Escola naval
01-(Escola Naval - 015/016)
02-(Escola Naval - 015/016)
Analise a figura abaixo
Um bloco A de massa 20Kg está ligado a um bloco B de massa 10kg por meio de uma mola.
Os blocos foram empurrados um contra o outro, comprimindo a mola pela ação de duas forças de mesma intensidade F=60N e em seguida colocados sobre a superfície horizontal, conforme indicado na figura acima.
Nessas circunstâncias, os blocos encontram-se em repouso. Sabendo-se que o coeficiente de atrito estático entre os blocos e a superfície é μe = 0,4, e que g = 10m/s2, é correto afirmar que se as forças F forem retiradas, simultaneamente,
(A) os dois blocos permanecerão em repouso.
(B) o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B para a direita.
(C) o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B permanecerá em repouso.
(D) o bloco A permanecerá em repouso e o bloco B se deslocará para a direita.
(E) os dois blocos se deslocarão para a direita.
03-(Escola Naval - 015/016)
Analise a figura abaixo.
No circuito da figura, cada lâmpada incandescente L dissipava 4,00 watts sob uma tensão inicial V, mantida pela bateria de fem e resistência interna desconhecidas.
Quando, então, o filamento de uma das lâmpadas se rompeu (anulando sua corrente), observou-se que a tensão nas lâmpadas aumentou para 5V0/4.
Considerando as lâmpadas como resistências comuns (constantes), a potência total dissipada em watts, nas duas lâmpadas que permaneceram acesas é
04-(Escola Naval - 015/016)
Analise a figura abaixo.
Duas cargas puntiformes desconhecidas (Q0 , Q1) estão fixas em pontos distantes, d0 e d1, do ponto P, localizado sobre a reta que une as cargas (ver figura).
Supondo que, se um elétron é cuidadosamente colocado em P e liberado do repouso, ele se desloca para direita (no sentido da carga Q1), sendo assim, pode-se afirmar que, se Qo e Qi
(A) são positivas, então dl < d0.
(B)são negativas, então do < d1.
(C) têm sinais contrários, Q1 é a carga negativa.
(D) têm sinais contrários, Qo é a carga positiva.
(E) têm o mesmo sinal, o campo elétrico resultante em P aponta para a esquerda.
05-(Escola Naval - 015/016)
As turbinas a vapor da propulsão nuclear de um submarino possuem um rendimento de 15% e são
capazes de produzir uma potência mecânica constante de 40 MW nos eixos rotativos.
Se essa potência é entregue em 3,0 minutos, observa-se que a variação de entropia do sistema vapor - turbinas é (1/12) GJ/K.
A temperatura, em °C, do vapor superaquecido produzido pelo reator nuclear vale, aproximadamente
06-(Escola Naval - 015/016)
Analise
o
gráfico abaixo.
20/31
O trajeto entre duas cidades é de 510km. Considere um veiculo executando esse trajeto.
No gráfico acima, temos a velocidade média do veiculo em três etapas.
Com base nos dados apresentados no gráfico, qual a velocidade média, em km/h, estabelecida pelo veículo no trajeto todo?
07-(Escola Naval - 015/016)
Analise a figura abaixo.
Conforme
indica a figura
acima,
no instante
t=0,
uma partícula
é lançada no ar,
e sua posição
em função
do tempo é descrita pela
equação
com
r em metros e t
em
segundos.
Após 1,0 segundo, as medidas de sua altura do solo, em metros, e do módulo da sua velocidade, em m/s, serão, respectivamente, iguais a
08-(Escola Naval - 015/016)
Analise a figura abaixo.
Uma casca esférica metálica fina, isolada, de raio R = 4,00 cm e carga Q, produz um potencial elétrico igual a 10,0V no ponto P, distante 156cm da superfície da casca (ver figura).
Suponha agora que o raio da casca esférica foi alterado para um valor quatro vezes menor.
Nessa nova configuração, a ddp entre o centro da casca e o ponto P, em quilovolts, será
09-(Escola Naval - 015/016)
Analise a figura abaixo.
Um instrumento denominado amperímetro de alicate é capaz de medir a corrente elétrica em um ou mais condutores apenas os envolvendo com suas garras (ver figura).
Quando essas são fechadas, o campo magnético produzido pelas correntes envolvidas pode ser medido por um sensor.
Considere que dois condutores retilíneos, muito próximos um do outro, atravessam o centro da área circular, de raio R, entre as garras do medidor.
Sendo assim, o campo magnético medido pelo sensor será
(A) zero, se as correntes nos fios forem de mesmo módulo I e tiverem sentidos contrários.
(B) μo.I/πR2, se as correntes forem de mesmo módulo I e tiverem o mesmo sentido.
(C) μo.I/2πR, se as correntes forem de mesmo módulo I e tiverem o mesmo sentido.
(D) ) μo.I/4πR, se as correntes forem de mesmo módulo I e tiverem sentidos contrários.
(E) sempre zero.
10-(Escola Naval - 015/016)
Analise a figura abaixo.
Na figura acima, uma força horizontal, de módulo numericamente igual a dezoito vezes a altura h do seu ponto de aplicação, atua sobre uma viga vertical homogênea presa a uma dobradiça na extremidade inferior.
A viga tem comprimento L = 6,0m e é mantida na posição por um cabo horizontal na extremidade superior. Sabendo que a tração máxima suportada pelo cabo horizontal é de 12N, o valor máximo da componente horizontal da força exercida pela dobradiça sobre a viga é
Resolução comentada dos exercícios da
Escola Naval - 015/016
01-
O trabalho
das forças conservativas, como,
por exemplo, as forças
peso, da elástica , da elétrica
e da magnética não
dependem da trajetória,
mas apenas das posições
inicial e final da mesma.
Gráficos
das energias
cinética, potencial gravitacional e mecânica para
um corpo demassa m, quando lançado
verticalmente para cima,
a partir doponto
de lançamento, tomado como referencial
e desprezando-se as forças resistivas, em função
do tempo de subida e descida.
Durante todo o movimento, conclui-se que, à diminuição de energia cinética corresponde um aumento de energia potencial gravitacional e vice-versa, mantendo-se constante a totalidade da energia mecânica.
Observe que as representações gráficas das energias cinética e potencial gravitacional correspondem à duas parábolas invertidas de modo que, em cada ponto, a soma dessas duas energias corresponda à energia mecânica, que é constante. Observe também que o tempo de subida é igual ao tempo de descida, pois as forças dissipativas são desprezadas.
Aplicando a relação trigonométrica temos que:
sen2x = sen x . senx Ec = 4.sen2(2/3t - /2) Ec = 4.sen(2/3t - /2).sen(2/3t -/2)
para
t=0
Ec = 4.sen(0 - /2).sen(0
- /2)
Ec
= 4.(-1).(-1)
Ec
= 4 J (valor máximo),
portanto
Ep
= 0,
pois, pelo princípio
da conservação da energia Em
= Ec
+ Ep
= constante.
para
t=1,5s
Ec = 4.sen(
- /2).sen(
- /2)
Ec
= 4.sen(/2).sen(/2)
Ec
= 4.1.1
Ec = 4 J (valor máximo), portanto Ep = 0, pois, pelo princípio da conservação da energia Em = Ec + Ep = constante.
para
t = 3 s
Ec = 4.sen(2
- /2).sen(2
- /2)
Ec
= 4.sen(2
- /2).sen(2
- /2)
Ec
= 4.sen(3/2).sen(3/2)
Ec = 4.(-1).(-1)
Ec
= 4 J
(valor
máximo),
portanto
Ep
= 0,
pois, pelo princípio
da conservação da energia Em
= Ec
+ Ep
= constante.
Logo, o único gráfico que corresponde aos valores obtidos é o primeiro.
R- A
02- Quando você comprime a mola com forças de intensidade 60N, a extremidade esquerda da mola
estará empurrando o bloco A para a esquerda com F = 60N e a extremidade direita da mola estará empurrando o bloco B para a direita com F = 60N.
Analisando primeiramente o bloco A temos:
Fat
A = .N
Fat
A = .m.g
Fat A = 0,4.20.10
Fat
A = 80 N
Retirando simultaneamente ambas as forças, o bloco A ficará sujeito a uma força de 60N para a esquerda e uma força de atrito de 80 N para a direita.
Como a força F vale 60 N e a força de atrito vale 80 N, chegamos a conclusão que o bloco A fica parado, uma vez que o atrito impede seu movimento.
Analisando agora o bloco B:
Fat
B = .N
Fat
B = .m.g
Fat B = 0,4.10.10
Fat
B = 40 N
Como a força F vale 60 N e a força de atrito vale 40 N, chegamos à conclusão que o bloco B entra em
movimento para a direita, uma vez que o atrito agora somente dificulta o movimento do bloco, que acaba sendo impulsionado a sua direita pela ação da mola, sujeito a uma força resultante de FR = 60 – 40 = 20N..
R- D
03-
Através da figura verificamos que se trata de uma ligação em paralelo
Associação paralelo, características:
Os
resistores
são associados pelos seus terminais,
ou seja, todos saem
de um mesmo ponto e todos chegam a um mesmo ponto.
A
diferença
de potencial (tensão) U
de toda a associação (entre A e B) é a
mesma para todos os resistores
A
corrente
total i
é a soma das correntes parciais, ou seja, i
= i1 +
i2 +
i3.
R- C
04- Campo elétrico gerado por uma carga pontual Q
Uma
carga
puntiforme (Q)
geradora de campo provoca
num ponto P,
distante d da
carga, um vetor
campo
elétrico
que
faz surgir sobre uma carga de prova q aí colocada uma força
elétrica
de
intensidade F=KQq/d2,
que substituída na equação E=F/q fornece:
Observe
atentamente
as figuras abaixo
onde a carga geradora Q
> 0
provoca em q1
<
0
localizado em M uma força de atração e,
como q1 é
negativa, campo e força tem mesma direção e sentidos opostos,
estando
em
M se afastando
de Q > 0.
Verifique
agora que a carga
geradora Q > 0 provoca em q2
>
0
localizado em N
uma
força de
repulsão e,
como q2 é
positiva,
campo e força têm mesma
direção e mesmo sentido, estando
em
N se afastando de Q > 0.
Generalizando: em qualquer ponto do campo gerado por Q > 0 colocando-se cargas de prova q positivas ou negativas, o campogerado será sempre de afastamento.
Analogamente, se a carga geradora fosse negativa Q < 0, em todos os pontos o campo elétrico gerado seria de aproximação.
Como o elétron (carga de prova negativa) se desloca para a direita a força sobre ele também é para a direita e o campo elétrico é para a esquerda.
R- E
05- Considere uma determinada máquina realizando certo trabalho. A potência útil (Pu) é a potência que a máquina utiliza na realização de um trabalho externo; a potência dissipada (Pd) corresponde à potência não aproveitada, transformada no interior da máquina em energia térmica (calor).
Para poder realizar o trabalho útil (externo), a máquina deve receber uma potência total (Pt), que deve valer: Pt = Pd + Pu.
Portanto, da potência total fornecida à máquina só uma porcentagem, potência útil é aproveitada, pois parte dela é perdida (potência dissipada). Assim, rendimento ( η – letra grega eta) de uma máquina é sua capacidade de realização de determinado trabalho e é definido como sendo a razão entre a potência útil (Pu) e a potência total (Pt):
Então, por exemplo, se o motor de um carro estiver bem regulado ele apresentará maior rendimento, percorrendo uma distancia maior com a mesma quantidade de combustível que outro carro de mesmas características, mas com o motor desregulado.
Como o rendimento é uma relação entre duas grandezas de mesmas unidades, elas se cancelam e ele não terá unidade (grandeza adimensional).
Sendo Pu sempre menor que Pt, η sempre será menor que 1, que normalmente é multiplicado por 100, sendo assim expresso em porcentagem.
Podemos agora calcular a Potência total da turbina:
η =
Pu/Pt
15/100
= 40.106
/ Pt
Pt
= 40.106/15/100
Pt
= 4000.106/15
W.
A seguir, encontramos a Energia total consumida em 3 minutos (180s):
E
= Pt.t
E = (4000.106/15).180
E = 4000. 106.12
E = 48000. 106
J = 48.109
J. Sendo
a
variação de entropia vapor- turbinas (1/12) GJ/K, conseguimos
encontrar
a temperatura do vapor por uma regra de três:
Utilizando
a
relação entre as escala Celsius e Kelvin,
temos:
K
= C + 273
576
= C + 273
C
= 576 – 273
C = 303 oC
R- B
06- Em todo gráfico VXt, a área compreendida entre a reta representativa e o eixo do tempo é numericamente igual ao espaço (ΔS) percorrido pelo móvel.
A
área
do
retângulo hachurado acima vale
baseXaltura
= (t2 –
t1)XV
= Δt.V
área = V.Δt
ΔS=V.Δt
.
Sendo assim, podemos determinar a distância percorrida em cada etapa, calculando cada área :
1ª
etapa
ΔS1=b.h
= V.Δt
ΔS1=
55,5.t km
2ª
etapa
ΔS2=
0.(t + 2 - t)
ΔS2=
0.2
ΔS2=
0 km
3ª
etapa
ΔS3
=
72.(t + 6 - t - 2)
ΔS3=
72.4
ΔS3=
288 km
Como
o trajeto entre
as cidades
vale 510 km, podemos
encontrar
o valor de t
ΔS = ΔS1
+
ΔS2
+ ΔS3
510 = 55,5t + 0 + 288
510 - 288 = 55,5t
t = 222/55,5
t = 4 h.
Logo,
o tempo total vale
Δt = t + 6 = 4 + 6
Δt = 10 h.
Agora resta apenas determinar a velocidade média:
Vm
= ΔS/ Δt
Vm
= 510/10
Vm
= 51 km/h.
R- B
07- Na coordenada cartesiana tridimensional, os elementos i, j e k são vetores unitários nas direções
dos eixos x, y e z, respectivamente.
No nosso caso, a coordenada cartesiana é bidimensional e a distância horizontal (eixo x) x é
representada pelos valores de i e os do eixo y, pelos valores de j.
Como j representa o eixo y, que corresponde a altura, através da equação podemos determinar a altura no instante t = 1s, usando apenas os valores de j:
r
= - 5,0t2
+ 2,0t + 8,4
y = -5,0.12
+ 2,0.1 + 8,4
y = -5 + 2 + 8,4
y = h = 5,4 m.
Na
horizontal x, quando t = 1s você terá
x = 6,0t + 2,5 = 6.1 + 2,5
x = 8,5 m.
Assim,
após 1s, a partícula
se deslocou
simultaneamente 5,4m
para cima e 8,5m para a direita e o módulo de seu deslocamento
d
foi
d2
= 5,42
+ 8,52
= 29,16 + 72,25
d
=
√(101,41) = 10,07 =
10m
Velocidade
V = d/t = 10/1
V = 10 m/s.
R- E
08- Potencial elétrico de um condutor esférico eletrizado com carga Q
Cálculo
do módulo da carga Q utilizando o potencial elétrico fornecido no
ponto P, V = 10V, distante d = (0,04+1,56) = 1,6 m do centro da carga
V = K.Q/d
10 = k.Q/(0,04 + 1,56)
10 = k.Q/1,6
k.Q
= 16
Agora,
conseguimos obter o valor do potencial
para o raio da esfera 4 vezes menor,
no interior da esfera, que é o
mesmo que da superfície e de intensidade
Vi
= k.Q/R
Vi
= 16/0,01
Vi
=
1600 V.
Em
seguida,
determinamos
também
o
potencial externo
Ve
= k.Q/d
Ve
= 16/(0,01+1,56)
Ve
= 16/1,57
Ve
= 10,2 V
Finalmente,
conseguimos obter a
ddp
entre o centro da casca e o ponto P
ddp = Vi
– Ve
ddp
= 1600 - 10,2
ddp = 1589,8 V ~ 1,59 kV
R- D
09-
Um dos
processos
práticos
para se determinar
a direção e o sentido do vetor indução magnética ou
vetor
campo magnético
,
é a regra da mão direita.
Esse
sentido
de depende
do sentido da corrente que o origina.
Você coloca o polegar no sentido da corrente com a mão espalmada (primeira figura), em seguida
você
fecha a mão para pegar o
fio
(segunda figura)
e o sentido
da “fechada” de mão é o sentido
do vetor (terceira
figura). Observe na terceira figura que
é
sempre tangente às linhas de indução em cada ponto.
Comprova-se
experimentalmente
que a intensidade
do campo magnético
depende
da intensidade da corrente elétrica i, da distância r do fio até o
ponto (P) onde se quer o campo
magnético
e do meio onde o condutor se encontra.
Essa
dependência
de com
o meio é fornecida pela constante μ que recebe o nome de
permeabilidade magnética do meio e no vácuo ela vale μo
=
4π.10-7T.m/A. Matematicamente:
Observe na expressão acima que, se as correntes tiverem o mesmo módulo I, os campos magnéticos originados por cada fio terão o mesmo módulo B.
Se você aplicar a regra da mão direita para cada fio, com as correntes tendo sentidos contrários,
observará que, nas regiões superiores e inferiores, os campos magnéticos criados por cada fio se anulam (sentidos opostos, entrando e saindo da folha) e de mesmo módulo.
Sendo assim, o campo magnético medido pelo sensor do alicate amperímetro será ZERO.
R- A
10-
O
sinal
do momento
da força pode ser negativo
ou positivo
e, por convenção,
vamos adotar
o sentido horário de rotação em torno de O como positivo e
anti-horário como negativo
Condições de equilíbrio de um corpo extenso
São duas as condições para que um corpo extenso rígido esteja em equilíbrio:
1a – Equilíbrio de translação --- A resultante do sistema de forças deve ser nula
2a – Equilíbrio de rotação --- A soma algébrica dos momentos das forças que agem sobre o sistema, em relação à qualquer ponto (pólo O),deve ser nula.
Resolvendo o sistema composto pelas duas equações acima você chega à resolução do exercício.
No caso do nosso exercício, colocando o pólo (eixo de rotação) na dobradiça, em 0, estabelecendo o sentido horário de rotação como positivo e aplicando a 2ª condição (equilíbrio de rotação), temos:
Agora, aplicando a 1ª condição (equilíbrio de translação), temos:
T + D = F
12 + D = 36
D = 36 - 12
D = 24 N
R - C