AFA-2018/2019

AFA-2018/2019

Academia da Força Aérea (AFA) é um estabelecimento de ensino em nível superior da Força Aérea Brasileira, situado em PirassunungaEstado de São Paulo e reconhecido pelo Ministério da Educação.

Integra o sistema de formação e aperfeiçoamento de pessoal do Comando

o da Aeronáutica (COMAER)e está subordinada ao Departamento de Ensino (DEPENS) da Força Aérea Brasileira (FAB.

Tem como finalidade a formação de oficiais da ativa para os quadros de aviadores, intendentes e de infantaria da FAB.

É considerada uma das três melhores escolas de formação de pilotos militares do mundo e forma não apenas pilotos militares para a Força Aérea Brasileiracomo também para Forças Aéreas de países da América Latina, África, Ásia e Europa, mediante acordos internacionais de cooperação.

O ingresso na AFA ocorre mediante a aprovação em concursos públicos anuais de admissão, de âmbito nacionalAs informações sobre esses concursos estão disponíveis em todas as organizações do Comando da Aeronáutica.

Atualmente, a Academia forma cadetes dos seguintes cursos:

      Curso de Formação de Oficiais de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF)

       Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV)

      Curso de Formação de Oficiais Intendentes (CFOINT).

Além dissotodos os cadetes da Academia, ao final do curso, recebem o título de bacharéis em Administração, com ênfase  em Administração Pública.

01 – (AFA-018/019)

Três partículas, A, B e C, movimentam-se, com velocidades constantes, ao longo de uma mesma direção. No instante inicial, t0 = 0, a distância entre A e B vale x, e entre B e C vale y, conforme indica a figura a seguir.

Em t = 2 s, a partícula A cruza com a partícula B. Em t = 3 s, a partícula A cruza com a partícula C.

A partícula C alcançará a partícula B no instante dado pela relação

02 – (AFA-018/019)

Uma partícula, de massa 1 kg, descreve um movimento circular uniformemente variado, de raio 2,25 m, iniciando-o a partir do repouso no instante t0 = 0. Em t = 2 s, o módulo de sua velocidade vetorial (v) r é de 6 m/s, conforme figura abaixo.

A intensidade da força resultante sobre a partícula, no instante t = 1 s, em N, vale

a) 1 b) 5 c) 9 d) 12

03 – (AFA-018/019)

Uma esfera, de dimensões desprezíveis, sob ação de um campo gravitacional constante, está inicialmente equilibrada na vertical por uma mola. A mola é ideal e se encontra com uma deformação x, conforme ilustrado na figura 1. O sistema esfera-mola é posto, em seguida, a deslizar sobre uma superfície horizontal, com velocidade constante, conforme indicado na figura 2.

Nessa situação, quando o ângulo de inclinação da mola é θ , em relação à horizontal, sua deformação é y.

Nessas condições, o coeficiente de atrito cinético entre a esfera e a superfície horizontal vale

a) µ = b) c) d)

04 – (AFA-018/019)

Um armário, cujas dimensões estão indicadas na figura abaixo, está em repouso sobre um assoalho plano e horizontal.

Uma pessoa aplica uma força F constante e horizontal, cuja linha de ação e o centro de massa (CM) do armário estão num mesmo plano vertical.

Sendo o coeficiente de atrito estático entre o assoalho e o piso do armário igual a µ e estando o armário na iminência de escorregar, a altura máxima H na qual a pessoa poderá aplicar a força para que a base do armário continue completamente em contato com o assoalho é

05 – (AFA-018/019)

06 – (AFA-018/019)

A montagem da figura a seguir ilustra a descida de uma partícula 1 ao longo de um trilho curvilíneo.

Partindo do repouso em A, a partícula chega ao ponto B, que está a uma distância vertical H abaixo do ponto A, de onde, então, é lançada obliquamente, com um ângulo de 45º com a horizontal.

A partícula, agora, descreve uma trajetória parabólica e, ao atingir seu ponto de altura máxima, nessa trajetória, ela se acopla a uma partícula 2, sofrendo, portanto, uma colisão inelástica. Essa segunda partícula possui o dobro de massa da primeira, está em repouso antes da colisão e está presa ao teto por um fio ideal, de comprimento maior que H, constituindo, assim, um pêndulo. Considerando que apenas na colisão atuaram forças dissipativas, e que o campo gravitacional local é constante. O sistema formado pelas partículas 1 e 2 atinge uma altura máxima h igual a

Resolução comentada das questões de Física da Academia da Força Aérea – AFA – 2018/19

01-

R- A

02-

Aceleração tangencial

Aceleração centrípeta

Aceleração total

R- B

03-

R- A

04-

Equilíbrio na vertical (translação) N = P equilíbrio na horizontal F = Fat F = µ.N = µ.P.

Como o armário não pode perder contato com o solo, ele deve estar na iminência de girar sobre a

quina direita onde vamos colocar o polo e, veja que somente as forças e influem na tendência de rotação (para que ele não gire no sentido anti-horário, já que a tendência de rotação deve ser no sentido horário).

R- B

05-

Veja nas figuras abaixo como varia o comportamento dos dois tipos de lentes de acordo com os valores dos índices de refração do meio nm e da lente n

Resolução: Na figura 1, com relação ao objeto a lente 1 deve ser convergente, pois nm > nL já que lentes convergentes fornecem imagens maiores e invertidas do objeto (dependendo da posição do mesmo). Na figura 2, quando nm > nL a imagem é menor e direita e a lente é divergente pois para qualquer posição do objeto a imagem fornecida por lente divergente é sempre menor e direita em relação ao objeto.

Então, para n’ < n1 e n’ < n2, a situação se inverte e a lente 1 será divergente e a lente 2 será convergente. Como lente divergente só forma imagem direita e menor (1a figura da alternativa), e a lente convergente forma imagem invertida e menor com o objeto localizado antes do centro de curvatura, a única opção possível é a letra A.

R- A

06-

Cálculo da velocidade VB com que a partícula 1 de massa m que partiu do repouso em A (Va = 0) na altura H chega em B de altura nula e velocidade VB, pelo teorema da conservação da energia mecânica.

Lançamento oblíquo

Cálculo da velocidade das esferas 1 e 2 de massa (M = m + 2m= 3m) que se movem juntas após o choque com velocidade comum V’ (colisão inelástica) pela conservação da quantidade de movimento.

Agora vamos calcular a altura máxima atingida h pelo sistema formado pelas duas 1 e 2 utilizando teorema da conservação da energia mecânica quando se deslocam juntas do ponto P ao ponto Q.

R- D