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RESOLUÇÕES
Questão 01:
1. Sendo os atritos desprezíveis e considerando o sistema conservativo você pode utilizar o teorema da conservação da energia mecânica.
A. Energia mecânica no ponto M onde VM=0 e h=1,35m --- EM=EcM + EpM --- EM=mVM2/2 + m.g.h=m.02/2 + m.10.1,25 --- EM=0 + 12,5m --- EM=12,5m --- energia mecânica no ponto N onde h=0 e VN=? --- EN=EcN + EpN --
- EN=mVN2/2 + m.g.h=m.VN2/2 + m.10.0 --- EN=mVN2/2 + 0 --- EN=mVN2/2 --- pelo teorema da conservação da energia mecânica -- EM=EN --- 12,5m = mVN2/2 --- VN=√25 --- VN=5m/s.
B. Energia mecânica no ponto P onde VP=? e h=0 --- EP=EcP + EpP --- EM=mVP2/2 + m.g.h=m.VP2/2 + m.10.0 --- EP=mVP2/2 --- energia mecânica no ponto Q onde h=0,8m e VQ=0 --- EQ=EcQ + EpQ --- EQ=mVQ2/2 + m.g.h ---
EQ=m.02/2 + m.10.0,8 --- EQ= 0 + 8m --- EQ=8m --- pelo teorema da conservação da energia mecânica -- EP=EQ --
mVP2/2 = 8m --- VP=√16 --- VP=4m/s.
2. Cálculo do coeficiente de restituição na primeira colisão com o solo onde a velocidade antes da colisão é Va=5m/s e a velocidade depois da colisão é Vd=4m/s --- pelo enunciado e=Vd/Va=4/5 --- e=0,8 --- na segunda colisão a velocidade com que ela sai do solo e atinge a altura de h=0,8m é a mesma com que ela chega ao solo a partir dessa
altura --- V’a=4m/s --- ela abandona o solo com V’b=? --- usando novamente o coeficiente de restituição e=0,8 ---
e=V’d/V’a --- 0,8=V’d/4 --- V’d=3,2m/s.
3. Cálculo das quantidades de movimento da bolinha 1 antes e depois da primeira colisão, orientando, a partir do solo a trajetória para cima --- Q1antes=m.(-VN)=m.(-5)= - 5m --- Q1depois=m.(+VP)=m.4=4m --- somando vetorialmente
--- Q1= 4m – (-5m) --- Q1=9m=∆Q1 --- analogamente, calculando as quantidades de movimento da bolinha 2 antes e depois da colisão e, como ela foi abandonada da mesma altura que a bolinha 1 ela chega ao solo com a mesma velocidade de V2antes=5m/s e pára V2depois=0 --- orientando, a partir do solo a trajetória para cima --- Q2antes=m.(-V2antes)=m.(-5)= - 5m --- Q2depois=m.0=0 --- somando-os vetorialmente você obterá --- Q2=0 – (-5m) --- Q2=5m=∆Q2 --- pelo teorema do impulso --- I=∆Q=F.∆t --- F= ∆Q/∆t --- F1=∆Q1/∆t --- F1=9m//∆t --- F2=5m//∆t --- sendo o intervalo de tempo das colisões os mesmos --- F1 > F2.
02- Questão 2.
1. Como o sistema está em equilíbrio, a pressão interna do gás é equilibrada pela pressão externa que é a soma da pressão atmosférica (Patm=1,01.105 Pa(N/m2)) com a pressão (Ps) exercida pelo peso do êmbolo sobre sua área (S) de
seção transversal --- P = Patm + Ps=1,01.105 + (F=P)/S --- P = 1.01.105 + m.g/S=1,01.105 + 0,3.10/8.10-4=1,01.105 + --- P=1,01.105 + 0,375.104=1,01.105 + 0,0375.105 --- P=1,0475.105 N/m2 --- cálculo da intensidade da força que o gás exerce sobre o êmbolo --- P=F/S --- 1,0475.105=F/8.10-4 --- F=8,38.10 --- F=83,8N.
2. Como o sistema está em equilíbrio a pressão interna do gás vale P=1,01.105Pa --- fornecidos --- n=4.10-3 mol ---
T=27oC=27 + 273=300K --- R=8,3J/(mol.K) --- cálculo do volume ocupado pelo gás pela equação de Clapeyron ---
PV=nRT --- 1,0475.105.V=4.10-3.8,3.300 --- V=9960.10-3/1,0475.105=9508.10-8 --- V=9,5.10-5m3 --- mas, o
volume do cilindro vale V=S.h --- 9,5.10-5=8.10-4.h
--- h=1,1875.10-1m=0,11875m=11,875cm --- h=11,875cm.
3. Agora, quando o gás é aquecido até T=57 + 273=330K, ele se expande, seu
volume aumenta e o cilindro sobe uma altura ∆h ocupando um novo volume V
--- observe que trata-se de uma transformação isobárica pois a pressão agora é
a mesma que a da situação anterior (mesmo êmbolo e mesma Patmosférica)
--- equação geral dos gases perfeitos ---
Po,Vo/To = P.V/T --- Vo/To = V/T --- V=VoT/To=330Vo/300 --- V=1,1Vo --- agora – V=S.h (I) --- antes – Vo=S.ho
(II) --- (I)/(II) --- V/Vo=h/ho
--- 1,1=h/11,875 --- h=13,1cm.
03-Questão 3.
1.Trata-se de uma corda com as extremidades fixas onde o enésimo harmônico possui (“n + 1” nós e n fusos ---
n.λn/2=L --- λn=2L/n --- V= λn.fn --- fn=V/λn --- fn=nV/2L --- lembrando que f1=V/2L --- fn=nf1
A. Se você chamar o som de frequência 880Hz de harmônico n, o som de frequência 1320Hz, que faz a corda oscilar em seguida será o som de frequência seguinte, ou seja, harmônica (n+1) --- fn=nV/2L --- V=2Lfn/n (I) --- f(n + 1)=(n + 1).V/2L --- V=2Lf(n + 1)/(n + 1) (II) --- como o meio de propagação (corda) é o mesmo a velocidade da onda nesse meio também é a mesma --- (I)=(II) --- 2Lf(n )/(n) = 2Lf(n + 1)/(n + 1) --- 2L.880/n = 2L.1320/(n + 1) --- 880/n =
1320/(n + 1) --- 880.(n + 1) = 1320n --- 880n + 880 = 1320n --- n=880/440 --- n=2 (880Hz é a frequência do 2o harmônico) --- como fn=nf1 --- 880=2f1 --- f1=440Hz. (frequência do violino, fonte).
B. λn=2L/n --- λ1=2L/1=2.0,32/1 --- λ1=0,64m.
2.
A. A frequência da onda, independente do meio onde ela está se propagando é a da fonte, no caso, f=440Hz.
B. Agora é a onda sonora se propagando no ar com velocidade V=340m/s, mas a frequência da onda é a mesma f=440Hz --- equação fundamental da ondulatória --- V=λf --- 340=λ.440 --- λ=0.77m.
04-Questão 4.
1. Veja figura abaixo:
2. Observe que a luz incide na face interna com ângulo i=45o --- cálculo do ângulo limite nessa face ---
senL=nmenor/nmaior=1/n --- para que ocorra reflexão total ele deve incidir com ângulo superior ao ângulo limite, ou seja i>L, ou ainda seni > senL --- sen45o > senL --- √2/2 > 1/n --- n > √2 >1,4 --- como o índice de refração para a luz branca nesse vidro é n=1,5 (valor também próximo para as outras cores do espectro visível), valor que é maior que 1,4, a luz branca e as demais cores sofrerão reflexão total na face interna do prisma e o raio de luz emergente sairá rasante do prisma.
3. Como visto em 2, na face oposta ao ângulo reto não haverá refração da luz branca e de nenhuma das outras cores, haverá apenas reflexão total --- nas outras duas faces em que ocorre refração nenhum raio de luz sofrerá desvio, pois eles incidem perpendicularmente à essas superfícies (i=r=0o), não provocando dispersão da luz branca em outras cores --- ela não observará dispersão da luz branca nesse caso.
05-Questão 5.
1. As massas das duas esferas são iguais a m --- a carga de 1 é Q e de 2 é q, tal que Q > q --- sendo as massas iguais, os pesos também serão iguais, pois, P=m.g --- como as esferas estão se repelindo, essas cargas tem o mesmo sinal, por
exemplo, positivas --- essas esferas se repelem com forças de mesma intensidade, mesma direção mas sentidos contrários (Princípio da ação e reação) o que implica que os ângulos θ1 e θ2 são iguais --- θ1= θ2.
2. A intensidade da força elétrica de repulsão entre as cargas 1 e 3 é a mesma --- o peso da esfera 3 é maior que o da esfera 1, pois M>m --- na figura abaixo está esquematizada a força resultante que age que age sobre cada
esfera e os respectivos ângulos formados com a vertical --- observe nessa figura que θ1> θ3.
3. Sendo fornecido pelo enunciado que os raios das três esferas são iguais, elas possuem as mesmas dimensões com as cargas uniformemente distribuídas em suas superfícies externas com valores respectivamente Q, q e Q --- quando
colocadas em contato simultâneamente tornam-se um único corpo com carga Q’=(Q + q + q) e, após separadas cada uma fica com carga de mesmo valor Q’’ tal que Q’’=Q’/3 --- q1=q2=q3.
06-Questão 6.
1. Veja a teoria a seguir:
Um dos processos práticos para se determinar a direção e o sentido do vetor indução magnética ou vetor campo magnético, é a regra da mão direita. Esse sentido de depende do sentido da corrente que o origina.
Você coloca o polegar no sentido da corrente com a mão espalmada (primeira figura), em seguida você fecha a mão
para pegar o fio (segunda figura) e o sentido da “fechada” de mão é o sentido do vetor (terceira figura). Observe na terceira figura que é sempre tangente às linhas de indução em cada ponto.
Define-se fluxo magnético pela letra Φ (fi), como sendo o produto entre o vetor indução magnética, a área S da espira e o cosseno do ângulo α formado entre e , ou seja:
Observe que o fluxo magnético Φ pode ser considerado como a grandeza física que mede o número de linhas de indução que atravessam a superfície de uma espira e que o fluxo será máximo quando α=0o (número de linhas de
indução que atravessam a espira é máximo - I) e será nulo quando α=90o (nenhuma linha de indução atravessa a espira - II), o que é o caso do exercício, não surgindo nenhuma corrente elétrica induzida na espira --- R- Não.
2. Veja na figura que, nesse caso, as linhas de indução do campo magnético criado pela corrente elétrica estão saindo
do interior do anel, perpendiculares a ele, gerando um fluxo magnético no interior do mesmo --- esse fluxo magnético é variável pois a corrente elétrica no fio também o é, o que fará surgir uma corrente elétrica induzida no anel, de acordo com a lei de Faraday-Newman --- Sim.
3. Veja na figura que na parte superior do anel existe um fluxo de indução magnética variando num sentido (linhas de
campo saindo) e na parte inferior em outro sentido (linhas de campo entrando) --- esse fenômeno gera nessas duas partes, superior e inferior do anel) forças eletromotrizes induzidas de polaridades opostas, que se anulam --- assim não haverá corrente elétrica induzida na espira --- não.