Raciocínio Lógico

Princípios da Propagação da luz.

Apesar do formulário abaixo contendo os três Princípios da Propagação Retilínea da luz, esse conteúdo envolve muita teoria, em caso de dúvidas você pode encontrá-la em fisicaevestibular.com.br – Óptica geométrica - Princípios da Propagação Retilínea da luz

Princípios da Propagação da Luz

Exercícios de vestibulares sobre raciocínio lógico com resoluções comentadas sobre Princípios da Propagação Retilínea da Luz

01-CESGRANRIO-RJ)

O menor tempo possível entre um eclipse do Sol e um eclipse da Lua é de aproximadamente:

a) 12 horas          b) 24 horas          c) 1 semana          d) 2 semanas          e) 1 mês

02-(FGV-SP) 

O porão de uma antiga casa possui uma estreita clarabóia quadrada de 100 cm2  de área, que

permite a entrada da luz do exterior, refletida difusamente pelas construções que a cercam.

Na ilustração, vemos uma aranha, um rato e um gato, que se encontram parados no mesmo plano vertical que intercepta o centro da geladeira e o centro da clarabóia.

Sendo a clarabóia a fonte luminosa, pode-se dizer que, devido à interposição da geladeira, a aranha, o rato e o gato, nesta ordem, estão em regiões de:

a) luz, luz e penumbra.      

b) penumbra, luz e penumbra.      

c) sombra, penumbra e luz.     

d) luz, penumbra e sombra.     

e) penumbra, sombra e sombra





03-(UNESP-SP) 

Quando o Sol está a pino, uma menina coloca um lápis de 7,0.10-3 m de diâmetro paralelamente ao solo e observa a sombra por ele formada pela luz do Sol.

Ele nota que a sombra do lápis é bem nítida quando ele está próximo ao solo, mas à medida que vai levantando o lápis, a sombra perde nitidez até desaparecer, restando apenas a penumbra.

Sabendo-se que o diâmetro do Sol é 14.108 m e a distância do Sol à Terra é de 15.1010 m, determine a altura do lápis em relação ao solo quando a sombra desaparece.


04-(UFF-RJ) 

O esquema abaixo representa um objeto situado em frente a uma câmara escura  com orifício.

No esquema, O é a altura do objeto, P a distância do objeto ao orifício da câmara e P’ a distância do orifício à imagem ou o

comprimento da caixa.

Esse dispositivo ilustra como funciona uma máquina fotográfica, onde a luz atravessa o diafragma, e atinge o filme, sensibilizando-o.

Chamando a altura da imagem formada de i, o gráfico que melhor representa a relação entre i e P é:


05-(UCSAL-BA) 

O orifício de uma câmara escura está voltado para o céu, numa noite estrelada.

A parede oposta ao orifício é feita de papel vegetal translúcido. Um observador que está atrás da câmara, se olhasse diretamente para o céu, veria o Cruzeiro do Sul conforme o esquema I.

Olhando a imagem, no papel vegetal, por trás da câmara, o observador vê o Cruzeiro do Sul conforme o esquema:


06-(FUVEST-SP) 

No instante t = 0, um feixe horizontal de raios luminosos, provenientes da chama de uma vela A, atravessa um pequeno orifício de um fino anteparo e projeta uma pequena mancha luminosa B no anteparo vertical, conforme figura.

As distâncias da chama ao orifício e do orifício ao anteparo são, respectivamente, a e 2a.

Se a vela queima a uma velocidade V’ = 2,0 cm/min, então a mancha luminosa se desloca verticalmente sobre o anteparo com velocidade (em cm/min):


07-(FUVEST-SP) 

Um jovem, em uma praia do Nordeste, vê a Lua a Leste, próxima ao mar.

Ele observa que a Lua apresenta sua metade superior iluminada, enquanto a metade inferior permanece escura.

Essa mesma situação, vista do espaço, a partir de um satélite artificial da Terra, que se encontra no prolongamento do eixo que passa pelos polos, está esquematizada (parcialmente) na figura, onde J é a posição do jovem.

a) A                     

b) B                     

c) C                   

d) D                      

e) E


08-(CESGRANRIO) 

Às 18,0h, uma pessoa olha para o céu e observa que metade da Lua está iluminada pelo Sol.

Não se tratando de um eclipse da Lua, então é correto afirmar que a fase da Lua, nesse momento:

a) só pode ser quarto crescente         

b) só pode ser quarto minguante         

c) só pode ser Lua cheia

d) só pode ser Lua Nova         

e) pode ser quarto crescente ou quarto minguante


09- (Ufv-MG)

 Em uma situação, ilustrada na figura 1, uma lâmpada e um observador têm, entre si, uma lâmina de vidro colorida.

Em outra situação, ilustrada na figura 2, ambos, a lâmpada e o observador, encontram-se à frente de uma lâmina de plástico colorida, lisa e opaca.

Mesmo sendo a lâmpada emissora de luz branca, em ambas as situações o observador enxerga as lâminas como sendo de cor verde.

Pode-se, então, afirmar que, predominantemente:

a) o vidro reflete a luz de cor verde, absorvendo as outras cores, e o plástico transmite a luz de cor verde, absorvendo as outras cores.

b) o vidro absorve a luz de cor verde, transmitindo as outras cores, e o plástico absorve a luz de cor verde, refletindo as outras cores.

c) o vidro transmite a luz de cor verde, absorvendo as outras cores, e o plástico absorve a luz de cor verde, refletindo as outras cores.

d) o vidro transmite a luz de cor verde, absorvendo as outras cores, e o plástico reflete a luz de cor verde, absorvendo as outras cores.

e) o vidro absorve a luz de cor verde, transmitindo as outras cores, e o plástico reflete a luz de cor verde, absorvendo as outras cores. 


10-(ENEM-MEC)

   

 Para que uma substância seja colorida ela deve absorver luz na região do visível.

Quando uma amostra absorve luz visível, a cor que percebemos é a soma das cores restantes que são refletidas ou transmitidas pelo objeto.

A figura 1 mostra o espectro de absorção para uma substância e é possível observar que há um comprimento de onda em que a intensidade de absorção é máxima.

Um observador pode prever a cor dessa substância pelo uso da roda de cores (Figura 2): o comprimento de onda correspondente à cor do objeto é encontrado no lado oposto ao comprimento de onda da absorção máxima.

Qual a cor da substância que deu origem ao espectro da figura 1?

A. Azul.                 B. Verde.              C. Violeta.             D. Laranja.                  E. Vermelho.


11-(FUVEST-SP)

Uma determinada montagem óptica é composta por um anteparo, uma máscara com furo triangular e três lâmpadas, L1, L2 e L3, conforme a figura a seguir.

L1 e L3 são pequenas lâmpadas de lanterna e L2, uma lâmpada com filamento extenso e linear, mas pequena nas outras dimensões. No esquema, apresenta-se a imagem projetada no anteparo com apenas L1 acesa.

O esboço que melhor representa o anteparo iluminado pelas três lâmpadas acesas é


Resolução comentada das questões de vestibulares sobre questões que envolvem Raciocínio Lógico sobre Princípios da Propagação da Luz



01- O intervalo de tempo compreendido entre duas luas novas consecutivas é de aproximadamente 30 dias (29 dias, 12 horas e 44 minutos).

Como o eclipse solar ocorre na Lua nova e o lunar na Lua cheia, o intervalo de tempo mínimo entre um eclipse solar e um lunar deve ser da metade desse valor (aproximadamente 15 dias, duas semanas), que é o tempo que a Lua para passar da fase de Lua nova para a fase de Lua cheia---  

R- D.

02- A clarabóia se comporta como uma fonte extensa de luz, delimitada pela parte superior esquerda da geladeira, e as regiões de iluminada (i), de sombra (s) e penumbra (p), estão

indicadas na figura  --- (i) – recebe toda a luz proveniente da clarabóia – (s) – não recebe luz  nenhuma da clarabóia – (p) – recebe apenas parte da luz proveniente da clarabóia  ---  R – D

03- Quando a sombra do lápis desaparece do solo (altura h), a situação fica conforme esquematizado

na figura semelhança de triângulos  ---  14.108/7.10-3 = 15.1010/h  ---  h=15.1010/2.1011  ---  h=0,75m=75cm

04- Observe que a altura do objeto (O) e o comprimento da caixa são constantes e que a distância do objeto à caixa (P) e a altura da imagem ( i ) são variáveis  ---  i/O = P’/P  ---  P.i=O.P’  ---  P.i=K (constante)  ---  P=K/i  ---  P e i são inversamente proporcionais e a representação gráfica dessa equação , denominada matematicamente de hipérbole eqüilátera, está na alternativa A  ---  R- A.

05- A imagem formada fica invertida duas vezes, uma horizontal, trocando direita por esquerda e outra vertical, trocando cima por baixo---  R- C.

06- Se a vela queima a uma velocidade de V’=2cm/min, após um minuto ele desceu d=2cm e sua projeção na parede subiu até o ponto C de uma distância x.

semelhança de triângulos  ---  a/2 = 2.a /x ---  x=4cm  ---  em Δt=1min – ΔS=x=4cm  ---  V’’= ΔS/ Δt  ---  V’’=4/1=4cm/min


07- Como é a parte de cima da Lua que está sendo iluminada, só os raios de luz da alternativa A podem fazê-lo, como você pode observar na figura, onde o satélite está vendo a Terra de cima, pelo

 

polo Norte e onde o observador J, pelo enunciado, está vendo a Lua a Leste  ---  R- A.

08-



Observe na figura abaixo que o observador, à medida que a Lua se afasta dele no sentido indicado, vê a parte clara da Lua aumentando e a escura diminuindo. A fase da Lua nesse caso só pode ser quarto crescente  ---R- A

 



 09- Na situação da figura 1, a lâmina de vidro difunde (deixa atravessar, transmite) apenas a cor verde absorvendo as

outras e fazendo chegar aos olhos do observador apenas a cor verde e ele enxerga verde  ---  na

figura 2 plástico reflete  a luz de cor verde, absorvendo as outras cores e, por reflexão faz chegar aos olhos do observador apenas a cor verde  --R- D.


10- Observe no gráfico da figura 1 que o comprimento de onda onde ocorre a absorção máxima está em torno de 500nm e, na figura 2, você verifica que se trata da cor verde (radiação mais absorvida)  ---  como o enunciado afirma que o comprimento de onda correspondente à cor do objeto, é encontrado no lado oposto ao comprimento de onda da absorção máxima, a cor oposta a esse comprimento de onda (cor verde) é a cor vermelha  ---  R- E.

 

11- As lâmpadas L1 e L3 são consideradas fontes puntiformes, iluminando regiões de mesma forma, semelhantes ao triângulo da máscara e de mesma orientação, conforme ilustrado nas figuras abaixo.

A Lâmpada L2 comporta-se como uma fonte extensa na direção vertical. A fig.1 (a seguir) mostra as regiões iluminadas se somente a extremidades do filamento (duas fontes puntiformes, Fa e Fb) estivessem acesas  --- a fig.2 mostra o filamento como se várias fontes puntiformes fossem intercaladas entre Fa e Fb  ---  como uma fonte extensa é, na verdade, um conjunto de infinitas fontes puntiformes, cada uma delas forma um triângulo iluminado. A região 

iluminada por L2 é a superposição desses infinitos triângulos, como mostrado na fig.3.  --- R- D