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RESOLUÇÕES
01- De gelo a – 4oC a água a 0oC --- não tem mudança de estado --- Q1=m.csólido.(θ – θo)=100.0,5.[0 – (- 4)]=200 cal --- de gelo a 0oC a água a 0oC --- é uma mudança de estado (fusão) --- Q2=m.Lfusão=100.80=8000 cal --- de água a 0oC a água a 37oC --- não tem mudança de estado --- Q3= m.clíquido.(θ – θo) =100.1 (37 – 0)=3700 cal --- Qtotal=Q1 + Q2 + Q3=20 + 8000 + 3700 --- Qtotal=11900 cal=11,9 kcal --- R- D.
02- Se você não domina a teoria, ela está detalhada a seguir:
Princípio das trocas de calor
Colocando vários corpos a diferentes temperaturas no interior de um recipiente adiabático, haverá trocas de calor entre eles, até atingirem o equilíbrio térmico. Assim , como o recipiente é adiabático, a quantidade de calor cedida pelos corpos mais quentes é igual à quantidade de calor recebida pelos mais frios: Princípio da Conservação da energia.
Como a quantidade de calor recebida é positiva e a recebida é negativa, tem-se que --- Q1 + Q2 + Q3 + ....+ QN = 0 ou
M1.c1.(t – t01) + m2.c2.(t – t02) + m3.c3.(t – to3) + … + mN.cN.(t – t0N) = 0
Calorímetros - são recipientes adiabáticos onde se estuda as trocas de calor entre corpos que são colocados em seu
interior. Normalmente utiliza-se o calorímetro para se medir o calor específico de um corpo de massa (mc), mergulhando-o no interior do calorímetro, onde se tem água de massa (ma), um termômetro e um agitador de líquido. Aquece-se o corpo cujo calor específico você deseja determinar e o introduz na água do calorímetro. Agita-se o sistema, espera ser atingido o equilíbrio térmico (te) que é medida. Conhecendo as temperaturas iniciais da água e do corpo e o calor específico da água, determina-se o calor específico (cc) do corpo pela expressão --- mc.cc.(te – toc) + ma.ca.(te – toa) = 0.
No caso do exercício, observe que o calorímetro e a massa de 100g de água a 2oC que já estavam em seu interior não vão influir nas trocas de calor já que as temperaturas inicial e final são iguais (20oC) --- assim, os 200g de água a 100oC devem passar para a água a 20oC quando misturados com uma massa m de água a 0oC, que também deve passar para 20oC --- Qcedido + Qrecebido=0 --- 200.1.(20 – 100) + m.1.(20 – 0) = 0 --- 16000 = 20m --- m=800g --- R- B.
03- Lente biconvexa imersa, no caso, no ar, onde nlente>nmeio, é uma lente convergente --- distância focal --- f= 4 cm
(positiva, lente convergente) --- distância do objeto à lente --- P=6 cm --- pede-se P’ (distância da imagem à lente) --- equação dos pontos conjugados --- 1/f – 1/P + 1/P’ --- 1/4 = 1/6 + 1/P’ --- 1/4 - 1/6 = 1/P’ --- (3 – 2)/12 = 1/P’ -
-- P’ = 12cm (imagem real, invertida e atrás da lente) --- a distância entre o objeto à imagem é de d = (6 + 12)=18cm --- R- E.
04- Dados --- Vo=5m/s --- V=0 --- ∆S=5m --- cálculo da aceleração a do bloco utilizando a equação de Torricelli --- V2 = Vo2 + 2.a. ∆S --- 02 = 52 + 2.a.5 --- a = - 2,5m/s2 (negativo, está retardando) --- módulo da força resultante sobre o bloco de massa m --- FR = m.a --- FR=2,5m --- mas, a única força sobre o bloco na direção do movimento é a força de atrito que o retém até parar --- Fat=μ.N= μ.P= μ.mg=10μm --- portanto, a força de atrito é a própria força resultante --- Fat = FR --- 10μm = 2,5m --- μ=0,25 --- R- E.
05- Trata-se de um lançamento oblíquo e, se você não domina a teoria você a encontrará em fisicaevestibular.com.br – mecânica – cinemática – lançamento obliquo --- em todo lançamento oblíquo, no ponto mais alto da trajetória a
componente vertical da velocidade () é nula existindo apenas a componente horizontal () que é constante e de intensidade --- Vx=Vox=Vo.cos60o=30.0,5=15m/s --- R- B.
06- -As forças que agem sobre um corpo apoiado sobre um plano inclinado são seu peso, vertical e para baixo e a força normal , perpendicular à superfície de contato entre o bloco e o plano.
α é o ângulo de inclinação do plano. Como e não tem a mesma direção, vamos decompor o peso em duas parcelas:
parcela do peso paralela à superfície do plano inclinado (responsável pela tentativa de descida do bloco).
parcela do peso perpendicular à superfície do plano inclinado (força que comprime o bloco contra o plano)
sena=cateto oposto/hipotenusa --- sena=PP/P --- PP=P.sena
cosa=cateto adjacente/hipotenusa --- cosa=PN/P --- PN=P.cosa (segunda figura acima)
A componente normal do peso anula a reação normal do apoio , assim temos (terceira figura acima).
Havendo atrito:
A força de atrito é sempre contrária ao movimento ou à sua tendência e é fornecida por Fat=mμN --- PN=N --- Fat=mPN --- Fat=μPcosα --- Fat=μmgcosα
Resolvendo o exercício --- FR=m.a --- Pp – Fat =m.a --- mgsenθ – μmgcosθ = ma --- 10.0,6 – 0,25.10.0,8 = a ---
a=6 – 2 --- a=4,0m/s2 --- deslocamento ∆S entre A e B (veja figura abaixo) --- cosθ=cateto adjacente/hipotenusa ---
0,8 = BC/AB --- 0,8=2,4/∆S --- ∆S=3m --- para calcular a velocidade em B (VB) você pode usar a equação de Torricelli --- VB2 = VA2 + 2.a.∆S --- VB2 = 12 + 2.4.3 --- VB=5m/s --- variação da quantidade de movimento entre A e B --- ∆Q = QB – QA=mVB – mVA=50.5 – 50.1 --- ∆Q=200N.s --- R- B.
07- Determinando o valor da constante elástica k da mola pela figura 1 --- quando x=4,0cm=4.10-2m, F=20N --- Fe=kx --- 20=k.4.10-2 --- k=5.102 N/m --- força aplicada pela mola quando o sistema está em equilíbrio e a mola deformada de x=6,4cm=6,4.10-2m --- F=kx=5.102.6,4.10-2=32N --- observe a seqüência das figuras abaixo onde
foram colocadas todas as forças no ponto de interseção dos fios (I) --- em (II) foram decompostas as forças inclinadas --- Tx=Tcosα=0,8T --- Ty=Tsenα=0,6T --- Fx=Fcosβ=32.0,6=19,2N --- Fy=Fsenβ=32.0,8=25,6N --- em (III) estão colocadas apenas as forças que agem nas direções horizontal e vertical --- estando o sistema em equilíbrio essas forças se anulam em cada direção --- na horizontal --- 0,8T=19,2 --- T=24N --- na vertical --- 0,6T + 25,6 = 10m ---
0,6.24 + 25,6 = 10m --- 14,4 + 25,6 = 10m --- m=40/10=4kg --- R- C.
08- Um dos processos práticos para se determinar a direção e o sentido do vetor indução magnética ou vetor campo magnético, é a regra da mão direita. Esse sentido de depende do sentido da corrente que o origina.
Você coloca o polegar no sentido da corrente com a mão espalmada (primeira figura), em seguida você fecha a mão
Como se fosse pegar o fio (segunda figura) e o sentido da “fechada” de mão é o sentido do vetor (terceira figura). Observe na terceira figura que é sempre tangente às linhas de indução em cada ponto.
O pólo norte de uma bússola indica sempre o sentido das linhas de indução fornecido pela regra da mão direita --- observe nas figuras abaixo que, pelo enunciado do exercício, você está observando a figura (II) que é a figura (I) vista
de cima --- R- A.
09- Teorema do Impulso: “ O impulso da força resultante de um sistema de forças que age sobre um corpo é igual à variação da quantidade de movimento do corpo”
Se uma bola de massa m incide perpendicularmente numa parede com velocidade de módulo V e retorna na mesma direção, mas em sentido contrário com velocidade de mesmo módulo, teremos:
F.∆t = m.Vf – m.Vi --- F.∆t = m.(+V) – m.(-V) --- F ∆t = m.V – (- m.V) --- F.∆t = mV + mV --- F ∆t = 2mV
No caso do exercício --- Vantes=Va=-40m/s --- Vdepois=Vd=+30m/s --- F.∆t = m.Vd – m.Va --- F.∆t = m.(+30) – m.(-
40) --- F.∆t = 30m + 40m --- F.10-2=70x6.10-2 --- F=420,10-2/10-2 --- F=420N --- R-D.
10- Cálculo da corrente elétrica i que percorre o resistor de 4Ω quando dissipa uma potência de 36W --- P=R.i2 --- 36=4.i2 --- i=3A --- observe que a resistência equivalente (Req) é percorrida pela corrente i=3A quando submetida à ddp (tensão) de U=24V --- Req=U/i=24/3=8Ω --- observe na seqüência abaixo que, como Req=8Ω, a resistência R’
(que corresponde a R associado em paralelo com 12Ω) deve valer R’=8 - (1 + 4) =3Ω --- 3=produto/soma=12R/(12 + R) --- 3=12R/(12 + R) --- 36 + 3R=12R --- 9R=36 --- R=4Ω --- R- B.
11- Lei de Snell-Descartes - A relação entre o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de refração é uma grandeza constante denominada índice de refração do segundo meio em relação ao primeiro, ou seja, seni/senr=n2/n1
As expressões acima nos mostram que quando a luz passar de um meio menos refringente (menor indice de refração) para um meio mais refringente (maior índice de refração), o ângulo de refração será menor que o ângulo de incidência (ele se aproxima da normal) e menor será a velocidade da luz nele --- no caso do exercício, veja na figura fornecida que θ1 > θ2, o que implica que nB > nA --- assim, VA > VB --- R- A.
12- Cargas positivas criam, a certa distância d delas, campos de afastamento e negativas, campos de aproximação ---
A intensidade desses campos é fornecida por E=kq/d2, onde q é o módulo da carga --- para que o campo elétrico seja
nulo no ponto C, tendo as duas cargas mesmo sinal (positivo ou negativo), a condição é --- E1=E2 --- kq1/d2 = kq2/(3d)2 --- kq1/d2 = kq2/9d2 --- q2=9q1 --- R- E.
13- Carga elétrica que foi transferida de um para outro --- regra de três --- 1e – 1,6.10-19C --- 5.103e – Q --- Q=5.1013x1,6.10-19 --- Q=8.10-6C --- um deles, que recebeu elétrons, ficou com excesso de elétrons (carga negativa de Q= - 8.10-6C0 e o outro, que cedeu elétrons, ficou com carga positiva de Q=8.10-6C --- como os dois corpos ficaram com cargas de sinais opostos a força entre eles será de atração --- a intensidade dessa força é fornecida por F=K.Q.Q/d2, onde as cargas Q estão em módulo --- F=9.109.8.10-6.8.10-6/(10-2)2=576.10-3/10-4 --- F=5760N=5,76kN --- R- E.
14- Cálculo da resistência equivalente para as 25 lâmpadas, cada uma com resistência R associadas em série (i é a mesma e a resistência equivalente é a soma da resistência de todas as lâmpadas em série) --- Reqs=25R --- na associação em paralelo que fornece a resistência equivalente total (Reqtotal), você tem 4 resistência de 25R associadas em paralelo --- 1/Reqtotal= 1/25R + 1/25R + 1/25R + 1/25R=4/25R --- Reqtotal=25R/4 (I) --- cálculo da resistência equivalente total pelos valores nominais fornecidos (potência elétrica e tensão totais) --- P=U2/Reqtotal --- 22 = 2202/Reqtotal --- Reqtotal=48400/22 --- Reqtotal=2200Ω (II) --- igualando (I) com (II) --- 25R/4 = 2200 --- R=8800/25=352Ω ---
R- C.