MHS – SISTEMA MASSA-MOLA
Sistema
massa-mola
Um
corpo de massa
m realiza MHS
quando, sobre uma trajetória
retilínea, oscila periodicamente
em torno de uma posição
de equilíbrio O,
sob ação de uma força
denominada força
restauradora (Fel) que
sempre é dirigida para O.
Essa força é a força
elástica
fornecida pela expressão Fel =
- kx (lei de Hooke)
À medida que afastamos o bloco de massa m para a direita a partir da posição de equilíbrio O ( origem da abscissa x orientada para a direita), a força restauradora vai aumentando até atingir um valor máximo no ponto x = +A (abscissa máxima, a partir da qual, retornará)).
Analogamente, se empurramos o bloco de massa m para a esquerda a partir da posição 0, uma força de sentido contrário e proporcional ao deslocamento X surgirá tentando manter o bloco na posição de equilíbrio 0, e esta força terá módulo máximo no ponto de abscissa x = -A, a partir de onde, retornará.
A distância do ponto O até os extremos x= +A e x= -A é chamada de amplitude A desse MHS. Observe que nesses extremos +A e –A, ocorre inversão de sentido do movimento e a velocidade se anula.
Observe também que na passagem pela posição de equilíbrio (ponto O), a velocidade é máxima em módulo.
O período T desse MHS é fornecido pela expressão:
T
período
tempo que a massa m demora para efetuar um “vai e vem” completo
m
massa
que executa o MHS
k
constante
elástica da mola
Da
lei de Hooke
F=
-kx e da segunda lei de Newton
F=m.a,
obtemos
-k.x
= m.a
a = - k/m.x.
Igualando
a
= -k/m.x. com
a
= -w2.x,
obtemos
-
k/m.x = - w2.x
w=√(k/m).
Lembrando
que w=2π/T
e igualando
essa expressão com a anterior
√(k/m)
= 2π/T
isolando T, obtemos a expressão
T=2π√(m/k).
Observe na expressão acima que o período T da massa oscilante não depende da amplitude e nem da aceleração da gravidade local, independente do fato da oscilação ser na vertical.
Energia no MHS no plano horizontal
A
energia
potencial é a elástica
Ep =
k.x2/2.
Observe
na equação acima que a energia
potencial é nula no ponto médio 0
da trajetória onde x
= 0
e é máxima
nos extremos onde x = +A e X = -A,
onde x2 é
máximo e vale A2
Ep=kA2/2.
A
energia
cinética vale Ec=m.v2/2.
Essa energia é máxima no ponto médio 0, onde o módulo de v é máximo e nula nos extremos onde
v = 0.
A energia
mecânica é sempre
constante
no MHS e vale Em=
kA2/2
ou Em=Ec +
Ep
ou
Em = kx2/2 + m.v2/2.
Nos
extremos onde
v=0
e o módulo de x é A,
temos que
Em=Ec +
Ep
Em=
0 + k.A2/2
Em = k.A2/2 = constante.
No
ponto
médio 0,
onde o módulo
de v
é máximo
e x
= 0,
temos que
Em=Ec +
Ep
Em=mv2/2
+ 0
Em=
mv2max/2
= constante.
Gráficos
Se a massa estiver oscilando na vertical
Na primeira situação, sem a massa m, a mola está em sua situação natural.
Na
segunda
situação,
já com
a massa m e em equilíbrio e distendida de x,
temos
Fe=
P
k.x
=
m.g
x
= m.g/k e x
= A.
Observe que nesta situação, quanto maior for a constante elástica k, menor será a amplitude A, desde que a massa m seja a mesma.
Na terceira situação, a massa m oscila em MHS de amplitude A, em torno de 0. Neste caso, a energia mecânica é a soma das energias cinética, potencial elástica e potencial gravitacional
O que você deve saber, informações e dicas
Na expressão
T=2π√(m/k) você
observa que
o período
(e consequentemente a freqüência) do MHS do sistema massa-mola
depende da massa m do corpo e da constante elástica k da mola, mas
não depende da amplitude A da oscilação e nem da aceleração da
gravidade local, mesmo que o movimento seja na vertical, desde que
seja a mesma mola e a mesma massa.
Energia no MHS no plano horizontal
A
energia
potencial é a elástica
Ep =
k.x2/2.
Observe
na equação acima que a energia
potencial é nula no ponto médio 0
da trajetória onde x
= 0
e é máxima
nos extremos onde x = +A e X = -A,
onde x2 é
máximo e vale A2
Ep=kA2/2.
A
energia
cinética vale Ec=m.v2/2.
Essa energia é máxima no ponto médio 0, onde o módulo de v é máximo e nula nos extremos onde
v = 0.
A energia
mecânica é sempre
constante
no MHS e vale Em=
kA2/2
ou Em=Ec +
Ep
ou
Em = kx2/2 + m.v2/2.
Nos
extremos onde
v=0
e o módulo de x é A,
temos que
Em=Ec +
Ep
Em=
0 + k.A2/2
Em = k.A2/2 = constante.
No
ponto
médio 0,
onde o módulo
de v
é máximo
e x
= 0,
temos que
Em=Ec +
Ep
Em=mv2/2
+ 0
Em=
mv2max/2
= constante.
Se
a massa estiver oscilando na vertical
Na primeira situação, sem a massa m, a mola está em sua situação natural.
Na
segunda
situação,
já com
a massa m e em equilíbrio e distendida de x,
temos
Fe=
P
k.x
=
m.g
x
= m.g/k e x
= A.
Observe que nesta situação, quanto maior for a constante elástica k, menor será a amplitude A, desde que a massa m seja a mesma.
Na terceira situação, a massa m oscila em MHS de amplitude A, em torno de 0. Neste caso, a energia mecânica é a soma das energias cinética, potencial elástica e potencial gravitacional
Exercícios de vestibulares com resolução comentada sobre
MHS – Sistema massa-mola
01-(UFC) Uma partícula de massa m move-se sobre o eixo x, de modo que as equações horárias para sua velocidade e sua aceleração são, respectivamente, v(t) = - wAsen (wt + j) e a(t) = w2Acos(wt + j), com w, A e j constantes.
a) Determine a força resultante em função do tempo, F(t) , que atua na partícula.
b) Considere que a força resultante também pode ser escrita como F(t) = - kx(t), onde k = mw2. Determine a equação horária para a posição da partícula, x(t), ao longo do eixo x.
c) Usando as expressões para as energias cinética, Ec(t) = 1/2 mv2(t), e potencial, Ep(t) = 1/2 kx2(t), mostre que a energia mecânica da partícula é constante.
2-(UFPB) Um Professor de Física utiliza uma mola, de constante elástica k e comprimento L (quando não distendida), para demonstrar em sala de aula o movimento harmônico simples (MHS). A mola, presa ao teto da sala, pende verticalmente. Um corpo de massa m é preso à extremidade livre da mola e subitamente largado.
Desprezando todas as forças dissipativas, admitindo que a mola tem massa desprezível e que a gravidade terrestre é g, analise as afirmações a seguir:
(g = 10 m/s2)
I. O período do MHS obtido é T = 2pÖ(L/g).
II. O corpo não realiza MHS devido à gravidade.
III. A nova posição de equilíbrio está deslocada de DL = mg/k.
IV. A energia mecânica total do corpo, no movimento vertical, é igual à soma das suas energias cinética, potencial elástica e potencial gravitacional.
Estão corretas apenas:
a) I e II
b) I e III
c) I e IV
d) II e III
e) III e IV
3-(UECE) Um sistema oscilante massa-mola possui uma energia mecânica igual a 1,0 J, uma amplitude de oscilação 0,5 m e uma velocidade máxima igual a 2 m/s. Portanto, a constante da mola, a massa e a freqüência são, respectivamente, iguais a:
a) 8,0 N/m, 1,0 kg e 4/π Hz
b) 4,0 N/m, 0,5 kg e 4/π Hz
c) 8,0 N/m, 0,5 kg e 2/π Hz
d) 4,0 N/m, 1,0 kg e 2/π Hz
4-(UFMS) O Bungee Jump é um esporte radical que consiste na queda de grandes altitudes de uma pessoa amarrada numa corda elástica. Considerando desprezível a resistência do ar, é correto afirmar que
(01) a velocidade da pessoa é máxima quando a força elástica da corda é igual à força peso que atua na pessoa.
(02) a velocidade da pessoa é máxima quando o deslocamento da pessoa, em relação ao ponto que saltou, é igual ao comprimento da corda sob tensão nula.
(04) o tempo de movimento de queda independe da massa da pessoa.
(08) a altura mínima que a pessoa atinge em relação ao solo depende da massa dessa pessoa.
(16) a aceleração resultante da pessoa é nula quando ela atinge a posição mais baixa.
5-(ITA-SP) Duas molas ideais, sem massa e de constantes de elasticidade k1 e k2, sendo k1<.k2, acham-se dependuradas no teto de uma sala. Em suas extremidades livres penduram-se massas idênticas.
Observa-se que, quando os sistemas oscilam verticalmente, as massas atingem a mesma velocidade máxima. Indicando por A1 e A3, as amplitudes dos movimentos e por E1 e E2 as energias mecânicas dos sistemas (1) e (2), respectivamente, podemos dizer que:
a) A1 > A2 e E1 = E2
b) A1 > A2 e E1 = E2
c) A1 > A2 e E1 > E2
d) A1 > A2 e E1 > E2
e) A1 = A2 e E1 > E2
06-(PUC-MG) Uma partícula de massa 0,5kg move-se sob ação de apenas uma força, à qual está associada uma energia potencial Ep cujo gráfico em função de x está representado na figura abaixo.
Esse gráfico consiste em uma parábola passando pela origem. A partícula inicia o movimento a partir do repouso, em
x= -2,0m. Pede-se:
a) Sua energia mecânica
b) A velocidade da partícula ao passar por x=0
c) A energia cinética da partícula ao passar por x=1m.
07-(MACKENZIE-SP) Um corpo de 250g de massa encontra-se em equilíbrio, preso a uma mola helicoidal de massa desprezível e constante elástica k igual a 100N/m, como mostra a figura abaixo.
O atrito entre as superfícies em contato é desprezível. Estica-se a mola, com o corpo até o ponto A, e abandona-se o conjunto nesse ponto, com velocidade zero. Em um intervalo de 1,0s, medido a partir desse instante, o corpo retornará ao ponto A
a) um vez
b) duas vezes
c) três vezes
d) quatro vezes
e) seis vezes
08-(UNESP-SP) Em um sistema massa-mola, conforme mostra a figura (superfície horizontal sem atrito), onde k é a constante elástica da mola, a massa é deslocada de uma distância xo, passando a oscilar.
a)
em que ponto, ou pontos, a energia cinética da massa é igual a 7/9
da energia potencial do sistema?
b) a energia cinética pode ser
superior à potencial em algum ponto? Explique sua resposta.
09-(UEM-PR) Um corpo de massa igual a 2,0kg oscila sobre uma mesa horizontal lisa, preso a uma mola também horizontal, cuja constante elástica é k = 200N/m. A amplitude da oscilação é A = 10cm. Nessas condições, dê como resposta a soma dos números correspondentes às afirmações corretas. Considere g = 10m/s2.
(01) A força que a mola exerce sobre o corpo é constante e vale 20N
(02) Se nenhuma força externa agir sobre o sistema, o mesmo oscilará indefinidamente.
(04) A frequência angular de oscilação é de 10rad/s
(08) O módulo da velocidade máxima do corpo é de 1,0m/s e ocorre no ponto de máximo deslocamento, em relação à posição de equilíbrio.
(16) O período de oscilação é igual a p/5 s.
10-(UFU-MG) Uma massa m executa um MHS. Sua energia potencial U, em função de sua posição x, está no gráfico abaixo.
Se E for sua energia total, teremos:
a) em x1, sua energia cinética será a
b) em x1, sua energia potencial será b
c) em x1, sua energia cinética será +b
d) na posição x2 sua energia cinética será máxima
e) na posição x2 sua energia potencial será nula.
11-(PUC-SP) Na figura abaixo, está representada a situação de equilíbrio de uma mola ideal quando livre e depois de ser presa a um corpo de massa 400g.
Considere g=10m/s2 e determine:
a) a constante elástica da mola
b) o tipo e o período do movimento que o corpo descreveria, caso fosse suspenso 1,cm de sua posição de equilíbrio. Despreze a ação do ar sobre o movimento.
12-(UNICAMP-SP) Os átomos de carbono têm a propriedade de se ligarem formando materiais muito distintos entre si, como o diamante, o grafite e os diversos polímeros. Há alguns anos foi descoberto um novo arranjo para esses átomos: os nanotubos, cujas paredes são malhas de átomos de carbono. O diâmetro desses tubos é de apenas alguns nanômetros (1nm=10-9m). No ano passado, foi possível montar um sistema no qual um “nanotubo de carbono” fechado nas pontas oscila no interior de um outro nanotubo de diâmetro maior e aberto nas extremidades. As interações entre os dois tubos dão origem a uma força restauradora representada no gráfico. (1nN=10-9N)
a) Encontre, por meio do gráfico, a constante da mola desse oscilador.
b) O tubo oscilante é constituído de 90 átomos de carbono. Qual é a velocidade máxima desse tubo, sabendo-se que um átomo de carbono equivale a uma massa de 2.10-26kg.
13-(ITA-SP)
Um cubo de 81,0 kg e 1,00 m de lado flutua na água cuja massa específica é ρ= 1000 kg/m3. O cubo é então calcado ligeiramente
para baixo e, quando liberado, oscila em um movimento harmônico simples com uma certa frequência angular. Desprezando-se as forças de atrito e tomando g = 10 m/s2, essa frequência angular é igual a:
a) 100/9 rad/s.
b) 1.000/81 rad/s
c) 1/9 rad/s.
d) 9/100 rad/s.
e) 81/1.000 rad/s
14-(PUC-MG)
A figura a seguir mostra um corpo de massa m = 0,05 kg, preso a uma mola de constante elástica k = 20 N/m.
O objeto é deslocado 20 cm para a direita, a partir da posição de equilíbrio sobre uma superfície sem atrito, passando a oscilar entre x = A e x = - A.
Assinale a afirmativa CORRETA.
a) Na posição x = -20 cm, a mola tem uma energia cinética de 0,4 J e a energia potencial elástica do corpo é nula.
b) Na posição x = -20 cm, toda a energia do sistema vale 0,4 J e está no objeto sob a forma de energia cinética.
c) Na posição x = 0, toda a energia do sistema está no corpo na forma de energia cinética e sua velocidade vale 4 m/s.
d) Na posição x = 20 cm, toda a energia do sistema vale 0,8 J sendo 0,6 J na mola e o restante no objeto.
15-(UNICAMP-SP)
A piezeletricidade também é importante nos relógios modernos que usam as vibrações de um cristal
de quartzo como padrão de tempo e apresentam grande estabilidade com respeito a variações de temperatura.
a) Pode-se utilizar uma analogia entre as vibrações de um cristal de massa m e aquelas de um corpo de mesma massa preso a uma mola. Por exemplo: a frequência de vibração do cristal e a sua energia potencial elástica também são dadas por f = (1/2π).√(k/m) e
Ep=(1/2).k.∆x2, respectivamente, onde k é a propriedade do cristal análoga à constante elástica da mola e ∆x é o análogo da sua deformação. Um cristal de massa m = 5,0 g oscila com uma frequência de 30 kHz. Usando essa analogia, calcule a energia potencial elástica do cristal para ∆x = 0,020 μm.
b) Em 1582, Galileu mostrou a utilidade do movimento pendular na construção de relógios. O período de um pêndulo simples depende do seu comprimento L. Este varia com a temperatura, o que produz pequenas alterações no período.
No verão, um pêndulo com L = 90 cm executa um certo número de oscilações durante um tempo t = 1800 s. Calcule em quanto tempo esse pêndulo executará o mesmo número de oscilações no inverno, se com a diminuição da temperatura seu comprimento variar 0,20 cm, em módulo. Para uma pequena variação de comprimento ∆L, a variação correspondente no tempo das oscilações ∆t é dada
(∆t/t)=(1/2).(∆L/L), assim ∆t pode ser positivo ou negativo, dependendo do sinal de ∆L.
16-(ITA-SP-010)
Considere um oscilador harmônico simples composto por uma mola de constante elástica k, tendo uma extremidade fixada e a outra acoplada a uma partícula de massa m. O oscilador gira num plano horizontal com velocidade angular constante ω em torno da extremidade fixa, mantendo-se apenas na direção radial, conforme mostra a figura. Considerando Ro a posição de equilíbrio do
oscilador para ω = 0, pode-se afirmar que
a) o movimento é harmônico simples para qualquer que seja velocidade angular ω.
b) o ponto de equilíbrio é deslocado para R < Ro.
c) a frequência do MHS cresce em relação ao caso de ω = 0.
d) o quadrado da frequência do MHS depende linearmente do quadrado da velocidade angular.
e) se a partícula tiver carga, um campo magnético na direção do eixo de rotação só poderá aumentar a frequência do MHS.
17-(MACKENZIE-SP)
Um corpo de 0,50kg oscila, periodicamente, sobre uma reta em torno de um ponto, com sua posição x
em função do tempo, na reta, dada em relação a esse ponto, pela função x = 0,30cosπt. A posição x é medida
em rad/s e t em segundos. Dentre as alternativas, o valor mais próximo da força resultante queem metros, π
age sobre esse corpo, no instante t=1/3s s, é
a) 0,74N
b) 0,82N
c) 0,96N
d) 1,20N
e) 1,48N
18-(UNICAMP-SP)
Várias leis da Física são facilmente verificadas em brinquedos encontrados em parques de diversões. Suponha que em certo
parque de diversões uma criança está brincando em uma roda gigante e outra em um carrossel.
a) A roda gigante de raio R = 20m gira com velocidade angular constante e executa uma volta completa em T = 240s. No gráfico abaixo (ver resolução), marque claramente com um ponto a altura h da criança em relação à base da roda gigante nos instantes t = 60s, t = 120 s, t = 180 s e t = 240s, e, em seguida, esboce o comportamento de h em função tempo. Considere que, para t = 0, a criança se encontra na base da roda gigante, onde h = 0.
b) No carrossel, a criança se mantém a uma distância r = 4m do centro do carrossel e gira com velocidade angular constante ωo. Baseado em sua experiência cotidiana, estime o valor de ωo para o carrossel e, a partir dele, calcule o módulo da aceleração centrípeta acda criança nos instantes t = 10s, t = 20 s, t = 30 s e t = 40 s.
Em seguida, esboce o comportamento de ac em função do tempo no gráfico abaixo (ver resolução), marcando claramente com um ponto os valores de ac para cada um dos instantes acima. Considere que, para t = 0, o carrossel já se encontra em movimento.
19-(EsPCEx)
Um objeto preso por uma mola de constante elástica igual a 20 N/m executa um movimento harmônico simples em
torno da posição de equilíbrio. A energia mecânica do sistema é de 0,4 J e as forças dissipativas são desprezíveis. A amplitude de oscilação do objeto é de:
Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre
MHS Sistema massa-mola
01.a) F(t) = ma --- F(t) = mw2Acos(wt + j)
b) mw2Acos(wt = j) = mw2x --- x(t) = A cos(wt + j)
c) Usando as equações para a energia cinética e potencial, juntamente com as equações horárias da posição e velocidade, temos que k
Ec(t) = 1/2mv2(t) = 1/2 m(wAsen(wt + j))2 = 1/2mw2A2sen2(wt +j) --- Ec = 1/2 kA2 sen2(wt + j) Ep(t) = 1/2kx2(t) = 1/2 k(Acos(wt + j) )2 --- Ep(t)=1/2kA2cos2(wt + j)
A energia mecânica é a soma da energia cinética com a energia potencial. Logo,
Emec = 1/2 kA2 sen2(wt + j) + 1/2kA2cos2(wt + j) --- Em=1/2kA2(sen2(wt + j) + cos2(wt + j)) --- Em=1/2kA2(1)
Em=1/2kA2, que é uma constante
02- E
03-
Em-1J A=0,5m Vmáxima=2m/s
Em=1/2.kA2 --- 1=1/2.k.(0,5)2 --- k=8N/m Em=1/2.mV2máxima --- 1=1/2.m.(2)2 --- m=0,5kg
T=2pÖm/k --- T=2pÖ0,5/8 --- T=2p.1/4 --- T=p/2 s --- f=1/T --- f=1/p/2 --- f=2/pHz
04-
01- Verdadera – a força elástica iguala a força peso no ponto médio onde a velocidade é máxima e a aceleração nula
02- Falsa – a velocidade da pessoa aumenta até o ponto médio e a partir daí começa a diminuir.
04- Falsa – pois, T=2pÖm/k
08- Verdadeira—veja equação acima
16- Falsa- a aceleração é nula no ponto médio, a partir do qual ela inverte seu sentido, retardando a pessoa.
05-
Em=kA2/2 (constante) e Em=m.v2máxima/2 ---k.A2/2 = m.V2máxima/2 --- k.A2 = m.V2máxima = constante, ou seja, k é inversamente proporcional a A, e Em é sempre constante --- alternativa a
06-
a) Como ela está sujeita a apenas uma força, o movimento é horizontal e essa força é a força elástica.Quando x=1m --- Ep=1J --- Ep=k.x2/2 --- 1=k.12/2 --- k=2N/m. A amplitude A vale 2m, pois é aí que v=0.
Em=k.A2/2 --- Em=2.22/2 --- Em=4J
b) Quando x=0 --- Ep=0 --- Em=Ec + Ep --- 4=mV2/2 + 0 --- 4=0,5V2/2 --- V=Ö16 --- V=4m/s
c) Em=Ec + Ep --- 4=Ec + k.x2/2 --- 4=Ec + 2.12/2 --- Ec=3J
07-
Vamos calcular o período T, que é o tempo que ele demora para efetuar um vai e vem completo.
T=2pÖm/k --- T=2.3.Ö0,35/100 --- T=6.5.10-2 --- T@0,3s
0,3s ------ 1 vai e vem completo
1,0s ------ n
n@3,3 ----- alternativa C
08-
a)
Em=k.A2/2
--- Ep=k.x2/2
--- Ec=7/9.k.x2/2
Em=
Ec +
Eo
--- k.A2/2
= 7/9.k.x2/2
+ k.x2/2
--- k.A2/2
= (7.k.x2 +
9.k.x2)/18
--- 9.k.A2 =
16.k.x2
--- x = Ö9/16.A2
X = ± 3/4.A --- Nas posições x = + 3/4.A e X = - 3/4.A
b) Sim. Por exemplo, no ponto O quando toda a energia mecânica estará na forma de energia cinética.
09-
(01) Falsa. A força elástica não é constante, pois varia de acordo com a deformação.
(02) Correta. Desprezando-se as forças externas dissipativas o sistema oscilará sempre.
(04) Correta --- w =Ök/m --- w = Ö200/2 --- w = 10rad/s
(08) Falsa. A velocidade máxima do corpo vale --- Vmáxima = w.A = 10.0,1 = 1,0m/s, mas não é no ponto de máximo deslocamento, mas sim na posição central 0.
(16) Correta. O período T é dado por T = 2pÖm/k --- T = 2pÖ2/200 --- T = 2p.1/10 --- T = p/5 s.
Soma=(02 + 04 + 16) = 22
10-
Em X2 --- Ep é máxima e Ec é nula. Em X1 --- Ep = a --- E = Ec + Ep --- E = a + b --- Ec + a = a + b --- Ec = +b
R: C
11-
a) No equilíbrio --- Fe = P --- k.x = m.g --- k = m.g/x --- k = 0,4.10/0,05 --- k=4/0,05 --- k =80N/m
b) O movimento é um MHS e o seu período não depende da amplitude A e é fornecido pela expressão --- T = 2.pÖm/k
T = 2pÖ0,4/80 --- T = 2p.2,24 --- T = 4,48p s
12-
a) Escolhendo qualquer ponto por exemplo, quando E --- F = 0,75nN, x=-15nm. F =- k.x --- 0,75.10-9 = -(-15).10-9.k ---
k = 0,75/15--- k = 0,05N/m.
b) T = 2pÖm/k --- T = 2pÖ180.10-26/0,05 --- T = 12p10-12 s --- w =2p/T --- w = 2p/12p10-12 --- w = 1/6.1012rad/s
Vmáaima = w.A --- Vmáxima = 1/6.1012.30.10-9 --- Vmáxima = 5.103 m/s
13- Com o cubo em equilíbrio, a força resultante sobre ele é nula --- empuxo = peso --- ρ.g.v = m.g --- 1.000v=81 ---
V=0,081m3 --- como a área da base é 1 m2, isto significa que o ponto de equilíbrio fica a 0,081 m ou 8,1 cm abaixo da linha da superfície, pois V=s.h --- 0, 081=1.h --- h=0,081m --- o cubo é forçado para baixo, digamos uma profundidade x além de 0,081 m --- a força resultante sobre o cubo funcionará como a força restauradora do MHS --- Fresultante = Empuxo – Peso ---
Fresultante = ρ.g.(0,081 + x) – m.g --- Fresultante = ρ.g.0,081 + ρ.g.x – m.g = ρ.g.x --- se esta força é a restauradora do MHS então ρ.g.x = k.x --- k = ρ.g --- frequência angular de um sistema oscilante --- w=√(k/m)=√ (ρ.g/m)=√(1.000x10/81) --- w=√(10.000/81) --- w=100/9 rad/s --- R- A
14- No MHS (movimento harmônico simples) o sistema apresenta energia potencial elástica máxima nas extremidades (A e –A) e energia cinética máxima no centro (0). Desta forma a velocidade da partícula no centro do sistema é dada por --- mv2/2=kx2/2 ---
0,05v2=20.(0,2)2 --- v2=0,8/0,05 --- v=√16 --- v=4m/s --- R- C
15- a) Expressão da frequência --- f = (1/2π).√(k/m) --- 30.103 = (1/2.3,14).√(k/5.10-3) --- 30.6,28.103 = √(k/5.10-3) --- (188,4.103)2 = k/5.10-3 --- k=35.495.106.5.10-3 --- k=1,77.108 N/m --- energia potencial elástica --- Ep=(1/2).k.∆x2 --- Ep=0,5.1,77.108.(0,02.10-6)2 --- Ep= 3.54.10-8 J
b) Expressão fornecida --- (∆t/t)=(1/2).(∆L/L) --- (∆t/1.800)=(1/2).(- 0,2)/90) --- ∆t/1.800= - 1/900 --- ∆t=-1.800/900 ---
∆t= - 2s --- novo intervalo de tempo --- ∆t’= 1800 – 2 = 1798 s
16- Nas figuras abaixo --- Ro: distância da extremidade fixa da mola até o centro de oscilação para o sistema não em rotação ---
R: distância da extremidade fixa da mola até o centro de oscilação para o sistema em rotação --- R’: distância da extremidade fixa da mola até um ponto qualquer da trajetória --- x: deformação da mola --- ∆x: variação da deformação entre o centro de oscilação em rotação e um ponto qualquer da trajetória --- se o sistema apenas girasse sem oscilar, o movimento circular uniforme teria raio R --- a força resultante sobre a partícula seria apenas a força elástica agindo como resultante centrípeta ---
FR=Fc=Felétrica=mw2R=kx
--- mw2R=k(R
– Ro)
(I) --- para o sistema girando e oscilando vamos
considerar um referencial fixo ao oscilador (referencial
não-inercial) --- para esse referencial há um movimento
oscilatório, com uma deformação aparente da mola igual a ∆x,
quando a partícula está numa posição de raio R’R
--- para esse referencial, temos que introduzir a “força de
inércia” ou força centrífuga (Fi),
dirigida para fora, oposta à força elástica, como mostrado na Fig
2 --- nesse referencial, obedecendo ao sentido de
orientação, a força resultante vale --- FR=
- Felétrica +
Fi
--- m.a = -k.x + m∆2R’ (II) --- figura 2
--- x= (R’ – Ro)
---
R’=∆x
+ R
--- substituindo-os em (II) --- ma = -k(∆x + R –
Ro)
+ m∆2(∆x + R) --- ma = -k∆x – k(R – Ro)
+ m∆2∆x + m∆2R (IV) --- substituindo (I) em (IV)
--- ma = -k∆x – k(R – Ro)
+ 2∆x + k(R – Ro)
--- fazendo os cancelamentos e isolando a --- a= (
- k/m + w2).∆x
--- a= - (k/m –w2).∆x
(V) --- a propriedade fundamental de um MHS diz que a
aceleração é diretamente proporcional à elongação (∆x)
--- a constante de proporcionalidade é o oposto do quadrado da
pulsação do movimento oscilatório (∆osc)
--- a= - w2osc.∆x
--- a= - 2(∆f)2.∆x
(VI) --- igualando (V) com (VI) --- 4∆2f2=k/m
– w2
--- f2=k/4π2m
– 1/4π2.w2
--- assim, o quadrado da frequência do MHS depende linearmente
do quadrado da velocidade angular --- R-
D
17- Relação fundamental do MHS --- a= - w2.x --- quando t=1/3s --- x=0,3cosπt=0,3cosπ.1/3 --- x=0,3cosπ/3=0,3.1/2 --- x=0,15m --- x=0,3c0swt --- w=π --- a=-w2.x= - π2.0,15 --- π2=10 --- a=1,5m/s2 --- lei fundamental da dinâmica --- FR=ma --- FR=0,5.1,5 --- FR=0,75N --- R- A
18- a) Observe na figura abaixo, as posições ocupadas pela criança na roda gigante nos instantes t=0, t=60s, t=120s, t=180s e t=240s,
e o gráfico da altura da criança em função do tempo equivale a um MHS de amplitude a=20m, com a origem no ponto h=20m..
b) Supondo que o carrossel efetue uma volta completa em 20s, ou seja, T=20s --- velocidade escalar --- v=2πr/T=2.(3).4/20 ---
v=1,2m/s --- ac=V2/R=1,44/4=0,36ms2 --- ac=0,36m/s2 --- o gráfico pedido está representado abaixo:
19-
Como as forças dissipativas são desprezíveis, a energia mecânica é sempre constante no MHS e vale Em= kA2/2 ou Em=Ec + Ep ou Em=kx2/2 + m.v2/2 --- Em=k.A2/2 --- 0,4=20.A2/2 --- A2=8,8/20 --- A=√(4.10-2)=2.10-1m --- A=0,2m --- R- B.