Resoluções das questões de Vestibulares recentes por assunto – 2017 – 2016 – 2015 – Óptica

Resoluções das questões de Vestibulares recentes por assunto – 2017 – 2016 – 2015 – Óptica

01- velocidade das nanosondas corresponde a 20% da velocidade da luze terá valor  V = 20% de 3.108 m/s  V = 0,2×3.108 = 0,6.108 m/s  V = 6.107 m/s.

Um ano-luz é a distância que a luz pode viajar em um ano com velocidade de 3.108 m/s. Por exemplo, em um ano-luz, a distância percorrida seria de aproximadamente 9.460.800.000.000 (nove trilhões, quatrocentos e sessenta bilhões e oitocentos milhões) de quilômetros, ou, aproximadamente 9.1015 m.

V =  ∆S = 4,4×9.1015 = 39,6.1015 m  6.107 =   ∆t =  ∆t = 6,6.108 s.

Ano em segundos  1 minuto = 60 segundos  1 hora = 60 x 60 = 3600 segundos   1 dia = 24h x 3600 = 86.400 segundos  365 dias = 31.536.000 segundos  1 ano tem aproximadamente 3,15.107 s.

t =  21 anos

R- C

02-

Nós conseguimos resolver esse problema por semelhança de triângulos, observe a figura:

 

Os dois triângulos formados nessa figura são semelhantes, sendo assim:

x é a altura da imagem, que será formada no fundo da câmera. Isolando ele:

Substituindo, o L está em cm (8 cm = 0,08 m) apenas dividir por 100:

Resolvendo:

x = 0,04 m = 4 cm

Alternativa B

03- Se você não domina a teoria, ela está a seguir:

Cor de um corpo

 A luz branca do Sol ou de uma lâmpada qualquer é denominada luz policromática (várias cores) e é composta das cores monocromáticas (uma só cor), vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

cor apresentada por um corpo, ao ser iluminado, depende do tipo de luz que ele reflete difusamente (espalha em todas as direções e sentidos) e que chega aos olhos do observador.

Um corpo negro absorve todas as cores e um corpo branco reflete todas as cores.

 Figura 1  O corpo vermelho reflete difusamente apenas a cor vermelha e o observador enxergará vermelho.

Figura 2  As sete cores (policromática branca) incidem sobre o corpo amarelo que reflete difusamente somente o amarelo e o observador enxergará essa cor.

Figura 3   As sete cores (policromática branca) incidem sobre o corpo verde que reflete difusamente somente o verde e o observador enxergará verde.

Figura 4  O corpo negro absorve todas as cores e nenhuma chegará ao observador que verá negro (ausência de cores).

Figura 5  O corpo violeta reflete difusamente somente o violeta absorverá o verde, não chegando nenhuma luz ao observador, que verá negro.

Figura 6  O observador verá vermelho, pois o corpo branco reflete difusamente todas as cores inclusive o vermelho.

No caso do exercício, as palavras que você enxergará em azul são PRETO, VERDE e VERMELHO e as cores serão  azul (as três palavras anteriores) e preta (as demais radiações serão absorvidas fornecendo a sensação visual de preto).

R- B

04-

Características da imagem num espelho plano

ponto objeto (O) e o ponto imagem (i) são simétricos em relação ao espelho, ou seja, a distância do

distância do objeto ao espelho é a mesma que a distância da imagem ao espelho e contidos numa mesma reta perpendicular ao plano do espelho.

R- C

05-

06-

a) foco F está localizado na distância média entre o centro de curvatura C e o espelho.

b)

c)

= R/2 = 10/2 = 5 cm (positivo, espelho côncavo).

P = 3 cm

P’ = ?

Equação dos pontos conjugados   =  +    =  +     =    =   P’ = – 7,5 cm (P’ < 0, imagem virtual)

i= ?

o = – 2cm (invertida)

P = 3 cm

P’ = – 7,5 cm

 = –    = –   i =  = 5 cm ( a imagem é direita em relação ao objeto e tem 5cm de altura).

 

07-

08- Pelas características dos espelhos, podemos excluir algumas alternativas.

Por mais que um espelho plano ajudasse, ele não seria capaz de modificar a imagem, sendo assim não aumentaria seu campo de visão.

Um espelho côncavo converge os raios para um ponto, com isso não poderia ampliar o campo de visão do maquinista. Para um espelho ser considerado divergente ele precisa ter sua vergência negativa, quanto maior esse valor, em módulo, maior o campo de visão gerado.

Sendo assim, a alternativa B é a correta. Um espelho convexo aumenta o campo de visão, e se a vergência for grande mais expandido é esse campo visual.

R- B

09- comportamento do balão de Natal como espelho é idêntico ao fornecido por um espelho esférico convexo, com as seguintes características:

Construção geométrica de imagens nos espelhos esféricos convexos

Espelho convexo  Para qualquer localização do objeto Independentemente de sua posição, a

imagem terá sempre:

Natureza  virtual

Localização  atrás do espelho e entre V e F e observe nas figuras acima que à medida que o objeto se aproxima do espelho, a imagem também se aproxima e aumenta de tamanho, mas está sempre entre V e F.

Tamanho  menor que o do objeto

Orientação  direita em relação ao objeto

Utilidades: Os espelhos convexos são empregados como retrovisores em veículos, cabines de segurança, elevadores, etc.

Sua vantagem sobre o espelho plano, nesse particular, é ter maior campo visual. Têm, entretanto, o inconveniente de não darem noção da distância.

R- B

10-

11-

 

Na figura 1 a calota esférica está se comportando como um espelho esférico côncavo:

Módulo do espelho côncavo = módulo do espelho convexo = f = 30 cm.

b) Na figura 2 a calota esférica se comporta como um espelho esférico convexo de distância focal

f = – 30 cm (espelhos convexos possuem f < 0)

12-  Podemos excluir de imediato o espelho plano, pois nele não há como se modificar a imagem. Uma imagem formada por um espelho convexo deve ser, obrigatoriamente, virtual e menor que o objeto. Por a imagem ser expandida dessa forma, só podemos trabalhar com um espelho côncavo de modo que a imagem seja virtual, conforme esquema abaixo.

Objeto entre o foco F e o vértice V ou entre o foco F e o espelho

A imagem terá:

Natureza  virtual (obtida na interseção do prolongamento dos raios de luz )  não pode ser projetada, fotografada, etc., atrás do espelho.

Localização  atrás do espelho

Tamanho  maior que o do objeto

Orientação  direita em relação ao objeto

Utilidades: são empregados com frequência quando se deseja obter uma imagem virtual e ampliada de um objeto, como é o caso dos espelhos de barbear, toalete, de dentista, espelho de otorrinolaringologia, etc.

R- B

13-

Como o enunciado afirma que a imagem conjugada está situada no plano focal (f) do espelho 

distância da imagem ao espelho P é a própria distância focal f do espelho  P’ = f = 0,2 m.

    =   i = –   i = – 0,04m  i = – 4 cm (a imagem tem altura de 4 cm e é invertida em relação ao objeto)

14- Veja abaixo a representação do raio de luz no plano cartesiano:

R- E

15- Vamos pensar em todas as alternativas:

No caso de A há uma refração, pois a luz passou de um ambiente para outro, o que não muda é o ângulo de refração.

Em B o ângulo é de 0°, pois está localizado em cima do eixo normal.

Na alternativa C, a frequência não muda quando se troca de ambiente, a velocidade se altera. Sendo assim, a alternativa D é a correta, pois quando se modifica a velocidade de propagação o comprimento de onda também se altera, basta analisar a fórmula abaixo:

Onde:

V é a velocidade de propagação

 é o comprimento de onda

f é a frequência

16-
Lei de Snell-Descartes (refração da luz)

nar.sen45o = nágua.sen 1./2 = 1,5.senr  senr  =  0,4 pelos valores

fornecidos no enunciado você observa que  <  , ou seja, menor que 30o.

R- A

 

17-

Vamos usar a imagem a seguir como apoio:

Nela podemos observar que quanto mais refringente (quanto maior o índice de refração), mais o raio refratado se aproxima da reta normal (reta que usamos de referência), no caso do exercício, a linha pontilhada. Ao observarmos o exercício, podemos concluir que o meio A tem que ser o lantânio, pois só assim há uma aproximação em um caso e um distanciamento no outro, já que ele é o valor intermediário. Ainda sobra o problema de B e C, que podemos concluir observando a imagem de apoio, que em B se trata de diamante (há uma aproximação à reta normal) C se trata de vidro crown (há um afastamento à reta normal).

R – E

 

18-

a) índice de refração absoluto aplicado ao material do cilindro constituído de um meio homogêneo e transparente é fornecido por:

n = 1,6 e c = 3.108 m/s  n =   1,6 =   V =   V = 1,875 m/s

b)

Aplicando a lei de Snell-Descartes na refração do feixe de luz em A, do ar para o cilindro  nar.seni = n.senr  1.sen53o = 1,6.senr  1.0,8 = 1,6.senr  senr =  = 0,5  r = 30o.

Observe atentamente a figura abaixo:

Se o ângulo de incidência (com a normal N) em A é de 53oângulo de emergência em B (com a normal N) também será de 53opois os meios são os mesmos.

Como o triângulo AOB é isósceles (dois lados iguais R) então seus ângulos opostos são iguais (30o).

No triângulo ABC o ângulo α é externo o que implica que α = 2×23 = 46o

 

19- Breve teoria

Na figura 1 ponto objeto real P está dentro da água (mais refringente, maior índice de refração) e emitindo dois raios de luz, um vertical que não sofre desvio e o outro oblíquo que, ao se refratar para o ar, afasta-se da normal atingindo os olhos do observador e determina a imagem virtual (P’), obtida no prolongamento desse raio e onde ele intercepta o raio de luz vertical, fornecendo essa imagem P’, acima do objeto real P.

 Na figura II o ponto objeto real P está no ar (menos refringente, menor índice de refração) e emitindo dois raios de luz, um vertical que não sofre desvio e o outro oblíquo que, ao refratar-se para  a água aproxima-se da normal atingindo os olhos do observador e determina a imagem virtual P’, acima do objeto real P.

Observe que, em ambos os casos a imagem está sempre acima do objeto.

R- B

20- Veja na figura da esquerda os ângulos que confirmam que o ângulo de incidência do raio de luz na interface ar – líquido (ponto A) vale i = 60o.

Aplicando a lei de Snell – Descartes na figura da direita acima no ponto Ada interface ar – líquido

Nar.seni = nlíquido.senr  1.sen60o = nlíquido.sen30o  1. = nlíquido.  nlíquido =

R- C

 

21- Podemos resolver esta questão através da Lei de Snell-Descartes  

Temos, então, que          

R- Portanto, a resposta correta é a alternativa A.

22-

Os pontos do tubo retilíneo luminescente que podem ser vistos por pessoas fora da piscina são aqueles localizados abaixo do ponto M já que os pontos acima de M serão impedidos de se refratarem pela boia circular opaca.

R – B

 

23-

Aplicando em (II) a lei de Snell-Descartes  npoliestireno.seni = nar .senr  npoliestireno.sen25o = 1.sen40o  npoliestireno.0,4 = 1.0,6  npoliestireno  npoliestireno = 1,5.

R- B

 

24-
Índice de refração

Observe na expressão acima que, sendo a velocidade c da luz constante, velocidade v de propagação da luz no meio (no caso, o vidro) é inversamente proporcional ao índice absoluto de refração da luz nesse meio.

dispersão luminosa ocorre artificialmente quando a luz se dispersa como no interior de um prisma (ou no interior da esfera de vidro do exercício) ou quando passa do ar para a água, sendo mais desviada a luz monocromática violeta (menor velocidade) e menos desviada a luz monocromática vermelha (maior velocidade).

Como, pelo enunciado, o índice refração absoluto do vidro é maior para a cor azul do que para a

vermelha, a luz azul, no interior do vidro sofre maior desvio ao atravessar a esfera (veja figura acima).

R- B

25- A) Veja a equação de Gauss abaixo:

Sendo a lente a mesma, distância focal f também é a mesma e aampliação A (aumento linear transversal) é fornecida pela expressão A = – que mostra que A depende apenas das distâncias do objeto e da imagem à lente.

Se a ampliação fosse a mesma nas duas posições, P1 seria igual à P1’, P2seria igual à P2’ │A│= │1│(objeto e imagem teriam o mesmo tamanho).

Observe na figura que, com o objeto mais próximo da lente P1’ > P1 e│A1│> │1│(tamanho aumentado).

Da mesma maneira, com o objeto mais afastado da lente P2’ < P2 e │A2│< │1│(tamanho diminuído).

B) Está sendo pedida a distância entre o objeto e a lente na situação em que estão mais próximos entre si (posição P), ou seja, está pedindo P1.

Nessas condições a distância do objeto à lente será P1 e da imagem à lente P1’ = L – P1 = 10 – P1 e

na outra posição a distância do objeto à lente será P2 da imagem à lente P2’ = L – P2 = 10 – P2.

Observe ainda, na figura acima, que P2 – P1 = 6 (I).

 

26- Primeiramente precisamos encontrar o valor da distância da imagem ao espelho, para isso vamos utilizar a equação do aumento linear:

Onde:

A é o aumento linear

P’ é a distância da imagem ao espelho

P é a distância do objeto ao espelho

Isolando P’:

Substituindo, sabendo que o A foi dado no texto, quando ele diz que o aumento é de 5 vezesDeixaremos tudo em cm, pois a resposta final está em cm:

Agora que já temos a distância da imagem, podemos substituir na fórmula de gauss:

Onde:

f é a distância focal

p é a distância do objeto ao espelho

p’ é a distância da imagem ao espelho

Substituindo os valores, já jogando o sinal negativo (-100 cm) para fora da fração, ficando sinal negativo:

Resolvendo:

Multiplicando tudo por -1, ou seja, invertendo as frações:

R – B

27- A lupa é uma lente convergente e todos os raios de luz que incidem paralelamente ao eixo principal (caso do sol a pino) emergem da lente convergindo para o foco f. Assim, no caso do exercício, f = h.

Veja a construção geométrica da imagem em uma lupa (lente convergente) em que o objeto tem que estar entre fo = f = h e O.

Natureza  Virtual (obtida no cruzamento dos prolongamentos dos raios luminosos).

Localização  Antes de fo

Tamanho e orientação  maior que o objeto e direita em relação a ele.

R- D

28- Uma das imagens i do objeto que está antes do ponto antiprincipal Ao (200 cm) é formada diretamente pela lente biconvexa (convergente) que tem as seguintes características, geometricamente localizadas na figura abaixo:

Objeto O antes de Ao

Características da imagem i:

Natureza  Real (obtida no cruzamento do próprio raio luminoso (linha cheia)).

Localização  entre Fi e Ai.  

Tamanho e orientação  menor que o objeto e invertida em relação ao mesmo.

outra imagem i’ captada pelo espelho plano (real, invertida e maior que o objeto, pois o

objeto está a 80cm do espelho, entre o foco F = 60cm e o centro de curvatura C = 120 cm) funciona como objeto para lente biconvexa (convergente) e sua imagem i’’, vista pelo observador será direita em relação ao objeto, real e maior que o mesmo, conforme construção geométrica na figura acima.

R- B

29-

Nesse microscópio de luz, a velocidade de propagação da luz é constante e vale V = c = 3.108 m/s, e assim, pela equação fundamental da ondulatória V = constante =c = λ.f, o comprimento de onda λ é inversamente proporciona à frequência f.

Como pelo enunciado, o intervalo de frequências do espectro de luz visível está compreendido entre 4,0.1014 Hz e 7,5.1014 Hz, a menor estrutura celular (menor λ) que se poderia observar nesse microscópio de luz corresponde à maior frequência nesse intervalo que é de é de f = 7,5.1014 Hz.

c = λ.f  3.108 = λ.7,5.1014  λ =   λ = 0,4.10-6  λ = 4.10-7 m = 400 nm.

Portanto, observando a figura você percebe que a menor estrutura celular que você pode perceber nesse microscópio é o Retículo Endoplasmático dimensão 420 nm.

R- B

30-

 

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