Formulário completo de Física com informações úteis
(dicas para vestibulares)
Dinâmica 1
Primeira
Lei de Newton (Princípio
da Inércia)
Informações úteis (dicas para vestibulares)
Corpo se movendo em trajetória reta:
a) com velocidade vetorial constante (força resultante nula).
O
móvel, enquanto a força resultante sobre ele for
nula, continuará se
movendo em linha
reta sempre
com a mesma
velocidade vetorial (com
intensidade, direção e sentido, constantes)
Um indivíduo no interior do móvel sentirá como se o veículo estivesse parado e, se ele atirar seu chaveiro verticalmente para cima, este cairá exatamente em suas mãos.
A esfera sobre o apoio na primeira figura, não se moverá.
b) acelerando sob ação de uma força resultante diferente de zero, a favor do movimento deslocando o veículo para a direita. Considere o veículo inicialmente parado.
Por inércia, um indivíduo em pé em seu interior tenderá a manter seu estado de repouso a partir do instante em que o veículo acelera.
Ele se sentirá projetado para trás, pois seus pés acompanham o movimento do veículo. Pelo mesmo motivo a esfera sobre o apoio fixo se moverá para a esquerda.
Para não cair, o indivíduo em pé deve segurar em alguma parte do veículo que lhe aplicará uma força externa que o acelera junto com o veículo. No caso do motorista ou dos passageiros sentados esta força externa é aplicada pela poltrona.
Se o passageiro sentado jogar um chaveiro verticalmente para cima, este cairá atrás dele.
c) freando sob a ação de uma força resultante diferente de zero, contra o movimento, tendendo a parar o veículo que se desloca para a direita.
Por inércia, um indivíduo em pé em seu interior tenderá a manter seu estado de movimento enquanto o veículo desacelera.
Ele se sentirá projetado para a frente, pois seus pés acompanham o movimento do veículo.
Pelo mesmo motivo a esfera sobre o apoio fixo se deslocará para a direita.
Para não cair, o indivíduo em pé deve segurar em alguma parte do veículo que lhe aplicará uma força externa que o desacelera junto com o veículo. Os passageiros e o motorista devem utilizar o cinto de segurança.
Porque usar cinto de segurança
A inércia de um corpo depende de sua massa, pois para acelerar ou frear um ônibus (maior massa) devemos aplicar uma força maior que aquela que usamos para acelerar ou frear um carro (menor massa).
Assim, quanto maior a massa de um corpo, maior será sua inércia.
Viagem espacial
Veículo efetuando uma curva.
Quando um veículo efetua uma curva, um indivíduo em seu interior, por inércia, tende a seguir em linha reta (tende a sair pela tangente, na direção e sentido do vetor velocidade que é sempre tangente à trajetória em cada ponto).
Se o carro da figura acima fizesse uma curva para a esquerda a pessoa se sentiria jogada para a direita, por inércia.
Centrífugas
Inércia em líquidos
Da mesma maneira, o sistema de vasos comunicantes da figura da esquerda abaixo está em equilíbrio no nível horizontal.
Se o sistema for acelerado para a direita por uma força resultante, por inércia, o líquido adquirirá o formato da figura da direita (observe-o atentamente).
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Dinâmica 2
Segunda lei de Newton ou
Princípio Fundamental da Dinâmica
Podemos definir o Princípio Fundamental da Dinâmica ou segunda lei de Newton do seguinte
modo:
Matematicamente:
Significado de F = 1 N
Considerando m = 1 kg, a = 1m/s2 e F = 1N, podemos definir 1N como sendo a intensidade da força resultante que, aplicada sobre um corpo de massa 1 kg, produz no mesmo uma aceleração de 1m/s2.
Informações úteis (dicas para vestibulares)
Observe na lei fundamental da Dinâmica (F = m.a) que, quanto maior a massa do corpo, maior será sua inércia, ou seja, devemos aplicar uma força resultante maior para acelerar ou
retardar um caminhão carregado (maior massa) do que acelerar ou retardar o mesmo caminhão descarregado (menor massa).
A força da
expressão
é
a força
resultante,
que
é a soma
vetorial de todas as forças
que agem sobre o corpo.
Um dinamômetro (mede intensidade de forças) ideal inserido numa corda ideal (inextensível e de
massa desprezível), indica a intensidade da força de tração numa das extremidades da mesma (veja as duas figuras acima).
Se tivermos dois ou mais dinamômetros ideais ligados conforme a figura abaixo e na extremidade
livre do dinamômetro da direita aplicarmos uma força, por exemplo de 20N, cada dinamômetro indicará 20N.
Equações da Cinemática que em muitos exercícios são utilizadas como complementos da Segunda Lei de Newton
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Dinâmica 3
Terceira Lei de Newton ou Princípio da ação e reação
“Quando um corpo exerce uma força sobre outro, simultaneamente este outro reage sobre o primeiro aplicando-lhe uma força de mesma intensidade, mesma direção, mas sentido contrário”
Exemplos
A cabeça troca forças de contato com a bola
O imã (A) troca forças de campo com o imã (B)
Informações úteis (dicas para vestibulares)
As forças que constituem o par ação e reação:
Jamais
se anulam,
pois são aplicadas em corpos
diferentes.
Ocorrem
simultaneamente, não podendo
uma surgir depois da outra.
Só
existem durante a interação o
que exige a presença
de dois corpos,
portanto
surgem sempre aos pares.
Assim, se conseguíssemos somar todas as forças que estão agindo no Universo nesse instante,
obteríamos um número par.
É indiferente
distinguir qual
força é a ação e qual é a reação.
Ao disparar uma bala, o fuzil e a bala trocam forças de mesma intensidade, mas a aceleração da
bala é maior porque sua massa é menor.
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Dinâmica 4
Tipos de Forças
apoio
B também para a direita, aplicando
ao apoio uma força
. Pelo princípio
da ação e reação
o apoio
B reagirá sobre o bloco A com uma força para
a esquerda.
Essas
duas
forças
(par ação e reação) são
denominadas forças
de atrito
(mesma intensidade, mesma direção, mas sentidos
opostos).
a esquerda.
A força
normal
é
a força
trocada entre duas superfícies sólidas que estão
em contato
comprimindo-se e
que é
sempre perpendicular à reta à reta que tangencia as
superfícies no ponto de contato.
Obedecem ao princípio da ação e reação e não se anulam, pois são aplicadas em corpos diferentes.
Exemplos
A força
de tração ou tensão é
uma força
que é transmitida sempre por fios,
cordas ou cabos ideais (inextensíveis
e de massas desprezíveis) distendendo-os (tracionando-os,
esticando-os).
Exemplo
Polias ou roldanas
São dispositivos que tem por função mudar a direção e o sentido da força aplicada através de um fio, mas mantendo sua intensidade.
Veja na figura que a força aplicada pelo motor no fio tem direção horizontal e sentido para a direita e no bloco tem direção vertical e sentido para cima.
Numa polia ideal desprezam-se os atritos de modo que a força no fio tenha sempre a mesma intensidade.
Informações úteis (Dicas de vestibulares)
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Dinâmica 5
Peso e Massa
Massa
A massa uma grandeza escalar, positiva e invariável para cada corpo não dependendo do lugar onde ele se encontra.
Peso
Em pontos próximos à superfície da Terra, desprezando-se a resistência do ar, os corpos caem com aceleração variável próxima de 9,8m/s2 que, quando não for especificada podemos considerar como sendo de 10m/s2.
Apoio horizontal móvel (peso aparente, elevadores)
Observações:
Lembre-se de
que, se o cabo
do elevador quebrar,
tanto ele
como o homem caem
em queda livre, com
a mesma
aceleração g e
consequentemente com a mesma
velocidade em cada instante, e a balança indicará zero
(N = 0).
Informações úteis (dicas de vestibulares)
Dinamômetro Instrumento
que mede a intensidade
do peso de um corpo.
Um quilograma-força é o peso de um corpo de massa 1kg, num local em que aaceleração da gravidade vale 9,806m/s2 que podemos arredondar para 10m/s2.
É a unidade de intensidade de força no sistema técnico de unidades.
A intensidade da força peso diminui com a altitude na Terra ou em qualquer outro planeta.
Desprezando-se a resistência do ar, dois corpos abandonados de uma mesma altura da superfície da Terra, tem a mesma aceleração da gravidade (g) e consequentemente chegam juntos ao solo, independente de suas massas.
Uma formiga de massa mf e um elefante de massa Me, em queda livre, sem ar:
Assim, desprezando-se a resistência do ar, um elefante e uma formiga, quando abandonados da mesma altura, chegam ao solo ao mesmo tempo e, claro que com a mesma velocidade.
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Dinâmica 6
Polias ou Roldanas
Polias (roldanas) são dispositivos que têm por função mudar a direção e o sentido (mas mantendo a intensidade) da força que traciona ou tensiona “puxa” um fio ou uma corda ou podem ser usadas para aumentar ou diminuir a intensidade de uma força. Podem ser fixas ou móveis:
Polia fixa
Muda a direção e sentido de uma força, mantendo sua intensidade. Está presa a um suporte rígido, fixo e executa apenas movimento de rotação, não de translação.
Exemplos de polia fixa
Na figura 1, a força aplicada pelo homem sobre a corda que tem direção vertical e sentido para baixo passa a agir sobre o bloco na direção horizontal e sentido para a direita, mas com a mesma intensidade.
Na figura 2, passa de vertical e para baixo (aplicada pelo homem sobre a corda) para vertical e para cima (agindo sobre o bloco).
Na figura 3 a força aplicada pelo homem é transmitida ao bloco como vertical e para cima.
Nas figuras 2 e 3, se os blocos estiverem em equilíbrio, a intensidade da força aplicada é sempre igual ao peso do bloco.
Observe que, em qualquer situação, se o homem puxar a corda de 1 metro, cada bloco também se deslocará de 1 metro.
Polia móvel
Assim, uma polia móvel consegue aumentar ou diminuir a intensidade de forças, mas tem a inconveniência de diminuir o deslocamento do corpo, ou seja, se sua mão subir de 2 metros, o bloco subirá metade, apenas 1 metro.
Associação de polias
Uma polia
fixa e outra móvel
Uma polia
fixa e várias
polias móveis (talha
exponencial)
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Dinâmica 7
Aplicações das Leis de Newton em blocos apoiados ou suspensos
Leis de Newton aplicadas em movimentos uniformemente variados (a ≠0 e FR ≠ 0), sem atrito
Corpos apoiados
Bloco
de massa
m apoiado
num plano
horizontal sem atrito com
aceleração
originada por uma força externa
,
que forma um ângulo α com
a horizontal.
Observe atentamente a sequência de figuras abaixo:
Corpos Suspensos
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Dinâmica 8
Plano inclinado sem atrito
Informações úteis (Dicas)
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Dinâmica 9
Força elástica – Lei de Hooke – Associação de molas
Representação
gráfica da
Lei de HOOKE:
Informações úteis (Dicas)
Significado
físico de K se
a constante
elástica de
uma mola for, por exemplo, K
= 20N/cm, isto
significa que
uma força
de 20N provoca
nessa mola uma deformação
de 1
cm.
Uma deformação é elástica quando ela obedece à lei de Hooke, ou seja, retorna à posição normal (natural, relaxada) quando a força deformadora é retirada, pois existe um limite, acima do qual a mola é deformada e não retorna mais à posição normal com a deformação ficando permanente.
Associação de molas
Associação em paralelo
Nesse caso a deformação x sofrida por cada uma das molas é a mesma.
Se
você tiver n molas
Ke =
K1 +
K2 +
K3 +
…. Kn.
Associação em série
Nesse caso as molas 1 e 2 estão sujeitas à mesma força F e sofrem deformações diferentes x1 e x2.
Informações úteis (Dicas)
A constante elástica k é algo que define a mola, isto é, suas características físicas (maleabilidade, maciez), constantes elásticas maiores tendem a ter uma rigidez maior.
Na
associação de
molas em série onde 1/ke =
1/k1 +
1/k2,
o
valor de ke fica
bastante reduzido, sendo
que a mola
equivalente é menos rígida, mais deformável.
Se quisermos aumentar a rigidez da mola equivalente, torna-la menos deformável, devemos associar as molas em paralelo, onde ke = k1 + k2. É mais eficaz e ocupa menos espaço.
Você parte uma mola de constante elástica K em duas partes iguais, de modo a obter duas molas idênticas.
Cálculo
da constante
elástica K’ de cada pedaço que
é diferente
de K, pois
apesar do material ser o mesmo, o número
de espiras diminui:
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Dinâmica 10
Movimento Harmônico Simples (MHS) – Pêndulo Simples
Função horária da elongação
Função horária da velocidade
Gráfico da velocidade em função do tempo.
Observe, na figura abaixo que, enquanto a partícula se move em MCU de φ = 0 até φ = π rad, a velocidade do MHS (projeção da velocidade do MCU sobre X) é sempre negativa pois é contrária a
orientação positiva de X. que: V1 = 0 e V5 = 0 (projeção sobre X é nula) e que V3 tem módulo máximo e valor mínimo.
Analogamente, quando a partícula se move em MCU de π rad até 2π rad sua velocidade é sempre positiva e tem valor máximo em X=0 e é nula nos extremos.
Função horária da aceleração
MHS – SISTEMA MASSA-MOLA
Período T do MHS realizado pelo sistema massa-mola
Energia no MHS no plano horizontal
Pêndulo Simples
Informações úteis (dicas)
A expressão acima só é válida se pêndulo efetuar oscilações de pequena abertura (no máximo 15o).
O período T de um pêndulo simples independe da amplitude, ou seja, da altura em que m é abandonada.
Assim, os pêndulos da figura abaixo, tanto na situação 1 como na 2,demoram o mesmo tempo para
ir de A até B, de B até C, de C até B e de B até A.
O período T de um pêndulo simples é diretamente proporcional à raiz quadrada de seu comprimento L.
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Dinâmica 11
Força de resistência do ar
Mas, quando os corpos se movimentam num fluido (ar ou água), além do peso que é constante surge também uma força, contrária ao movimento, que chamamos de força de resistência do ar ou da água.
Informações úteis (dicas)
Nas expressões Fr = K.V2 ou Fr = K.V, V é a velocidade relativa entre o fluido e o corpo.
Assim, um carro a 80 km/h movendo-se num dia sem vento sofrerá a mesma força contrária Fr, que sofreria se estivesse a 50 km/h movendo-se contra um vento a 30 km/h.
Quanto menor a área frontal em contato com o ar, menor será a potência (esforço) necessária para o deslocamento de um carro nessa massa de ar.
Influi também um formato aerodinâmico que faz com que a frente do carro corte o ar e faça-o escorregar de uma maneira mais eficiente, diminuindo sua resistência.
Esses dois fatores juntos melhoram o desempenho do veículo e provocam economia de combustível, fazendo com que o motor utilize menor potência (força) para manter a velocidade.
As principais peças para melhorar a aerodinâmica de um carro de corrida são o aerofólio que lhe dá uma melhor estabilidade vertical canalizando o ar pelo capô com mais perfeição e os dutos de
condução que aliviam a resistência do ar sobre o carro e a usam para dar mais estabilidade comprimindo-o mais contra o solo.
O formato e curvas do capô do carro também ajudam muito na diminuição da resistência do ar, fazendo que o carro “corte” o vento enquanto corre, diminuindo muito seus efeitos contrários.
A variação da velocidade da queda de um corpo no ar em função do tempo de, por exemplo, um paraquedista, está representada no gráfico abaixo.
Analise atentamente cada trecho.
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Dinâmica 12
Informações úteis (dicas)
Constata-se experimentalmente que Fate > Fatd e que μe > μd, pois as reentrâncias e saliências das superfícies em contato estão mais encaixadas com o corpo em repouso, dificultando mais a movimentação.
Quando um exercício não fizer distinção entre os coeficientes de atrito estático e dinâmico (cinético), devemos supô-los iguais, ou seja, μe = μd.
O processo é repetido instantânea e sucessivamente conforme o gráfico acima.
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Dinâmica 13
Plano inclinado com atrito
Informações úteis (Dicas)
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Dinâmica 14
Forças no Movimento Circular
Informações úteis (Dicas)
Esses casos particulares de aplicações da força resultante centrípeta são muito importantes, leia-os com atenção e procure entende-los:
Planador ou avião inclinado de certo ângulo, efetuando movimento circular com velocidade escalar constante V.
Observe na expressão acima que a velocidade do avião depende do raio R da trajetória e do ângulo de inclinação das asas. Somente obedecendo à essa equação é que o planador efetuará uma curva horizontal.
Carro de massa m passando por uma lombada ou uma depressão de raio R com velocidade V.
Lombada
Depressão
Pêndulo Cônico
Rotor
Globo da morte
Suponha
um motociclista
de massa total m (massa dele + massa da moto) descrevendo
voltas segundo um plano
vertical, com velocidade
escalar constante no
interior de uma esfera metálica oca de raio R “globo da
morte”.
Na expressão acima (N = m(g + V2/R) verificamos que, como m, g e R são constantes, N é diretamente proporcional a V2.
Pêndulo simples
Consiste em um corpo de massa m, preso à extremidade de um fio de comprimento L oscilando num plano vertical onde os pontos A e C representam os pontos extremos da oscilação onde o corpo para retornar, invertendo o sentido de seu movimento.
Carro em pista sobrelevada de ângulo θ com a horizontal, sem atrito em pista circular de raio R, contida num plano horizontal.
Gravidade artificial
A nave pode ser constituída de modo que origine um sistema que forneça um ambiente de formato circular que esteja constantemente em movimento de rotação, girando com velocidade angular constante em torno de um ponto (eixo central) fixo.
Pode ter a forma de forma de um cilindro (figura 1), um anel (figura 2) ou outra qualquer desde que
constitua uma estrutura comprida que gire em torno de um ponto ou eixo fixo, numa rotação constante, de modo a simular a gravidade em sua superfície interna graças à aceleração centrípeta gerada por esse movimento circular, fazendo com que os astronautas fiquem de pé no chão da nave, como se estivessem na Terra.
Essa simulação da “gravidade” ocorre, pois todo corpo em movimento circular tende a se afastar do centro e, no caso, “colando” nas paredes internas do cilindro (nave).
O “peso aparente” do astronauta é percebido reação normal N das paredes da nave sobre ele, que é a própria força resultante centrípeta de intensidade N = Fc= m.W2R, que deve ser igual ao peso P do astronauta na Terra onde g = 10m/s2.
Observe ainda que sendo a velocidade angular W de rotação da nave constante, a “gravidade artificial g” é diretamente proporcional ao raio R, ou seja, à medida que o tripulante vai se aproximando do centro do sistema rotatório, o raio R vai diminuindo o que provoca também uma diminuição da (gravidade artificial”.
Assim, no centro do sistema a “gravidade artificial g” é zero e aí o tripulante flutua.
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Dinâmica 15
Trabalho dos diversos tipos de forças
Trabalho de uma força constante
Informações úteis (Dicas)
O trabalho é sempre de uma força aplicada num corpo por um agente externo que lhe fornece ou retira energia.
Um joule (J) é o trabalho realizado (energia transferida) quando uma força de 1N age sobre um corpo deslocando-o de 1m, com a força tendo a mesma direção e o mesmo sentido do deslocamento.
Sendo
as intensidades de e
de
números
positivos,
a única grandeza da expressão W
= F.d.cosα que
pode ter o sinal
variável é o fator cosα (entre
+1 e -1),variando assim o sinal do trabalho.
Assim, podemos selecionar três casos:
Trabalho
motor ou ativo
Trabalho
resistente ou passivo
Trabalho
nulo
O trabalho será nulo quando:
Trabalho da força de atrito:
Trabalho de uma força variável
Trabalho da Força Peso
Informações úteis (Dicas)
O trabalho da força peso é positivo na descida, negativo na subida e nulo num deslocamento horizontal.
O trabalho realizado pela força peso não depende da trajetória percorrida pelo ponto material.
Trabalho da força elástica
Informações úteis (Dicas)
O trabalho da força elástica será resistente (negativo) se a deformação X for forçada, ou seja, uma força externa estará alongando (esticando) ou comprimindo a mola e, nesse caso, o trabalho da força externa terá em cada ponto a mesma intensidade (módulo) que o trabalho da força elástica, mas que será positivo.
O trabalho da força elástica será motor (positivo), se não existir força externa, com a mola tendendo naturalmente à voltar à posição inicial (de equilíbrio).
O trabalho da força elástica, assim com o trabalho da força peso independe da trajetória e, por isso a força peso e força elástica são chamadas de forças conservativas.
Assim, em relação à posição de equilíbrio de uma mola, o trabalho realizado para comprimi-la por uma distância X é igual ao trabalho para distendê-la da mesma distância X.
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Dinâmica 16
Potência de uma força – Rendimento
Potência
Informações úteis (Dicas)
Relação entre potência média (Pm) e velocidade média (Vm)
Característica do gráfico da potência em função do tempo
Rendimento () de uma máquina
Informações úteis (Dicas)
Como o rendimento η é uma relação entre duas grandezas de mesmas unidades, elas se cancelam e ele não terá unidade (grandeza adimensional).
Sendo a potência útil Pu sempre menor que a potência total Pt, o rendimento η sempre será menor que 1, que normalmente é multiplicado por 100, sendo assim expresso em porcentagem.
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Dinâmica 17
ENERGIA – TRABALHO
Definição de Energia
Princípio da conservação da energia.
Energia Cinética
Teorema da energia cinética
Informações úteis (Dicas)
Energia potencial gravitacional
A energia potencial gravitacional numa posição qualquer, depende do referencial ou do nível adotado.
Trabalho como variação de energia potencial
Informações úteis (Dicas)
A força gravitacional (peso), a força elétrica e a força elástica são forças conservativas e outra maneira de se determinar o sinal do trabalho realizado por essas forças é verificar se o deslocamento efetuado na realização desse trabalho é um deslocamento espontâneo (positivo) ou deslocamento forçado (negativo).
Usina hidrelétrica
Energia potencial elástica
Informações úteis (Dicas)
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(dicas para vestibulares)
Dinâmica 18
Energia Mecânica
Energia Mecânica
Sistemas conservativos
Informações úteis (Dicas)
Gráfico das energias Cinética, Potencial gravitacional e Mecânica num sistema conservativo
Gráficos das energias cinética, potencial gravitacional e mecânica para um corpo de massa m, quando lançado verticalmente para cima, a partir do ponto de lançamento, tomado como referencial e desprezando-se as forças resistivas, em função do tempo de subida e descida.
Sistemas dissipativos
Informações úteis (Dicas)
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(dicas para vestibulares)
Dinâmica 19
Impulso e Quantidade de Movimento
Impulso de uma força
Teorema do impulso
Informações úteis (dicas para vestibulares)
A
relação é
uma relação vetorial.
A quantidade de movimento também é chamada de momentum ou momento ou ainda, momento linear.
Alguns automóveis dispõem de um eficiente sistema de proteção para o motorista, que consiste de uma bolsa inflável de ar (airbag).
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(dicas para vestibulares)
Dinâmica 20
Conservação da Quantidade de Movimento e
Colisões Mecânicas ou Choques Mecânicos
Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento
Informações úteis (dicas para vestibulares)
Exemplo de uma Colisão Oblíqua
Colisões ou Choques Mecânicos
Coeficiente de restituição (e)
Cálculo do módulo da velocidade relativa:
Tipos de Choques
Informações úteis (dicas para vestibulares)
Em todo choque perfeitamente elástico, se os corpos tiverem a mesma massa, eles trocam suas velocidades
Exemplos:
Choque contra um obstáculo fixo (solo)
Esfera abandonada de uma altura H choca-se com o solo e retorna a uma altura h.
Choque de uma pequena esfera (por exemplo, bola de tênis) contra umobstáculo móvel (por exemplo, um ônibus), com:
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