocidade, fazendo com que o movimento seja acelerado ou retardado.
R- A
46-
Em qualquer movimento circular (uniforme ou não) surge sempre uma aceleração denominada aceleração centrípeta responsável pela variação da direção do vetor velocidade,com as seguintes características:
R- B
47-
Em todo movimento circular existe sempre uma força resultante com direção radial e sentido dirigido para o centro da circunferência, de intensidade Fc=mV2/R, denominada força resultante centrípeta — R- C