AFA/016/017
Academia da Força Aérea (AFA) é um estabelecimento de ensino em nível superior da Força Aérea Brasileira, situado em Pirassununga, Estado de São Paulo e reconhecido pelo Ministério da Educação.
Integra o sistema de formação e aperfeiçoamento de pessoal do Comando da Aeronáutica (COMAER)e está subordinada ao Departamento de Ensino (DEPENS) da Força Aérea Brasileira (FAB.
Tem como finalidade a formação de oficiais da ativa para os quadros de aviadores, intendentes e de infantaria da FAB.
É considerada uma das três melhores escolas de formação de pilotos militares do mundo e forma não apenas pilotos militares para a Força Aérea Brasileira, como também para Forças Aéreas de países da América Latina, África, Ásia e Europa, mediante acordos internacionais de cooperação.
O ingresso na AFA ocorre mediante a aprovação em concursos públicos anuais de admissão, de âmbito nacional. As informações sobre esses concursos estão disponíveis em todas as organizações do Comando da Aeronáutica.
Atualmente, a Academia forma cadetes dos seguintes cursos:
Curso de Formação de Oficiais de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF)
Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV)
Curso de Formação de Oficiais Intendentes (CFOINT).
Além disso, todos os cadetes da Academia, ao final do curso, recebem o título de bacharéis em Administração, com ênfase em Administração Pública.
Nas
questões de Física, quando necessário, use aceleração da
gravidade: g = 10 m/s2;
sen30o
=
; cos30o
=
2.
01-(AFA – 016/017)
02-(AFA – 016/017)
Dois pequenos corpos A e B são ligados a uma haste rígida através de fios ideais de comprimentos ℓA e ℓB, respectivamente, conforme figura a seguir.
A e B giram em sincronia com a haste, com velocidades escalares constantes vA e vB, e fazem com a direção horizontal ângulos θA e θB, respectivamente.
Considerando ℓA = 4ℓB, a razão, vA/vB em função de θA e θB, é igual a
03-(AFA – 016/017)
04-(AFA – 016/017)
05-(AFA – 016/017)
06-(AFA – 016/017)
07-(AFA – 016/017)
08-(AFA – 016/017)
09-(AFA – 016/017)
Duas fontes sonoras 1 e 2, de massas desprezíveis, que emitem sons, respectivamente, de frequências f1 = 570 Hz e f2 = 390 Hz são colocadas em um sistema, em repouso, constituído por dois blocos, A e B, unidos por um fio ideal e inextensível, de tal forma que uma mola ideal se encontra comprimida entre eles, como mostra a figura abaixo.
A fonte sonora 1 está acoplada ao bloco A, de massa 2m, e a fonte sonora 2 ao bloco B, de massa m. Um observador O, estacionário em relação ao solo, dispara um mecanismo que rompe o fio.
Os blocos passam, então, a se mover, separados da mola, com velocidades constantes em relação ao solo, sendo que a velocidade do bloco B é de 80 m/s.
Considere que não existam forças dissipativas, que a velocidade do som no local é constante e igual a 340 m/s, que o ar se encontra em repouso em relação ao solo.
Nessas condições, a razão entre as frequências sonoras percebidas pelo observador, devido ao movimento das fontes 2 e 1, respectivamente, é
Resolução comentada das questões de Física da
AFA 2016/2017
01- Quando a corda atinge a tensão máxima no ponto A (figura), a ela se rompe e a partícula com velocidade VA sai pela tangente e executa um lançamento horizontal com velocidade VA, com trajetória parabólica até atingir o solo percorrendo a distância horizontal 4R e vertical 2R.
Decompõe-se o movimento horizontal em duas parcelas:
Segundo
o eixo Y
trata-se
de um movimento
uniformemente variado com velocidade inicial Voy
= 0, ou
seja, é uma queda
livre com o corpo abandonado da origem, sujeito
apenas à aceleração da gravidade, de intensidade g, direção vertical e sentido para baixo.
Equações:
S
= So +
Vo.t
+ at2/2
Y=
0 + 0.t + gt2/2
Y
= g.t2/2
Vy =
Voy +
a.t
Vy=
0 + g.t
Vy
=
g.t
Na
vertical,
a partícula em queda
livre,
sai do ponto
A com Vo
= 0 e
percorre a distância
vertical Y =
2R
até
chegar
ao solo e demora um tempo t,
tal
que Y
= g.t2/2
2R
= g.
t2
=
t
= 2
(tempo de queda na vertical que é o mesmo tempo que a partícula demora para percorrer a distância d = 4R na horizontal)
Segundo
o eixo X
trata-se
de um movimento
horizontal uniforme com velocidade
constante de intensidade VA
,
que é a velocidade
de lançamento
S
= So +
V.t
X=
0 + VA.t
X
= VA.t.
O tempo t que ela demora para percorrer x = 4R na horizontal é o mesmo que demorou na queda livre
R
- C
02-
Corpo A
Veja na figura que ele está girando num plano horizontal, perpendicular ao plano da folha, com o vetor velocidade VA penetrando na folha no ponto A e saindo da folha no ponto B, pois é tangente à trajetória em cada ponto e tem sentido do movimento (anti-horário).
Decompondo a força de tração TA em suas componentes, vertical de intensidade TA.senθA e horizontal TA.cosθA, você deve se lembrar que TA.cosθA é a força resultante centrípeta FcA (radial e dirigida para o centro da circunferência).
Observe no ponto A que TA.senθA deve anular PA (não se move na vertical).
Dividindo membro a membro Va2 por VB2:
R- A
03-
Forças que agem sobre cada bloco supondo que a mola está sendo esticada e, quando solta, se moverá para a esquerda:
04-
Plano inclinado com atrito
Cálculo da intensidade de PP e PN utilizando o triângulo retângulo da figura abaixo:
P
No
caso do exercício no trecho
BC existe atrito com o Fat
valendo
Fat
=
mgcos30o.=
.mg
Fat
=
.
No
trecho com atrito
sen30o
= h2/BC
= h2/BC
BC
= 2h2
Energia
dissipada pelo atrito no
trecho
BC
WFat
= Fat.BC.cos30o
=
.2h2
WFat
=
.h2.
Energia
mecânica no ponto A
EmA
= EcA
+ EpA
=
mVA2/2
+ mg(h1
+ h2)
= 0 + mg(h1
+ h2)
EmA
=mg.(h1
+ h2).
Energia
mecânica no ponto C onde,
pelo enunciado,
chega com velocidade nula
EmC
= mVC2/2
+ mgh = m.02/2
+ mg.0
EmC
= 0.
Pelo
teorema
da conservação da energia mecânica
EmA
= WFat
+ EmC
mg.(h1
+ h2)
=
.h2
+
0
(h1
+ h2)/h2
=
h1/h2
+ 1 =
h1/h2
=
- 1 = (3-2)/2
h1/h2
=
R- A
05-
06-
Já
que o enunciado
afirma
que o coeficiente
de dilatação do vidro utilizado é desprezível comparado ao do
álcool, você
deve levar em conta apenas a dilatação (∆V) do álcool de
coeficiente de dilatação volumétrica
= 11.10-4
oC-1,
cujos volume é o do bulbo Vo
= 2 cm3,
pois ele é
totalmente preenchido com álcool até a base do tubo. A
variação
de temperatura é
de
=
o
=
80 – 30
= 50 oC.
Substituindo
esses valores na expressão
da dilatação volumétrica
∆V = Vo.
= 2.11.10-4.50
∆V = 1100.10-4
= 0,11 cm3.
Mas, o volume do cilindro que constitui o tubo é fornecido por ∆V = área da basexaltura = 1.10-2.h.
O
volume
de líquido dilatado preenche
esse cilindro até
a altura h de
∆V
=
1.10-2
.h
0,11
= 0,01h
h =
h = 11,0 cm.
R - B
07-
Transformação cíclica
Consiste numa série de transformações gasosas na qual o estado inicial coincide com o estado final, com o gás retornando à mesma pressão, volume e temperatura iniciais.
Toda transformação cíclica deve obedecer às seguintes condições:
Como as
temperaturas final e inicial são coincidentes (Ti =
Tf), a
variação
de energia interna (ΔU) é nula
ΔU
= 0.
ΔU
= Q – W
0 = Q – W
Qciclo =
Wciclo (a
quantidade de calor trocada com o meio externo é igual ao trabalho
realizado na transformação)
Em toda
transformação cíclica representada
no diagrama
PxV, o trabalho realizado é fornecido
pela área do ciclo.
Se o ciclo é realizado no sentido horário, o trabalho é positivo (realizado pelo sistema, recebe calor do meio ambiente).
Se
o ciclo
é realizado no sentido anti-horário, o trabalho é negativo (libera
calor para o meio ambiente).
No caso do exercício, pelas informações acima, as afirmativas a, b e c estão erradas.
A correta é a alternativa d, pois, o trabalho W é fornecido pela área e lembrando que 1 L = 1 dm3 = 10-3 m3, teremos:
R- D
08-
Movimento Harmônico
Simples (MHS)
Podemos
generalizar um MHS como
a projeção
ortogonal de um movimento circular uniforme (MCU) sobre uma reta.
Assim, nas figuras I e III apenas suas projeções ortogonais podem ser consideradas um MHS, mas os movimentos mostrados nas figuras não podem ser considerados MHS.
MHS – SISTEMA MASSA-MOLA
Sistema
massa-mola
Um
corpo de massa
m realiza MHS quando,
sobre uma trajetória
retilínea, oscila periodicamente em
torno de uma posição
de equilíbrio O,
sob ação de uma força
denominada força restauradora (Fel) que
sempre é dirigida para O.
Essa força é a força
elástica fornecida
pela expressão Fel =
– kx (lei de Hooke)
Portanto a alternativa correta é a D.
R- D
09-
Para o cálculo das frequências percebidas pelo observador você deve utilizar o Efeito Doppler cuja expressão e regras de sinais estão fornecidas a seguir:
É
pedida a razão
fB’/fA’
=
= 1
R- A