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Resoluções
01-Para ir de A até B o motociclista
percorre meio arco de circunferência de raio R, ou seja, percorre
ΔS=2πR/2--- ΔS=πR ---
sua menor velocidade média será V=ΔS/Δt, onde Δt é o intervalo de tempo
que ele demora para percorrer ΔS
--- V=πR/Δt--- note que essa é
velocidade média e, portanto, é a mesma em A e em B --- Δt=πR/V (I) ---
sendo o objeto abandonado (Vo=0) em A ele cai em queda livre
com aceleração igual à da gravidade g,
percorrendo a distância vertical 2R=ΔS
--- equação horária do espaço de
uma queda livre --- ΔS=Vo.Δt + g.(Δt)2/2 ---
2R=0 + g.(Δt)2/2 (II) ---
observe que o tempo que o objeto demora para chegar em B em queda livre,
é o mesmo que o motociclista demorou também para chegar em B e, assim, você
pode substituir (I) em (II) --- 2R=g.(πR/V)2/2 ---
4R=g.(πR/V)2 --- 4R=g.π2.R2/V2 --- 4=g.π2.R/V2 --- 4V2=g.π2.R --- V2=
g.π2.R/4 (III) --- mas, no ponto A as forças que agem sobre o
motociclista são seu peso P (vertical e para baixo) e a força normal N que ele troca com a
superfície superior do globo
(também
vertical e para baixo)--- em todo
movimento circular existe sempre uma força resultante centrípeta dirigida para
o centro da circunferência, de intensidade Fc=m.V2/R --- no
ponto A Fc=P + N --- mV2/R=N + P (IV) ---
substituindo (III) em (IV)
--- m.(g.π2.R/4)/R=N +
P ---
m. g.π2/4=N + P
--- mg=P --- P.π2/4=N
+ P ---
π2=10 ---
10P/4=N +
P ---
2,5P=N + P --- 2,5P – P=N
--- 1,5P=N --- N/P=1,5.
02-Trata-se de um
sistema dissipativo que surge
quando o trabalho é realizado por forças dissipativas(força
de atrito, força de resistência do ar, etc.) no qual, parte da energia mecânica
do sistema é dissipada nas formas de energia térmica, sonora, etc. Assim a energia
mecânica do sistema, diminui e, nesse caso, o trabalho
das forças não conservativasW(força de atrito, força de resistência do
ar, etc.) é igual à energia total dissipada,
ou seja, é igual à variação da energia
mecânica ---Emecanicafinal – Emecanicainicial=Wforçasdissipativas.
Inicialmente
você pode calcular a distância ∆S percorrida pelo bloco entre os pontos A e B
pela área do gráfico Vxt fornecido (figura 2)
--- área do
triângulo=AB=∆S=b.h/2=0,5x4/2=1m
--- cálculo da altura h entre os
pontos A e B
(figura 1) ---
sen37o=cateto oposto/hipotenusa ---
0,6=h/1 --- h=0,6m
--- para a subida --- Wforçasdissipativas=
Emecanicafinal – Emecanicainicial ---
Wfat=EmA – EmB --- veja pelo gráfico da figura 2 que a
velocidade inicial em A é 4m/s e a em B é zero
--- EmA=mghA
+ mVA2/2=2.10.0 + 2.42/2=0 + 16 --- EmA=16J --- EmB=mghB
+ mVB2/2=2.10.0,6 + 2.02/2 --- EmB=12J --- Wfat=16
– 12=4J --- esse trabalho é o mesmo tanto para a subida
quanto para a descida --- para a descida --- --- Wforçasdissipativas=
Emecanicafinal – Emecanicainicial ---
Wfat=EmB – EmA --- veja pelo gráfico da figura 2 que a
velocidade inicial em A é 4m/s e a em B é zero
--- EmA=mghA
+ mVA2/2=2.10.0 + 2.VA2/2 --- EmA=VA2 EmB=mghB + mVB2/2=2.10.0,6
+ 2.02/2 --- EmB=12J --- Wfat=16
– 12=4J --- esse trabalho é o mesmo tanto para a subida
quanto para a descida --- para a descida --- Wfat=EmB – EmA ---
4=12 – VA2
--- VA=√8=2√2m/s.
03- Trata-se de equilíbrio de um corpo
extenso, no caso uma barra homogênea de comprimento Lo ---
observe na figura que x é a
deformação da
mola e Lo seu comprimento natural e que Lo também é o
comprimento da barra --- cálculo do ângulo a ---
sena=
Lo/2Lo=1/2 ---
a=30o --- cosa=(x + Lo)/2Lo ---
√3/2=(x + Lo)/2Lo
--- Lo√3=x + Lo ---
x=Lo√3 – Lo
--- x=Lo(√3 – 1) esse
é o valor da deformação da mola --- colocando as forças que agem sobre a barra e
colocando o pólo (eixo de rotação) no ponto de
articulação
da barra com a parede e calculando o momento de cada força em relação ao
pólo ---
MP’=+P’.Lo/2
--- P’=Pcos60o=
m.g.1/2 -- MP’=+(mg/2).(Lo/2) --- MP’=Lo.mg/4 ---
momento da força elástica Fe
--- MFe=-Fe.Lo --- Fe=kx=k.
Lo(√3 – 1) ---
MFe=
- k. Lo(√3 – 1).Lo
--- no equilíbrio de rotação a
soma dos momentos de cada força deve ser nula
--- MP’ + MFe=0 ---
Lo.mg/4 - k. Lo(√3 –
1).Lo = 0 --- Lomg/4 = kLo(√3 – 1)Lo ---
4kLo(√3 – 1) = mg
--- k=mg/4Lo(√3 –
1) ---
k=mgLo-1/4(√3
– 1).
04-
I. Correta
Máquina
1 ---
temperatura da fonte fria em graus kelvin --- Tf=227
+ 273=500K --- temperatura da fonte quente em graus
kelvin --- Tq=527 + 73=800K --- o
rendimento η de uma máquina de Carnot, em função da temperatura absoluta é
fornecido por η1= 1 – Tf/Tq
= 1 – 500/800= 1 – 5/8=3/8 --- η1=0,375=37,5% --- η1=37,5% Máquina 2 ---
temperatura da fonte fria em graus kelvin --- Tf=227K ---
temperatura da fonte quente em graus kelvin --- Tq=527K --- o
rendimento η de uma máquina de Carnot, em função da temperatura absoluta é
fornecido por η2= 1 – Tf/Tq
= 1 – 227/527=0,57 --- η2=57% ---
portanto η2 > η1
II.
Falsa
É fornecido o
trabalho realizado pela máquina 1
--- W=2000J ---
rendimento da máquina 1, calculado em I
--- η1=0,375 ---
deve-se determinar a quantidade de calor Qq que a máquina
recebe da fonte quente --- a expressão que relaciona essas grandezas
é ---
η1=W/Qq
--- 0,375=2000/Qq --- Qq=2000/0,375≈5333,3J --- esse valor é diferente de 6000J.
III.
Correta
É fornecido
que a máquina 2 retirou 4000J da fonte quente
--- Qq=4000J ---
rendimento da máquina 2 calculado em I
--- η2=0,57 --- η2=W/Qq ---
0,57=W/4000 --- W=2280J
--- utilizando a relação a
seguir --- Qq= W + Qf ---
4000=2280 + Qf
--- Qf=1720J.
IV.
Falsa
Observe na
expressão η = 1 – Qf/Qq
que, para uma mesma quantidade de calor retirada da fonte quente, ou seja, para
um mesmo Qq, o rendimento η e a
quantidade de calor rejeitada para a fonte fria Qf são
inversamente proporcionais --- sendo η2 >
η1, Qf2 será menor que Qf1.
R-
B.
05- Cálculo da energia liberada numa queda livre pelas duas massas de mtotal=6
+ 4=10kg caindo de uma altura de h=2m
--- como caem com velocidade constante não existe variação de
energia cinética, apenas de energia potencial gravitacional ---
assim, a energia mecânica passou de Emi=mgh=10.10.2=200J para
Emf=mgh=10.10.0=0 --- ΔEm=200 – 0=200J ---
para 40 quedas ---
ΔEm=40.200=8000J ---
pelo enunciado toda essa energia foi utilizada no aquecimento de m=1kg
=1000g de água, de calor específico c=4,0J/goC produzindo um
aquecimento ΔӨ de --- ΔEm = Q=mc ΔӨ ---
8000 = 103.4.ΔӨ
--- ΔӨ=8000/4000 ---
ΔӨ=2oC.
06- Imagens formadas quando o objeto está
entre dois espelhos planos ortogonais
Imagem
formada quando o objeto está disposto em frente a um espelho esférico côncavo e
a uma distância maior que a distância focal do espelho côncavo
Imagem
formada quando o objeto está disposto em frente a uma lente convergente e a uma
distância maior que a distância focal da lente
Observe que a
única imagem que não pode ser conjugada é a da alternativa D --- R- D.
07- Tendo a rede de difração 1000 linhas por milimetro, a distância entre
duas linhas consecutivas vale --- regra de três
--- 1000 linhas – 1mm --- 1
linha – d --- 1000d = 1
--- d=1/1000=1/103
--- d=10-3mm (distância entre
duas linhas) --- O espectro de difração, observado no anteparo
pelo estudante surge devido ao fato de os diversos feixes difratados se
interferem produzindo a
figura de difração final.
A condição para ocorrência do máximo principal no caso
de incidência normal e dada por:
onde d e a distância entre os centros de duas fendas
contíguas, e o ângulo entre a normal a rede de difração e a direção de
observação, m é o número de ordem e λ é o comprimento de onda.
Para m = 0 o desvio é nulo e todas as côres se combinam
na direção do feixe incidente, dando luz branca.
De um lado e de outro do feixe direto formam-se
diversos espectros. Os que se verificam quando m= ± 1 são
denominados de primeira ordem, quando m= ± 2, de segunda ordem e
assim por diante.
Dados --- λ=4.10-7m=4.10-7.103 --- λ =4.10-4mm ---
d=10-3mm e Ө=90o ---
d.senӨ = m λ --- 10-3.sen90o = m.4.10-4 ---
m=10-3/4.10-4 ---
m=0,25.101 --- m=2,5
--- ordem
2 --- veja figura abaixo:
R- C.
08-
09- 10- 11- 12- |