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RESOLUÇÕES
01- Como o enunciado afirma que o intervalo de tempo entre duas posições consecutivas é o mesmo e como to=0 você pode afirmar que t1=t, t2=2t, t3=3t e t4=4t --- equação horária do espaço de uma queda livre com So=o, Vo=0 e
a=g=10m/s2com a origem no ponto de partida e a trajetória orientada para baixo --- S = So + Vo.t + a.t2/2=0 + 0 + 10t2/2 --- S=5t2 (I) --- substituindo t2=2t em (I) --- S2=5.(2t)2=20t2 --- substituindo t3=3t em (I) --- S3=5.(3t)2=45t2 --- observe pelo enunciado que S3 – S2 =6,25m --- 45t2 – 20t2=6,25 ---
25t2=6,25 --- t=√(0,25)s --- durante toda a queda (altura h) o tempo decorrido foi de t=4.√(0,25)s --- S=h=5t2=
5. [4.√(0,25)]2=20.0,25=5.(16.0,25) --- h=5.4=20m --- R- E.
02- Terceira lei de Kepler (lei dos períodos)
“ Os quadrados dos períodos T de revolução dos planetas (tempo que demora para efetuar uma volta completa em torno do Sol) são proporcionais aos cubos das suas distâncias médias R ao Sol”
T2/R3=constante=K’
O raio médio R da órbita de um planeta corresponde à média aritmética entre a distância do Sol ao afélio e a distância do Sol ao periélio. Observe que esse valor é o mesmo que a medida do semi-eixo maior da elipse, que na figura acima seria a.
O que você deve saber
* A constante K’ depende apenas da massa do Sol e não do planeta que gira ao seu redor
* Na expressão T2/R3=K’, observamos que a medida que R aumenta, T também aumenta, o que significa que quanto mais afastado o planeta estiver do Sol maior será seu ano (tempo que demora para dar um volta completa ao redor do Sol) --- como o raio médio da órbita de Vênus é menor que o da Terra menor será seu ano (período) --- R- B.
* Para dois planetas quaisquer como, por exemplo, Terra e Vênus, vale a relação (TT)2/(RT)3=(TV)2/(RV)3.
* Ao efetuar um volta completa ao redor do Sol num período (ano) T um planeta percorre ∆S=2πR e sua velocidade orbital vale V=∆S/T --- T=2πR/V, que substituída em T2/R3=K’ nos fornece 4π2R2/VR3=K’ --- V=4π2/K’R --- V=constante/R --- V é inversamente proporcional a R, ou seja, quanto mais afastado o Satélite ou planeta estiver do Sol, menor será sua velocidade orbital V --- o eu elimina as alternativas D e E.
R- B.
03- Medindo a energia potencial gravitacional do sistema em relação ao nível da água , no ponto A a pessoa partiu do repouso e nesse ponto sua energia cinética (Ec=mVA2/2) é nula existindo só a energia potencial gravitacional que é a energia mecânica --- EmA=m.g.h=50.10.5=2500J --- em B a energia mecânica é 64% de EA --- EmB =0,64.2500=1600J --- do ponto B de EmB=1600J até o ponto C não existe atrito e a energia mecânica se conserva, ou
seja, EmC=1600J --- em C a energia mecânica é só a cinética, pois a potencial gravitacional é nula (nível zero de altura) --- EmC=mVC2/2 --- 1600=50VC2/2 --- VC=√64 --- VC=8m/s --- R- A.
04- Peixe 1 --- passou de 120m para 90m (desceu) --- ∆P=d.g.∆h=103.10.30=3.105Pa=3atm --- a pressão aumentou
--- peixe 2 --- passou de 30m para 90m (subiu) --- ∆P=d.g.∆h=103.10.60=6.105Pa=6atm --- a pressão diminuiu ---
R- D.
05- I. A água que está no estado líquido é resfriada até temperaturas abaixo de 0oC se congelando, ou seja, passando para o estado sólido --- seta 2 do gráfico --- II. Em câmaras especiais, sob baixíssima pressão (menores do que 0,006 atm), a temperatura do alimento é elevada, fazendo com que a água sólida seja sublimada, ou seja, o gelo (estado sólido) passa para a fase de vapor --- seta 3 do gráfico --- R- C.
06- A máxima profundidade visível (ponto V) ocorre quando um raio de luz que partiu dele atingiu uma das extremidades da bóia (ponto Z) e sofreu reflexão e emergiu rasante (90o) --- aplicando alei de Snell-Descartes no
ponto Z --- nágua.senL=nar.sen90o --- 4/3.senL=1.1 --- senL=3/4=0,75 --- dado do exercício --- L=48,6o --- qualquer raio de luz que incidir na bóia com ângulo menor que 48,6o não é visível pelos observadores fora da água (parte OV da haste luminosa) e a parte abaixo de V será visível --- calculando a tangente de L no triângulo OVZ --- tgL=OZ/OV --- tg48,6o=2,26/OV --- 1,13=2,26/OV --- OV=2m --- como a haste tem 2,5m de comprimento e OV=2m, a parte visível terá D=2,5 – 2,0=0,5m --- a porcentagem visível da haste é P=0,5/2,5=0,2x100=20% ---
R- D.
07- A resposta está no texto --- quanto mais energia, menor é o comprimento de onda e mais quente é a chama que emite a luz. Luz com coloração azulada tem menor comprimento de onda do que luz com coloração alaranjada --- a luz azul tem menor comprimento de onda que a luz alaranjada, portanto a região I emite menos energia que a região II, tendo, portanto, chama mais fria --- R- C.
08- O mesmo aquecimento corresponde à mesma quantidade de energia, assim, Wparalelo=Wsérie --- P=W/∆t --- W=P.∆t --- Wp = Ws --- Pp.∆tp = Ps.∆ts --- P=U2/R (U constante, dado do exercício) --- (U2/Rp).∆tp = (U2/Rs),∆ts --- ∆tp/Rp=∆ts/Rs --- associação paralelo Req=Rp=R/2 --- associação série Req=Rs=2R --- ∆tp/(R/2) = ∆ts/2R --- ∆tp = ∆ts/4 --- ∆ts=1min=60s --- ∆tp=60/4=15s --- R- E.
09- Os 5 primeiros cilindros estão ligados e, após abertas as válvulas eles atingirão o equilíbrio hidrostático e a altura final de cada um que deve ser a mesma (h) e dada por --- h=(8 + 7 + 6 + 5 + 4)/5=6dm --- observe na figura abaixo
que a válvula que une E a F está na altura de 6dm e não escoará água de E para F que permanecerá na altura de 3dm ---
R- A.
10- Nos próximos 50 anos (5 décadas) de acordo com os mareógrafos o aumento do nível global dos mares e oceanos será de 5.(1,7cm)=8,5cm --- nos próximos 50 anos (5 décadas) de acordo com os altímetros-radares o aumento do nível global dos mares e oceanos será de 5.(3,1cm)=15,5cm --- então, o nível das águas dos mares e oceanos deverá subir entre 8,5cm e 15,5cm --- R- A.
11- Em Santos, ao nível do mar, a pressão atmosférica é maior do que em La Paz (maior altitude), onde também é maior a concentração de O2 por volume de ar inspirado --- para compensar esses dois fatores, os atletas que moram em locais de altitude elevada (por exemplo, La Paz) acabam apresentando uma maior quantidade de hemácias no sangue, o que justifica um melhor desempenho deles, quando o jogo ocorre em locais mais altos --- porém, ao nível do mar, a quantidade de hemácias presente no sangue do atleta que mora nessas regiões é suficiente para levar, aos tecidos, o O2 necessário para a atividade física.
R- E.
12- A energia mecânica antes do disparo que vale Ema=3,75J e é a soma das energia cinética Ec=mV2/2 com a potencial elástica armazenada na mola (Epel) --- Ema = Ec + Epel --- 3,75=mV2/2 + Epel --- 3,75 = (3 + 3).12/2 + Epel --- Epel=0,75J --- agora você deve utilizar o teorema da conservação da quantidade de movimento --- antes do disparo do gatilho --- Qsa=mA.VA + mB.VB=3.1 + 3.1=3kgm/s --- depois do disparo do gatilho --- Qsd=mAVA + mBVB=3VA + 3.1,5=3VA + 4,5 --- Qsa = Qsd --- 3=3VA + 4,5 --- VA=1,5/3=0,5m/s.
13- Na expansão AB o trabalho realizado é fornecido por W=P.∆V=P.(VB – VA)=4.105.(1 – 0,3)=2,8.105 J ---
WAB= =2,8.105J --- sendo a transformação ABCDA cíclica, as temperaturas final e inicial são as mesmas e, portanto, não há variação de energia interna ∆Utotal=0 --- ∆Utotal=∆UAB + ∆UBC + ∆UCD + ∆UDA=0 (I) --- primeiro princípio da termodinâmica no trecho AB --- ∆UAB=QAB – WAB --- QAB=400kJ=4.105J (dado) --- ∆UAB=4.105 – 2,8.105 --- ∆UAB=1,2.105J --- ∆UBC=0 (isotérmica) --- primeiro princípio da termodinâmica no trecho CD --- ∆UCD=QCD – WCD --- QCD= - 440kJ= - 4,4.105J (negativo, pelo enunciado perdeu calor para o meio externo) --- WCD=P.(VD - VC)=
2.105.(0,5 – 2) --- WCD= - 3.105J --- ∆UCD=QCD – WCD= - 4,4.105 – (-3.105)= - 1,4.105J --- substituindo as energias internas em (I) --- 1,2.105 + 0 – 1,4.105 + ∆UDA = 0 --- ∆UDA=0,2.105=2.104J.
14- O campo magnético uniforme está saindo da folha de papel --- no ponto F os íons estão penetrando com velocidade --- usando a regra da mão esquerda no ponto F (veja figura) você verifica que sobre os íons de carga positiva a força
positiva a força magnética é para a direita e as cargas q1 se desviam nessa direção atingindo C1 --- sobre os íons negativos essa força inverte seu sentido e as cargas q2 se desviam para a esquerda atingindo a placa C2 --- essas forças magnéticas (Fm=│q│.V.B) que são responsáveis pelos desvios agem como resultantes centrípetas (Fc=mV2/R) --- │q│.V.B) =
mV2R --- R=mV/│q│B --- carga q1 --- R1=m1V/│q│B (I) --- carga q2 --- R2=m2V/│q│B --- 2R1= m2V/│q│B (II) --- dividindo (I) por (II) --- R1/2R1=( m1V/│q│B)/( m2V/│q│B) --- m1/m2=1/2.