Efeito Fotoelétrico
Introdução à Física Moderna
A Física clássica, das leis que regem os a Cinemática, a Dinâmica, a Óptica, a Ondulatória, o Eletromagnetismo, etc. que explicam o funcionamento dos nossos aparelhos elétricos e eletrônicos, dos carros, trens, e que são partes importantes e relevantes da Física, continua sendo válida, precisa, e até sendo aperfeiçoada.
No entanto, só é aplicável dentro de determinados limites.
Mas, quando você quer resolver problemas que envolvam ordens de grandeza na descrição da natureza, de ordens muito pequenas (micro) até ordens muito elevadas (macro) deve-se recorrer à física moderna cuja evolução, a partir do século XIX e início de XX se tornou vertiginosa, teoricamente e tecnologicamente.
Graças Física Moderna surgiram inúmeras descobertas científicas em todos os ramos da física, desde a medicina até a física atômica e nuclear, que estão sendo utilizadas no benefício da humanidade.
Algumas, dentre as inúmeras: Telefones celulares, micro computadores, câmeras digitais,
transmissão
de
sons e imagens em
tempo real através
de satélites
artificiais, células fotoelétricas, raios X, ultra-sons,
ressonância magnética, cirurgias a laser, injeção eletrônica nos
carros, etc.
Devido ao fato de a Física Moderna estar muito relacionada com o funcionamento de muitos aparelhos do cotidiano da maioria das pessoas, a introdução do assunto no ensino médio é muito interessante, e seu conteúdo está sendo exigido cada vez mais nos principais vestibulares do país.
Resumo histórico da Física Moderna
A
Física
Moderna começou
a ser pesquisada
e desenvolvida no final do século XIX e
início
do século XX,
principalmente nas três
primeiras décadas do século passado e principalmente
através
da teoria da relatividade proposta por Albert Einstein e a teoria
quântica proposta por Max Planck.
Toda essa teoria já resultou, no final do século XX, em toda tecnologia conhecida hoje.
Atualmente a tentativa é unificar a teoria da relatividade com a teoria da mecânica quântica na tendência de explicar o Universo, do extremamente grande ao infinitamente pequeno.
Ondas eletromagnéticas – Definição e Histórico
Surgem quando um condutor que é percorrido por uma corrente elétrica origina ao seu redor um campo magnético que só existe enquanto houver corrente.
Assim,
um campo
magnético deve gerar também um campo elétrico. Quando
um desses
campos varia,
o outro também
sofre variação. Baseado
nesse
fenômeno, James Clerk Maxwell
(1831-1879) concluiu que, se
um campo elétrico variável faz surgir um campo magnético variável,
este deve fazer surgir um outro campo elétrico variável e assim por
diante.
Esse encadeamento, através do espaço de campos elétricos e magnéticos constitui as ondas eletromagnéticas.
Através de seus estudos teóricos para a fundamentação do eletromagnetismo Maxwell conseguiu obter o valor da velocidade da luz (onda eletromagnética) no vácuo como sendo de v =c = 3,0.108m/s.
Somente oito anos depois da morte de Maxwell, em 1887, Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894), em uma série de experimentos conseguiu produzir essas ondas eletromagnéticas, (também chamadas de ondas hertzianas em sua homenagem) e, confirmando as previsões teóricas de Maxwell, permitiu o nascimento de uma nova era tecnológica: a da transmissão de informação através de ondas eletromagnéticas.
A partir daí, o desenvolvimento das tecnologias permitiu tirar delas todos os imensos benefícios que hoje desfrutamos e que iremos desfrutar.
Efeito fotoelétrico
Heinrich Rudolf Hertz, em 1887, detectou e gerou em laboratório, em uma série de experiências que,
experiências que, quando a luz (onda eletromagnética, radiação eletromagnética) de freqüência suficientemente alta incide sobre a superfície de um metal, ela pode retirar elétrons do mesmo.
Esse fenômeno ficou conhecido como efeito fotoelétrico.
Experiências que ilustram o efeito fotoelétrico
A figura
abaixo ilustra
uma experiência
simples que
permite observar
o efeito fotoelétrico.
No
interior
da ampola de vidro existe vácuo e
entre
as placas A e B existe uma diferença de potencial variável U =
VA –
VB.
Sem a incidência de radiação
eletromagnética, não existe corrente elétrica no circuito.
Com a incidência de radiação eletromagnética na placa B, mantida num potencial elétrico menor que a placa A, surge uma corrente elétrica (movimento ordenado de elétrons que são extraídos da placa B), e que é medida pelo galvanômetro (amperímetro).
Outra
experiência simples que
demonstra a existência
do efeito fotoelétrico
Quando
um bastão
eletrizado com cargas, por
exemplo, negativas
é encostado na esfera do eletroscópio que estava neutro (hastes
fechadas), o bastão
transfere cargas ao eletroscópio, eletrizando-o e abrindo as hastes
de determinado ângulo.
Em
seguida, se você
fizer incidir radiação eletromagnética (por
exemplo, luz) sobre
a esfera do eletroscópio,
o ângulo
entre as duas hastes diminui, assinalando
uma
diminuição da carga em excesso no eletroscópio devido à emissão
de elétrons causada pelo efeito fotoelétrico.
Explicação do Efeito Fotoelétrico
Foi
Albert
Einstein que explicou corretamente o efeito fotoelétrico em
1921, recebendo
por isso o prêmio
Nobel da Física.
Segundo Einstein a energia de qualquer radiação luminosa (inclusive luz) não se espalha uniforme e continuamente pelo espaço mas, sim, concentrada em pequenos “pacotes”que carregam uma quantidade bem definida de energia.
Cada um desses pacotes é denominado quantum de energia e esse modelo construído por Einstein recebeu o nome de teoria dos quanta.
Quanta, em latim é plural de quantum, que significa “quantidade”.
Esses quanta de energia radiante foram denominados de fótons.
O fóton, como qualquer partícula, possui uma certa energia (W), e a relação energia (W) e frequência (f), é proporcional e está relacionada por uma constante, a constante de Planck (h).
Observações:
elétron-volt
(eV)
e
joule (J)
são
unidades
de energia e
a relação
entre elas é 1
eV = 1,6.10-19
J.
A equação W
= h.f é
usada para calcular
a energia
de um fóton quando
é dada a freqüência.
Nessa equação a energia
W é calculada em joule (J) quando
o valor
de h é substituído por h = 6,63.
10-34 J.s e, em elétron-volt (eV) quando a constante de Planck h é substituída por h = 4,14.10-15 eV.
A velocidade
de uma onda
(partícula, fóton) é
calculada
por v = c = λf
isolando
a frequência f
= v/λ e
substituindo
na equação da energia (W = hf) você
irá encontrar uma nova
expressão para
o cálculo da energia
(W) em
função do comprimento
de onda (λ
Condições para que ocorra o efeito fotoelétrico
Como já vimos, o efeito fotoelétrico é interpretado como a absorção de um fóton pela matéria, levando à ejeção de um elétron.
Os elétrons que giram à volta do núcleo são aí mantidos por forças de atração.
Se eles receberem energia suficiente (energia mínima de extração), eles abandonarão as suas órbitas.
O efeito fotoelétrico só surge se o metal receber um feixe de radiação com energia superior à energia mínima de remoção dos elétrons do metal, provocando a sua saída das órbitas o que pode ocorrer sem energia cinética (se a energia da radiação for igual à energia de remoção) ou com energia cinética,( se a energia da radiação exceder a energia de remoção dos elétrons).
Essa energia mínima (Wmin) para extrair um elétron da placa metálica é denominada função trabalho e está relacionada com o tipo de metal utilizado.
Se
a energia
do fóton que incide (W = h.f)
for
maior que a função trabalho (Wmin)
a
energia
em excesso
será energia
cinética (Ec),
de
modo que
Wmin
= W – Ec
Wmin
= h.f – Ec
(equação fotoelétrica de Einstein).
Da
equação W = h.f
fo
= W/h
fo
é a frequência mínima (frequência de corte) a partir da qual os
elétrons são extraídos do metal.
Assim, nenhum elétron é emitido pelo metal enquanto a frequência da luz (fótons) incidente não ultrapassar um certo limite de frequência, denominada frequência de corte (fo).
Gráfico da energia cinética do elétron extraído em função da frequência da radiação do (fóton, luz) incidente.
A
figura
ao lado mostra
o gráfico
da energia cinética do elétron extraído em
função da frequência
da radiação do fóton (luz) incidente, para
uma mesma
placa metálica (célula fotoelétrica).
fo é a frequência mínima (frequência de corte) necessária para produzir o efeito fotoelétrico.
Se f = fo o elétron é liberado, mas sua energia cinética é nula.
Para frequências inferiores a fo o fenômeno não ocorre (nenhum elétron é liberado).
Porém,
para valores
superiores a fo,
o número de elétrons arrancados é diretamente proporcional
à intensidade
da radiação eletromagnética incidente, ou
seja, aumentando
a intensidade “número” da radiação incidente no
metal,
aumenta-se o
nível
energético dos fótons incidentes, aumentando
assim o número
de elétrons arrancados.
Observe no gráfico que, para a mesma placa (mesma frerquência de corte fo), à medida que a freqüência da radiação incidente aumenta, a energia cinética dos elétrons emitidos também aumenta.
Mas,
para a mesma
freqüência f,
a energia
cinética dos elétrons emitidos é sempre a mesma, pois,
Ec =
hf – W = h.f
– h.fo
= constante1 –
constante2
=
constante.
Aumentando-se a intensidade da radiação incidente, isto é, aumentando-se o número de fótons incidentes, aumenta o número de elétrons emitidos (figura acima) sem alterar a energia cinética máxima deles.
Abaixo de fo não há emissão de elétrons, independentemente da intensidade da radiação incidente.
Algumas das muitas utilidades práticas do efeito fotoelétrico
Dualidade da luz
Quando a luz interage com a matéria através de absorção, emissão, choques, etc., ela se comporta como partícula, mas para os fenômenos referentes à sua propagação, reflexão, refração, interferência, etc., ela se comporta como onda.
O
físico francês Louis
de Broglie apresentou,
em 1924, a seguinte hipótese
que, depois,
em 1927 foi
comprovada experimentalmente: “partículas
também possuem propriedades ondulatórias”.
Das
equações E = W = m.c2
c
velocidade da luz no vácuo
W
= h.f
c
= λf
f = c/λ
mc2
=
hf
mc2
=
h(c/λ)
λ
= h/mc
mc
= Q
quantidade de movimento
λ
= h/Q
Nessa expressão λ = h/Q , como h é constante, a quantidade de movimento Q = mV evidencia o caráter corpuscular da luz (m é massa da particula) enquanto que o comprimento de onda λ evidencia seu caráter ondulatório.
As naturezas ondulatória e corpuscular da luz são complementares e não antagônicas
O que você deve saber, informações e dicas
Observe na tabela ao lado que a freqüência e consequentemente o nível de energia dos fótons incidentes aumenta do vermelho para o violeta.
A equação W = h.f é usada para calcular a energia de um fóton quando é dada a freqüência. Nessa equação a energia W é calculada em joule (J) quando o valor de h é substituído por h = 6,63.
10-34 J.s e, em elétron-volt (eV) quando a constante de Planck h é substituída por h = 4,14.10-15 eV.
elétron-volt
(eV)
e
joule (J)
são
unidades
de energia e
a relação
entre elas é 1
eV = 1,6.10-19
J.
A
figura
ao lado mostra
o gráfico
da energia cinética do elétron extraído em
função da frequência
da radiação do fóton (luz) incidente, para
uma mesma
placa metálica (célula fotoelétrica).
fo é a frequência mínima (frequência de corte) necessária para produzir o efeito fotoelétrico.
Se f = fo o elétron é liberado, mas sua energia cinética é nula.
Para frequências inferiores a fo o fenômeno não ocorre (nenhum elétron é liberado).
Os
elétrons
são emitidos imediatamente. Não existe atraso de tempo entre a
incidência da
luz e a emissão
dos elétrons.
Para
valores
superiores a fo
(frequência
de corte), o número de elétrons arrancados é diretamente
proporcional
à intensidade
da radiação eletromagnética incidente, ou
seja, aumentando
a intensidade “número” da radiação incidente no
metal,
aumenta-se o
nível
energético dos fótons incidentes, aumentando
assim o número
de elétrons arrancados.
Da
equação W = h.f
fo
= W/h
fo
é a frequência mínima (frequência de corte) a partir da qual os
elétrons são extraídos do metal.
Assim, nenhum elétron é emitido pelo metal enquanto a frequência da luz (fótons) incidente não ultrapassar um certo limite de frequência, denominada frequência de corte (fo).
Observe no gráfico que, para a mesma placa (mesma frerquência de corte fo), à medida que a freqüência da radiação incidente aumenta, a energia cinética dos elétrons emitidos também aumenta.
Mas,
para a mesma
freqüência f,
a energia
cinética dos elétrons emitidos é sempre a mesma, pois,
Ec =
hf – W = h.f
– h.fo
= constante1 –
constante2
=
constante.
Aumentando-se a intensidade da radiação incidente, isto é, aumentando-se o número de fótons incidentes, aumenta o número de elétrons emitidos (figura acima) sem alterar a energia cinética máxima deles.
Abaixo de fo não há emissão de elétrons, independentemente da intensidade da radiação incidente.
A emissão e a energia dos elétrons arrancados dependem da freqüência e não da intensidade da
radiação eletromagnética incidente.
A
energia
cinética máxima é
fornecida pela expressão
Ec
=
e.Vo (e
carga de 1 elétron e Vo
potencial de corte)
O potencial de corte é o mesmo qualquer que seja a intensidade da radiação eletromagnética incidente.
A energia cinética do elétron emitido é dada pela equação Ec = mv²/2 = hf – W, em que o termo hf é a energia cedida ao elétron pela luz, sendo h a constante de Planck e f a frequência da luz incidente.
O termo W é a energia que o elétron tem que adquirir para poder sair do material, e é chamado função trabalho do metal.
Sendo
c
a
velocidade da luz no vácuo (c=3,0.108m/s),
λ o
comprimento
de onda da radiação (luz)
do fóton
incidente
e f
a
freqüência
da onda (luz, elétrons) emitida, tem-se
c = λf
W = hf
W
= h.(c/λ).
Observe na expressão W = h.(c/λ) que, como h e C são constantes, a energia do fóton (quantum) necessária para liberar elétrons (emitir luz) é inversamente proporcional ao comprimento de onda.
Assim, como, por exemplo, a cor vermelha tem baixa freqüência (ou grande comprimento de onda λ), os fótons de luz vermelha têm baixa energia e não conseguem arrancar elétrons.
Mas, a cor azul (pequeno comprimento de onda e grande frequência), possui mais energia e consegue arrancar elétrons.
A luz tem caráter dual: Quando a luz interage com a matéria através de absorção, emissão, choques, etc., ela se comporta como partícula, mas para os fenômenos referentes à sua propagação, reflexão, refração, interferência, etc., ela se comporta como onda.
"De acordo com a teoria formulada em 1900 pelo físico alemão Max Planck, a matéria emite ou
absorve energia eletromagnética de maneira descontínua emitindo ou absorvendo fótons, cuja energia é proporcional à frequência da radiação eletromagnética envolvida nessa troca de energia."
Alguns exercícios interessantes a que convém conferir as resoluções
01-(UFRN) Bárbara ficou encantada com a maneira de Natasha explicar a dualidade onda-partícula, apresentada nos textos de Física Moderna.
Natasha fez uma analogia com o processo de percepção de imagens, apresentando uma explicação baseada numa figura muito utilizada pelos psicólogos da Gestalt.
Seus esclarecimentos e a figura ilustrativa são reproduzidos a seguir:
Figura
citada por Natasha, na
qual dois
perfis formam um cálice e vice-versa.
A minha imagem preferida sobre o comportamento dual da luz é o desenho de um cálice feito por dois perfis.
Qual a realidade que percebemos na figura? Podemos ver um cálice ou dois perfis, dependendo de quem consideramos como figura e qual consideraremos como fundo, mas não podemos ver ambos simultaneamente.
É um exemplo perfeito de realidade criada pelo observador, em que nós decidimos o que vamos observar.
A luz se comporta de forma análoga, pois, dependendo do tipo de experiência ("fundo"), revela sua natureza de onda ou sua natureza de partícula, sempre escondendo uma quando a outra é mostrada.
Diante das explicações acima, é correto afirmar que Natasha estava ilustrando, com o comportamento da luz, o que os físicos chamam de princípio da:
a) incerteza de Heisenberg.
b) complementaridade de Bohr.
c) superposição.
d) relatividade.
Resolução:
As
naturezas
ondulatória e corpuscular da luz são complementares e não
antagônicas
R-
B
02-(UFMG-MG) Em alguns laboratórios de pesquisa, são produzidas antipartículas de partículas fundamentais da natureza. Cite-se, como exemplo, a antipartícula do elétron - o pósitron -, que tem a mesma massa que o elétron e carga de mesmo módulo, porém positiva. Quando um pósitron e um elétron interagem, ambos podem desaparecer, produzindo dois fótons de mesma energia.
Esse fenômeno é chamado de aniquilação. Com base nessas informações,
a) Explique o que acontece com a massa do elétron e com a do pósitron no processo de aniquilação.
Considere que tanto o elétron quanto o pósitron estão em repouso.
b) Calcule a frequência dos fótons produzidos no processo de aniquilação.
Dado que a massa do elétron é 9,1.10-31kg, a velocidade da luz no vácuo é 3.108m/s e a constante de Planck é 6,6.10-34J.s.
Resolução:
a)
As
energias
dos fótons que
surgiram foram
obtidas através das massas do elétron e do pósitron
que desapareceram no processo de aniquilação.
Essa transformação de massa em energia é explicada pela teoria da relatividade de Einstein na equação E = mc2, onde m é a quantidade de massas convertidas em energia e c a velocidade da luz no vácuo, de valor c = 3,0.108 ms.
b) A energia de um fóton (E) e a sua frequência (f) estão relacionadas pela expressão E = h . f, em que h é a constante de Planck.
Igualando
as energias
dos dois
fótons ao equivalente em energia das massas das partículas
aniquiladas (elétron e pósitron)
Efótons =
Emassas
equivalentes
2.(h.f) = 2.Melétron .c2
6,6.10-34.f
= 9,1.10-31.(3.108)2
f
= 1,2.1020
Hz.
03-(UFPE-PE)
O césio metálico tem uma função trabalho (potencial de superfície) de 1,8 eV.
Qual a energia cinética máxima dos elétrons, em eV, que escapam da superfície do metal quando ele é iluminado com luz ultravioleta de comprimento de onda igual a 327 nm? Considere: 1eV=1,6.10-19J; h=6,63.10-34J.s e C=3,0.108m/s
Resolução:
Ecin.máx
.=
h.f – W
V = c = λf
f
= C/λ
Ecin.máx
.=
h.(C/λ) - W
W = 6,63.1034.(3.108/327.
10-9) –
1,8.1,6.10-19
Ecin.máx.=3,8
– 1,8
Ecin.máx.=2,0
eV.
Resolução:
a)
Dados: m1 =
m2 =
2 g = 2.10-3 kg;
c = 3.108 m/s
a massa
a ser convertida
em energia é m = m1 +
m2 =
4.10-3 kg
da equação
de Einstein, a
energia
liberada na aniquilação é
Elib =
mc2
Elib =
4.10-3.(3.108)2
Elib =
4.10-3.9.1016
Elib
=
3,6.1014 J.
b)
Dados
população de 1 milhão de habitantes
N
= 106 habitantes
consumo médio
100
kWh/habitante.mês.
Lembrando
que 1
kWh = 3,6.106 J,
a potência
consumida mensalmente pela cidade é
Potcons =
100.106.3,6.106 =
360.1012
Potcons=3,6.1014 J/mês
Potcons
=
Elib/Δt
3,6.1014
=
3,6.1014/Δt
Δt
= 1 mês.
Exercícios de vestibulares com resolução comentada sobre
Efeito Fotoelétrico
01-(UFRS-RS) Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do parágrafo abaixo. O ano de 1900 pode ser
considerado o marco inicial de uma revolução ocorrida na Física do século XX. Naquele ano, Max Planck apresentou um artigo à Sociedade Alemã de Física, introduzindo a idéia da .......... da energia, da qual Einstein se valeu para, em 1905, desenvolver sua teoria sobre o efeito fotoelétrico.
a) conservação
b) quantização
c) transformação
d) conversão
e) propagação
02-(UFRGS) Selecione a alternativa que apresenta as palavras que completam corretamente as lacunas, pela ordem, no seguinte texto relacionado com o efeito fotoelétrico.
O efeito fotoelétrico, isto é, a emissão de ..... por metais sob a ação da luz, é um experimento dentro de um contexto físico
extremamente
rico, incluindo a oportunidade de pensar sobre o funcionamento do
equipamento que leva à evidência experimental relacionada com a
emissão e a energia dessas partículas, bem como a oportunidade de
entender a inadequacidade da visão clássica do fenômeno. Em 1905,
ao analisar esse efeito, Einstein fez a suposição revolucionária
de que a luz, até então considerada como um fenômeno ondulatório,
poderia também ser concebida como constituída por conteúdos
energéticos que obedecem a uma distribuição ..... , os quanta de
luz, mais tarde denominados ..... .
a) fótons - contínua - fótons
b) fótons - contínua - elétrons
c) elétrons - contínua - fótons
d) elétrons - discreta - elétrons
e) elétrons - discreta - fótons
03-(UFLA-MG)
A musica de Gilberto Gil fala do átomo, das partículas subatômicas e algumas de suas características. Segundo a evolução dos modelos atômicos e os conceitos de estrutura atômica, assinale a alternativa CORRETA.
a) O elétron possui carga negativa (–1,602.10-19 C) e sua massa e tão pequena que não pode ser medida.
b) Segundo Planck, a energia só pode ser emitida ou absorvida pelos átomos em pacotinhos. Cada pacotinho contem certa quantidade de energia.
c) Diferentemente dos elétrons e dos prótons, os nêutrons não possuem carga e tem massa cerca de 10.000 vezes maior que a do próton.
d) De acordo com a física moderna, a radiação eletromagnética é uma partícula e não uma onda.
04-(UDESC-SC)
Foi
determinado experimentalmente que, quando se incide luz sobre uma
superfície metálica, essa superfície emite elétrons. Esse
fenômeno é conhecido como efeito fotoelétrico e foi explicado em
1905 por Albert Einstein, que ganhou
em
1921 o Prêmio Nobel de Física, em decorrência desseTRABALHO.
Durante a realização dos experimentos desenvolvidos para
compreender esse efeito, foi observado que:
1. os elétrons eram emitidos imediatamente. Não havia atraso de tempo entre a incidência da luz e a emissão dos elétrons.
2. quando se aumentava a intensidade da luz incidente, o número de elétrons emitidos aumentava, mas não sua energia cinética.
3. a energia cinética do elétron emitido é dada pela equação Ec = mv²/2 = hf – W, em que o termo hf é a energia cedida ao elétron pela luz, sendo h a constante de Planck e f a frequência da luz incidente. O termo W é a energia que o elétron tem que adquirir para poder sair do material, e é chamado função trabalho do metal.
Considere as seguintes afirmativas:
I – Os elétrons com energia cinética zero adquiriram energia suficiente para serem arrancados do metal.
II – Assim como a intensidade da luz incidente não influencia a energia dos elétrons emitidos, a freqüência da luz incidente também não modifica a energia dos elétrons.
III – O metal precisa ser aquecido por certo tempo, para que ocorra o efeito fotoelétrico.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa II é verdadeira
b) Todas as afirmativas são verdadeiras
c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras
d) Somente a afirmativa III é verdadeira
e) Somente a afirmativa I é verdadeira.
05-(UNEB-BA)
De
acordo com o físico Max Planck, que introduziu o conceito de energia
quantizada, a luz, elemento imprescindível para manutenção da
vida na Terra, como toda radiação eletromagnética, é constituída
por pacotes de energia denominados:
01) bárions.
02) dipolos.
03) íons.
04) pulsos.
05) fótons.
06-(UFRS)
A
tabela mostra as frequências (f) de três ondas eletromagnéticas
que se propagam no vácuo. Comparando-se essas três ondas,
verifica-se que:
a)
a energia de um fóton associado à onda X é maior do que a energia
de um fóton associado à onda Y.
b) o comprimento de onda da onda
Y é igual ao dobro do da onda Z.
c) à onda Z estão associados
os fótons de maior energia e de menor quantidade de movimento
linear.
d) a energia do fóton associado à onda X é igual à
associada à onda Y
e) as três ondas possuem o mesmo comprimento
de onda.
07-(UEG-GO) A figura abaixo descreve o efeito fotoelétrico.
Esse
experimento contribuiu para a descoberta da
a) dualidade onda-partícula da luz.
b) energia de ionização dos metais.
c) emissão continua de radiação por um corpo aquecido.
d) descrição da ligação química entre elementos metálicos.
08-(UNIMONTES-MG)
O
efeito fotoelétrico ocorre quando uma radiação eletromagnética,
por exemplo, a ultravioleta, incide sobre uma placa metálica,
provocando a emissão de elétrons por essa placa, como mostra a
figura a seguir.
Esse efeito tem aplicações importantes em sistemas como alarmes, portões eletrônicos, etc. O efeito fotoelétrico foi também utilizado por Bohr para propor seus postulados. Relacionando tal efeito com o modelo atômico proposto por Bohr, é INCORRETO afirmar que:
a) o elétron deve receber uma energia mínima suficiente para sua emissão da placa metálica.
b) a emissão de elétrons que estiverem mais próximos do núcleo requer radiação mais energética.
c) a quantidade de energia, para que ocorra o efeito fotoelétrico, é a mesma para qualquer metal.
d) a radiação absorvida, em parte, e convertida em energia cinética pelo elétron que foi emitido.
09-(UFMG-MG) Para se produzirem fogos de artifício de diferentes cores, misturam-se diferentes compostos químicos à pólvora. Os compostos à base de sódio produzem luz amarela e os à base de bário, luz verde. Sabe-se que a frequência da luz amarela é
menor
que a da verde. Sejam ENa,
e EBa as
diferenças de energia entre os níveis de energia envolvidos na
emissão de luz pelos átomos de sódio e de bário, respectivamente,
e vNa e
vBa
as
velocidades dos fótons emitidos, também respectivamente.
Assim
sendo, é correto afirmar que:
a)
ENa <
EBa e
vNa =
vBa
b) ENa <
EBa e
vNa vBa
c) ENa >
EBa e
vNa =
vBa
d) ENa>
EBa e
vNa
vBa
10-(UFRGS)
"De
acordo com a teoria formulada em 1900 pelo físico alemão Max
Planck, a matéria emite ou absorve energia eletromagnética de
maneira ...... emitindo ou absorvendo ......, cuja energia é
proporcional à .... da radiação eletromagnética envolvida nessa
troca de energia."
Assinale a alternativa que, pela ordem, preenche corretamente as lacunas:
a) contínua - quanta - amplitude
b) descontínua - prótons - frequência
c) descontínua - fótons - frequência
d) contínua - elétrons - intensidade
e) contínua - nêutrons - amplitude
11-(PUC-MG) O efeito fotoelétrico é um fenômeno pelo qual:
a)
elétrons são arrancados de certas superfícies quando há
incidência de luz sobre elas.
b)
as lâmpadas incandescentes comuns emitem um brilho forte.
c) as
correntes elétricas podem emitir luz.
d) as correntes elétricas
podem ser fotografadas.
e) a fissão nuclear pode ser explicada.
12-(UFRGS) No efeito fotoelétrico ocorre a variação da quantidade de elétrons emitidos por unidade de tempo e da sua energia quando há variação de certas grandezas características da luz incidente na fotocélula.
Associe
as variações descritas na coluna da direita com as grandezas da luz
incidente, mencionadas na coluna da esquerda.
A relação numérica, de cima para baixo, da coluna da direita, que estabelece a seqüência de associações corretas é:
a) 1 - 2
b) 1 - 3
c) 2 - 1
d) 2 - 3
e) 3 - 1
13-(UNIMONTES-MG) No efeito fotoelétrico, elétrons são ejetados de uma superfície metálica, através da incidência de luz sobre ela. A equação de Einstein para o efeito fotoelétrico, baseada na hipótese do fóton, é hf = φ + Km em que hf é a energia do fóton absorvido pelo elétron na superfície do metal. A função trabalho φ é a energia necessária para se remover esse elétron do metal, e Km a energia cinética máxima do elétron fora da superfície. Para frear o elétron ejetado da superfície, é necessário um potencial elétrico Vo, de modo que Km= eVo, sendo e a carga do elétron. Em termos de Vo, a equação de Einstein fica na forma Vo = (h/e)f – (φ/e).
Abaixo,
temos um gráfico Vo x
f , para diversos experimentos realizados (os pontos pretos são
obtidos de experimentos), e também um trecho de reta, contínuo, que
representa a função Vo (
f ) da teoria de Einstein.
Com base nas informações do texto e no gráfico, é CORRETO afirmar que
a) os elétrons, no efeito fotoelétrico, são ejetados da superfície metálica, a partir de uma certa intensidade da luz incidente.
b) a energia cinética máxima do elétron ejetado é igual a hf, mesma energia do fóton incidente.
c) os elétrons, no efeito fotoelétrico, são ejetados da superfície metálica, a partir de uma determinada frequência da luz incidente.
d) a energia cinética máxima do elétron ejetado é igual a φ, mesma energia necessária para remover o elétron do metal.
14-(UFMG-MG)
Utilizando
um controlador, André aumenta a intensidade da luz emitida por uma
lâmpada de cor vermelha, sem
que esta cor se altere.
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que a intensidade da luz aumenta porque
a) a freqüência da luz emitida pela lâmpada aumenta.
b) o comprimento de onda da luz emitida pela lâmpada aumenta.
c) a energia de cada fóton emitido pela lâmpada aumenta.
d) o número de fótons emitidos pela lâmpada, a cada segundo, aumenta.
15-(UFMG-MG)
Em
alguns laboratórios de pesquisa, são produzidas antipartículas de
partículas fundamentais da natureza. Cite-se, como exemplo, a
antipartícula do elétron - o pósitron -, que tem a mesma massa que
o elétron e carga de mesmo módulo, porém positiva. Quando um
pósitron e um elétron interagem, ambos podem desaparecer,
produzindo dois fótons de mesma energia. Esse fenômeno é chamado
de aniquilação. Com base nessas informações,
a) EXPLIQUE o que acontece com a massa do elétron e com a do pósitron no processo de aniquilação. Considere que tanto o elétron quanto o pósitron estão em repouso.
b) CALCULE a frequência dos fótons produzidos no processo de aniquilação.
Dado que a massa do elétron é 9,1.10-31kg, a velocidade da luz no vácuo é 3.108m/s e a constante de Planck é 6,6.10-34J.s.
16-(UFRGS-RS) Considere as seguintes afirmações sobre o efeito fotoelétrico.
I.
O efeito fotoelétrico consiste na emissão de elétrons por uma
superfície metálica atingida por radiação eletromagnética.
II.
O efeito fotoelétrico pode ser explicado satisfatoriamente com a
adoção de um modelo corpuscular para a luz.
III. Uma superfície
metálica fotossensível somente emite fotoelétrons quando a
freqüência da luz incidente nessa superfície excede um certo valor
mínimo, que depende do metal.
Quais estão corretas?
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas I e II. d) apenas I e III. e) I, II e III.
17-(UFSC)
Assinale
a(s) proposição(ões) correta(s):
01)
a luz, em certas interações com a matéria, comporta-se como uma
onda eletromagnética; em outras interações ela se comporta como
partícula, como os fótons no efeito fotoelétrico.
02) a
difração e a interferência são fenômenos que somente podem ser
explicados satisfatoriamente por meio do comportamento ondulatório
da luz.
04) o efeito fotoelétrico somente pode ser explicado
satisfatoriamente quando consideramos a luz formada por partículas,
os fótons.
08) o efeito fotoelétrico é conseqüência do
comportamento ondulatório da luz.
16) devido à alta freqüência
da luz violeta, o "fóton violeta" é mais energético do
que o "fóton vermelho".
Dê como resposta a soma das alternativas corretas.
18-(UFPA-PA) Um acelerador de partículas é a principal ferramenta usada pelos cientistas para pesquisas em física de altas energias. No maior acelerador linear do mundo, localizado em Stanford, elétrons podem ser acelerados até uma energia da ordem
de 50GeV (1 GeV =109 eV ). Com essa energia, o comprimento de onda de De Broglie associado ao elétron vale 25 .10-18 m. O gráfico representado a seguir mostra como a velocidade v do elétron varia com o tempo t nesse acelerador:
a) Qual é o significado físico da ordenada A mostrada no gráfico? Qual o seu valor numérico no sistema internacional?
b) Qual o valor da quantidade de movimento (momento linear) do elétron mais energético produzido em Stanford?
Considere a constante de Planck igual a 6,6 . 10-34 J.s.
19-(UEL-PR)
Alguns
semicondutores emissores de luz, mais conhecidos como LEDs, estão
sendo introduzidos na sinalização de trânsito das principais
cidades do mundo. Isto se deve ao tempo de vida muito maior e ao
baixo consumo de energia elétrica dos
LEDs em comparação com as lâmpadas incandescentes, que têm sido utilizadas para esse fim. A luz emitida por um semicondutor é proveniente de um processo físico, onde um elétron excitado para a banda de condução do semicondutor decai para a banda de valência, emitindo um fóton de energia E=hν. Nesta relação, h é a constante de Planck, v é a freqüência da luz emitida (ν=c / λ, onde c é a velocidade da luz e λ o seu comprimento de onda), e E equivale à diferença em energia entre o fundo da banda de condução e o topo da banda de valência, conhecida como energia de "gap" do semicondutor. Com base nessas informações e no conhecimento sobre o espectro eletromagnético, é correto afirmar:
a) A energia de "gap" de um semicondutor será maior quanto maior for o comprimento de onda da luz emitida por ele.
b) Para que um semicondutor emita luz verde, ele deve ter uma energia de "gap" maior que um semicondutor que emite luz vermelha.
c) O semicondutor que emite luz vermelha tem uma energia de "gap" cujo valor é intermediário às energias de "gap" dos semicondutores que emitem luz verde e amarela.
d) A energia de "gap" de um semicondutor será menor quanto menor for o comprimento de onda da luz emitida por ele.
e) O semicondutor emissor de luz amarela tem energia de "gap" menor que o semicondutor emissor de luz vermelha.
20-(UFES)
Sabendo
que uma lâmpada de vapor de sódio emite preferencialmente luz na
cor laranja-amarelada, λ = 600 nm, pode-se afirmar que um fóton
emitido por essa lâmpada apresenta uma energia de
Dados: h = 6,6.10-34 J.s; c = 3 × 108 m/s; 1nm = 10-9m
a) 1,1 .10-39 J.
b) 2,2.10-29
c) 3,3 .10-19 J.
d) 4,4 .10-9 J.
e) 5,5 .1019 J
21-(UFC) Quanto ao número de fótons existentes em 1 joule de luz verde, 1 joule de luz vermelha e 1 joule de luz azul, podemos afirmar, corretamente, que:
a) existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz vermelha e existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz azul.
b) existem mais fótons em 1 joule de luz vermelha que em 1 joule de luz verde e existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz azul.
c) existem mais fótons em 1 joule de luz azul que em 1 joule de verde e existem mais fótons em 1 joule de luz vermelha que em 1 joule de luz azul.
d) existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz azul e existem mais fótons em 1 joule de luz verde que em 1 joule de luz vermelha.
e) existem mais fótons em 1 joule de luz vermelha que em 1 joule de luz azul e existem mais fótons em 1 joule de luz azul que em 1 joule de luz verde.
22-(ENEM-MEC) O efeito fotoelétrico contrariou as previsões teóricas da física clássica porque mostrou que a energia cinética
máxima dos elétrons, emitidos por uma placa metálica iluminada, depende:
a)
exclusivamente da amplitude da radiação incidente.
b) da
freqüência e não do comprimento de onda da radiação
incidente.
c) da amplitude e não do comprimento de onda da
radiação incidente.
d) do comprimento de onda e não da
freqüência da radiação incidente.
e) da freqüência e não da
amplitude da radiação incidente.
23-(ITA-SP) Num experimento que usa o efeito fotoelétrico, ilumina-se sucessivamente a superfície de um metal com luz de dois comprimentos de onda diferentes, λ1 e λ2, respectivamente. Sabe-se que as velocidades máximas dos fotoelétrons emitidos são, respectivamente, v1 e v2‚ em que v1 = 2 v2 . Designando c a velocidade da luz no vácuo, e h constante de Planck, pode-se, então, afirmar que a função trabalho φ do metal é dada por:
24-(UFSM-RS) A luz, segundo a física moderna, apresenta caráter dual, ou seja, em certos fenômenos, manifesta comportamento de partícula e, em outros, de onda.
Complete
a coluna 2 de acordo com a coluna 1, segundo o comportamento da luz.
A sequência CORRETAé
a) 1 - 2 - 2 - 2.
b) 1 - 1 - 2 - 2.
c) 1 - 1 - 1 - 2.
d) 2 - 2 - 1 - 1.
e) 2 - 1 - 1 - 1.
25-(UEPB-PB)
A
descoberta do efeito fotoelétrico e sua explicação pelo físico
Albert Einstein, em 1905, teve grande importância para a compreensão
mais profunda da natureza da luz. No efeito fotoelétrico, os
fotoelétrons são emitidos, de um cátodo C, com energia cinética
que depende da freqüência da luz incidente e são coletados pelo
ânodo A, formando a corrente I mostrada. Atualmente, alguns
aparelhos funcionam com base nesse efeito e um exemplo muito comum é
a fotocélula utilizada na construção de circuitos elétricos para
ligar/desligar as lâmpadas dos postes de rua. Considere que em um
circuito foi construído conforme a figura e que o cátodo é feito
de um material com função trabalho W= 3,0 eV (elétron-volt). Se um
feixe de luz incide sobre C,
então
o valor de freqüência f da luz para que sejam, sem qualquer outro
efeito, emitidos fotoelétrons com energia cinética máxima Ec = 3,6
eV, em hertz, vale:
Dados: h = 6,6.10-34J.s --- 1 eV = 1,6.10-19J
a) 1,6.1015.
b) 3,0.1015.
c) 3,6.1015.
d) 6,6.1015.
e) 3,2.10.
26-(UFSC-SC) Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S):
(01) Devido à alta freqüência da luz violeta, o "fóton violeta" é mais energético do que o "fóton vermelho".
(02) A difração e a interferência são fenômenos que somente podem ser explicados satisfatoriamente por meio do comportamento ondulatório da luz.
(04) O efeito fotoelétrico somente pode ser explicado satisfatoriamente quando consideramos a luz formada por partículas, os fótons.
(08) A luz, em certas interações com a matéria, comporta-se como uma onda eletromagnética; em outras interações ela se comporta como partícula, como os fótons no efeito fotoelétrico.
(16) O efeito fotoelétrico é conseqüência do comportamento ondulatório da luz.
27-(PUC-RS) A energia de um fóton é diretamente proporcional a sua freqüência, com a constante de Plank, h, sendo o fator de proporcionalidade. Por outro lado, pode-se associar massa a um fóton, uma vez que ele apresenta energia (E = mc2 ) e quantidade de movimento. Assim, a quantidade de movimento de um fóton de freqüência f propagando-se com velocidade c se expressa como:
a) c2/hf. b) hf/c2. c) hf/c. d) c/hf. e) cf/h.
28-(UFRN) Bárbara ficou encantada com a maneira de Natasha explicar a dualidade onda-partícula, apresentada nos textos de Física Moderna. Natasha fez uma analogia com o processo de percepção de imagens, apresentando uma explicação baseada numa figura muito utilizada pelos psicólogos da Gestalt. Seus esclarecimentos e a figura ilustrativa são reproduzidos a seguir:
Figura citada por Natasha, na qual dois perfis formam um cálice e vice-versa.
A
minha imagem preferida sobre o comportamento dual da luz é o desenho
de um cálice feito por dois perfis. Qual a realidade que percebemos
na figura? Podemos ver um cálice ou dois perfis, dependendo de quem
consideramos como figura e qual consideraremos como fundo, mas não
podemos ver ambos simultaneamente. É um exemplo perfeito de
realidade criada pelo observador, em que nós decidimos o que vamos
observar. A luz se comporta de forma análoga, pois, dependendo do
tipo de experiência ("fundo"), revela sua natureza de onda
ou sua natureza de partícula, sempre escondendo uma quando a outra é
mostrada.
Diante das explicações acima, é correto afirmar que Natasha estava ilustrando, com o comportamento da luz, o que os físicos chamam de princípio da:
a) incerteza de Heisenberg.
b) complementaridade de Bohr.
c) superposição.
d) relatividade.
29-(UEL-PR)
I - A cor é uma característica somente da luz absorvida pelos objetos.
II - Um corpo negro ideal absorve toda a luz incidente, não refletindo nenhuma onda eletromagnética.
III - A frequência de uma determinada cor (radiação eletromagnética) é sempre a mesma.
IV - A luz ultravioleta tem energia maior do que a luz infravermelha.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
30-(ITA-SP)
Um
feixe de laser com energia E incide sobre um espelho de massa m
dependurado por um fio. Sabendo que o
momentum do feixe de luz laser é E/c, em que c é a velocidade da luz, calcule a que altura h o espelho subirá.
31-(UEG-GO) Leia a tirinha a seguir.
Para validar a proposta do analista, ocorrência da dualidade onda-partícula, o senhor Fóton deve ser capaz de sofrer
a) interferência e refração.
b) interferência e polarização.
c) difração e efeito fotoelétrico.
d) efeitos fotoelétrico e Compton.
32-(UFPE-PE) O césio metálico tem uma função trabalho (potencial de superfície) de 1,8 eV.
Qual
a energia cinética máxima dos elétrons, em eV, que escapam da
superfície do metal quando ele é iluminado com luz ultravioleta de
comprimento de onda igual a 327 nm? Considere: 1eV=1,6.10-19J;
h=6,63.10-34J.s
e C=3,0.108m/s
33-(UFG-GO)
As portas automáticas, geralmente usadas para dividir ambientes, com
climatização, do meio externo, usam células fotoelétricas, cujo
princípio de funcionamento baseia-se no efeito fotoelétrico, que
rendeu ao físico Albert Einstein o Prêmio Nobel de 1921, por sua
explicação de 1905. No experimento para observação desse efeito,
incide-se um feixe de luz sobre uma superfície metálica polida,
localizada em uma região sob uma diferença de potencial V, conforme
a figura, e mede-se o potencial freador que faz cessar a corrente
entre os eletrodos, sendo este o Potencial Limite. O gráfico
representa a dependência entre o Potencial Limite e a frequência da
luz incidente sobre a superfície de uma amostra de níquel.
Tendo em vista o exposto, responda:
a) Qual é a menor frequência da luz, em Hertz, que consegue arrancar elétrons da superfície do metal?
b) Para o potencial de 1,5 V, qual é a energia cinética (em Joules) do elétron ejetado da superfície do metal?
34-(UFMG-MG) Um estudante de Física adquiriu duas fontes de luz laser com as seguintes especificações para a luz emitida:
Sabe-se que a fonte I emite NI fótons por segundo, cada um com energia EI; e que a fonte II emite NII fótons por segundo, cada um com energia E II. Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que
a) NI < NII e EI = EII.
b) NI < NII e EI < EII.
c) NI = NII e EI < EII.
d) NI = NII e EI = EII.
35-UFES-ES) O comprimento de onda do fóton com energia de 6.600 eV é de:
a) 4,80.10-48 m b) 3,00.10-32 m c) 3,00.10-29m d) 1,87.10-13 m e) 1,87.10-10 m
36-(UNICAMP-SP)
A
Física de Partículas nasceu com a descoberta do elétron, em 1897.
Em seguida foram descobertos o próton, o nêutron e várias
outras partículas, dentre elas o píon, em 1947, com a participação
do brasileiro César Lattes.
a) Num experimento similar ao que levou à descoberta do nêutron, em 1932, um nêutron de massa m desconhecida e velocidade vo=4.107 m/s colide frontalmente com um átomo de nitrogênio de massa M=14 u (unidade de massa atômica) que se encontra em repouso. Após a colisão, o nêutron retorna com velocidade v' e o átomo de nitrogênio adquire uma velocidade V=5.106 m/s. Em consequência da conservação da energia cinética, a velocidade de afastamento das partículas é igual à velocidade de aproximação. Qual é a massa m, em unidades de massa atômica, encontrada para o nêutron no experimento?
b)
O Grande "Colisor" de Hádrons ("Large Hadron
Collider-LHC") é um acelerador de partículas que tem, entre
outros propósitos, o de detectar uma partícula, prevista
teoricamente, chamada bóson de Higgs. Para esse fim, um próton com
energia de E=7.1012
eV colide frontalmente com outro próton de mesma energia produzindo
muitas partículas. O comprimento de onda (λ) de uma partícula
fornece o tamanho típico que pode ser observado quando a partícula
interage com outra. No caso dos prótons do LHC, E=hc/λ , onde
h=4.10-15 e.V.s,
e c=3.108 m/s.
Qual é o comprimento de onda dos prótons do LHC?
37-(UEL-PR) A faixa de radiação eletromagnética perceptível dos seres humano está compreendida entre o intervalo de 400 nm a 700 nm.
Considere as afirmativas a seguir.
I - A cor é uma característica somente da luz absorvida pelos objetos.
II - Um corpo negro ideal absorve toda a luz incidente, não refletindo nenhuma onda eletromagnética.
III - A frequência de uma determinada cor (radiação eletromagnética) é sempre a mesma.
IV - A luz ultravioleta tem energia maior do que a luz infravermelha.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
38-(UDESC-SC)
Analise
as afirmativas abaixo, relativas à explicação do efeito
fotoelétrico, tendo como base o modelo corpuscular da luz.
I – A energia dos fótons da luz incidente é transferida para os elétrons no metal de forma quantizada.
II – A energia cinética máxima dos elétrons emitidos de uma superfície metálica depende apenas da frequência da luz incidente e da função trabalho do metal.
III – Em uma superfície metálica, elétrons devem ser ejetados independentemente da frequência da luz incidente, desde que a intensidade seja alta o suficiente, pois está sendo transferida energia ao metal.
Assinale a alternativa correta.
a) somente a afirmativa II é verdadeira
b) somente as afirmativas I e III são verdadeiras
c) somente as afirmativas I e II são verdadeiras
d) somente a afirmativa III é verdadeira
e) todas as afirmativas são verdadeiras
39-(UFOPA-PA)
Em
um aparelho de TV de tubos catódicos, a imagem é formada quando
elétrons produzidos por um filamento que existe no tubo atingem uma
tela e são completamente freados. Calcule a ordem de grandeza da
frequência da radiação emitida por um elétron quando esse atinge
a tela, admitindo que o elétron deixa o tubo com uma velocidade
igual a 10 % da velocidade da luz.
Dados: massa do elétron m = 9,11 x 10-31 kg; velocidade da luz no vácuo c = 3,0 x 108 m/s e constante de Planck h = 6,62.10-34 J.s
40-(UFU-MG)
A
descoberta da quantização da energia completou 100 anos em 2000.
Tal descoberta possibilitou a construção dos dispositivos
semicondutores que formam a base do funcionamento dos dispositivos
opto-eletrônicos do mundo atual. Hoje, sabe-se que uma radiação
monocromática é constituída de fótons com energias dadas por E =
hf, onde h6
x 10-34 j.s
e f é a frequência da radiação.
Se uma radiação monocromática visível, de comprimento de onda λ = 6.10-7 m, incide do ar (n = 1) para um meio transparente X de índice de refração desconhecido, formando ângulos de incidência e de refração iguais a 45º e 30º, respectivamente, determine:
a) A energia dos fótons que constituem tal radiação visível.
b) O índice de refração do meio transparente X.
c) A velocidade de propagação dessa radiação no interior do meio transparente X.
41-(UFPR-PR) Entre as inovações da Física que surgiram no início do século XX, uma foi o estabelecimento da teoria _______, que procurou explicar o surpreendente resultado apresentado pela radiação e pela matéria conhecido como dualidade entre _______ e ondas.
Assim, quando se faz um feixe de elétrons passar por uma fenda de largura micrométrica, o efeito observado é o comportamento _______ da matéria, e quando fazemos um feixe de luz incidir sobre uma placa metálica, o efeito observado pode ser explicado considerando a luz como um feixe de _______.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de palavras para o preenchimento das lacunas nas frases acima.
a) Relativística – partículas – ondulatório – partículas.
b) Atomística – radiação – rígido – ondas.
c) Quântica – partículas – ondulatório – partículas.
d) Relativística – radiação – caótico – ondas.
e) Quântica – partículas – ondulatório – ondas.
42-(UFPE-PE) Quando um feixe de luz de comprimento de onda 4,0.10-7 m (Efóton = 3,0 eV) incide sobre a superfície de um metal, os fotoelétrons mais energéticos têm energia cinética igual a 2,0 eV. Suponha que o comprimento de onda dos fótons incidentes seja reduzido à metade. Qual será a energia cinética máxima dos fotoelétrons, em eV?
43-(UFG-GO)
Antipartículas,
raras na natureza, possuem carga elétrica oposta à de suas
partículas correspondentes. Se encontrássemos uma fonte de
antipartículas, poderíamos produzir uma grande quantidade de
energia, permitindo que elas se
aniquilassem com suas partículas. Dessa forma, calcule:
a) a quantidade de energia que seria liberada se 2,0 gramas de antimatéria fossem aniquiladas com 2,0 gramas de sua matéria (considere a velocidade da luz igual a 3.108m/s);
b) por quanto tempo essa energia abasteceria uma cidade com um milhão de habitantes, considerando que uma pessoa consome, em média, 100 kwh por mês.
44-(ACAFE-SC) A Historia da Ciência tem sido marcada pela presença de grandes contribuições que provocaram “revoluções” e mudaram a maneira de pensar o mundo e também a descrição dos fenômenos que nos cercam, bem como aqueles
Observe
as informações das três colunas.
em níveis atômicos. As relações corretas com a sequência Autor, Contribuição e Fenômeno estão na alternativa:
a) (I – b – F3), (II – a – F4), (III – c – F2) e (IV – d – F1).
b) (I – b – F3), (II – c – F4), (III – a – F2) e (IV – d – F2).
c) (I – d – F3), (II – c – F4), (III – a – F2) e (IV – b – F2).
d) (I – d – F3), (II – a – F4), (III – c – F2) e (IV – a – F2).
45-(ITA-SP) O olho humano é uma câmara com um pequeno diafragma de entrada (pupila), uma lente (cristalino) e uma superfície fotossensível (retina). Chegando à retina, os fótons produzem impulsos elétricos que são conduzidos pelo nervo ótico até o cérebro, onde são decodificados.
Quando
devidamente acostumada à obscuridade, a pupila se dilata até um
raio de 3 mm e o olho pode ser sensibilizado por apenas 400 fótons
por segundo. Numa noite muito escura, duas fontes monocromáticas,
ambas com potência de 6 ×10–5 W, emitem, respectivamente, luz
azul (λ = 475 nm) e vermelha (λ = 650 nm) isotropicamente, isto é,
em todas as direções. Desprezando a absorção de luz pelo ar e
considerando a área da pupila circular, qual das duas fontes pode
ser vista a uma maior distância?
Justifique com cálculos.
46-(UFBA-BA)
A vida moderna não poderia oferecer muitos dos serviços sem o uso do laser. Esse feixe de luz concentrada, que se propaga em uma mesma direção, por meio de ondas de comprimento idêntico, com suas múltiplas funções, é, sem dúvida, a invenção mais impactante do mundo moderno.
Na medicina, ele corta (com muita precisão e pouco sangue) músculos, pele e ossos e é a principal indicação para 95% das terapias antienvelhecimento — da remoção de manchas ao aumento da produção de colágeno. Estimula a renovação celular e pode ser capaz até de diagnosticar lesões na retina. Charles Campbell (1926-2007), oftalmologista norte americano, utilizou-o pela
primeira vez em 1961 para eliminar um tumor maligno da retina de um paciente. Desde os anos 50, os médicos empregavam a luz solar para queimar lesões na retina. Com uma lente, eles convergiam os raios de sol diretamente para o olho do doente.
Hoje, graças à exatidão dos cortes a laser, 95% dos pacientes deixam de usar óculos depois de uma operação de miopia. Para se ter uma ideia da tecnologia dos aparelhos empregados nesse tipo de cirurgia, os feixes de luz que eles emitem têm a duração de cerca de 10 femtossegundos, sendo um femtossegundo equivalente a 1 segundo dividido por 1 quatrilhão.
(LOPES, 2010, p. 68-75).
Considerando-se essas informações e os conhecimentos das Ciências Naturais a elas associados, é correto afirmar:
01) Os átomos têm a capacidade de emitir luz no exato momento em que elétrons saltam de camadas mais internas para outras mais externas da eletrosfera atômica.
02) Os médicos utilizavam lentes de borda grossa com o índice de refração maior que o do ar, de modo a convergir os raios de sol diretamente para o olho do paciente.
04) Os aparelhos empregados na cirurgia de miopia a laser emitem feixes de luz cuja duração é da ordem de 10-14 segundos.
08) O aumento da produção de colágeno pelo laser exemplifica um evento molecular, expresso na relação genes-ambiente.
16) As células que integram os músculos, pele e ossos compartilham a origem endodérmica no curso da embriogênese, sendo, por isso, menos irrigadas.
32) A renovação celular é consequência da multiplicação de células altamente diferenciadas por um processo que reduz à metade o complemento cromossômico diploide.
64) Aparelhos que usam o argônio para a produção de raios laser trabalham com átomos que possuem a mesma estrutura eletrônica dos íons cálcio.
47- (UFG-GO)
Um laser emite um pulso de luz monocromático com duração de 6,0 ns, com frequência de 4,0.1014 Hz e potência de 110 mW. O
número de fótons contidos nesse pulso é
a) 2,5.109
b) 2,5.1012
c) 6,9.1013
d) 2,5.1014
e) 4,2.1014
48-(UNEMAT-MT)
Os comprimentos de onda de maior interesse ecológico abrangem as faixas do ultravioleta, do visível e do infravermelho. Destas, a faixa visível (400 A 700 nm) assume maior importância dada a sua participação no processo fotossintético, classificadas como RFA (Radiação Fotossinteticamente Ativa). Na fotossíntese, a energia radiante é absorvida e transformada em energia de ligação
química.
Os receptores de radiação da fotossíntese são as clorofilas e os
pigmentos acessórios (caroteno e xantofila).
Considerando E a energia de um único fóton de frequência f incidente na clorofila e n, o número de fótons envolvidos no processo, para uma energia de 500 kCal, com luz de comprimento de onda de 700 nm, o número de fótons correspondentes será de aproximadamente, considerando: E=h.f --- Constante de Plank – h=6,62.10-34 J.s --- 1kcal=4.103J --- velocidade da luz – c=3.108 m/s --- 1nm=10-9m
a) 7.1024
b) 7.10-24
c) 7.10-14
d) 5.10-10
e) 5.10-14
49-(UNICAMP-SP)
Em
1905 Albert Einstein propôs que a luz é formada por partículas
denominadas fótons. Cada fóton
de luz transporta uma quantidade de energia E = hv e possui momento linear p = , em que h = 6,6 × 10–34Js é a constante de Planck e v e λ são, respectivamente, a frequência e o comprimento de onda da luz.
a)
A aurora boreal é um fenômeno natural que acontece no Polo Norte,
no qual efeitos luminosos são produzidos por colisões entre
partículas carregadas e os átomos dos gases da alta atmosfera
terrestre. De modo geral, o efeito luminoso é dominado pelas
colorações verde e vermelha, por causa das colisões das partículas
carregadas com átomos de oxigênio e nitrogênio, respectivamente.
Calcule a razão R = em que Everde é a energia transportada por um
fóton de luz verde com λverde = 500nm, e Evermelho é a energia
transportada por um fóton de luz vermelha com λvermelho = 650nm.
b)
Os átomos dos gases da alta atmosfera estão constantemente
absorvendo e emitindo fótons em várias frequências. Um átomo, ao
absorver um fóton, sofre uma mudança em seu momento linear, que é
igual, em módulo, direção e sentido, ao momento linear do fóton
absorvido. Calcule o módulo da variação de velocidade de um átomo
de massa m = 5,0 × 10–26kg que absorve um fóton de comprimento de
onda λ = 660nm.
50-(ITA-SP)
O
aparato para estudar o efeito fotoelétrico mostrado na figura
consiste de um invólucro de vidro que encerra o aparelho em um
ambiente no qual se faz vácuo. Através de uma janela de quartzo,
luz monocromática incide sobre a placa de metal P e libera
elétrons. Os elétrons são então detectados sob a forma de uma corrente, devido à diferença de potencial V estabelecida entre P e Q. Considerando duas situações distintas a e b, nas quais a intensidade da luz incidente em a e o dobro do caso b, assinale qual dos gráficos representa corretamente a corrente fotoelétrica em função da diferença de potencial.
51-(UEM-PR)
Com relação ao efeito fotoelétrico e às conclusões advindas da interpretação desse fenômeno, assinale o que for correto.
01) Para uma frequência fixa, o número de elétrons emitidos por uma placa metálica iluminada é proporcional à intensidade da radiação luminosa que incide na placa.
02) A energia das radiações eletromagnéticas é quantizada e é tanto maior quanto maior for a frequência da radiação.
04) A energia cinética dos elétrons emitidos por uma placa iluminada depende da intensidade da radiação que incide na placa.
08) A luz é formada por corpúsculos, ou quanta de luz, denominados fótons.
16) O efeito fotoelétrico pode sempre ser observado em um experimento com uma placa de alumínio cuja função trabalho é 4,1 eV, independentemente da frequência da radiação utilizada no experimento.
52-(PUC-RS)
De acordo com a quantização da energia de Planck, sabe-se que a energia de um fóton é E = hf onde
h é a constante de Planck e f é a frequência da radiação.
Considerando os fótons de radiação eletromagnética a seguir, numere os parênteses em ordem crescente de sua energia, sendo 1 o de menor energia e 5 o de maior energia.
( ) luz azul
( ) luz vermelha
( ) raios gama
( ) radiação ultravioleta
( ) radiação infravermelha
53-(FUVEST-SP)
Em
um laboratório de física, estudantes fazem um experimento em que
radiação eletromagnética de comprimento de onda γ =300 nm incide
em uma placa de sódio, provocando a emissão de elétrons.
Os elétrons escapam da placa de sódio com energia cinética máxima EC = E – W, sendo E a energia de um fóton da radiação e W a energia mínima necessária para extrair um elétron da placa. A energia de cada fóton é E = h f, sendo h a constante de Planck e f a frequência da radiação. Determine
a) a frequência f da radiação incidente na placa de sódio;
b) a energia E de um fóton dessa radiação;
c) a energia cinética máxima EC de um elétron que escapa da placa de sódio;
d) a frequência fo da radiação eletromagnética, abaixo da qual é impossível haver emissão de elétrons da placa de sódio.
54-(UFRN-RN)
Descoberto independentemente pelo russo Alexandre Stoletov, em 1872, e pelo alemão Heirich Hertz, em 1887, o efeito fotoelétrico tem atualmente várias aplicações tecnológicas principalmente na automação eletro mecânica, tais como: portas automáticas, dispositivos de
segurança de máquinas e controle de iluminação. Fundamentalmente, o efeito fotoelétrico consiste na emissão de elétrons por superfícies metálicas quando iluminadas por radiação eletromagnética. Dentre as principais características observadas experimentalmente, destacamos:
1) Por menor que seja a intensidade da radiação causadora do fenômeno, o intervalo de tempo entre a incidência da radiação e o aparecimento da corrente gerada pelos elétrons emitidos é totalmente desprezível, isto é, o efeito é praticamente instantâneo.
2) Para cada superfície metálica específica, existe uma frequência mínima, chamada “frequência de corte”, a partir da qual se verifica o fenômeno.
3) Se a frequência da radiação incidente está abaixo da frequência de corte, mesmo aumentando sua intensidade, não se verifica o fenômeno. Por outro lado, para frequências da radiação incidente acima da frequência de corte, o fenômeno se verifica para qualquer
intensidade.
A Figura representa um dispositivo para o estudo efeito fotoelétrico . Nela, elétrons são arrancados da superfície emissora, devido à
radiação incidente, e acelerados em direção à placa coletora pelo campo elétrico, gerando uma corrente elétrica que é medida pelo amperímetro, A.
Diante do exposto, responda as questões abaixo :
A) Como se explica o comportamento observado no item 1 do texto? Justifique sua resposta.
B) Como se explica o comportamento observado no item 2 do texto? Justifique sua resposta.
C) Como se explica o comportamento observado no item 3 do texto? Justifique sua resposta.
55-(UFSM-RS)
À
medida que a tecnologia invadiu os meios de produção, a obra de
arte deixou de ser o resultado exclusivo do trabalho das mãos do
artista, por exemplo, a fotografia. Uma vez obtido o negativo, muitas
cópias da mesma foto podem ser impressas.
O elemento essencial de uma foto copiadora é um cilindro eletrizado que perde eletrização, nas regiões em que incide luz. Então,
I - o efeito fotoelétrico só pode ser entendido em termos de um modelo corpuscular para a radiação eletromagnética.
II - o numero de elétrons arrancados de uma placa metálica pelo efeito fotoelétrico cresce com o aumento da intensidade da radiação eletromagnética que atinge a placa.
III - a energia máxima dos elétrons arrancados de uma placa metálica pelo efeito fotoelétrico cresce com o aumento da intensidade da radiação eletromagnética que atinge a placa.
Está(ao) correta(s):
56-(FUVEST-SP)
Em um laboratório de física, estudantes fazem um experimento em que radiação eletromagnética de comprimento de onda γ =300 nm incide em uma placa de sódio, provocando a emissão de elétrons.
Os elétrons escapam da placa de sódio com energia cinética máxima EC = E – W, sendo E a energia de um fóton da radiação e W a energia mínima necessária para extrair um elétron da placa. A energia de cada fóton é E = h f, sendo h a constante de Planck e f a frequência da radiação. Determine
a) a frequência f da radiação incidente na placa de sódio;
b) a energia E de um fóton dessa radiação;
c) a energia cinética máxima EC de um elétron que escapa da placa de sódio;
d) a frequência fo da radiação eletromagnética, abaixo da qual é impossível haver emissão de elétrons da placa de sódio.
Resoluções comentadas dos exercícios de vestibulares sobre
Efeito Fotoelétrico
01- R- B --- veja teoria
02- R- E --- veja teoria
03- a) Falsa --- a massa de um elétron vale aproximadamente m=9,11.10-28g.
b) Correta --- veja teoria
c) Falsa --- as massas dos prótons e dos nêutrons são praticamente iguais.
d) Falsa --- existe a dualidade onda- partícula.
R- B
04- I- Correta --- Ec=0 --- W=hf --- observe que a energia cedida ao elétron pelo fóton incidente é a energia que ele precisa receber para ser arrancado pelo metal
II- Falsa --- a freqüência influencia (freqüência de corte - fo)
III- Falsa --- a temperatura do metal não influi na emissão de elétrons.
R- E
05- Toda radiação eletromagnética (luz) se propaga de maneira descontínua em forma de “pacotes” que recebem o nome de fótons “quantum”, conceito de energia quantizada --- R- 05
06- E=h.f --- como h é a constante de Planck, a energia do fóton E é diretamente proporcional à freqüência f --- quanto maior f, maior será E --- R- A
07- R- A --- veja teoria
08- R- C --- veja teoria
09- Maior freqüência, maior nível de energia --- a energia cinética dos fótons emitidos é a mesma e consequentemente a velocidade é a mesma --- R- A
10- R- C --- veja teoria
11- R- A --- veja teoria
12- R- C --- veja teoria
13- a) Falsa --- o potencial de corte é o mesmo qualquer que seja a intensidade da luz incidente.
b) Falsa --- a energia cinética máxima é fornecida por Km=e.Vo (e – carga de um elétron e Vo – potencial de corte)
c) Correta --- é o fo do gráfico (freqüência de corte)
d) Falsa --- Falsa --- veja b
R- C
14- Você está aumentando a quantidade de fótons emitidos pela lâmpada --- R- D
15- a) As energias dos fótons que surgiram foram obtidas através das massas do elétron e do pósitron que desapareceram no processo de aniquilação.A relação entre massas e energias foram previstas pela teoria da relatividade de Einstein na equação E=mC2, onde m é a quantidade de massas convertidas em energia e C a velocidade da luz no vácuo, de valor C=3,0.108ms.
b) A energia de um fóton (E) e a sua frequência (f) estão relacionadas pela expressão E = h . f, em que h é a constante de Planck --- igualando as energias dos dois fótons ao equivalente em energia das massas das partículas aniquiladas (elétron e pósitron) ---
Efótons = Emassas equivalentes --- 2.(h.f) = 2.Melétron .C2 --- 6,6.10-34.f=9,1.10-31.(3.108)2 --- f=1,2.1020Hz
16- R- E --- veja teoria
17- R- (01 + 02 + 04 + 16)=23 --- veja teoria
18- Com o decorrer do tempo o elétron vai adquirindo mais energia o que faz aumentar a sua velocidade até que ele atinja a velocidade da luz (3,0.108m/s) e, a partir daí ele prossegue com essa velocidade que é o valor A do gráfico.
b) E=h.f --- c=λf --- f=c/λ --- mc2=hf --- mc2=hc/λ --- λ=h/mc --- mc=Q --- 25.10-18=6.6.10-34/Q --- Q=6,6.10-34/25.10-18 --- Q=2,64.10-15 kg.ms
19- Quanto maior a freqüência da luz incidente (menor comprimento de onda) maior será seu nível energético facilitando a retirada de elétrons (emissão de luz) --- a luz verde tema maior freqüência que a vermelha e consequentemente cada fóton verde tem mais energia que cada fóton vermelho --- R- B
20- E=λf --- c=λf --- E=h.c/λ=6,6.10-34.3.108/600.10-9 --- E=3,3.10-19J --- R- C
21-
Observe na tabela ao lado que a freqüência e consequentemente o nível de energia dos fótons aumenta do vermelho para o violeta
--- R- B
22- A energia da radiação incidente (fóton) é dada por E=h.f --- h – constante de Planck e f freqüência do fóton incidente ---
R- E
23-
R- D
24- R- E --- veja teoria
25- Ecmáx=h.f – W --- 3,6.1,6.10-19=6,6.10-34.f – 3.1,6.10-19 --- 5,76.10-19=6,6.10-34f --- f=1,6.1015 Hz --- R- A
26- 01. Correta --- como a freqüência da luz violeta é maior que da luz vermelha, o “fóton violeta” é mais energético que o “fóton vermelho”
02.
Correta --- a difração é junto com a interferência um
fenômeno tipicamente ondulatório --- a difração é
observada quando uma onda muda de direção devido a um obstáculo
cujas dimensões são comparáveis ao comprimento de onda ---
a interferência luminosa consiste no fato de 2 ondas, por exemplo,
se movendo em sentidos contrários sofrem interferência produzindo
uma onda resultante.
04. Correta --- veja teoria.
08. Correta --- trata-se da natureza dual da luz, ora como onda e ora como partícula.
16- Falsa --- veja 08.
R- ( 01 + 02+ + 04 + 08)=15
27- E=h.f
--- E=m.C2
--- m.C2=h.f
--- mC=Q=h.fC --- R-
C
28- As naturezas ondulatória e corpuscular da luz são complementares e não antagônicas --- R- B
29- R- E
30-
31- As opções (a), (b) e (d) apresentam fenômenos exclusivamente ondulatórios. Somente a opção (b) apresenta fenômenos de características corpusculares (efeito fotoelétrico) e ondulatórias (difração)
R- C
32- Ecin.máx.=h.f – W --- C=λf --- f=C/λ --- Ecin.máx.=h.C/λ – W=6,63.10-34.3.108/327.10-9 – 1,8.1,6.10-19 --- Ecin.máx.=3,8 – 1,8 ---
Ecin.máx.=2,0 eV
33- a) Do gráfico, vemos que a frequência limite, ou frequência de corte é fo = 1,2 ´ 1015Hz.
b) Dada a constante de Planck, h = 6,6 ´ 10–34 J.s --- a equação de Einstein para o efeito fotoelétrico é --- Ecmáx = h f – W, sendo: W o trabalho para arrancar um elétron; h.f a energia do fóton incidente e Ecmáx a energia cinética máxima com que o elétron arrancado é ejetado --- veja o gráfico da energia cinética máxima em função da freqüência ---
A
constante h é o coeficiente angular da reta: h = tg ---
mas no triângulo da figura, tg a = W/fo
--- h =W/fo
--- W = h.fo
---
assim a equação do efeito fotoelétrico fica --- Ecmáx = h.f – h.fo = h(f – fo) --- para o potencial limite de 1,5 V, podemos tirar do gráfico que a frequência é de aproximadamente 1,3.1015 Hz --- efetuando os cálculos --- Ecmáx = 6,6.10-34 (1,3 – 1,2) 1015 --- Ecmáx=6,6.10-34 (0,1) 1015 --- Ecmáx = 6,6.10-20 J.
34- A potência da luz --- energia por tempo --- se refere ao número de fótons que ela é capaz de emitir, por segundo --- se você compara-las verificará que a mais potente (I) emite muito mais fótons por segundo que a (II) --- a energia de cada fóton é fornecida por E=h.c/λ --- como todas grandezas (h – constante de Planck; c – velocidade da luz e λ – comprimento de onda) são os mesmos, a energia de cada fóton também será a mesma --- R- A
35- E=h.c/λ --- 6.600.1,6.10-19=6,6.10-34.3.108/λ --- λ=1,87.10-10m --- R- E
36- a) Pela conservação da quantidade de movimento --- Qantes = Qdepois --- m.4.107 = m.(-V) + 14.5.106 --- 4.107.m = - m.V + 7.107 --- como o choque é perfeitamente elástico, devido a conservação de energia cinética, o coeficiente de restituição é igual a 1 --- (velocidade relativa de afastamento)/(velocidade relativa de aproximação) = 1 --- (V + 5.106)/(4.107) = 1 --- V + 5.106 = 4.107 --- V = 4.107 – 5.106 = 4.107 - 0,5.107 = 3,5.107 m/s --- voltando na expressão da conservação da quantidade de movimento --- 4.107.m = - m.V + 7.107 --- 4.107.m = - m.3,5.107 + 7.107 --- 4.107.m + 3,5.107.m = 7.107 --- 7,5.m = 7 --- m = 7/7,5 --- m=0,93 u (unidade de massa atômica)
b) Pela expressão da energia E = hc/l --- 7.1012 = 4.10-15.3.108/l --- l = 12.10-7/(7.1012) --- λ=1,7.10-19 m
37- A cor é uma característica da luz absorvida e da luz refletida pelos objetos, dependendo ainda da luz incidente sobre eles.
R- E
38- (I) Correta --- conforme propôs Einstein, a luz é formada de corpúsculos ou quanta de luz, mais tarde denominados fótons --- de acordo com a equação de Planck, a energia (E) transportada por um fóton é diretamente proporcional à frequência (f) da radiação --- E = h f, sendo h a constante de Planck.
(II) Correta.= --- Ecmáx=hf – W --- sendo W o trabalho para arrancar um elétron do metal.
(III) Incorreta.
R- C
39- Sendo a velocidade do elétron é muito menor que a velocidade da luz, pode-se desconsiderar efeitos relativísticos e usar a expressão convencional da energia cinética. --- Ec = h f e Ec =mV2/2 --- combinando essas expressões ---
h f = mV2/2 --- f=mV2/2h=9,11.10-31.(3.107)2/2.6,6.10-34=8,2.10-16/13.10-33 --- f=6,3.1017 Hz --- a ordem de grandeza é 1018
40- a) Dados: c = 3.108 m/s; h = 6.10-34 J.s; l = 6.10-7 m.
Lembrando a equação fundamental da ondulatória:
c = l f --- f =c/λ --- substituindo essa expressão na equação dada --- E = h f --- E = hc/λ --- E = 3.10-19 J.
b) Dados: i = 45°; r = 30°; nar = 1.
Aplicando a Lei de Snell --- nar sen 45° = nX sen 30° --- 1.√2/2=nX.1/2 --- nX=√2
nX
=
c) Dados: c = 3.108 m/s --- da definição de índice de refração --- nX=c/VX --- VX=c/nX=3.108/√2 --- VX=1,5.√2.108 m/s
41- A física clássica estabelecia que a luz se propagava na forma de ondas e de maneira contínua --- a física moderna estabeleceu a teoria quântica, afirmando que a luz não se propaga de forma contínua, mas em pequenos “grânulos” chamados fótons --- ao movimento de cada partícula está associada uma onda --- dependendo do fenômeno, prevalecem as características ondulatórias ou corpusculares, daí a dualidade entre partículas e ondas.
Por exemplo: quando se faz um feixe de elétrons atravessar uma fenda, ocorre difração, evidenciando o caráter ondulatório da matéria --- quando um feixe de luz de alta frequência incide sobre uma chapa metálica, elétrons podem ser arrancados (efeito fotoelétrico) explicado por Einstein, considerando a luz como um feixe de partículas.
R- C
42-
43- a) m1 = m2 = 2 g = 2.10-3 kg; c = 3.108 m/s --- a massa a ser convertida em energia é m = m1 + m2 = 4.10-3 kg --- da equação de Einstein, a energia liberada na aniquilação é --- Elib = mc2 --- Elib = 4.10-3.(3.108)2 --- Elib = 4.10-3.9.1016 --- Elib=3,6.1014 J
b) Dados --- população --- 1 milhão de habitantes --- N = 106 habitantes --- consumo médio --- 100 kWh/habitante.mês ---
lembrando que 1 kWh = 3,6.106 J, a potência consumida mensalmente pela cidade é: --- Potcons = 100.106.3,6.106 = 360.1012 --- Potcons=3,6´1014 J/mês --- Potcons=Elib/Δt --- 3,6.1014=3,6.1014/Δt --- Δt=1 mês
44- R- A
45- Energia de um fóton --- E=h.f --- energia transformada por n fótons --- Etotal=nh.f=400h.f --- c=λ.f --- E=h.c/λ --- potência --- Po=Etotal/Δt --- Po=400h.c/λ.Δt (I) --- intensidade de onda que deve impressionar a retina --- I=Po/A=Po/π.d2(II) --- substituindo I em II --- I=400h.c/π.r2λΔt (III) --- intensidade de onda da fonte --- I=Pof/4πd2 (IV) --- igualando III com VI --- 400h.c/π.r2λΔt= Pof/4π.d2 --- d=r/400.√(Pof.λ.Δt)/h.c --- observe que, sendo r, Pof, Δt,h e c constantes, a distância d é diretamente proporcional ao comprimento de onda λ --- como o comprimento de onda da luz vermelha (lv) é maior que o da luz azul (la), a fonte que poder ser vista a uma distância maior é a que emite luz vermelha.
46- Respostas das questões que envolvem física:
01) Falsa --- os átomos têm a capacidade de emitir luz no exato momento em que elétrons saltam de camadas mais externas para outras mais internas da eletrosfera atômica.
02) Falsa --- lentes de bordas grossas com índice de refração maior que o do ar são divergentes.
16) Falsa --- 1 quatrilhão = 1015 --- duração do pulso --- ∆t=1/1015 --- ∆t=10-15 s
R- (04 + 08 + 64) = 76.
47- P=E/∆t --- 110.10-3=E/6.10-9 --- Etotal=660.10-12J --- E1fóton=hf=6,6.10-34.4.1014 --- E1fóton=26,4.10-20J --- número de fótons --- n=Etotal/E1fóton=660.10-12/26,4.10-20 --- n=25.108=2,5.109 --- R- A
48- Equação fundamental da ondulatória --- V=c=λf --- 3.108=700.10-9.f --- f=3/7.1015Hz --- Etotal=500kcal=5.105 cal=5.105.4 --- Etotal=2.106 J --- E1fóton=hf=6,62.10-34.3/7.1015 --- E1fóton=2,9.10-19J --- número de fótons --- n=Etotal/E1fóton=2.106/2,9.10-19 --- n=0,69.1025=6,9.1024 --- R- A
49- a) Dados --- λverde = 500 nm --- λvermelho = 650 nm --- equação fundamental da ondulatória --- c=λv --- v=λ/c (I) --- equação de Plank --- E=hv (II) --- relacionando (I) com (II) --- E=hc/λ --- razão pedida --- R=Evermelho/Everde=(hc/λvermelho)/(hc/λverde) --- R=Evermelho/Everde=λvermelho/λverde=650/500 --- R=1,3
b) Dados --- h = 6,6.10-34 J.s --- m = 5.10-26 kg --- λ = 660 nm = 6,6.10-7 m --- a variação da quantidade de movimento do átomo é igual à quantidade de movimento do fóton --- ∆Qátomo=pfóton --- m.∆Vátomo=h/λ --- ∆Vátomo=h/λm=6,6.10-34/6,6.10-7x
5.10-26=0,92 --- ∆Vátomo=2,0.10-2m/s
50- As duas leis estabelecidas por Phillip Lenard para o efeito fotoelétrico são:
1ª Lei: para determinada frequência, o número de elétrons emitidos (conhecidos como fotoelétrons) pela placa iluminada (emissora) é proporcional à intensidade da luz nela incidente.
2ª Lei: a energia cinética dos fotoelétrons depende da frequência da radiação incidente na placa emissora, não dependendo da intensidade dessa radiação.
Como, na situação b, a intensidade da luz incidente na placa emissora é o dobro em relação à situação a, de acordo com a 1ª lei, o número de elétrons liberados também é o dobro, provocando corrente elétrica também duas vezes maior --- ib = 2 ia --- como se trata da mesma radiação nas duas situações (mesma frequência), a 2ª lei garante que energia cinética dos fotoelétrons também é a mesma, exigindo o mesmo potencial elétrico de frenamento (-Vo) --- R- C
51-
01- 01.Correta --- A figura abaixo mostra o gráfico da energia cinética do elétron extraído em função da frequência da radiação (fóton, cor) incidente, para uma mesma placa metálica (célula fotoelétrica).
fo é
a freqüência mínima (frequência de corte) necessária para
produzir o efeito fotoelétrico. Se f=fo o
elétron é liberado, mas sua energia cinética é nula. Para
freqüências inferiores a fo o
fenômeno não ocorre. Porém, para valores superiores a fo,
o número de elétrons arrancados é diretamente proporcional à
intensidade da radiação eletromagnética incidente, ou seja,
aumentando a intensidade da radiação (freqüência, cor) incidente
no metal, aumenta-se o nível energético dos fótons incidentes,
aumentando assim número de elétrons arrancados.
02. Correta --- veja 01.
04. Falsa --- à medida que a freqüência (cor, nível energético) da radiação incidente aumenta, a energia cinética dos elétrons emitidos também aumenta. Mas, para a mesma freqüência f (cor, nível energético) a energia cinética dos elétrons emitidos é sempre a mesma.
08. Correta --- Foi Albert Einstein que explicou corretamente o efeito fotoelétrico em 1921, recebendo por isso o prêmio Nobel da Física. Segundo Einstein a energia de qualquer radiação luminosa (inclusive luz) não se espalha uniforme e continuamente pelo espaço mas, sim, concentrada em pequenos “pacotes”que carregam uma quantidade bem definida de energia. Cada um desses pacotes é denominado quantum de energia e esse modelo construído por Einstein recebeu o nome de teoria dos quanta. Quanta, em latim é plural de quantum, que significa “quantidade”.
Esses quanta de energia radiante foram denominados de fótons.
16. Falsa --- Essa energia mínima para extrair um elétron da placa metálica é denominada função trabalho e está relacionada com o tipo de metal utilizado e depende da frequência da radiação incidente.
Corretas:01,02 e 08 --- soma 11.
52-
A correta numeração dos parênteses, de cima para baixo, é
A) 1 – 2 – 3 – 4 – 5
B) 2 – 1 – 4 – 3 – 5
C) 3 – 2 – 5 – 4 – 1
D) 4 – 3 – 5 – 2 – 1
E) 5 – 2 – 1 – 4 – 3
A expressão E=h.f afirma que quanto maior a frequência maior é a energia do fóton --- observe nas tabelas abaixo que a freqüência e consequentemente o nível de energia dos fótons aumenta do vermelho para
o violeta e das ondas de rádio para os raios gama --- R- C.
53-
As
duas leis estabelecidas por Phillip Lenard para o efeito fotoelétrico
são:
1ª Lei: para determinada frequência, o número de elétrons emitidos (conhecidos como fotoelétrons) pela placa iluminada (emissora) é proporcional à intensidade da luz nela incidente.
2ª Lei: a energia cinética dos fotoelétrons depende da frequência da radiação incidente na placa emissora, não dependendo da intensidade dessa radiação.
Como, na situação b, a intensidade da luz incidente na placa emissora é o dobro em relação à situação a, de acordo com a 1ª lei, o número de elétrons liberados também é o dobro, provocando corrente elétrica também duas vezes maior --- ib = 2 ia --- como se trata da mesma radiação nas duas situações (mesma frequência), a 2ª lei garante que energia cinética dos fotoelétrons também é a mesma, exigindo o mesmo potencial elétrico de frenamento (-Vo) --- R- C
54-
A) A emissão de elétrons devido à radiação incidente sobre o emissor surge quase que instantaneamente, independente se a radiação (luz) incidente tiver baixa intensidade --- o atraso entre o tempo de incidência da iluminação e o tempo de emissão dos elétrons é da ordem de 10-9 s (praticamente instantâneo) --- esse comportamento se justifica pelo modelo corpuscular da luz, proposto por Einstein --- a radiação é formada por pequenos pacotes de energia (fótons) que, ao colidirem diretamente com um dos elétrons da superfície, transmite instantaneamente toda sua energia para o elétron --- então, ele é arrancando-o, imediatamente da superfície.
B) O efeito fotoelétrico só surge se o metal receber um feixe de radiação com energia superior à energia mínima de remoção dos elétrons do metal, provocando a sua saída das órbitas o que pode ocorrer sem energia cinética (se a energia da radiação for igual à energia de remoção) ou com energia cinética, se a energia da radiação exceder a energia de remoção dos elétrons.
Essa energia mínima para extrair um elétron da placa metálica é denominada função trabalho e está relacionada com o tipo de metal utilizado. Se a energia do fóton que incide (h.f) for maior que a função trabalho (W) a energia em excesso será energia cinética (Ec), de modo que --- W=h.f – Ec --- denominada equação fotoelétrica de Einstein..
C)
A figura abaixo mostra o gráfico da energia cinética do elétron
extraído em função da frequência da radiação (fóton, cor)
incidente, para uma mesma placa metálica (célula fotoelétrica).
Fo é a freqüência mínima (frequência de corte) necessária para produzir o efeito fotoelétrico. Se f=fo o elétron é liberado, mas sua energia cinética é nula. Para freqüências inferiores a fo o fenômeno não ocorre. Porém, para valores superiores a fo, o número de elétrons arrancados é diretamente proporcional à intensidade da radiação eletromagnética incidente, ou seja, aumentando a intensidade da radiação (freqüência, cor) incidente no metal, aumenta-se o nível energético dos fótons incidentes, aumentando assim número de elétrons arrancados.
55-
I. Correta --- Quando a luz interage com a matéria através de absorção, emissão, choques, etc., ela se comporta como partícula (modelo corpuscular), mas para os fenômenos referentes à sua propagação, reflexão, refração, interferência, etc., ela se comporta como onda.
II.
Correta --- A figura abaixo mostra o gráfico da energia
cinética do elétron extraído em função da frequência da
radiação (fóton, cor) incidente, para uma mesma placa metálica
(célula fotoelétrica).
Fo é a freqüência mínima (frequência de corte) necessária para produzir o efeito fotoelétrico. Se f=fo o elétron é liberado, mas sua energia cinética é nula. Para freqüências inferiores a fo o fenômeno não ocorre. Porém, para valores superiores a fo, o número de elétrons arrancados é diretamente proporcional à intensidade da radiação eletromagnética incidente, ou seja, aumentando a intensidade da radiação (freqüência, cor) incidente no metal, aumenta-se o nível energético dos fótons incidentes, aumentando assim número de elétrons arrancados.
III. Falsa --- A emissão e a energia dos elétrons arrancados dependem da freqüência e não da intensidade da radiação eletromagnética incidente.
R- D
56-
As duas leis estabelecidas por Phillip Lenard para o efeito fotoelétrico são:
1ª Lei: para determinada frequência, o número de elétrons emitidos (conhecidos como fotoelétrons) pela placa iluminada (emissora) é proporcional à intensidade da luz nela incidente.
2ª Lei: a energia cinética dos fotoelétrons depende da frequência da radiação incidente na placa emissora, não dependendo da intensidade dessa radiação.
Como, na situação b, a intensidade da luz incidente na placa emissora é o dobro em relação à situação a, de acordo com a 1ª lei, o número de elétrons liberados também é o dobro, provocando corrente elétrica também duas vezes maior --- ib = 2 ia --- como se trata da mesma radiação nas duas situações (mesma frequência), a 2ª lei garante que energia cinética dos fotoelétrons também é a mesma, exigindo o mesmo potencial elétrico de frenamento (-Vo) --- R- C