Colisões Mecânicas ou Choques Mecânicos


Choques mecânicos unidimensionais são choques (colisões) que ocorrem quando os centros de massa dos corpos que interagem entre si situam-se sobre uma mesma reta, ou seja, estão sempre na mesma direção, antes e depois do choque.

Se as direções forem diversas o choque será oblíquo.


Coeficiente de restituição (e) é definido pela relação:

O coeficiente de restituição (e) é uma grandeza adimensional (não tem unidade), por ser calculado pela razão entre duas grandezas de mesma espécie e 0 < e > 1.


Cálculo do módulo da velocidade relativa:

   


Observações:

O resultado Vr obtido é sempre em módulo.

Se houver colisão e os corpos permanecerem unidos após a mesma, ou, se eles se moverem na mesma direção e sentido e com a mesma velocidade, tem-se evidentemente que VX = VY e que Vr = 0.

 

Tipos de choques


Choque perfeitamente elástico ou choque elástico

Nele, a energia é totalmente conservada (é a mesma antes e depois do choque), ou seja, o sistema é conservativo, o coeficiente de restituição é igual a 1 e a quantidade de movimento do sistema á a mesma antes e depois do choque ().

Exemplo se você abandonar de certa altura do solo uma bola e ela retornar à mesma altura, o choque dela com o solo é perfeitamente elástico ou ainda, se a bola se chocar contra uma parede

com velocidade de módulo V e retornar na mesma direção e com a mesma velocidade o choque também será perfeitamente elástico.

Gráficos de uma colisão perfeitamente elástica


Choque inelástico

Neste tipo de choque a dissipação de energia é máxima, o coeficiente de restituição é nulo, e, após o choque, os corpos obrigatoriamente se juntam e se movem unidos com a mesma velocidade. Lembre-se de que em qualquer tipo de choque a quantidade de movimento sempre se conserva.

Gráfico da velocidade em função do tempo para a colisão inelástica das figuras abaixo

 

Choque parcialmente elástico

 Nesse tipo de choque o sistema é dissipativo com a energia sendo parcialmente dissipada e o coeficiente de restituição está compreendido entre 0 e 1 (0 < e < 1). Como em qualquer tipo de choque a quantidade de movimento do sistema se conserva.

Gráficos de uma colisão parcialmente elástica



O que você deve saber, informações e dicas


Coeficiente de restituição (e) é definido pela relação:

O coeficiente de restituição (e) é uma grandeza adimensional (não tem unidade), por ser calculado pela razão entre duas grandezas de mesma espécie e 0 < e > 1.


Cálculo do módulo da velocidade relativa:

  velocidades em sentidos contrários: Vr = VX + VY

  velocidades no mesmo sentido: Vr = VY – VX, com VY > VX

O resultado Vr obtido é sempre em módulo.



 Em todo choque perfeitamente elástico, se os corpos tiverem a mesma massa, eles trocam suas velocidades

Exemplos:


Exemplos de cálculo do valor do coeficiente de restituição e de classificação de tipos de choques:

 

 

                

VI. Choque contra um obstáculo fixo (solo)

Esfera abandonada de uma altura H choca-se com o solo e retorna a uma altura h.


VII. Choque de uma pequena esfera (por exemplo, bola de tênis) contra um obstáculo móvel (por exemplo, um ônibus), com:

mesmo sentido

   

 VIII. Como resolver exercícios sobre colisões parcialmente elásticas ou colisões elásticas com massas diferentes:

Etapas


1a fazer um desenho dos móveis antes e depois da colisão considerando, por exemplo, velocidades positivas para a direita e negativas para a esquerda

2a calcular as quantidades de movimento do sistema antes e depois do choque, igualá-las e simplificá-las  equação I.

3a utilizar o coeficiente de restituição e = módulo da velocidade relativa depois do choque/módulo da velocidade relativa antes do choque    e = Vrdepois/Vrantes, simplificar essa equação  equação II

4a resolver o sistema formado pelas equações I e II


Exercício exemplo:


Dois móveis P e Q de massas mP = 2kg e mQ = 10kg se movem em sentidos contrários com velocidades VP = 20m/s e VQ = 10m/s e sofrem uma colisão unidimensional parcialmente elástica de coeficiente de restituição igual a 0,8. Calcule suas velocidades após o choque e seus sentidos.

Etapas:

1a fazer um desenho dos móveis antes e depois da colisão considerando, por exemplo, que após a colisão os móveis se movam sempre para a direita.

2a Calcular as quantidades de movimento do sistema antes e depois do choque, (supondo, por exemplo, velocidades positivas para a direita e negativas para a esquerda), igualá-las e simplificá-las.

Qa = Qd    mPVP + mQVQ=mPVP’ + mQVQ    2.(20) + 10.(-10) = 2.VP’ + 10.VQ’   -60 = 2.VP’ + 10.VQ’     Vp’ + 5VQ’= - 30  (equação I) 

3a Utilizando o coeficiente de restituição e = 0,8   e = Vrdepois/Vrantes   0,8 = (VQ – VP’)/30  VQ – VP’ = 24 (equação II)  

4a Resolvendo o sistema formado pelas equações I e II  isolando V’Q em II   V’Q = 24 – V’P

III substituindo III em I V’P + 5(24 + V’P) = - 30 V’P + 120 + 5V’P = - 30 6V’P = - 150

V’P = - 25m/s (o móvel P, após o choque, se move para a esquerda com velocidade de 25m/s)

VQ – VP’ = 24 VQ – (-25) = 24 V’Q = - 1m/s (após o choque, o móvel Q também se move para a esquerda com velocidade de 1m/s) 


Caso particular de colisão perfeitamente elástica (e = 1) com os móveis possuindo mesma massa:

O procedimento é o mesmo que o do exercício anterior:

Exemplo: Dois carrinhos de brinquedo M e N que se movem em sentidos contrários sofrem uma colisão perfeitamente elástica. Suas velocidades antes do choque são VM = 12m/s e VN = 8m/s. Sua massas são iguais (2kg). Determine a intensidade e o sentido de suas velocidades após o choque.

 

Esquematizando a situação e supondo que após o choque, eles se movam para a direita.

 Aplicando o teorema da conservação da quantidade de movimento, supondo velocidades positivas para a direita e negativas para a esquerda    Qa = Qd    mN.VN + mM.VM = mN.VN’ + mM.VM    2.(-8) + 2.(12) = 2.VN’ + 2.VM’    -16 +24 = 2.VN’ + 2.VM’   VN’ + VM’=4 I   

Aplicando a expressão do coeficiente de restituição e = Vrdepois/Vrantes   1 = (VN’ – VM’)/(12 + 8)    VN – VM’= 20 II 

Resolvendo o sistema composto por I e II    VN’=12m/s (para a direita) e VM’= - 8m/s (para a esquerda).

Observe que, após o choque, M transferiu a N sua velocidade de 12m/s para a direita e que N transferiu a M sua velocidade de 8m/s para a esquerda. Assim, pode-se concluir que:

Em todo choque perfeitamente elástico, se os corpos tiverem a mesma massa eles obrigatoriamente trocam suas velocidades”

 

Exercícios de vestibulares com resolução comentada sobre

Colisões mecânicas


01-(EFB) Calcular, em cada caso, o que é pedido, considerando:

VX – velocidade de X antes do choque  ---  V’X – velocidade de  X depois do choque

VY – velocidade de Y antes do choque  ---  V’Y – velocidade de Y depois do choque

e – coeficiente de restituição

a) Choque perfeitamente elástico – V’Y=?

 

b) Calcular o coeficiente de restituição (e) e especificar o tipo de choque

 

c) Choque parcialmente elástico com coeficiente de restituição e=0,8 – V’X=?

 

d) Choque parcialmente elástico com e=0,6 – V’X=?

 

e) Calcular o valor do coeficiente de restituição e especificar o tipo de choque

 

f) Calcule o coeficiente de restituição e especifique o tipo de choque


02-(UNIFESP-SP) Completamente lotado, certo ônibus trafega a uma velocidade de 10 m/s. Um rapaz à beira da estrada brinca com uma bola de tênis. Quando o ônibus passa, ele resolve jogar a bola na traseira do mesmo. Sabendo-se que a bola atinge a traseira do ônibus perpendicularmente, com velocidade de 20 m/s, em relação ao solo, qual a velocidade horizontal final da bola após o choque ?

Considere o choque perfeitamente elástico.

   

 

 

Choque inelástico


03-(UNESP-SP) Um bloco A, deslocando-se com velocidade vA em movimento retilíneo uniforme, colide frontalmente com um bloco B, inicialmente em repouso. Imediatamente após a colisão, ambos passam a se locomover unidos, na mesma direção em que se locomovia o bloco A antes da colisão. Baseado nestas informações e considerando que os blocos possuem massas iguais, é correto afirmar que:

a) a velocidade dos blocos após a colisão é vA/2 e houve conservação de quantidade de movimento e de energia.

b) a velocidade dos blocos após a colisão é vA e houve conservação de quantidade de movimento e de energia.

c) a velocidade dos blocos após a colisão é vA e houve apenas conservação de energia.

d) a velocidade dos blocos após a colisão é vA/2 e houve apenas conservação de quantidade de movimento.

e) a velocidade dos blocos após a colisão é vA/2 e houve apenas conservação de energia.

 

 04-(PUC-MG) Um automóvel a 30m/s choca-se contra a traseira de outro de igual massa  que segue no mesmo sentido a 20m/s. Se os dois ficam unidos, a velocidade comum imediatamente após a colisão será, em m/s, de:


05-(UNICAMP-SP) Um objeto de massa m1=4,0kg e velocidade V1=3,0m/s choca-se com outro objeto em repouso, de massa m2=2,0kg.. A colisão ocorre de maneira que a perda de energia cinética é máxima, mas consistente  com o Princípio de Conservação da Quantidade de Movimento.

a) Quais as velocidades dos objetos imediatamente após a colisão?

b) Qual a variação de energia cinética do sistema?

 

06-(UFPI) Na figura a seguir, o peixe maior, de massa M=5,0kg, nada para a direita a uma velocidade v=1,0m/s e o peixe menor, de massa m=1,0kg, se aproxima dele a uma velocidade U=8,0m/s, para a esquerda.

Despreze qualquer efeito de resistência da água. Após engolir o peixe menor, o peixe maior terá uma velocidade de:

a) 0,5m/s, para a esquerda     

b) 1,0m/s, para a esquerda     

c) nula     

d) 0,5m/s, para a direita     

e) 1,0m/s, para a direita

        

07-(Ufrrj-RJ) Eduardo, de massa igual a 30 kg, está parado, em pé sobre seu carrinho de 10 kg, quando seu cachorro Zidane, de 20 kg de massa, vem correndo e pula sobre o mesmo. Sabendo que o carrinho com Eduardo e Zidane passa a ter uma velocidade de 0,5 m/s, determine a velocidade do cachorro antes de ser apanhado pelo dono, considerando-a na direção horizontal.

 

08-(EFB) O gráfico abaixo, representa as velocidades de dois móveis X e Y em função do tempo, antes e depois de uma colisão. Calcule a massa do móvel Y, considerando a massa do móvel X como mX=2kg.

 

09-(UFU-MG) Um garoto brinca com seu barquinho de papel, que tem uma massa igual a 30 g e está navegando sobre um pequeno lago. Em certo instante, ele coloca sobre o barquinho, sem tocá-lo, uma bolinha de isopor e percebe que o barquinho passa a andar com metade de sua velocidade inicial. Seu irmão mais velho, que observa a brincadeira, resolve estimar a massa da bolinha de isopor com base na variação da velocidade do barquinho. Desprezando efeitos relativos ao empuxo, ele conclui que a massa da bolinha é de


10-(UNICAMP-SP) O chamado "pára-choque alicate" foi projetado e desenvolvido na Unicamp com o objetivo de minimizar alguns problemas com acidentes. No caso de uma colisão de um carro contra a traseira de um caminhão, a malha de aço de um pára-choque alicate instalado no caminhão prende o carro e o ergue do chão pela plataforma, evitando, assim, o chamado "efeito guilhotina".

 Imagine a seguinte situação: um caminhão de 6000kg está a 54 km/h e o automóvel que o segue, de massa igual a 2000kg, está a 72 km/h. O automóvel colide contra a malha, subindo na rampa. Após o impacto, os veículos permanecem engatados um ao outro.

a) Qual a velocidade dos veículos imediatamente após o impacto?

b) Qual a fração da energia cinética inicial do automóvel que foi transformada em energia gravitacional, sabendo-se que o centro de massa do mesmo subiu 50 cm?


11- (Uerj-RJ) Duas esferas, A e B, deslocam-se sobre uma mesa conforme mostra a figura 1.

Quando as esferas A e B atingem velocidades de 8 m/s e 1 m/s, respectivamente, ocorre uma colisão perfeitamente inelástica entre ambas.

O gráfico na figura 2 relaciona o momento linear Q, em kg × m/s, e a velocidade , em m/s, de cada esfera antes da colisão.

Após a colisão, as esferas adquirem a velocidade, em m/s, equivalente a:

a

12-(UNIFESP-SP) A figura representa um pêndulo balístico usado em laboratórios didáticos.

A esfera disparada pelo lançador se encaixa em uma cavidade do bloco preso à haste - em conseqüência ambos sobem até ficarem presos por atrito em uma pequena rampa, o que permite medir o desnível vertical h do centro de massa do pêndulo (conjunto bloco-esfera) em relação ao seu nível inicial. Um aluno trabalha com um equipamento como esse, em que a massa da esfera é me = 10 g, a massa do bloco é mb = 190 g e a massa da haste pode ser considerada desprezível. Em um ensaio experimental, o centro de massa do conjunto bloco-esfera sobe h = 10 cm.

a) Qual a energia potencial gravitacional adquirida pelo conjunto bloco-esfera em relação ao nível inicial?

b) Qual a velocidade da esfera ao atingir o bloco? Suponha que a energia mecânica do conjunto bloco esfera se conserve durante o seu movimento e adote g = 10 m/s2.

 

13-(UFBA) No dia 4 de julho de 2005, coincidindo com as comemorações da independência dos Estados Unidos da América, os meios de comunicação de todo o mundo divulgaram o impacto de uma pequena nave, não tripulada, com o cometa Tempel 1. Uma animação do evento foi distribuída às emissoras de televisão e disponibilizada na rede de computadores. Alguns instantâneos dessa animação - apresentados nas figuras I, II e III - mostram respectivamente a nave ao encaminhar-se para o cometa, o instante da colisão e a cratera formada.

No dia seguinte, a imprensa internacional também divulgou que uma astróloga russa entrou com uma ação indenizatória na Justiça americana por perdas e danos. Alegava a referida senhora que a ação americana prejudicou a confiabilidade de seus mapas astrais, no momento em que modificou as condições de movimento de um corpo celeste.

Considere as informações:

- o choque foi frontal e completamente inelástico;

- o cometa, no referencial da nave, movia-se em sua direção com velocidade v(cometa) = 10km/s;

- o cometa, em forma de um paralelepípedo de dimensões 5km × 5km × 10km, tem densidade aproximadamente igual à densidade da água, d(água) = 1kg/litro;

- a nave, com massa igual a 100kg, não transportava explosivos.

Calcule a modificação na velocidade do cometa e faça um comentário sobre a alegação da astróloga russa.

 

14-(UFMG-MG) Em julho de 1994, um grande cometa denominado Shoemaker-Levi 9 atingiu Júpiter, em uma colisão frontal e inelástica.

De uma nave no espaço, em repouso em relação ao planeta, observou-se que a velocidade do cometa era de 6,0.104m/s antes da colisão.

Considere que a massa do cometa é 3,0 × 1014 kg e que a massa de Júpiter é 1,8 × 1027kg.

Com base nessas informações, CALCULE

a) a velocidade, em relação à nave, com que Júpiter se deslocou no espaço, após a colisão.

b) a energia mecânica total dissipada na colisão do cometa com Júpiter.

 

15- (MACKENZIE-SP) De um ponto situado a 12m acima do solo abandona-se uma bola, a qual, após chocar-se com o solo, alcança a altura de 6m. Determine o valor do coeficiente de restituição desse choque.

 

16-(IME-RJ) O carro A foi abalroado pelo caminhão B de massa igual ao triplo da massa do carro. O caminhão desloca-se com velocidade de 36 km/h. Após o choque, que se deu no ponto P, os dois veículos, unidos, deslocaram-se em linha reta até o ponto Q. O motorista do carro declarou que sua velocidade no instante do choque era inferior à máxima permitida, que é de 80km/h.

Diga, justificando, se essa declaração é falsa ou verdadeira.

 

17-(Ufrs-RS) Uma pistola dispara um projétil contra um saco de areia que se encontra em repouso, suspenso a uma estrutura que o deixa plenamente livre para se mover. O projétil fica alojado na areia. Logo após o impacto, o sistema formado pelo saco de areia e o projétil move-se na mesma direção do disparo com velocidade de módulo igual a 0,25 m/s. Sabe-se que a relação entre as massas do projétil e do saco de areia é de 1/999.

Qual é o módulo da velocidade com que o projétil atingiu o alvo?


18-(FUVEST-SP) Perto de uma esquina, um pipoqueiro, P, e um "dogueiro", D, empurram distraidamente seus carrinhos, com a mesma velocidade (em módulo), sendo que o carrinho do "dogueiro" tem o triplo da massa do carrinho do pipoqueiro. Na esquina, eles colidem (em O) e os carrinhos se engancham, em um choque totalmente inelástico.

Uma trajetória possível dos dois carrinhos, após a colisão, é compatível com a indicada por


Choque parcialmente elástico

 

19-(EFB) Dois móveis M e N movendo-se em sentidos opostos com velocidades de 5m/s e 3m/s respectivamente, sofrem uma colisão unidimensional, parcialmente elástica de coeficiente de restituição e=3/4. Suas massas são mM=15kg e mN=13kg. Determine a intensidade e o sentido de suas velocidades após o choque.

 

20-(UFRJ)

A esfera A, com velocidade 6,0m/s, colide com a esfera B, em repouso, como mostra a figura anterior. Após a colisão as esferas se movimentam com a mesma direção e sentido, passando a ser a velocidade da esfera A 4,0m/s e a da esfera B, 6,0m/s. Considerando mAa massa da esfera A e mB a massa da esfera B, assinale a razão mA/mB e o coeficiente de restituição do choque:


21-(Ufrj-RJ) A figura representa o gráfico velocidade-tempo de uma colisão unidimensional entre dois carrinhos  A e B.

a) Qual é o módulo da razão entre a força média que o carrinho A exerce sobre o carrinho B e a força média que o carrinho B exerce sobre o carrinho A? Justifique sua resposta.

b) Calcule a razão entre as massa mA e mB dos carrinhos.

c) Calcule o valor do coeficiente de restituição

 

22-(UNESP) A figura mostra o gráfico das velocidades de dois carrinhos que se movem sem atrito sobre um mesmo par de trilhos horizontais e retilíneos. Em torno do instante 3 segundos, os carrinhos colidem.

Se as massas dos carrinhos 1 e 2 são, respectivamente, m1 e m2, então

a) m1 = 3m2.                 

b) 3m1 = m2.                   

c) 3m1 = 5m2.                 

d) 3m1 = 7m2.                 

e) 5m1 = 3m2.

 

 

23- (FUVEST-SP)Dois discos, A e B, de mesma massa M, deslocam-se com velocidades VA= Vo e VB = 2Vo, como na figura, vindo a chocar-se um contra o outro.

 Após o choque, que não é elástico, o disco B permanece parado. Sendo Ei a energia cinética total inicial (Ei = 5 x (1/2 MVo/2)), a energia cinética total Ef, após o choque, e o coeficiente de restituição valem, respectivamente:

a) Ef= Ei e e=0,5                   

b) Ef = 0,8 Ei e e=0,8                  

c) Ef = 0,4 Ei e e=1                 

d) Ef = 0,2 Ei e e=1/3                   

e) Ef = 0 e e=0

 

24-(FUVEST-SP)

Em uma canaleta circular, plana e horizontal, podem deslizar duas pequenas bolas A e B, com massas MA = 3 MB, que são lançadas uma contra a outra, com igual velocidade Vo, a partir das posições indicadas. Após o primeiro choque entre elas (em 1), que não é elástico, as duas passam a movimentar-se no sentido horário, sendo que a bola B mantém o módulo de sua velocidade Vo. Pode-se concluir que o próximo choque entre elas ocorrerá nas vizinhanças da posição


25-(UFB) Por transportar uma carga extremamente pesada, um certo caminhão trafega a uma velocidade de 10 m/s. Um rapaz à beira da estrada brinca com uma bola de tênis. Quando o caminhão passa, ele resolve jogar a bola na traseira do mesmo. Sabendo-se que a bola atinge a traseira do caminhão perpendicularmente, com velocidade de 20 m/s, em relação ao solo, qual a velocidade horizontal final da bola após o choque ?

Considere um choque parcialmente elástico de coeficiente de restituição e=0,6

 

Choque perfeitamente elástico

 

26- Fuvest-SP) Dois caixotes de mesma altura e mesma massa, A e B, podem movimentar-se sobre uma superfície plana, sem atrito. Estando inicialmente A parado, próximo a uma parede, o caixote B aproxima-se perpendicularmente à parede, com velocidade Vo, provocando uma sucessão de colisões elásticas no plano da figura.

Após todas as colisões, é possível afirmar que os módulos das velocidades dos dois blocos serão aproximadamente:

a) VA = Vo e VB = 0.         

b) VA = Vo/2 e VB = 2 Vo.         

c) VA = 0 e VB = 2 Vo.         

d) VA = Vo/√2 e VB = Vo/√2 
e) V
A = 0 e VB = Vo.

 

27-(UFRJ) A figura mostra uma mesa de bilhar sobre a qual se encontram duas bolas de mesma massa. A bola (1) é lançada em linha reta com uma velocidade vo e vai se chocar frontalmente com a bola (2), que se encontra em repouso.

Considere o choque perfeitamente elástico e despreze os atritos.

Calcule, em função de vo, as velocidades que as bolas (1) e (2) adquirem após o choque.

 

28-(MACKENZIE-SP) A esfera A, de massa 2 kg e velocidade 10 m/s, colide com outra B de 1 kg, que se encontra inicialmente em repouso. Em seguida, B colide com a parede P. Os choques entre as esferas e entre a esfera B e a parede P são perfeitamente elásticos. Despreze os atritos e o tempo de contato nos choques. A distância percorrida pela esfera A entre o primeiro e o segundo choque com a esfera B é:


29-(Ufms-MS) Considere um choque elástico unidimensional entre um corpo A, em movimento, que está se aproximando de um corpo B, inicialmente em repouso, ambos esféricos. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

(01) Se a massa dos corpos A e B for igual, a velocidade dos corpos, após o choque, será igual.

(02) Se a massa do corpo B for metade da massa do corpo A, a velocidade dos corpos A e B, após o choque, será igual, mas terá a metade do valor da velocidade do corpo A antes do choque.

(04) Se a massa dos corpos A e B for igual, após o choque, a velocidade do corpo B será igual à do corpo A antes do choque e a velocidade do corpo A será nula.

(08) Se a massa dos corpos A e B for igual, a quantidade de movimento de cada corpo, após o choque, será igual à metade do valor da quantidade de movimento do corpo A antes do choque.

(16) Se a massa do corpo B for o dobro da massa do corpo A, após o choque, a velocidade do corpo A terá sentido oposto ao da sua velocidade antes do choque.

 

30-(Olimpíada Brasileira de Física) São realizadas experiências com 5 pêndulos de mesmos comprimentos. As massas pendulares são de bolas de bilhar iguais, cada uma ligeiramente encostada na outra.

Experiência 1: A bola 1 é erguida de uma altura H e abandonada. Ela colide com a bola 2. O choque se propaga e a bola 5 é lançada, praticamente até a mesma altura H.

 

Experiência 2: Agora as bolas 1 e 2 são erguidas conforme ilustra a figura e abandonadas. Elas caminham juntas até a colisão com a bola 3.

Dois estudantes, Mário e Pedro, têm respostas diferentes com relação à previsão do que irá ocorrer após a propagação do choque. Mário acha que somente a bola 5 irá se movimentar, saindo com velocidade duas vezes maior que as velocidades das bolas 1 e 2 incidentes. Pedro acha que as bolas 4 e 5 sairão juntas com a mesma velocidade das bolas incidentes 1 e 2.

a) A previsão de Mário é correta? Justifique.         

b) A previsão de Pedro é correta? Justifique.

 

31-(Ufpe) Um pequeno bloco, de massa m = 0,5 kg, inicialmente em repouso no ponto A, é largado de uma altura h = 0,8 m. O bloco desliza ao longo de uma superfície sem atrito e colide com um outro bloco, de mesma massa, inicialmente em repouso no ponto B (veja a figura a seguir).

 Determine a velocidade do segundo bloco após a colisão, em m/s, considerando-a perfeitamente elástica.

 

32-(FUVEST-SP) Duas pequenas esferas iguais, A e B, de mesma massa, estão em repouso em uma superfície horizontal, como representado no esquema a seguir. No instante t = 0 s, a esfera A é lançada, com velocidade Vo = 2,0 m/s, contra a esfera B, fazendo com que B suba a rampa à frente, atingindo sua altura máxima, H, em t = 2,0 s.

Ao descer, a esfera B volta a colidir com A, que bate na parede e, em seguida, colide novamente com B. Assim, as duas esferas passam a fazer um movimento de vai e vem, que se repete.

a) Determine o instante tA, em s, no qual ocorre a primeira colisão entre A e B.

b) Represente, no gráfico a seguir, a velocidade da esfera B em função do tempo, de forma a incluir na representação um período completo de seu movimento.

c) Determine o período T, em s, de um ciclo do movimento das esferas.

 

NOTE E ADOTE:

Os choques são elásticos. Tanto o atrito entre as esferas e o chão quanto os efeitos de rotação devem ser desconsiderados.

Considere positivas as velocidades para a direita e negativa as velocidades para a esquerda.

 

33-(UNIFESP-SP) A figura mostra a situação anterior a um choque elástico de três bolas idênticas. A bola 1 tem velocidade ; as bolas 2 e 3 estão em repouso (figura 1). Depois do choque, as bolas passam a ter velocidades ,‚ e .

A alternativa que representa uma situação possível para o movimento dessas bolas depois do choque é:

 

34-(FUVEST-SP) Dois pequenos discos, de massas iguais são lançados sobre uma superfície plana e horizontal, sem atrito, com velocidades de módulos iguais. A figura a seguir registra a posição dos discos, vistos de cima, em intervalos de tempo sucessivos e iguais, antes de colidirem, próximo ao ponto P.

Dentre as possibilidades representadas, aquela que pode corresponder às posições dos discos, em instantes sucessivos, após a colisão é:

 

35-(UNESP-SP) Na figura, P e Q são blocos idênticos que se comportam numa colisão como corpos perfeitamente elásticos. Sobre o bloco P, no percurso ao longo do trecho horizontal AB, atua uma força de atrito constante de módulo igual a 10N. Não há atrito no trecho BC. Os corpos P e Q tem massa igual a 5,0kg, g=10m/s2. Considerar os blocos como pontos materiais. A velocidade do bloco P no ponto A é v=10m/s.

O ponto mais alto atingido pelo bloco Q ao percorrer o trecho BC é:


36-(CFT-MG) Um disco de massa MA desloca-se sobre uma superfície horizontal, sem atrito, com velocidade VA e atinge frontalmente um outro disco de massa MB, em repouso, em uma colisão perfeitamente elástica.

As velocidades dos discos, após essa colisão, podem ser determinadas, ao se considerar a

a) energia cinética antes e depois do choque de ambos. 

b) conservação da energia cinética e da quantidade de movimento dos discos. 

c) conservação de energia cinética e da quantidade de movimento de um dos discos. 

d) quantidade de movimento antes e depois do choque de cada corpo isoladamente. 

 

37-(UFF-RJ)  Duas bolas de mesma massa, uma feita de borracha e a outra feita de massa de modelar, são largadas de uma mesma altura. A bola de borracha bate no solo e retorna a uma fração da sua altura inicial, enquanto a bola feita de massa de

modelar bate e fica grudada no solo. Assinale a opção que descreve as relações entre as intensidades dos impulsos Ib e Im exercidos, respectivamente, pelas bolas de borracha e de massa de modelar sobre o solo, e entre as respectivas variações de energias cinéticas ΔEbc e ΔEmc das bolas de borracha e de massa de modelar devido às colisões.

a) Ib < Im e ΔEbc  > ΔEmc        

b) Ib < Im e ΔEbc  < ΔEmc        

c) Ib > Im e ΔEbc  > ΔEmc        

d) Ib > Im e ΔEbc  < ΔEmc 

e) Ib = Im e ΔEbc  < ΔEmc 

 

38-(PUC-SP)  Nas grandes cidades é muito comum a colisão entre veículos nos cruzamentos de ruas e avenidas.

Considere uma colisão inelástica entre dois veículos, ocorrida num cruzamento de duas avenidas largas e perpendiculares. Calcule a velocidade dos veículos, em m/s, após a colisão.

Considere os seguintes dados dos veículos antes da colisão:

Veículo 1  ---   m1= 800kg  ---  v1= 90km/h  ---  Veículo 2  ---   m2 =450kg  ---  v2= 120km/h


39-(UPE-PE)  O esquema a seguir mostra o movimento de dois corpos antes e depois do choque. Considere que o coeficiente

de restituição é igual a 0,6. Analise as proposições a seguir e conclua.

(     )  A velocidade do corpo B após o choque é 18 m/s.

(     )  A massa do corpo A vale 2 kg.

(     )  O choque é perfeitamente elástico, pois os dois corpos têm massas iguais a 2 kg

(     )  A quantidade de movimento depois do choque é menor do que antes do choque.

(     )  A energia dissipada, igual à diferença da energia cinética antes do choque e da energia cinética depois do choque, é de 64 J.

 

40-(UFSM-RS) O estresse pode fazer com que o cérebro funcione aquém de sua capacidade. Atividades esportivas ou atividades lúdicas podem ajudar o cérebro a normalizar suas funções.

Num certo esporte, corpos cilíndricos idênticos, com massa de 4kg, deslizam sem atrito sobre uma superfície plana. Numa jogada,

um corpo A movimenta-se sobre uma linha reta, considerada o eixo x do referencial, com velocidade de módulo 2m/s e colide com outro corpo, B, em repouso sobre a mesma reta. Por efeito da colisão, o corpo A permanece em repouso,

e o corpo B passa a se movimentar sobre a reta. A energia cinética do corpo B, em J, é


41-(UFJF-MG) A figura ao lado mostra um sistema composto por dois blocos de massas idênticas mA=mB=3,0kg  e 4,0 N / m. O bloco A está preso a um fio de massa desprezível e suspenso de

umauma mola de constante elástica k=3,0 m e que a colisão entre os blocos A e B é elástica, faça o que se pede nos itens seguintes.0,8 m em relação à superfície S , onde está posicionado o bloco B . Sabendo que a distância entre o bloco B e a mola é d =altura h=

a) Usando a lei de conservação da quantidade de movimento (momento linear), calcule a velocidade do bloco B imediatamente após a colisão do bloco A .

b) Calcule o deslocamento máximo sofrido pela mola se o atrito entre o bloco B e o solo for desprezível.

c) Calcule a distância deslocada pelo bloco B em direção à mola, se o atrito cinético entre o bloco B e o solo for igual  a μ=0,4. Nesse caso, a mola será comprimida pelo bloco B ? Justifique.

 

42-(UEPB-PB) Um garoto brincando de bola de gude com seu colega executou uma jogada e percebeu que, ao lançar sua bola A,

 com certa velocidade VA contra a bola B de seu colega, a qual se encontrava em repouso, o seguinte fenômeno aconteceu

imediatamente após a colisão entre as bolas: a bola A ficou parada, enquanto a bola B adquiriu uma velocidade igual a VA (velocidade da bola A), antes da colisão. Esta situação pode ser representada através da figura acima, sendo I, a

situação antes das bolas colidirem e II a situação após a colisão.

Considerando que esta observação só seria possível num plano horizontal e sem atrito, é correto afirmar que

a) a colisão mostrada é inelástica.                                                

B) a energia cinética não se conservou.

c) a massa da bola A é maior que a massa da bola B.                  

d) a quantidade de movimento se conservou.

e) a quantidade de movimento não se conservou.

 

43-(UPE-PE) Na figura a seguir, observa-se que o bloco A de massa mA = 2,0 kg, com velocidade de 5,0 m/s, colide com

um segundo bloco B de massa mB = 8,0kg, inicialmente em repouso. Após a colisão, os blocos A e B ficam grudados e sobem juntos, numa rampa até uma altura máxima h em relação ao solo. Despreze os atritos e a assinale, na coluna I, as afirmativas verdadeiras e, na coluna II, as falsas.

 

44-(CEFET-MG) Se dois corpos sofrem uma colisão perfeitamente inelástica, então, a energia mecânica ______ , a energia cinética ________ e o momento linear _________ .

Os termos que completam, correta e respectivamente, as lacunas são:

a) varia, varia, varia.                               

b) varia, varia, conserva-se.                         

c) conserva-se, conserva-se, varia.

d) varia, conserva-se, conserva-se.         

e) conserva-se, conserva-se, conserva-se.

 

45-(FUVEST-SP)

Uma pequena bola de borracha maciça é solta do repouso de uma altura de 1 m em relação a um piso liso e sólido. A colisão da bola com o piso tem coeficiente de restituição ε=0,8. A altura máxima atingida pela bola, depois da sua terceira colisão com o piso, é


46-(UNICAMP-SP)

 O tempo de viagem de qualquer entrada da Unicamp até a região central do campus é de apenas alguns minutos. Assim,  a

economia de tempo obtida, desrespeitando-se o limite de velocidade, é  muito pequena, enquanto o risco de acidentes aumenta significativamente.

a)  Considere que um ônibus de massa M = 9000 kg , viajando a 80 km/h,  colide  na traseira de um carro de massa  ma=1000 kg

que se encontrava parado. A colisão é  inelástica, ou seja, carro e ônibus seguem grudados após a batida.  Calcule a  velocidade do conjunto logo após a colisão.

b)  Além do excesso de velocidade, a falta de manutenção do veículo pode causar acidentes. Por exemplo, o  desalinhamento das rodas faz com que o carro sofra a ação de uma força lateral. Considere um carro com um pneu dianteiro desalinhado de 3°, conforme  a figura abaixo, gerando uma componente lateral da força de atrito   em uma das rodas. 

Para um carro de massa  mb=1600 kg, calcule o módulo da aceleração lateral do carro, sabendo que o módulo da força de atrito em cada roda vale Fat= 8000 N . Dados: sen 3° = 0,05 e cos 3° = 0,99.

 

47-(UNIFESP-SP)

Um corpo esférico, pequeno e de massa 0,1 kg, sujeito a aceleração gravitacional de 10 m/s2, é solto na borda de uma pista que

tem a forma de uma depressão hemisférica, de atrito desprezível e de raio 20 cm, conforme apresentado na figura.

Na parte mais baixa da pista, o corpo sofre uma colisão frontal com outro corpo, idêntico e em repouso. Considerando que a colisão relatada seja totalmente inelástica, determine:

a) O módulo da velocidade dos corpos, em m/s, imediatamente após a colisão.

b) A intensidade da força de reação, em newtons, que a pista exerce sobre os corpos unidos no instante em que, após a colisão, atingem a altura máxima.

 

48-(AFA)

 De acordo com a figura abaixo, a partícula A, ao ser abandonada de uma altura H, desce a rampa sem atritos ou resistência do ar até

sofrer uma colisão, perfeitamente elástica, com a partícula B que possui o dobro da massa de A e que se encontra inicialmente em

repouso. Após essa colisão, B entra em movimento e A retorna, subindo a rampa e atingindo uma altura igual a: (g=10m/s2).

 

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Colisões Mecânicas


01-

a) e=Vrdepois/Vrantes  ---  1=(10 + V’Y)/(5 + 10)  ---  15=10 +V’y  ---  V’y=5m/s

b) e=Vrdepois/Vrantes=(4 – 2)/(5 – 1)  ---  e=0,5 (choque parcialmente elástico)

c) 0.8=V’X/15  ---  V’X=8m/s

d) 0,6=(V’X – 40)/(40 + 60)  ---  60=V’X – 40  ---  V’X=100 km/h

e) e=0/4  ---  e=0 (choque inelástico)

f) e=√4/16  ---  e=0,25 (choque parcialmente elástico)


02- Considere o choque perfeitamente elástico.

 

e=Vrdepois/Vrantes  ---  1=(V’b + 10)/(20 – 10)  ---  10=V’b + 10  ---  V’b=0


03- mA=mB=m  ---   Qa=mAVA + mBVB=mVA + 0  ---  Qa=mVA  ---  Qd=(mA + mB)V’=2mV’ ---  Qd=2mV’  --- Qa=Qd  ---  mVA=2mV’  ---  V’=VA/2 – R- D


04- Considerando as velocidades para a direita como positivas:

Antes  ---  Qa=m30 + m.20=50.m ---  Qa=50.m  ---  depois  ---  Qd=mV’ + mV’=2mV’  ---  Qa=Qd  ---  50m=2mV’  ---  V’=25m/s


05- a) Como a perda de energia cinética é máxima, o choque é inelástico  ---  Qa=m1V1 + m2V2=4.3 + 0  ---  Qa=12kg.m/s  ---  Qd=(m1 + m2).V’=(4 + 2).V’  ---  Qd=6V’  ---  Qa=Qd  ---  12=6V’  ---  V’=2m/s

b) Eca=m1V12/2 + m2V22/2=4.9/2 + 0  ---  Eca=18J  ---  Ecd=m1V’2/2 + m2V’2/2=4.4/2 + 2.4/2  ---  Ecd=12J  ---  ΔEc=18 – 12 = 6j


06- Considerando velocidade4s positivas para a direita  ---  Qa=5.1 + 1.(-8)  ---  Qa= -3kg.m/s  ---  Qd=(5 + 1)V’  ---  Qd=6V’  --- 

Qa=Qd  ---  - 3 =6V’  ---  V’= - 0,5m/s (negativa, para a esquerda) R- A


07- Estabelecendo velocidades para a esquerda como positivas  ---  Qa=(30 + 10).0 + 20.VZ  ---  Qa=20VZ  ---  Qd=(30 + 10 +20).0,5 

---  Qd=30kg.m/s  ---  Qa=Qd  ---  20Vz=30  ---  Vz=1,5m/s


08- Trata-se de um choque inelástico (e=0) e eles, após o choque, se movem juntos com velocidade comum de 8m/s  ---  Qa=mX.VX + mY.VY=2.12 + mY.4  ---  Qa=24 + 4.mY  ---  Qd=(mX + mY).V’=(2 + mY).8  ---  Qd=16 + 8mY  ---  Qa=Qd  ---  24 + 4mY=16 + 8mY  ---  8=4mY  ---  mY=2kg


09-

Qa=30V  ---  Qd=(30 + m’).V/2  ---  Qa=Qd  ---  30V=(30 + m’).V/2   ---  60=30 + m’  --- m´=30g R- D ---  ou, o sistema deverá conservar a quantidade de movimento horizontal inicial. Desta forma como a velocidade foi reduzida à metade, a massa do sistema deverá dobrar, passando de 30 g para 60 g. A diferença de 30 g corresponde a bolinha de isopor. R- D


10- a) Considerando velocidades para a esquerda como positivas  ---  mc=6.000kg – Vc=54km/h/3,6=15m/s  ---  ma=2.000kg –

Va=72km/h/3,6=20m/s  ---  Qa=maVa + mcVc=2.000.20 + 6.000.15  ---  Qa=130.000kg.m/s  ---  Qd=(mc + ma)V’=8.000V’  ---  Qd=8.000V’  ---  Qa=Qd  ---  130.000=8.000V’  ---  V’=16,25m/s X 3,6   ---  V’=58,5 km/h

b) Energia cinética inicial do carro – Eci=mcVc2/2=2.000.(20)2/2   ---  Eci=400.000J  ---  Energia potencial gravitacional de centro de massa do carro que subiu h=50cm=0,5m  ---  Ep=ma.g.h=2.000.10.0,5  ---  Ep=10.000J  ---  regra de três  ---  400.000J – 100%  ---  10.000J – p  ---   p=10/4  ---  p=2,5%


11- QA=mAVA  ---  80.10-3=mA.8  ---  mA=80.10-3/8  ---  mA=10-2kg  ---  QB=mBVB  ---  25.10-3=mB.1  ---  mB=25.10-3kg=2,5.10-2kg  --- 

Qa=mAVA + mBVB=10-2.8 + 2,5.10-2.1  ---  QA=10,5.10-2kg.m/s  ---  Qd=(mA + mB)V’=3,5.10-2.V’  ---  Qa=Qd  ---  10,5.10-2=3,5.10-2.V’  ---  V’=3m/s  R- C


12- a)

 Ep=Mgh=(0,01 + 0,190).10.0,1  ---  Ep=0,2.10.0,1  ---  Ep=0,2J

b) Cálculo da velocidade (VQ) com que o conjunto bloco esfera de massa M=0,2kg sai de Q e chega em P com velocidade nula  --- 

conservação da energia mecânica   ---  EmP=EmQ  ---  EcP + EpP=EcQ + EpQ  ---  0 + 0,2=MVQ2/2 + 0  ---  0,2=0,2VQ2/2  ---  VQ=√2m/s  ---  choque inelástico da esfera de massa m= 0,01kg que chega com velocidade Ve com o bloco de massa mb=0,190kg que está em repouso sendo que, após o choque o conjunto de massa M=0,2kg se move com V’=√2m/s  ---  

Qa=0,01.Ve + 0  ---  Qa=0,01Ve ---  Qd=0,2V’=0,2.√2  ---  Qa=Qd  ---  0,01Ve=0,2.√2  ---  Ve=20.√2≈20.1,4  ---  Ve≈28m/s


13-

dágua=1kg/L=1kg/10-3m3  ---  dágua=103kg/m3  ---  Vc=5.103.5.103.10.103  ---  Vc=25.1010m3  ---  dágua=Mc/Vc  ---  103=Mc/25.1010  ---  Mc=25.1013kg  ---  Mn=100kg   ---  antes - Vc=10km/s  ---  Vn=0  ---  Qa=McVc + MnVn=25.1013.10 + 0  ---  Qa=25.1014kg.m/s  choque inelástico – movem se juntos com velocidade V’  ---  Qd=(Mc + Mn)V’=(25.1013 + 100)V’  ---  como 100kg é desprezível em relação a 25.1013kg  ---  Qd=25.1013 V’  ---  Qa=Qd  ---  25.1014=25.1013 V’  ---  V’=10km/s (observe que a velocidade do cometa, após o choque com a nave praticamentenão sofreu alteração e a astróloga russa estava errada, pois essa alteração é muito pequena e não afeta o equilíbrio do Sistema Solar).


14- a)  Qa=Qd  ---  6.104.3.1014 + 0 = (3.1014 + 1,8.1027)V’  ---  observe que 3.10+14kg é praticamente desprezível em relação a 1,8.1027kg  ---  18.1018=1,8.1027V’  ---  V’=10-8m/s (esse valor é desprezível e esse choque não afetou a velocidade de Júpiter)

b) A energia mecânica total dissipada foi toda energia cinética perdida pelo cometa no choque  --- Edissipada=MV2/2=3.1014.(6.104)2/2  ---  Edissipada=5,4.1023J


15- e=√6/12  ---  e=√2/2

16- mca=3mc  ---  antes  --- Qa=mcVc  ---  Qca=mca.Vca=3mca.10   ---  Qca=30mc  ---   (veja figura)  ---  aplicando

sen45o=cateto oposto/hipotenusa  ---  sen45o=Qca/Qc  ---  √2/2=30mc/mcVc  ---  Vc=60/√2 ≈60/1,4≈43m/s X 3,6 ≈145km/h – a declaração é falsa, pois a velocidade do carro era aproximadamente de 145km/h


17- mp/ms=1/999  ---  ms=999mp  ---  Qa=Qd  ---  mpVp+ 0=(mp + ms).0,25  ---  mpVp=(mp + 999mp).0,25  ---  mpVp=1.000mp.0,25  --- 

Vp=250m/s R- C


18- Trata-se de um choque inelástico oblíquo (se movem juntos após o choque) 

R- B


19- Esquematizando a situação e supondo que após o choque, eles se movam para a direita

                                                                      

Aplicando o teorema da conservação da quantidade de movimento, supondo velocidades positivas para a direita e negativas para a esquerda  ---  Qa=Qd  ---  mN.VN + mM.VM = mN.VN’ + mM.VM’  ---  13.(-3) + 15.(5) = 13.VN’ + 15.VM’  ---  -39 +75 = 13.VN’ + 15.VM’  ---  13.VN’ + 15.VM’=36 I   ---  aplicando a expressão do coeficiente de restituição – e=Vrdepois/Vrantes  ---  3/4 = (VN’ – VM’)/(5 + 3)  ---  VN – VM’=6 II  ---  resolvendo o sistema composto por I e II  ---  VN’=4,5m/s (para a direita) e VM’= -1,5m/s (para a esquerda).


20- Esquematizando a situação

Qa=Qd  ---  mA.6 + 0 = mA.4 + mB.6  ---  2mA=6mB  ---  mA/mB=3  ---  e=Vrd/Vra=(6-4)/6  ---  e=1/3 R- C


21- a) Durante o choque eles trocam forças que obedecem ao Princípio da Ação e Reação, pois trocam forças que tem a mesma intensidade, mesma direção, mas sentidos contrários. Como essas forças tem a mesma intensidade, FA=FB e FA/FB=1

b) Qa=Qd  ---  mA.(10) + mB.(-6) = mA.(-3) + mB(9)  ---  13mA=15mB  ---  mA/mB=15/13

c) e=Vrdepois/Vrantes= (3 + 9)/(10 + 6)  ---  e=3/4


22- Qa=Qd  ---  m1.(-2) + m2.(4) = m1.(3) + m2.(1)  ---  5m1=3m2 R- E


23- Como não é inelástico (não se movem juntos) nem elástico (enunciado), é parcialmente elástico  ---  antes  ---Qa=MVo – M2Vo  ---  depois  ---  como B pára, A só pode voltar com velocidade V  ---  Qd=M.(-V)  ---  Qd=-MV  ---  Qa=Qd  ---  MVo – 2MVo=

-MV  ---  V=-Vo  ---  Ef=MVo2/2  ---  Ei/Ef=5MVo2/2 X 2/MVo2  ---  Ef=Ei/5   ---  e=módulo da velocidade relativa depois / módulo da velocidade relativa antes  ---  e=Vrd/Vra=Vo/3Vo  ---  e=1/3   R-D


24- O choque que ocorre na posição 1 é parcialmente elástico, pois não é elástico (do enunciado) e nem inelástico (não se movem juntas após o choque)  ---  adotando o sentido horário como positivo  -

-- Qa=mAVA + mBVB=3mBVo – mBVo  ---  Qa=2mBVo  ---  Qd=3mBV + mBVo  ---  Qa=Qd  ---  2mBVo=3mBV + mBVo  ---  VA=Vo/3  VB=3VA=3Vo  ---  equação de cada bola  ---  SA=VA.t=Vo.t  ---  SB=VB.t=3Vo.t

Supondo que o encontro seja no instante t e no ponto P.

Nesse instante, a bola A está na posição Se percorreu essa distância (SA) enquanto que a bola B deu uma volta completa (2pR)  e percorreu mais (SA) até o encontro  ---  (SA) + (2pR) =SB  ---  Vo.t  + 2πR=3Vo.t  ---  t=πR/Vo I  ---  substituindo I em  S=Vo.t=Vo.πR/Vo  ---  S=πR (percorreu meia circunferência a partir do ponto 1) ou SB=3Vo.t=3Vo.πR/Vo  ---  SB=3πR (percorreu uma circunferência e meia a partir do ponto 1) – R- B


25- Esquematizando a situação antes e depois do choque da bola de tênis com o caminhão

e=Vrdepois/Vrantes  ---  0,6=(10 + Vb’)/(20 – 10)  ---  6=10 + Vb’  ---  Vb’= -4m/s ( a bola retorna com velocidade de 4m/s)


26- Como os caixotes tem a mesma massa, e os choques são perfeitamente elásticos, em todos os choques eles trocam ou conservam suas velocidades

Observe que após o 3o choque, VA=0 e VB=V R- E


27- Como o choque é perfeitamente elástico e elas tem a mesma massa, após o choque, trocam suas velocidades  ---  V1=0 e V2=Vo


28- Colisão perfeitamente elástica de A com B e eles não trocam suas velocidades, pois suas massas

são diferentes Qa=Qd  ---  2.(10) + 1.(0) = 2VA +  1VB  ---  2VA + VB=20 I  ---  e=Vrdepois/Vrantes  ---  1=(VB-VA)/10  ---  VB – VA=10 II  ---  resolvendo I com II  ---  VA=10/3m/s e VB=40/3m/s

B se desloca até a parede, onde chega com velocidade de 40/3m/s (não existe atrito) e retorna com a mesma velocidade (choque perfeitamente elástico).

Trata-se de um encontro de dois móveis em MRU com o referencial (origem da trajetória em A) de equações  ---  S= So + VAt  ---  S= 0 + 10/3.t  ---   S= 10/3.t  ---   SB= So+ VB.t= 4 + (-40/3).t  ---  SB= 4 – 40/3.t  ---  no encontro – AS=SB  ---  10/3.t = 4 – 40/3.t  ---  t=6,25s (tempo do encontro)  ---  SA=10/3.t=10/3.6/25  ---    SA=0,8m (distância que A percorreu enquanto B voltava)  ---  como B foi e voltou, A percorreu  ---  ΔS=0,8 (ida) + 0,8 (volta)  ---  ΔS=1,6m  R- D


29-(01) Falsa – somente se o choque for perfeitamente elástico

 (02) mAVA + 0 = mAVA’ + mA/2VB’  ---  2VA= 2VA’ + VB’ I  ---  1=(V’B – VA’)/VA  --- VB – VA’ = VII  ---  I com II  --- VA’=VA/3 e VB’=4VA/3 – Falsa

(4) Verdadeira – choque perfeitamente elástico e mesma massa, trocam suas velocidades

(08) Falsa – a quantidade de movimento sempre é a mesma antes e depois do choque

(16) mA.VA + 0=mAVA’ + 2mAVB’  ---   ) mA.VA + =mAVA’ + 2mAVB’  --- VA=VA’ + 2VB’ I  ---   1=(V’B – VA’)/VA  --- II  --- VA=VB’ – VA’ resolvendo I com II  --- VA’=-VA/3 (sentidos opostos) – Verdadeiro

 As corretas são 4 e 16.


30- A previsão de Pedro é correta, pois a quantidade de movimento do sistema sempre se conserva, ou seja, .


31- Velocidade com que o bloco de massa m chega à base da rampa (pontoC) ---  conservação da energia mecânica  ---  EmA=EmC  --- 

mVA2/2 + mgh = mVC2/2 + mghC  ---  0 + m.10.0,8 = mVC2/2 + 0  ---  8=VC2/2  ---  VC=4m/s  ---  como não existe atrito, ele colide elasticamente em B com o outro bloco de mesma massa e eles trocam suas velocidades – R- 4m/s


32- a) Primeira colisão em  P – A percorre 1,6m e se choca com B – como não existe atrito, o movimento é com velocidade constante de + 2m/s (para a direita) e trata-se de um MRU de equação V=ΔS/Δt  ---  2=1,6/Δt  ---  Δt=0,8s (tP=0,8s).

b) Sendo o choque perfeitamente elástico, em P, A e B trocam suas velocidades, A pára e B se move com velocidade de +2m/s  até chegar em Q, base da rampa, e, nesse percurso demora também 0,8s (tQ=1,6s).

Em seguida, sobe a rampa até chegar à altura máxima H, (ponto R), com velocidade zero no instante tS=2,0s (dado do exercício).

Observe que nessa subida demorou 0,4s.

A partir de R, começa a descer a rampa, demorando também 0,4s, chegando em Q, no instante t’Q=2,4s, com velocidade de

-2,0m/s

Retorna à P, demorando 0,8s, aonde chega no instante t’P=3,2s

Em P, colide com A, trocando suas velocidades e A chegando à parede, em t=4,0s (3,2s + 0,8s), onde recomeça tudo novamente.

A seguir, temos um esquema do movimento durante a ida e a volta:

Graficamente:

c) T = 4,0s.


33- O vetor quantidade de movimento antes do choque tem direção horizontal e sentido para a direita. Como , e o choque é elástico, a única alternativa que satisfaz é aC, cuja soma vetorial também tem direção horizontal e sentido para a direita e, como o choque é elástico e as bolas idênticas, a bola 1 tem que parar.


34- Soma vetorial das quantidades de movimento antes dos choques:

Baseado no Princípio da Conservação da quantidade de Movimento (), dentre todas as alternativas, a única cuja soma vetorial das quantidades de movimento depois do choque também é vertical e para cima é a e    R- E


35- A força de atrito (Fat) contrária ao movimento é a única  força, na direção do movimento,que age sobre P diminuindo-lhe a velocidade  ---  Fr=ma  ---  Fr=Fat=10N  ---  10=5.a  ---  a=2m/s2  ---  Aplicando Torricelli com Vo=10m/s  --  a= -2m/s2 (retardando)  --  ΔS=12m  ---  V2=Vo2 + 2.a.ΔS  ---  V2=(10)2 + 2.(-2).12  ---  V=√52  ---  sendo o choque perfeitamente elástico e os corpos tendo a mesma massa, após o choque eles trocam suas velocidades, P pára e Q segue com velocidade constante de 7,2m/s até chegar à base da rampa (ponto R). A partir daí sua velocidade começa a diminuir até chegar ao ponto C, onde se anula.

Princípio da Conservação da Energia Mecânica  ---  EmR=EmC  ---  mVR2/2 + m.g.hR = mVC2/2 + m.g.h  ---  5.(√52)2/2 + 0 = 0 + 5.10.h  ---  26 = 10h  ---  h=2,6m  R- A

 

36- O sistema é mecanicamente isolado e conservativo  ---  assim, para determinar as velocidades dos discos depois do choque ( e ) você pode  usar a conservação da quantidade de movimento e a conservação da energia mecânica,pois você tem duas equações com duas incógnitas ( e ) que são  ---  MA.VA=MA.VA’ + MB.VB’ e  MA.VA2 = (MA.VA2)/2 + (MB.VB2)/2  ---  R- B

OBS: seria bem mais fácil usar a conservação da quantidade de movimento e o coeficiente de restituição (e = 1), uma vez que o choque é perfeitamente elástico. 

37- As duas bolas têm mesma massa (m)  ---  desprezando a resistência do ar, se elas são largadas da mesma altura, chegarão ao solo com mesma velocidade (vo)  ---  orientando a trajetória para cima, como mostrado a seguir, e aplicando o teorema do impulso nos dois casos  ---   ---    Ib = m |v + vo|  ---  Im = m |0 – (–vo)|  ---  Im = m |vo|  ---  Ib > Im.


38- Dados  ---  m1 = 800 kg  ---   v1 = 90 km/h = 25 m/s  ---   m2 = 450 kg e v2= 120 km/h =120/3,6=100/3 m/s  ---  lembre-se de que você não deve fazer uma divisão que dá dízima no meio da solução de um exercício  ---  trabalhe com a fração  ---  se na resposta final a dízima persistir, aí sim, fazem-se as contas e os arredondamentos  --- note-se que se fosse feita a divisão nessa questão, obtendo 33,3 m/s para v2, teríamos um tremendo trabalho e não chegaríamos a resposta exata.  ---  módulo da quantidade de movimento dos dois carros antes da colisão  ---  Q1=m1.V1=800.25  --- Q1=20.103kg.m/s  ---  Q2=m2.V2=450.100/3  ---  Q2=15.103kg.m/s ---  como quantidade de movimento é uma grandeza vetorial, como mostra o esquema, vem  ---  Qs2=Q12 + Q22  ---  Qs2=(20.103)2 + (15.103)2  ---

Qs=25.103kg.m/s  --- Sendo a colisão inelástica eles se movem juntos após a mesma com velocidade V e massa total  ---   M=m1 + m2  ---  M=1.250kg  ---  Qdepois=MV  ---  Qdepois=1250V  ---  como o sistema é isolado a quantidade de movimento antes e depois do choque é a mesma  ---  Qs=Qdepois  ---  25.103=1250V  ---  V=20m/s  ---  R- B


39- Cálculo dde VB’ usando o coeficiente de restituição  --- e=│Vrelativa de afastamento │/│Vrelativa de aproximação │  ---  0,6=(VB’ – 12)/(20 – 10)  ---  V­B’=18m/s  ---  em toda colisão a quantidade de movimento total sempre se conserva se conserva  ---    --- 

  ---    ---     

(V) A velocidade do corpo B após o choque é 18 m/s.

(V) A massa do corpo A vale 2 kg.

(F) O choque é perfeitamente elástico, pois os dois corpos têm massas iguais a 2 kg  ---  se o choque é elástico e = 1.

(F) A quantidade de movimento depois do choque é menor do que antes do choque  ---  em todo choque a quantidade de movimento total se conserva.

(F) A energia dissipada, igual à diferença da energia cinética antes do choque e da energia cinética depois do choque, é de 64 J  ---  a energia dissipada vale 32J.  

R- (V,V,F,F,F)

40- Supondo o choque perfeitamente elástico e, como eles possuem a mesma massa, após o choque eles trocam suas velocidades  --- 

EcB=mVB2/2=4.22/2=8J  ---  R- D


41- a) Velocidade de A imediatamente antes de se chocar com B  ---  conservação da energia mecânica  ---  mgh=mV2/2  ---  10.0,8=V2/2  ---  V=4m/s  ---  velocidade de B imediatamente após o choque com A  ---  Qi=Qf  ---  mAVi=mBVf  ---  3.4=3.Vf  --- 

Vf=4m/s

b) Como, no o atrito é desprezível o bloco B incide na mola com velocidade de 4m/s e a mola é comprimida de x, até o bloco B parar (V=0)  ---  conservação da energia mecânica  ---  imediatamente antes de se chocar com a mola o bloco só possui energia cinética Emi=mV2/2=3.16/2=24J  ---  quando o bloco B pára ele só possui energia potencial elástica armazenada  ---  Emf=kx2/2=4x2/2  ---  Emf=2x2  ---    Emi=Emf  ---  24=2x2  ---  x=√12  ---  x≈3,46m

c) Agora, com atrito no plano horizontal a única força na direção do movimento é a força de atrito  ---  Fat=μN=μP=0,4.30  --- 

Fat=FR=ma  ---  12=3.a  ---  a=4m/s2  ---  como a velocidade do bloco B está diminuindo essa aceleração é negativa  ---  equação de Torricelli até o bloco B parar  ---  V2=Vo2 + 2.a.ΔS  ---  0=42 + 2.(-4).ΔS  ---  ΔS=2m  ---  como d=3m, o bloco B não comprime a mola parando a 1m da mesma.


42- Trata-se de uma colisão perfeitamente elástica com esferas de mesma massa onde elas trocam suas velocidades  ---  o coeficiente de restituição vale e=1  ---  a energia cinética se conserva (as velocidades são iguais antes e depois da colisão)  ---  em qualquer tipo de colisão a quantidade de movimento sempre se conserva  ---  R- D


43-

0. - Quantidade de movimento do sistema antes da colisão  ---  Qsa=mAVA + mBVB=2x5 + 8x0=10kg.m/s  ---  quantidade de movimento do sistema quando se movem juntos com velocidade V e massa m=2 + 8=10kg  ---  Qsd=mV=10V  ---  Qsa=Qsd  --- 

10=10V  ---  V=1m/s  ---  correta

1. Correta  ---  se movem juntos após a colisão

2. Correta  ---  o sistema é conservativo (os atritos são desprezados)

3. Falsa  ---  quem se conserva é a quantidade de movimento do sistema e não de cada bloco.

4. Observe a figura abaixo onde os dois blocos juntos tem no ponto P energia mecânica EmP=mV2/2 e no ponto de altura máxima

 Q eles tem energia mecânica EmQ=mgh  ---  pelo teorema da conservação da energia mecânica  ---  EmP=EmQ  ---  10.12/2=10.10.h  ---  h=0,05m=5cm  ---  correta 

I (0,1,2 e 4)   II (3)


44- R- B  ---  veja teoria

 

45-

Observe o esquema abaixo que ilustra a situação apresentada  ---  cálculo de V1, com Vo=0 e g=10m/s2, considerando

desprezível o atrito com o ar  ---  aplicando a equação de Torricelli  ---  V12=Vo2 + 2.g.h  ---  V12=0 + 2.10.1  ---  V12=20  ---  cálculo de V2 na primeira colisão com o solo  ---  ε=V22/V12  ---  0,8= V22/20  ---  V22=16  ---  ela sobe com velocidade V2, atinge a altura máxima, retorna e atinge novamente o solo com velocidade V2 e, neste segundo choque retorna com velocidade V3  ---  ε= V32/ V22  ---  0,8= V32/16  ---  V32=12,8  ---  ela sobe com velocidade V3, atinge a altura máxima, retorna e atinge novamente o solo com velocidade V3 e, neste terceiro choque retorna com velocidade V4  ---  ε= V42/ V32  ---  0,8= V42/12,8  ---  V42=10,24  ---  cálculo, por Torricelli, da altura h3 atingida após a terceira colisão  ---

0= (10,24)2 + 2.(-10).h3  ---  h3=0,51m  ---  R- D  ---  na realidade o coeficiente de restituição é fornecido por ε=módulo da velocidade relativa antes/módulo da velocidade relativa depois.

 

46-

a) Se você considerar o sistema carro-ônibus como um sistema isolado, você pode utilizar o teorema da conservação da

 quantidade de movimento  ---  Qantes=M.Vo + ma.Va=9000.80 +1000.0  ---  Qantes=720000kg.m/s  ---  Qdepois=(M + ma).V=10.000.V

Qdepois=10000V  ---  Qantes = Qdepois  ---  720000=10000V  ---  V=72km/h.

b) Pela figura fornecida você pode determinar a intensidade da força lateral   ---  sen3o=FL/Fat  ---  0,05=FL/8000  ---  FL=400N  

A aceleração lateral  do carro tem intensidade  ---  FL=m.aL  ---  400=1600.aL  ---  aL=0,25m/s2.



 

 47-

 a) Sendo os atritos com a pista desprezíveis o sistema é conservativo  ---  chamando de A a esfera da parte superior e de B a da inferior  ---  mA=m­B=m  ---  inicialmente A encontra-se numa altura h igual ao raio da depressão esférica  ---  h=20cm=0,2m  ---

utilizando o teorema da conservação da energia mecânica (figura 1)  ---  Emantes=Ecantes + Epantes = m.VA2/2 + m.g.h=m.02/2 + m.10.0,2  ---Emantes=2m  ---  depois (V’– velocidade da esfera A instantes antes de atingir a esfera B)  ---  Emdepois=Ecdepois +

Epdepois=mV’A2/2 + m.g.h= mV’A2/2 + m.g.0  ---  Emdepis= mV’A2/2   ---  Emantes=Emdepois  ---  2m = mV’A2/2   ---  VA’ = 2m/s  ---  agora você tem o choque entre as duas esferas  ---  sendo o sistema constituído apenas pelas duas esferas ele é isolado e você pode utilizar a conservação da quantidade de movimento (figura 2)  ---  Qantes=mA.V’A + mB.VB=m.2 + m.0  ---  Qantes=2m  ---  como a colisão é inelástica, as duas esferas obrigatoriamente se movem juntas após a mesma, com velocidade V’’  ---   Qdepois= 2mV’’  --- 

Qantes = Qdepois  ---  2=2V’  ---  V’=1m/s (velocidade das duas esferas se movendo unidas após a colisão)

b) Cálculo da altura máxima h que as duas esferas se movendo juntas (massa 2m) atingem e, nesse instante possuem velocidade

nula  ---  conservação da energia mecânica  ---  Emantes=2mV2/2=2m.12/2  ---  Emantes=m  ---  Emdepois=2m.g.h=20mh  ---  Emantes = Emdepois  ---  m=20mh  ---  h=0,05m  ---  colocando as forças que agem sobre as  esferas quando elas estão em repouso na altura h=0,05m  ---  em todo movimento circular existe uma força resultante denominada força resultante centrípeta de direção radia, sentido para o centro da circunferência e de intensidade Fc=M.V2/R  ---  na figura, estão colocadas todas as forças que agem

sobre as esferas nessa situação  ---  observe que Fc=N – 2Pcosθ=2mV2/R=2m.02/R=0  ---  N – 2mg=0  ---  N – 2.0,1.(0,15/0,2)

N = 1,5N

 

48-

  Observe que, pelo enunciado o sistema é mecanicamente conservativo, pois as forças de atrito com a rampa e com o ar são desprezadas  --

-  cálculo da velocidade V1 da partícula A, abandonada em P, imediatamente antes de colidir com B (ponto Q)  ---  teorema da

conservação de energia mecânica  ---  EmP=mVo2/2 + mgH=0 + 10mH  ---  EmP=10mH  ---   EmQ=mV12/2 + mgH=mV12/2 + 0  ---  EmQ=mV12/2  ---  EmP=EmQ  ---  10mH=mV12/2  ---  V12=20H  ---   cálculo da


velocidade de retorno de A após o choque perfeitamente elástico de coeficiente de restituição e=1  ---  e=(módulo da velocidade relativa depois)/(módulo da velocidade relativa antes)  ---  1=(V2 + V3)/V1   ---  V1=V2 + V3   ---  V3=V1 – V(I)  ---  Qantes=mV1  ---  Qdepois= -mV2 +2mV3  ---  Qantes=Qdepois  ---  mV1= - mV2 + 2mV3  ---  V1= - V2 + 2V3 (II)  ---  (I) em (II)  ---  V1= - V2 + 2(V1 – V2)  ---  V1= - V2 + 2V1 – 2V2  ---  V2=V1/3 (a bola A retorna com velocidade V1/3)  ---  por último a esfera A retorna à rampa atingindo uma altura máxima h no ponto R, quando V=0  ---  teorema da conservação da energia mecânica  ---  EmQ=mV22/2 + mgh=m.[(V1/3)2]/2  ---  EmQ=mV12/18  ---  EmR=mV2/2 + mgh=0 + mgh  ---  EmR=10mh  ---  EmQ=EmR  ---  mV12/18=10mh  ---  V12=180h  ---  20H=180h  ---  h=H/9  ---  R- D