Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Estática

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Estática

 01- (1)  —  2T1=P  —  T1=P/2  —  (2) 2T2 sen60o =P  —  T2 =P/2sen60o  —  T2=0,58P  —  (3) 2T3 sen30o=P  —  T3 =P/2sen30o  —  T3 =P  —  R- B

 

02 Cálculo de d na figura 1 —  triângulo retângulo – Pitágoras  —  d2 = 302 + 402  —  d=50cm  —  cálculo de h1  —  triângulo amarelo

da figura 1  —  senα=h1/30  —  triângulo inteiro  —  senα=40/d  —  h1/30=40/50  —  h1=24cm  —  aplicando Pitágoras no triângulo amarelo da figura 2  —  352 = (d/2)2 + h22  —  1225 = 252 + h2  —  h=√(600)  —  h≈24,5cm  —  o trabalho da força peso é fornecido pela expressão  —  Wpeso=m.g.∆h=10.10.(0,245 – 0,24)  —  Wpeso=0,5J  —  R- C

 

03- (a) As forças que agem sobre o conjunto imã-grampo são  —   – força peso, vertical e para baixo, aplicada sobre o conjunto pela Terra  —   – força de tração no fio, vertical e para baixo, aplicada sobre o conjunto pela massa M pendurada  —  – força de atrito, trocada entre o conjunto  e a parede da geladeira, vertical e para cima, contrária ao movimento ou à sua tendência  —   –  força magnética, horizontal e que atrai o conjunto para a esquerda, é de atração magnética entre o imã e a parede da geladeira  —   – força normal, horizontal e para a direita, reação da parede da geladeira sobre o conjunto.

b) Se o conjunto não deve cair a força resultante sobre ele tanto na vertical como na horizontal deve ser nula  —  equilíbrio na vertical  —  Fat=P + T  —  P=mog  —  T=Mg  —  Fat=μeN  —  μeN = mog + Mg (I)  —  equilíbrio na horizontal  —  FM=N (II)  —  (II0 em (I)  —  μeFM = mog + Mg  —  Mg = μeFM – mog  —  M= (μeFM – mog)/g ou M= μeFM/g – mo —  para esse valor de M o conjunto está na iminência de cair  —  para qualquer valor de M menor que esse, o conjunto não cai.

 04 Observe na figura 1 abaixo no triângulo hachurado a determinação do ângulo θ entre a horizontal e a direção da força normal,  de contato entre a quina do degrau e a roda  —  senθ=(R/2)/R  —  senθ=1/2  —  θ=30o  —  n a figura 2, todas as forças que agem sobre a roda, normal  de contato entre o piso e a roda, peso  e , foram colocadas no centro (eixo) da roda  —    na figura 3,  foi decomposta em sua componente horizontal N1.cos30o=N1√3/2 e vertical N1sen30o=N1/2  —  à medida que  for aumentando de intensidade para erguer a roda, a intensidade da força normal  vai diminuindo, até que, quando a roda perder contato com o piso (N=0), ela começa a subir (figura 4)  — no instante em que ela perde contato com o piso ela está em equilíbrio e a resultante das forças que agem sobre ela é nula  —  equilíbrio na horizontal  —  F=N1√3/2  —  equilíbrio na vertical  —  N1/2=P  —  N1=2P  —   F=N1√3/2=2P.√3/2  —  F=mg√3  —  R-C.

 

05- a) Observe o diagrama abaixo que mostra as forças atuantes no terceiro elo:

b) Dados  —   m = 200 g = 0,2 kg  —   g = 10 m/s2  —  P = m g = 0,2(10)  —  P = 2 N  — F43 = 2 P = 4 N  —  F23 = 3 P = 6 N

06 senβ=30/50  —  senβ=0,6  —  P=2Tsenβ  —  36=2T.0,6  —  T=36/1,2  —  T=30N  — R- E

07 Observe a figura abaixo:

senθ=0,2/5  —  senθ=0,04  —  Ty=Tsenθ=0,04T   —  2Ty=P  —  2.0,04T=20  —  T=2540N  —  R- D  

08- Se você pendurar um quadro na parede por meio de dois fios, quanto menor for o ângulo formado com o teto, ou o suporte, maior será a força de tração (tensão) no fio.Exemplo:

R-  T1>T2>T3

 09- a)

equilíbrio na vertical  —  2.60.sen30o=P  —  2.60.1/2=P  —  P=60kgf

b) analogamente  —  2.130.sen30o=P  —  P=130kgf  —  130/30=4,33  —  4 crianças

 

10- Observe atentamente a figura abaixo onde todas as forças foram colocadas

R- A

11- 

Colocando a origem do sistema de coordenadas no centro de massa da esfera 1 em O1.

R1=2R2  — m2=2m1  —  XCM=(m1X1 + m2X2)/(m1 + m2)=(m1.0 + 2m1.(R1 + 2R1)/3m1  —  XCM=6m1R1/3m1  —  XCM=2R1  —  YCM=(m1Y1 + m2Y2)/(m1 + m2)=(m1.0 + m2.0)/3m1  —  YCM=0  —  CM(2R1,0)  —  R- C

12- Colocando o centro de massa em cada bloco e os valores de suas respectivas abscissas e ordenadas  — 

XCM=(4m.0,5b + 3m.1,5b + 2m.2,5b + m.3,5b)/10m=15mb/10m  — XCM=1,5b  —  YCM=(4m.0,5b + 3m.1,5b + 2m.2,5b + m.3,5b)/10m=15mb/10m  —  YCM=1,5b  —  CM (1,5b;1,5b)

13-

R- D

14- 

Ao se levantar ela perde contato com a cadeira, pois a reta vertical que passa pelo seu centro de gravidade (onde está o peso) não coincide com a base de apoio (onde está a normal) que estão em seus pés. Assim, ela retorna à cadeira, sem levantar

 

15- Colocando os centros de gravidade em cada bloco e analisando os blocos A e B (figura abaixo)  —  para que o bloco A

 esteja na iminência de cair, y deve valer y=a/2  —  para que A e B estejam na iminência de cair, o bloco C deve ser colocado

como na figura acima  —  x=a/4 + a/2  —  x=(2a + 4a)/8  —  x=3a/4

16-

 Como o centro de gravidade CG está sempre no ponto médio e à medida que o cigarro vai queimando ele se desloca para a esquerda, quando o cigarro estiver na iminência de cair, você terá a situação da figura abaixo, onde você deve observar que o cigarro queimou d=80 – 50=30mm com velocidade de 5mm/min —  V=d/t  —  5=30/t  — t=6 min

17- A figura mostra as abscissas x1; x2; x3 e x4 e as ordenadas y1; y2; y3 e y4 dos quatro corpos  —  abscissa X do centro de massa  –

18-

a)

b) Sim, desde que ela não escorregue em C, onde deve ter atrito para manter o equilíbrio  —  a força normal  tem a mesma intensidade que o peso   —   N=P=mg=40.10  —  N=400N  —  tgβ=4/3  —  tgβ=N/Fat  —  4/3=400/Fat  —  Fat=1.200/4  —  Fat=300N

19- A distância máxima (x) que o homem pode se deslocar sobre o trilho a partir de P, ocorre quando

o trilho estiver na iminência de girar e, nessas condições NA=0  —  com o pólo em P  —  + (3.500).1 – 1000.(4 – x)=0  —  x=0,5m  —  d=4 – x  —  d=3,5m

20- Observe o comprimento das hastes em relação ao ponto de apoio e verifique que o lado de comprimento 5cm deve equilibrar o dobro da massa que o lado de comprimento 10cm (figura abaixo)

R- C.

21- colocando as forças e o pólo na posição indicada e lembrando que no equilíbrio de translação  —  T=P=3.000N

+T.10 -3.000.20 + S.30=0  —  3.000×10 – 60.000 + 30S=0  —  S=1.000N  —  T/S=3.000/1.000  —  T/S=3

22- 

Trata-se de uma alavanca interfixa  — supondo que a força exercida por Arquimedes seja seu próprio peso, por exemplo de massa 75kg  —  p=75g  —   -Fp.dp + Fr.dr=0  —  75g.dp=6.1024g.dr  —  dp/dr=6.1024/75  — 

dp/dr=8.10-2.1024  —  dp/dr=8.1022 (dp deve ser 8.1022 vezes maior que dr).

23

Seja F a força aplicada pelo motorista no pedal  —  pelo enunciado a alavanca tem a capacidade  de ampliação da força

aplicada por um fator igual à razão direta de seus braços, que é de 40/10=4 vezes  —  f=4F  —  a prensa hidráulica amplia a força f na razão direta de suas áreas, ou seja, de 8 vezes  —  F’=8f  —  F’=8.4F  —  F’=32F  —  R- A.

24- a) – Sim; conhecendo a pressão manométrica (o quanto a pressão interna é maior que a externa) e a área de contato com o solo, é possível conhecer a força resultante exercida pela pressão sobre o solo. No equilíbrio e no plano horizontal, essa força é igual em módulo à força de reação que o solo exerce sobre o pneu. Somando-se as forças de reação do solo sobre todos os pneus, encontramos a força de reação total do solo. Na situação de equilíbrio, e no plano horizontal, essa força de reação total do solo é igual em módulo à força peso do automóvel.

b)- A área de contato de cada um dos 4 pneus  com o solo vale  —  S=110cm2=110.10-4m2  —  força exercida pelos dois pneus dianteiros  — um pneu  —  Pd=Fd/S  —  21.104=Fd/110.10-4  —  Fd = 2310N  —  como são dois pneus  — 

Fd=4 620N  —   força exercida pelos dois pneus traseiros  —  um pneu  —  Pd=Fd/S  —  22.104=Fd/110.10-4  —  Fd =

2 240N  —  como são dois pneus  —  Fd=4 480N  —  a soma dessas  4 forças correspondem ao peso do automóvel  — 

P = 4 620 + 4 480  —  P= 9 460N.

25- 

O exercício quer o diagrama das forças que as dobradiças aplicam na porta:

Na horizontal: ao girar, a porta traciona  (puxa) para a direita a dobradiça superior e esta, pelo princípio da ação e reação reage na porta com uma força de mesma intensidade, mesma direção, mas sentido contrário, tracionando-a (puxando-a) para a esquerda com uma força   —  analogamente ao girar, a porta comprime  (empurra) para a esquerda a dobradiça superior e esta, pelo princípio da ação e reação reage na porta com uma força de mesma intensidade, mesma direção mas sentido contrário, comprimindo-a (empurrando-a) para a direita com uma força . 

Na vertical, devido ao seu peso, a porta aplica em cada dobradiça uma força puxando-as para baixo e, elas reagem sobre a porta com forças  e , verticais e para cima.

A soma vetorial dessas forças, fornece as forças resultantes  e que cada dobradiça exerce sobre a porta (figura)  R- D.

26 Projetando as forças e as distâncias nas direções perpendiculares à viga  —  em (I), forças  —  cos60o=F/80  —  1/2 =

F/80  —  2F=80  —  F=40N  —  em (II), distâncias  —  cos60o=2/d  —  1/2 = 2/d  —  d=4m  —  veja na figura (III) como fica o esquema pronto para você calcular o momento de cada força com o pólo em

A  —  MPE= – 40.16= – 640 N.m  —  MNB= + NDx12  —  MPC= – 40.8= – 320N  —  MF= + 30.4  —  MNA=NA.0=0  —  a soma dos momentos de cada força deve ser nula  —  -640 +12ND – 320 +120 + 0=0  —  12ND=840  —  ND=70N  —  R- C.

27- Leia a teoria a seguir:

Processo experimental para o cálculo do empuxo – Na Figura (I), um recipiente com um líquido está sobre uma balança calibrada em newtons (N) que marca um certo valor Npara o peso do conjunto (líquido + recipiente).

Coloca-se uma esfera de chumbo imersa na água do recipiente suspensa por um fio ideal, em equilíbrio, sem tocar o fundo do recipiente, e a balança marca N, como mostra a Figura (II).

P – peso do conjunto (água + recipiente)  —  Na figura I, a balança marca o peso P, ou seja No=P

Na figura II, se o corpo imerso recebe do líquido uma força vertical e para cima (Empuxo), pelo princípio da ação e reação o corpo reage sobre o líquido com força de mesma intensidade (Empuxo), mesma direção (vertical) e sentido sentido contrário (para baixo).

28- Pilar 1  —  a placa tende a subir (girar no sentido horário) aplicando nos parafusos uma força  para cima e, estes, pelo princípio da ação e reação reagem sobre a placa com força de mesma intensidade N1, mesma direção mas sentido contrário, ou seja, para baixo  —  pilar 2  — quando a placa tende a girar no sentido horário, ela comprime os parafusos do pilar 2 para baixo com força  e, pelo princípio da ação e reação os parafusos do pilar 2 reagem sobre a placa aplicando nela uma força de mesma intensidade N2 mesma direção mas sentido contrário, ou seja, para cima  —  equilíbrio de translação (não sobe nem desce)  —  N2 = N1 + P  —  N2 = N1 + 1000 (I)  

—  equilíbrio de rotação com o pólo (eixo de rotação colocado em N2)  —  cálculo do momento de cada força em relação ao pólo  —  MN1= – N1.d1= – N1.1,0  —   MN1= – 1,0.N1  —  MN2= N2.d2= N2.0  —   MN2=0  —  MP= + P.d= 1000.0,5  —   MP= 500N.m  —  equilíbrio de rotação  —  a soma dos momentos de todas as forças deve ser nula  —  – 1,0.N1 + 0 + 500=0  —  N1=500N (II)  —  (II) em (I)  —  N2 = 500 + 1000  —  N2=1500N  —  R- C.

29- Na vertical: Como cada dobradiça sustenta o peso do portão P=800N (vertical e para baixo) e cada uma suporta metade desse peso, cada dobradiça receberá uma força vertical e para cima de P’=800/2

— P’=400N (figura acima). Assim, na vertical o portão está em equilíbrio, pois 2P’=P.

Na horizontal: na dobradiça superior deve surgir uma força horizontal e para a esquerda  impedindo que o portão gire no sentido horário e na inferior uma força horizontal e para

a direita  também impedindo que ele gire no sentido horário (figura acima).

Colocando o polo 0 (eixo de rotação) na dobradiça inferior vamos calcular o momento de cada força em relação a 0,estabelecendo o sentido horário de rotação como positivo:

MNs= – Ns.d= – Ns.1,6 — MNS= – 1,6Ns

MP= + P.d= + 800.0,8 — MP= + 640 N.m

Mni= Ni.d=Ni.0 — MNi=0

No equilíbrio de rotação a soma dos momentos de cada força deve ser nula:

– 1,6Ns + 640 = 0 — Ns=640/1,6 — Ns=400N — como na horizontal as forças devem se anular para que haja equilíbrio, Ns=Ni=400N.

R- C

30- Dados — m=70kg — P=mg=70.10=700N — μe= 1,0.

Interessa as forças que agem sobre o trabalhador e que estão colocadas na figura abaixo:

Decompondo a força de tração  na corda em suas componentes horizontal  e vertical  — Th=

Tcosθ=0,8T — Tv=Tsenθ=0,6T.

Colocando todas as forças que agem sobre o trabalhador:

Equilíbrio na horizontal — Fat = T— μN=0,8T — 1.N=0,8T — N=0,8T.

Equilíbrio na vertical — Tv + N = P — 0,6T + 0,8T = 700 — 1,4T=700 — T=700/1,4 — T=500N.

Mas, a tração na corda T=500N é igual ao peso das n telhas, de massa cada uma m=2kg — T=nPtelha — 500 = n.mg — 500 = n.2.10 — n=500/20 — n=25 telhas.

R- B

31- Observe na figura I que, com a balança não inclinada, a força de reação  da balança (indicação da mesma) é anulada pela força peso  da pessoa — assim, N=P e a balança indica o peso da pessoa.

Por outro lado, na figura II, com a balança inclinada, a indicação da balança (N) é anulada pela parcela do peso ()perpendicular (normal) à superfície da balança, ou seja N=PN que é menor que o peso , pois existe ainda uma parcela do peso () paralela à superfície da balança.

R- D.

 

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