Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Tipos de transformações gasosas

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Tipos de transformações gasosas

01 R- D  —  veja teoria

02- Isotérmica  —  P.V=constante  —  P é inversa a V  —  R- D

03- R- B  —  veja teoria

04- R- A  —  veja teoria

05- Observe que a pressão sobre o êmbolo é constante, pressão atmosférica que é constante  mais a pressão devido ao peso, que também é constante. Assim trata-se de uma transformação isobárica onde o gás se expande com aumento de temperatura  —  R- B

06- Trata-se de uma transformação isotérmica  —  P.V=constante  — inversamente proporcionais  —  se você dobra a pressão, o volume cai pela metade  —  massa específica  —  μ=m/V  —  μ e V são inversamente proporcionais  —  se V cai pela metade, a massa específica μ duplicará  —  R- B

07- Trata-se de uma transformação isotérmica  —  P.V=K  —   (V=1, P=2)  —  2.1=K  —  R- D  

08- Isotérmica  —  Po.Vo=P.V  —  Po.1=0,9Po.V  —  V=1/0,9  —  V=1,111  —  R- D

09- Po.Vo/To=P.V/T  —  (3P/2).Vo/0,93.T=P.V/T  —  3Vo/1,86=V/1  —  Vo/V=1,86/3  — Vo/V=0,62

10- Observe que a primeira transformação o gás recebe calor e sua temperatura e volume aumentam sob pressão constante (pressão atmosférica + pressão devido ao peso do êmbolo), portanto trata-se de uma transformação à pressão constante (isobárica)  —  na segunda transformação o gás está em equilíbrio térmico com o ambiente tendo a mesma temperatura que ele (isotérmica)  —R- A

11- Devido à redução da pressão externa o volume do balão aumenta para que ocorra redução da pressão interna  —  R- C

12- R- (1 + 2 + 8) = 11 

13- Como a temperatura de ebulição é crescente, com o aumento de pressão máxima o único diagrama que representa isto é o II. 

14- Po.Vo/To=P.V/T  —  PoVo/To=P.(6/5)Vo/(9/10)To  —  Po.Vo/To=(P.6Vo)/5 x 10/(9To)  —  Po=60P/45  —  P=3/4Po  —  R- B

15- A transformação é isotérmica com diminuição da pressão e aumento de volume  —  R- D

16-  a) Observe na última coluna que o produto  PxV é praticamente constante (Lei de Boyle para transformações isotérmicas)

b) Supondo que cada 8 unidades tenha 0,5cm  —  regra de três  —  8u – 0,5m  —  24u – h  —  h=1,5m  —  P=Po + dgh=1,0.105 + 14.103.10.1,5  —  P=3,1.105N/m2(Pa)

17- R- C  —  veja teoria

18- Como o volume do cilindro que contém o gás se dilata muito pouco com a temperatura, pode-se dizer que se trata de uma transformação gasosa isométrica ou isovolumétrica (volume constante)  —  como o carro fica exposto ao sol, a temperatura do gás aumenta e consequentemente a pressão exercida pelo gás também aumenta, pois P/T=constante e P é diretamente proporcional a T  —  R- D

19- R- C  —  veja teoria

20- À temperatura constante (isotérmica), se a pressão diminui, no caso a externa, o volume aumenta, pois PV=constante  —  se a bola aumenta o volume, a pressão interna da bola diminui para igualar a pressão externa que também diminuiu  —  R- A

21- Pressão na profundidade de 20m=2atm (devido à coluna de água) + 1atm (pressão atmosférica na superfície da água)  —  P=3atm  —  isotérmica  —  P.V=K  —    Po.Vo=P.V  —  1.Vo=3.V  —  V=Vo/3  —  V=0,333Vo  —  R- A

22- Como a variação de volume dos pneus é desprezível, trata-se de uma isométrica, onde P/T=constante, sendo P diretamente proporcional a T  —  R- C

23-  Até a explosão o volume do recipiente permanece constante (isométrica)  —  Pi/Ti=Pf/Tf  —  2,0.105/78=4,0.105/Tf  —  Tf=156K  —  R- B

24- Isovolumétrica  —  Po/To=P/T  —  2,3/(27 + 273)=2,53/T  —  2,3T=759  —  T=330K=330 – 273  —  T=57oC

25- a) Se a porta do freezer fica aberta por algum tempo, parte do ar de seu interior é substituído pelo ar mais quente do exterior. Depois que você fecha a porta da geladeira, a temperatura interna do ar em seu interior irá diminuir e como se trata de uma isovolumétrica, a pressão também diminui (P/T=constante) fazendo com que a pressão externa fique maior que a interna, dificultando a abertura da porta. Mas, após alguns instantes, entra ar pelo sistema de vedação da geladeira, diminuindo a diferença entre as pressões externa e interna, facilitando, então, a abertura da porta.

b) Isovolumétrica  —  Point/To=Pint/T  —  1,0.105/(27 + 273)=Pint/(-3 + 273)  —  Pint=0,9.105 N/m2 (Pa)  —  a diferença entre as pressões interna e externa sobre a porta da geladeira (ΔP) é igual à força resultante externa sobre a área da porta  —  ΔP=F/S  — 

(1,0.105 – 0,9.105)=F/(0,6×1)  —  0,1.105=F/0,6  —  F=6,0.103N

26-

27- Pressão à profundidade de 15m  —  P=Po + Págua a 15m=1,0 + 1,5  —  P=2,5 atm  —  trata-se de uma isotérmica (temperatura permanece constante dentro da bolha)  —  Po.Vo=Pi.Vi  —  1.Vo=2,5Vi  —  Vo=2,5Vi  —  R- D

 

28- a) Se a porta do freezer fica aberta por algum tempo, parte do ar de seu interior é substituído pelo ar mais quente do exterior. Depois que você fecha a porta da geladeira, a temperatura interna do ar em seu interior irá diminuir e como se trata de uma isovolumétrica, a pressão também diminui (P/T=constante) fazendo com que a pressão externa fique maior que a interna,

 dificultando a abertura da porta. Mas, após alguns instantes, entra ar pelo sistema de vedação da geladeira, diminuindo a diferença entre as pressões externa e interna, facilitando, então, a abertura da porta.

b) Se a pressão externa é maior que a interna, como Pressão=Força/Área da porta, a força externa terá intensidade maior que a força interna e a intensidade da força resultante será FR=Fext – Fint  —  a transformação é isovolumétrica (volume constante)  — 

P1/T1=P2/T2  —  1,0.105x1.000=P2/(25 + 273)  —  P2=Pint=0,9.105N/m2 (Pa)  — ΔP=FR/S  —  (1,0.105 – 0,9.105)=FR/2  —  FR=0,2.105N  —  FR=2,0.104N

29- R- A  —  veja teoria

30- Isobárica  —  .V /T=constante  —  V é diretamente proporcional a T  —  R- B

31- Isovolumétrica  —  Po/To=P/T  —  30/(27 + 273)=32/T  —  30/300=T/32  —  T=320K  —  T=320 – 273  —  T=47oC  —  

R- D

32- Trata-se de uma transformação isobárica, pois a pressão exercida pelo ar no interior do cilindro é igual à pressão externa (atmosférica) exercida sobre a superfície livre da água  —  observe que o nível da água externa e internamente continuará sendo

 de 2m, pois o sistema está em equilíbrio e o empuxo é o mesmo (o peso do ar não varia)  —  volume inicial do ar  —  Vi=S.h=S.(2 + 9)  —  Vi=11.S (S é a área de seção transversal do cilindro)  —  volume final do ar  —  V=S.(H + 2)  —  isobárica  —  Vo/To=V/T  —  11.S/300=(H + 2).S/360  —  H=11,2m  —  R- D

33- Utilizando a equação de estado dos gases ideais, temos: p1V1 = n1RT1 e p2V2 = n2RT2e, portanto,  . Como a parede é diatérmica e os gases estão em equilíbrio térmico, T1 = T2; como a parede pode mover-se sem atrito na horizontal e está em repouso, p1 = p2. Portanto,  . Mas   , logo, V2 = 2 V1. Substituindo esse resultado em V1 + V2 = Vo, obtemos 3V1 = Vo, ou seja, V1 = Vo/3 e, consequentemente,V2 = 2Vo/3.  

34- Isotérmica  —  Po.Vo=P.V  —  200.9=1.V  —  V=1.800 ℓ   —  40ℓ – 1min  —  1.800 ℓ – t min  —  t=1.800/40=45min  —

R- C

35- Como não há trocas de calor com o meio externo, a temperatura continua sendo T  —  pressão final  —  Pi.Vi=Pf.Vf  —  P.(1/3)V=Pf.V  —  Pf=P/3  —  R- B

36- antes de comprimir a bomba você tem n1 mol de ar no interior da bomba e n2 no interior do pneu  —  depois que o êmbolo desceu você terá no interior do pneu n mol tal que n=n1 + n2  —  PV/RT=P1V1/RT1 + P2V2/RT2  —  o processo é isotérmico  —  PV=P1V1 + P2V2  —  P1=1 atm  —  P2=3atm  —  V1 (interior da bomba)=S.h=24cm2.30cm  —  V1=720cm3  —  V1=0,72L  —  P.2,4=1.0,72 + 3.2,4  —  P=3,3 atm  —  R- C

37- PoVo/To=P.V/T  —  T=To (do enunciado)  —  1,6.105.3=P.4  —  P=1,2.105 Nm2

38- P1V1/T1 + P2V2/T2= PfVf/Tf  —  P1V1 + P2V2= PfVf  —  P1V1 + P2V2= Pf(V1 + V2)  —  Pf=(P1 + P2)/2  —  (5,0 + 18,0)/2  —  Pf=11,5 atm  —  R- B

39-

40- a) Situação antes – cilindro fechado  —  situação depois – êmbolo já deslocado

Antes  —  PA’=Patm=1,0.105N/m2  —  VA’­=4,5 unidades  —  TA’=27oC=300K

Depois  —  PA=?  —  VA=3 unidades  —  TA=27oC=300K

Isotérmica  —  PA’.VAPA.VA  —  1.105.4,5=PA.3  —  PA=1,5.105N/m2

b) Parte inferior do cilindro

PB’.VB’/TB’=PB.VB/TB  —  1.105.7,5/300=1,5.105.9/TB  —  TB=540K ou 267oC

41- a) P1 = F/S + Patmosférica = m.g/S + 105 = 160×10/0,16 + 105  = 10.000 + 105 = 104+ 105 = 0,1.105 + 105   —  P1= 1,1.105 Pa

b) Pela lei geral dos gases  —  (p.V/T) = constante  —  (P1.V1/T1) = (P2.V2/T2) e como V = H.S pode-se ainda escrever  —   (P1.V1/T1) = (P2.V2/T2)  —  (P1.S.H1/T1) = (P2.S.H2/T2)  —  (P1.H1/T1) = (P2.H2/T2), mas o processo ocorre sob pressão constante e logo P1 = P2 então (H1/T1) = (H2/T2)  —  a partir dos dados disponíveis  —  (H1/T1) = (H2/T2)  — (4/300) = (6/T2)  — T2 = 1800/4  —  T2 = 450 K

c) Para o cálculo da eficiência do processo R será necessário determinar a variação de energia potencial gravitacional da plataforma, DEP = m.g.DH e a quantidade de calor no processo Q que é dada por Q = m.c.DT  —  DEP = m.g.DH = 160.10.(6 – 4) = 3200 J  —  para o cálculo da quantidade de calor é necessário conhecer a massa de ar no cilindro. —   como a densidade do ar a 300 K foi fornecida pode-se fazer  —  d = m/V  —  m = d.V = 1,1.0,16.4  —  d= 0,704 kg  —  Q = m.c.DT = 0,704.103.(450 – 300) —  Q=105.600 J  —   eficiência  —   R = 3.200/105.600  —  R= 0,03 = 3%

42- A lei geral dos gases afirma que P.V/T é constante  —  entre o estado A e B o volume é constante e logo P/T = constante  — 

(P/T)A = (P/T)B  —  P/300 = 2P/T  —  1/300 = 2/T  —  T = 600 K  —  entre o estado B e C a temperatura é constante e logo P.V = constante  —  (P.V)B = (P.V)C  —  2P.V = PC.(3V/2)  — 4P/3 = PC  —  R- D

43- a) Falsa- é isovolumétrica  —  b) Correta- todos os pontos da curva AB tem a mesma temperatura  —  c) Falsa – o volume é constante  —  d) Falsa  —  mais afastada, T2>T1  —  R- B

44- a) p.V/T = constante — 150.103.V/300 = 160.103.1,05.V/T — (1/2)= 160.1,05./T  T = 168.2 = 336 K  —  T = 63°C

b) p.V/T = constante — 150.103.V/300 = p.1,08.V/360 — (103/2)= 1,08.p/360 —  p = 167.103 Pa  —  p = 1,67.105 Pa

45- Isovolumétrica  —  Po/To=P/T  —  Po/(27 + 273)=P/(273 – 18)  —  P=(255/300)Po  —  P=0,85Po  —  P=85% da pressão inicial  — 

R- D 

46- Isotérmica  —  Po.Vo=P.V  —  1.105.100=P.140  —  P=0,71.10Pa  —  P=71.000Pa  —  R- C

47- R- C

48- Estado inicial  —   p = p0  —   V = V0  —   T = T0  —  1ª transformação  —   isotérmica  —   T1 = T0 e V1 = Vo/2  —  P1V1/T1=PoVo/To  —  P1.(Vo/2)/To=PoVo/To  —  P1/2=Po  —  P1=2Po  —  2ª transformação  —  Isobárica: p2 = p1  —   V2 = 2 V0  — P1V1/T1=P2V2/T2  —  (P1.2Vo)/To=(P1.Vo/2)/2To  —  2/T2=1/2To  —  T2=4To  —  R- E

49-

50- Dados  —  D = 20 cm  —  R = 10 cm = 1 dm  —  p = 1 atm  —  T = 27 °C = 300 K  —  M = 30 g/mol  —  R = 0,08 atm·L/mol·K  —  π = 3  —  volume da bola  —  V=(4πR3)/3=(4.3.13)/3  —  V=4dm3  —  V=4L  —  equação de Clapeyron  — 

pV=(m/M).R.T  —  m=(M.p.V)/RT=30.1.4/0,08.300=120/24  —  m=5g  —  R- B

 

51-

Como o enunciado afirma que, durante o aquecimento não houve deformação da lata – Vi=Vf=V  —  dados: Pi=1atm  —   Ti=25oC=298K  —  Vi=V  —  Pf=?  —  Tf=621oC=894K  —  Vf=V  —  trata-se de uma transformação isovolumétrica (isocórica, isométrica)  —  Pi.V/Ti = Pf.V/Tf  —  1.V/298 = Pf.V/894  —  Pf=894/298  —  Pf=3 atm  —  R- C

 

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