Trabalho de um gás – Transformações cíclicas – Resolução

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Trabalho de um gás – Transformações cíclicas

01- R- C  —  veja teoria

02- W=P.ΔV  —  30=P(5 – 2)  —  P=10N/m2(Pa)  —  R- A

03- 1g – 5.103cal  —  4.000g – Q cal  —  Q=2.107cal  — 1cal – 4,2J  —  2.107cal – W J  —  W=8,4.107J  —  rendimento de 15%  —  Wútil=0,15.8,4.107=1,26.10J  —  R- E  

04- Trata-se de uma transformação de calor (gerado pela queima do combustível) em trabalho (movimentação do veículo)  —

R- A

05- a) WAB=área do triângulo=b.h/2=10.10/2  —  WAB=50 J

b) WBC=área do retângulo=b.h=(20 – 10).10  —  WBC=100 J

c) WCD= zero

d) WAD=50 + 100 + 0  —  WAD=150 J 

06- Observe que o menor trabalho corresponde à menor área, que é a hachurada na figura abaixo  — 

W=área do retângulo=b.h  — W=(V2 – V1).P2  —  R- B

07- Trecho CD  —  WCD=P.ΔV=P.(VD – VC)=5,8.(0,8 – 1,6)  —  WCD= – 4,64 J  —  R- A

08- O trabalho no trecho AB é numericamente igual à área do trapézio, hachurada na figura,  e de

valor W=(B + b).h/2=(30.104 +10.104).20.10-2/2/2  —  W=400.102J=40.103J  —  W=40kJ  —  R- C

09- Observe as áreas que fornecem os respectivos trabalhos:

R- D

10- a) De A para B  —  isovolumétrica  —  PA/TA=PB/TB  —  5/TA=2/TB  —  TA=5/2TB (I)  —  de B para C  —  isobárica  —  VB/TB=VC/TC  —  2/TB=5/TC  —  TB=2/5TC (II)  —  comparando I com II  —  TA=TC ou TA/TC=1

b) Trabalho pela área  —  WAB=0  —  WBC=P.(VC – VB)=2(5 – 2)  —  WBC=6J  —  Wtotal= 0 + 6  —  Wtotal=6J

11 W=P.ΔV  —  30=P(5 – 2)  —  P=10N/m2(Pa)  —  R- A

12- a) V=S.h=500.20=103 cm3  —  V=104.10-6  —  V=10-2 m3  —  PV=nRT  —  (105 + 10m/5.10-2).10-2 = 0,5.8.300  —  103 + 2m=1,2.103  —  m=102kg

b) isobárica  —  Vo/To=V/T  —  S.0,2/300=S.h/420  —  h=0,28m  —  W=P.ΔV=1,0.105.5.10-2.(0,28 – 0,20)  —  W=400J

13- Volume da caixa  —  V=ℓ3=(4.10-2)3  —  V=64.10-6m3  —  área de cada parede  —  S=ℓ2=(4.10-2)2  —  S=16.10-4m2  —  a 300K  —  pressão nas paredes  —  P=1atm=105N/m —  P=F1/S  —  105=F1 /16.10-4  —  F1=160N  —  a 330K  —  cálculo da pressão no final desta transformação que é isovolumétrica  —  Po/To=P/T  —  105/300=P/330  —  P=1,1.105N/m2  —  P=F2/S  —  1,1.105=F2/16.10-4  —  F2=176N  —  ΔF=F2 – F1=176 – 160  —  ΔF=16N

14- Antes  —  Pa=Patm=1atm=105N/m2  —  Va=S.h=20.10-4.1  —  Va=2.10-3m3  —  depois  —  Pd=Patm + P=P + 105  —  Vd=S.h  —  Vd=20.10-4..0,8  —  Vd=1,6.10-3m3  —  isotérmica  —  PaVa=Pd.Vd  —  105.2.10-3=(P + 105).1,6.10-3  —  P=25.103N/m2  —  na situação depois, a pressão com que o êmbolo comprime o gás vale  —  pressão=força/área=peso/área  —  25.103=peso/20.10-4  — 

peso=50N  —  peso=m.g  —  50=m.10  —  m=5,0kg

15 R- B  —  veja teoria e lembre-se de que nesse caso o trabalho é negativo (sentido anti-horário).

16- Como a transformação cíclica é no sentido horário, o trabalho realizado é positivo (predomina a expansão – do gás sobre o ambiente) e fornecido pela área do ciclo  —  W=base x altura=((0,3 – 0,1).(30 – 10)  —  W= + 4J  —  R- B

17- W positivo – sentido horário  —  W=(5 – 2).(800 – 300)  —  W= + 1.500J  —  R- A

18- O trabalho é positivo – sentido horário  —  área do paralelogramo=base x altura  —  W=(6Vo – 2Vo).(P2 – P1)  —  W=4Vo.(P2 – P1)

19- A temperatura mais alta corresponde ao ponto cuja isoterma se encontra mais afastada dos

eixos (ponto B) conforme a figura e o trabalho é positivo (sentido horário) e de valor  —  W=(4.10-6 – 1,5.10-6).(4.105 – 2.105)=2,5.10-6.2.105  —  W= +5.10-1J  — 

R- A

20-

Wtotal=W1 + W2=b1.h1 + b2.h2=(4 – 1).(1) + (7 – 4).(2 – 1)=3 + 3  —  Wtotal= 6J  —  R- D

21 W=b.h/2=(6.10-6-2.10-6).(3.105 – 1.105)/2  —  W=4,0.10-1J  —  R- B

22– Em toda transformação cíclica o trabalho realizado é numericamente igual à área interna do ciclo  —  observe na figura que a menor área é a do ciclo K (menor que quatro quadrículos)  —  R- C

23- a) d=m/V  —  Vo=60,1,2  —  Vo=50m3
b) Equação geral dos gases perfeitos  —  Po.Vo/To = P.V/T  —  50/300 = V/500  —  V=250/3  —  V=83,3 m3 (V>Vo o gás sofreu expansão)

c) Expansão isobárica  —  W=P.(V – Vo)=105.(83,3 – 50)  —  W=33,3.105=3,3.106 J

24 Em um ciclo fechado o trabalho é numericamente igual à área da figura. Seu valor é negativo devido ao sentido anti-horário.

R- E

 

25-

I. Verdadeira  —  observe que o processo de 1 para 2 ocorre à volume constante e que o de 3 para 1 ocorre à pressão constante.

II. Falsa  —  observe que nesse processo o volume não varia (∆V=0) e, como W=P.∆V, W=0.

III. Verdadeira  —  nesse processo o trabalho é negativo, pois o volume está diminuindo e o meio exterior exerce W sobre o gás.

IV. Verdadeira  —  do enunciado  —  P2=5P1  —  todos os pontos da mesma curva da isoterma possuem a mesma temperatura  —  T2=T3  —  o processo de 1 para 2 é uma isovolumétrica e seu volume não varia (V1=V2=V)  —  P1.V/T1 = P2.V/T2  —  P1/T1=P2/T2  —  P1/T1=5P1/T2  —  T2=5T1  —  como T2=T3  —  T3=5T1.

V. Verdadeira  —  em todo ciclo a temperatura final e inicial são iguais e, consequentemente não ocorre variação da energia interna do sistema.

R- E.

26- Neste ciclo você tem  — Trecho AB  —  isotérmica de expansão  —  trecho BC  —  isocórica ou

isovolumétrica  —  trecho CD  —  isotérmica de compressão  — Trecho DA  —  isocórica ou isovolumétrica.

As respostas devem ser em função dos dados fornecidos, ou seja, em função de PA, VA, PC e VC.

Primeira linha  —  no trecho AB trata-se de uma isotérmica (mesma temperatura TA=TB=T)  —  PA.VA/T=PBVB/T ou PA.VA=PB.VB = constante  —  equação dos gases perfeitos  —  PA.VA=nRTA  —  TA=TB=T=PA.VA/nR (I)  —  P=PA(dado); V=V(dado) e T=PA.VA/nR  —segunda linha  —  no trecho BC

trata-se de uma isocórica ou isovolumétrica (volume constante VB=VC=V)  —  do trecho AB  — PA.VA=PB.V(II)  —  do trecho BC (III)  —  VB=VC  —  (III) em (II)  — PA.VA=PB.VC  —  PB=PA.VA/VC  —  P= PA.VA/VC; V=VC e T= PA.VA/nR (de I)  —  terceira linha  —  isotérmica  —  TC=TD  —  equação dos gases ideais  —  PC.VC=nRTC  —  TC=PC.VC/nR  —  P=PC; V=VC e T= PC.VC/nR  —  quarta linha  —  analogamente  —  P=PC.VC/VA, V=VA e T= PC.VC/nR.

b)  * Transformação isotérmica  —  como a temperatura (T) e a energia interna (U) de um sistema estão associadas à energia cinética das moléculas, se a temperatura for constante, a energia interna (U) do sistema também será constante. Assim, a variação

de energia interna (ΔU) do sistema será nula  —  ΔU=0  —  ΔU= Q – W  —  0=Q – W  —  Q=W — portanto em toda transformação isotérmica todo calor Q recebido pelo sistema ou cedido por ele é transformado em trabalho W.

* Transformação isocórica, isométrica ou isovolumétrica  —  ocorre a volume constante  —  Vo=V  — 

ΔV=0  —  W=P.ΔV  — W=P.0  —  W=0  — ΔU = Q – W  —  ΔU=Q – 0  —  ΔU=Q  —  assim, todo o calor (Q) recebido pelo sistema é igual à sua variação de energia interna (ΔU)

Primeira linha  —  isotérmica  —  ΔU=0  —  Q=W  —  Q=300J   —  W=Q=300J  —  segunda linha  — 

isocórica  —  W=0  — ΔU=Q  —ΔU= -750J  —  Q= – 750J  —  terceira linha  —  isotérmica  —  ∆U=0  —  Q=W  —  W = -150J  —  Q= – 150J  —  quarta linha  —  isocórica  —  W=0  —  ∆U=Q  —  Q=750J  —  ∆U=750J.

 

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