Efeito Fotoelétrico – Resolução

 Resoluções comentadas dos exercícios de vestibulares sobre

Efeito Fotoelétrico

01- R- B  —  veja teoria

02- R- E  —  veja teoria

03- a) Falsa  —  a massa de um elétron vale aproximadamente m=9,11.10-28g.

b) Correta  —  veja teoria

c) Falsa  —  as massas dos prótons e dos nêutrons são praticamente iguais.

d) Falsa  —  existe a dualidade onda- partícula.

R- B

04- I- Correta  —  Ec=0  —  W=hf  —  observe que a energia cedida ao elétron pelo fóton incidente é a energia que ele precisa receber para ser arrancado pelo metal

II- Falsa  —  a freqüência influencia (freqüência de corte – fo)

III- Falsa  —  a temperatura do metal não influi na emissão de elétrons.

R- E

05- Toda radiação eletromagnética (luz) se propaga de maneira descontínua em forma de “pacotes” que recebem o nome de fótons “quantum”, conceito de energia quantizada  —  R- 05

06– E=h.f  —  como h é a constante de Planck, a energia do fóton E é diretamente proporcional à freqüência f  —  quanto maior f, maior será E  —  R- A

07- R- A  —  veja teoria

08- R- C  —  veja teoria

09- Maior freqüência, maior nível de energia  —  a energia cinética dos fótons emitidos é a mesma e consequentemente a velocidade é a mesma  —  R- A

10- R- C  —  veja teoria

11- R- A  —  veja teoria

12– R- C  —  veja teoria

13- a) Falsa  —  o potencial de corte é o mesmo qualquer que seja a intensidade da luz incidente.

b) Falsa  —  a energia cinética máxima é fornecida por Km=e.Vo (e – carga de um elétron e Vo – potencial de corte)

c) Correta  —  é o fo do gráfico (freqüência de corte)

d) Falsa  — Falsa  —  veja b

R- C 

14- Você está aumentando a quantidade de fótons emitidos pela lâmpada  —  R- D

15- a) As energias dos fótons que surgiram foram obtidas através das massas do elétron e do pósitron que desapareceram no processo de aniquilação.A relação entre massas e energias foram previstas pela teoria da relatividade de Einstein na equação E=mC2, onde m é a quantidade de massas convertidas em energia e C a velocidade da luz no vácuo, de valor C=3,0.108ms.

b) A energia de um fóton (E) e a sua frequência (f) estão relacionadas pela expressão E = h . f, em que h é a constante de Planck  —  igualando as energias dos dois fótons ao equivalente em energia das massas das partículas aniquiladas (elétron e pósitron)  —    

Efótons = Emassas equivalentes  —   2.(h.f) = 2.Melétron .C2  —  6,6.10-34.f=9,1.10-31.(3.108)2  —  f=1,2.1020Hz

16- R- E  —  veja teoria

17- R- (01 + 02 + 04 + 16)=23  —  veja teoria

18- Com o decorrer do tempo o elétron vai adquirindo mais energia o que faz aumentar a sua velocidade até que ele atinja a velocidade da luz (3,0.108m/s) e, a partir daí ele prossegue com essa velocidade que é o valor A do gráfico.

b) E=h.f  —  c=λf  —  f=c/λ  —  mc2=hf  —  mc2=hc/λ  —  λ=h/mc  —  mc=Q  —  25.10-18=6.6.10-34/Q  —  Q=6,6.10-34/25.10-18  —  Q=2,64.10-15 kg.ms

19- Quanto maior a freqüência da luz incidente (menor comprimento de onda) maior será seu nível energético facilitando a retirada de elétrons (emissão de luz)  —  a luz verde tema maior freqüência que a vermelha  e consequentemente cada fóton verde tem mais energia que cada fóton vermelho  —  R- B 

20- E=λf  —  c=λf  —  E=h.c/λ=6,6.10-34.3.108/600.10-9  —  E=3,3.10-19J  —  R- C

21- 

Observe na tabela ao lado que a freqüência e consequentemente o nível de energia dos fótons aumenta do vermelho para o violeta

—  R- B

22- A energia da radiação incidente  (fóton) é dada por  E=h.f  —  h – constante de Planck e f freqüência do fóton incidente  —

R- E

23-

R- D

24- R- E  —  veja teoria

25- Ecmáx=h.f – W  —  3,6.1,6.10-19=6,6.10-34.f – 3.1,6.10-19  —  5,76.10-19=6,6.10-34f  —  f=1,6.1015 Hz  —  R- A

26- 01. Correta  —  como a freqüência da luz violeta é maior que da luz vermelha, o “fóton violeta” é mais energético que o “fóton vermelho”

02. Correta  —  a difração é junto com a interferência um fenômeno tipicamente ondulatório  —  a difração é observada quando uma onda muda de direção devido a um obstáculo cujas dimensões são comparáveis ao comprimento de onda  —  a interferência luminosa consiste no fato de 2 ondas, por exemplo, se movendo em sentidos contrários sofrem interferência produzindo uma onda resultante. 

04. Correta  —  veja teoria.

08. Correta  —  trata-se da natureza dual da luz, ora como onda e ora como partícula.

16- Falsa  —  veja 08.

R- ( 01 + 02+ + 04 + 08)=15

27- E=h.f  —  E=m.C2  —  m.C2=h.f  —  mC=Q=h.fC  —  R- C

28- As naturezas ondulatória e corpuscular da luz são complementares e não antagônicas  —  R- B 

29- R- E

30-

31- As opções (a), (b) e (d) apresentam fenômenos exclusivamente ondulatórios. Somente a opção (b) apresenta fenômenos de características corpusculares (efeito fotoelétrico) e ondulatórias (difração)   

R- C

32- Ecin.máx.=h.f – W  —  C=λf  —  f=C/λ  —  Ecin.máx.=h.C/λ – W=6,63.10-34.3.108/327.10-9 – 1,8.1,6.10-19  —  Ecin.máx.=3,8 – 1,8  — 

Ecin.máx.=2,0 eV

33- a) Do gráfico, vemos que a frequência limite, ou frequência de corte é fo = 1,2 ´ 1015Hz.

b) Dada a constante de Planck, h = 6,6 ´ 10–34 J.s  —  a equação de Einstein para o efeito fotoelétrico é  —  Ecmáx = h f – W, sendo: W o trabalho para arrancar um elétron; h.f a energia do fóton incidente e Ecmáx a energia cinética máxima com que o elétron arrancado é ejetado  —  veja o gráfico da energia cinética máxima em função da freqüência  — 

A constante h é o coeficiente angular da reta: h = tg   —   mas no triângulo da figura, tg a = W/fo  —   h =W/fo  —  W = h.fo  —   

assim a equação do efeito fotoelétrico fica  —  Ecmáx = h.f – h.fo = h(f – fo)  —  para o potencial limite de 1,5 V, podemos tirar do gráfico que a frequência é de aproximadamente 1,3.1015 Hz  —  efetuando os cálculos  —   Ecmáx = 6,6.10-34 (1,3 – 1,2) 1015  —   Ecmáx=6,6.10-34 (0,1) 1015  —  Ecmáx = 6,6.10-20 J.

34- A potência da luz  —  energia por tempo  —   se refere ao número de fótons que ela é capaz de emitir, por segundo  —  se você compara-las verificará que a mais potente (I) emite muito mais fótons por segundo que a (II)  —  a energia de cada fóton é fornecida por E=h.c/λ  —  como todas grandezas (h – constante de Planck; c – velocidade da luz e λ – comprimento de onda) são os mesmos, a energia de cada fóton também será a mesma  — R- A  

35- E=h.c/λ  —  6.600.1,6.10-19=6,6.10-34.3.108/λ  — λ=1,87.10-10m  —  R- E

36- a) Pela conservação da quantidade de movimento  —   Qantes = Qdepois  —   m.4.107 = m.(-V) + 14.5.10 —  4.107.m = – m.V + 7.10 —  como o choque é perfeitamente elástico, devido a conservação de energia cinética, o coeficiente de restituição é igual a 1  —  (velocidade relativa de afastamento)/(velocidade relativa de aproximação) = 1  —  (V + 5.106)/(4.107) = 1  —  V + 5.106 = 4.10 —  V = 4.107 – 5.106 = 4.107 – 0,5.107 = 3,5.107 m/s  —  voltando na expressão da conservação da quantidade de movimento  —  4.107.m = – m.V + 7.10 —  4.107.m = – m.3,5.107 + 7.10 —  4.107.m + 3,5.107.m = 7.10 —  7,5.m = 7  —  m = 7/7,5  —   m=0,93 u (unidade de massa atômica)

 b) Pela expressão da energia E = hc/l  —  7.1012 = 4.10-15.3.108/l  —  l = 12.10-7/(7.1012)   —  λ=1,7.10-19 m  

37- A cor é uma característica da luz absorvida e da luz refletida pelos objetos, dependendo ainda da luz incidente sobre eles.

R- E

38- (I) Correta  —   conforme propôs Einstein, a luz é formada de corpúsculos ou quanta de luz, mais tarde denominados fótons  —   de acordo com a equação de Planck, a energia (E) transportada por um fóton é diretamente proporcional à frequência (f) da radiação  —  E = h f, sendo h a constante de Planck.

(II) Correta.=  —  Ecmáx=hf – W  —  sendo W o trabalho para arrancar um elétron do metal.

(III) Incorreta.   

R- C

39- Sendo a velocidade do elétron é muito menor que a velocidade da luz, pode-se desconsiderar efeitos relativísticos e usar a expressão convencional da energia cinética.  —  Ec = h f  e   Ec =mV2/2  —  combinando essas expressões  —             

h f = mV2/2  —  f=mV2/2h=9,11.10-31.(3.107)2/2.6,6.10-34=8,2.10-16/13.10-33  —  f=6,3.1017 Hz  —  a ordem de grandeza é 1018

40- a) Dados: c = 3.108 m/s; h = 6.10-34 J.s; l = 6.10-7 m.

Lembrando a equação fundamental da ondulatória:

c = l f  —  f =c/λ  —   substituindo essa expressão na equação dada  —  E = h f  —  E = hc/λ  —  E = 3.10-19 J.

b) Dados:  i = 45°; r = 30°; nar = 1.

 Aplicando a Lei de Snell  —  nar sen 45° = nX sen 30°  —  1.√2/2=nX.1/2  —  nX=√2

nX = 

c) Dados: c = 3.108 m/s  —  da definição de índice de refração  —  nX=c/VX  —  VX=c/nX=3.108/√2  —  VX=1,5.√2.108 m/s

41- A física clássica estabelecia que a luz se propagava na forma de ondas e de maneira contínua  —  a física moderna estabeleceu a teoria quântica, afirmando que a luz não se propaga de forma contínua, mas em pequenos “grânulos” chamados fótons  —  ao movimento de cada partícula está associada uma onda  —  dependendo do fenômeno, prevalecem as características ondulatórias ou corpusculares, daí a dualidade entre partículas e ondas.

Por exemplo: quando se faz um feixe de elétrons atravessar uma fenda, ocorre difração, evidenciando o caráter ondulatório da matéria  —   quando um feixe de luz de alta frequência incide sobre uma chapa metálica, elétrons podem ser arrancados (efeito fotoelétrico) explicado por Einstein, considerando a luz como um feixe de partículas.  

R- C 

42-

43- a)  m1 = m2 = 2 g = 2.10-3 kg; c = 3.108 m/s  —  a massa a ser convertida em energia é m = m1 + m2 = 4.10-3 kg  —   da equação de Einstein, a energia liberada na aniquilação é  —  Elib = mc2  —  Elib = 4.10-3.(3.108)2  —  Elib = 4.10-3.9.1016  —  Elib=3,6.1014 J

b) Dados  —   população  —   1 milhão de habitantes  —  N = 106 habitantes  —  consumo médio  —  100 kWh/habitante.mês  — 

lembrando que 1 kWh = 3,6.106 J, a potência consumida mensalmente pela cidade é:  —   Potcons = 100.106.3,6.106 = 360.1012  —   Potcons=3,6´1014 J/mês  —  Potcons=Elib/Δt  —  3,6.1014=3,6.1014/Δt  —  Δt=1 mês

44- R- A

45- Energia de um fóton  —  E=h.f  —  energia transformada por n fótons  —  Etotal=nh.f=400h.f  —  c=λ.f  —  E=h.c/λ  —  potência  —  Po=Etotal/Δt  —  Po=400h.c/λ.Δt (I)  —  intensidade de onda que deve impressionar a retina  —  I=Po/A=Po/π.d2(II)  —  substituindo I em II  —  I=400h.c/π.r2λΔt (III)  —  intensidade de onda da fonte  —  I=Pof/4πd2 (IV)  —  igualando III com VI  —  400h.c/π.r2λΔt= Pof/4π.d2  —  d=r/400.√(Pof.λ.Δt)/h.c  —  observe que, sendo r, Pof, Δt,h e c constantes, a distância d é diretamente proporcional ao comprimento de onda λ  —  como o comprimento de onda da luz vermelha (lv) é maior que o da luz azul (la), a fonte que poder ser vista a uma distância maior é a que emite luz vermelha.

 

46- Respostas das questões que envolvem física:

01) Falsa  —   os átomos têm a capacidade de emitir luz no exato momento em que elétrons saltam de camadas mais externas para outras mais internas da eletrosfera atômica. 

02) Falsa  —  lentes de bordas grossas com índice de refração maior que o do ar são divergentes.

16) Falsa  —   1 quatrilhão = 1015  — duração do pulso  —  ∆t=1/1015  —  ∆t=10-15 s

R- (04 + 08 + 64) = 76.

47- P=E/∆t  —  110.10-3=E/6.10-9  —  Etotal=660.10-12J  —  E1fóton=hf=6,6.10-34.4.1014  —  E1fóton=26,4.10-20J  —  número de fótons  —  n=Etotal/E1fóton=660.10-12/26,4.10-20  —  n=25.108=2,5.109  —  R- A

48- Equação fundamental da ondulatória  —  V=c=λf  —  3.108=700.10-9.f  —  f=3/7.1015Hz  —  Etotal=500kcal=5.105 cal=5.105.4  —  Etotal=2.10J  —  E1fóton=hf=6,62.10-34.3/7.1015  —  E1fóton=2,9.10-19J  —  número de fótons  —  n=Etotal/E1fóton=2.106/2,9.10-19  —  n=0,69.1025=6,9.1024  —  R- A

49- a) Dados  —  λverde = 500 nm  —  λvermelho = 650 nm  —  equação fundamental da ondulatória  —  c=λv  —  v=λ/c (I)  —  equação de Plank  —  E=hv (II)  —  relacionando (I) com (II)  —  E=hc/λ  —  razão pedida  —  R=Evermelho/Everde=(hc/λvermelho)/(hc/λverde)  —  R=Evermelho/Everdevermelhoverde=650/500  —  R=1,3

b) Dados  —  h = 6,6.10-34 J.s  —  m = 5.10-26 kg  —  λ = 660 nm = 6,6.10-7 m  —  a variação da quantidade de movimento do átomo é igual à quantidade de movimento do fóton  —  ∆Qátomo=pfóton  —  m.∆Vátomo=h/λ  —  ∆Vátomo=h/λm=6,6.10-34/6,6.10-7x

5.10-26=0,92  —  ∆Vátomo=2,0.10-2m/s

50- As duas leis estabelecidas por Phillip Lenard para o efeito fotoelétrico são:

1ª Lei: para determinada frequência, o número de elétrons emitidos (conhecidos como fotoelétrons) pela placa iluminada (emissora) é proporcional à intensidade da luz nela incidente.

2ª Lei: a energia cinética dos fotoelétrons depende da frequência da radiação incidente na placa emissora, não dependendo da intensidade dessa radiação.

Como, na situação b, a intensidade da luz incidente na placa emissora é o dobro em relação à situação a, de acordo com a 1ª lei, o número de elétrons liberados também é o dobro, provocando corrente elétrica também duas vezes maior  —  ib = 2 ia  —  como se trata da mesma radiação nas duas situações (mesma frequência), a 2ª lei garante que energia cinética dos fotoelétrons também é a mesma, exigindo o mesmo potencial elétrico de frenamento (-Vo)  —  R- C

 

51-

01- 01.Correta  — A figura abaixo mostra o gráfico da energia cinética do elétron extraído em função da frequência da radiação (fóton, cor) incidente, para uma mesma placa metálica (célula fotoelétrica).

fo é a freqüência mínima (frequência de corte) necessária para produzir o efeito fotoelétrico. Se f=fo o elétron é liberado, mas sua energia cinética é nula. Para freqüências inferiores a fo o fenômeno não ocorre. Porém, para valores superiores a fo, o número de elétrons arrancados é diretamente proporcional à intensidade da radiação eletromagnética incidente, ou seja, aumentando a intensidade da radiação (freqüência, cor) incidente no metal, aumenta-se o nível energético dos fótons incidentes, aumentando assim número de elétrons arrancados.

02. Correta  —  veja 01.

04. Falsa  — à medida que a freqüência (cor, nível energético) da radiação incidente aumenta, a energia cinética dos elétrons emitidos também aumenta. Mas, para a mesma freqüência f (cor, nível energético) a energia cinética dos elétrons emitidos é sempre a mesma.

08. Correta  —  Foi Albert Einstein que explicou corretamente o efeito fotoelétrico em 1921, recebendo por isso o prêmio Nobel da Física. Segundo Einstein a energia de qualquer radiação luminosa (inclusive luz) não se espalha uniforme e continuamente pelo espaço mas, sim, concentrada em pequenos “pacotes”que carregam uma quantidade bem definida de energia. Cada um desses pacotes é denominado quantum de energia e esse modelo construído por Einstein recebeu o nome de teoria  dos quanta. Quanta, em latim é plural de quantum, que significa “quantidade”.

Esses quanta de energia radiante foram denominados de fótons. 

16. Falsa  —  Essa energia mínima para extrair um elétron da placa metálica é denominada função trabalho e está relacionada com o tipo de metal utilizado e depende da frequência da radiação incidente.

Corretas:01,02 e 08  —  soma 11.

 

52-

A correta numeração dos parênteses, de cima para baixo, é

A) 1 – 2 – 3 – 4 – 5   

B) 2 – 1 – 4 – 3 – 5        

C) 3 – 2 – 5 – 4 – 1         

D) 4 – 3 – 5 – 2 – 1          

E) 5 – 2 – 1 – 4 – 3

 A expressão E=h.f afirma que quanto maior a frequência maior é a energia do fóton  —  observe nas tabelas abaixo que a freqüência e consequentemente o nível de energia dos fótons aumenta do vermelho para

o violeta e das ondas de rádio para os raios gama  —  R- C.

 

53- 

As duas leis estabelecidas por Phillip Lenard para o efeito fotoelétrico são:

1ª Lei: para determinada frequência, o número de elétrons emitidos (conhecidos como fotoelétrons) pela placa iluminada (emissora) é proporcional à intensidade da luz nela incidente.

2ª Lei: a energia cinética dos fotoelétrons depende da frequência da radiação incidente na placa emissora, não dependendo da intensidade dessa radiação.

Como, na situação b, a intensidade da luz incidente na placa emissora é o dobro em relação à situação a, de acordo com a 1ª lei, o número de elétrons liberados também é o dobro, provocando corrente elétrica também duas vezes maior  —  ib = 2 ia  —  como se trata da mesma radiação nas duas situações (mesma frequência), a 2ª lei garante que energia cinética dos fotoelétrons também é a mesma, exigindo o mesmo potencial elétrico de frenamento (-Vo)  —  R- C

54-

A) A emissão de elétrons devido à radiação incidente sobre o emissor surge quase que instantaneamente, independente se a radiação (luz) incidente tiver baixa intensidade  —  o atraso entre o tempo de incidência da iluminação e o tempo de emissão dos elétrons é da ordem de 10-9 s (praticamente instantâneo)  —  esse comportamento se justifica pelo modelo corpuscular da luz, proposto por Einstein  —  a radiação é formada por pequenos pacotes de energia (fótons) que, ao colidirem diretamente com um dos elétrons da superfície, transmite instantaneamente toda sua energia para o elétron  —  então, ele é arrancando-o, imediatamente da superfície.

B) O efeito fotoelétrico só surge se o metal receber um feixe de radiação com energia superior à energia mínima de remoção dos elétrons do metal, provocando a sua saída das órbitas o que pode ocorrer sem energia cinética (se a energia da radiação for igual à energia de remoção) ou com energia cinética, se a energia da radiação exceder a energia de remoção dos elétrons.

Essa energia mínima para extrair um elétron da placa metálica é denominada função trabalho e está relacionada com o tipo de metal utilizado. Se a energia do fóton que incide (h.f) for maior que a função trabalho (W) a energia em excesso será energia cinética (Ec), de modo que  —  W=h.f – Ec  —  denominada equação fotoelétrica de Einstein..

C) A figura abaixo mostra o gráfico da energia cinética do elétron extraído em função da frequência da radiação (fóton, cor) incidente, para uma mesma placa metálica (célula fotoelétrica).

Fo é a freqüência mínima (frequência de corte) necessária para produzir o efeito fotoelétrico. Se f=fo o elétron é liberado, mas sua energia cinética é nula. Para freqüências inferiores a fo o fenômeno não ocorre. Porém, para valores superiores a fo, o número de elétrons arrancados é diretamente proporcional à intensidade da radiação eletromagnética incidente, ou seja, aumentando a intensidade da radiação (freqüência, cor) incidente no metal, aumenta-se o nível energético dos fótons incidentes, aumentando assim número de elétrons arrancados.

55-

I. Correta  —   Quando a luz interage com a matéria através de absorção, emissão, choques, etc., ela se comporta como partícula (modelo corpuscular), mas para os fenômenos referentes à sua propagação, reflexão, refração, interferência, etc., ela se comporta como onda.

II. Correta  —  A figura abaixo mostra o gráfico da energia cinética do elétron extraído em função da frequência da radiação (fóton, cor) incidente, para uma mesma placa metálica (célula fotoelétrica).

Fo é a freqüência mínima (frequência de corte) necessária para produzir o efeito fotoelétrico. Se f=fo o elétron é liberado, mas sua energia cinética é nula. Para freqüências inferiores a fo o fenômeno não ocorre. Porém, para valores superiores a fo, o número de elétrons arrancados é diretamente proporcional à intensidade da radiação eletromagnética incidente, ou seja, aumentando a intensidade da radiação (freqüência, cor) incidente no metal, aumenta-se o nível energético dos fótons incidentes, aumentando assim número de elétrons arrancados.

III. Falsa  —  A emissão e a energia  dos elétrons arrancados dependem da freqüência e não da intensidade da radiação eletromagnética incidente.

R- D

56- 

As duas leis estabelecidas por Phillip Lenard para o efeito fotoelétrico são:

1ª Lei: para determinada frequência, o número de elétrons emitidos (conhecidos como fotoelétrons) pela placa iluminada (emissora) é proporcional à intensidade da luz nela incidente.

2ª Lei: a energia cinética dos fotoelétrons depende da frequência da radiação incidente na placa emissora, não dependendo da intensidade dessa radiação.

Como, na situação b, a intensidade da luz incidente na placa emissora é o dobro em relação à situação a, de acordo com a 1ª lei, o número de elétrons liberados também é o dobro, provocando corrente elétrica também duas vezes maior  —  ib = 2 ia  —  como se trata da mesma radiação nas duas situações (mesma frequência), a 2ª lei garante que energia cinética dos fotoelétrons também é a mesma, exigindo o mesmo potencial elétrico de frenamento (-Vo)  —  R- C

 

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