Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Aplicações das Leis de Newton

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Aplicações das Leis de Newton

01- 

Se você decompor a força  inclinada e adicional em suas parcelas horizontal () e vertical (), a parcela horizontal   não afetará o peso da mercadoria, pois não provoca compressão na balança  —  quem provoca um aumento na indicação da balança é a parcela vertical  de intensidade  —  sen37o=Fv/F  —  0,6=Fv/5  —  Fv=3N  —  assim, uma massa de 1,5kg que pesa 15N, passará a pesar 18N e terá massa de 1,8kg  —  R- D.

02- A força peso do sistema (20N+40N=60N) está localizada em seu centro de massa que está trocando com a mesa força de 60N, caso contrário, o sistema cairia  —  seria como se você colocasse o sistema de peso 60N sobre uma balança, conforme a figura abaixo.

A balança marcaria o peso dos dois blocos, ou seja, 60N.

03- Como despreza-se os atritos, sobre ele não surgem forças horizontais, apenas as verticais que são o peso e a força de contato entre ele e a superfície horizontal. Essas forças tem sentidos contrários com a parte esquerda do brinquedo descendo e a direita subindo  —  R- D.

04- a) Sobre a pessoa agem as forças  —  peso  —  P=m.g — P=68.10  —  P=680N, vertical e para baixo — 

força   que a balança exerce sobre a pessoa  —  N1=650N, vertical e para cima  —  força que a bengala exerce sobre a pessoa  —  N2=680 – 650  —  N2=30N, vertical e para cima. Observe que P=N1 + N2.

b) 650N, vertical e para cima.

05- Considerando g=10m/s2  —  P=m.g  —  1=m.10  —  m=0,1kg=100g  —  R- D.

06- Veja nas figuras que um estojo de diploma da fila superior, de peso , está trocando forças de contato  e  de mesma intensidade N, com dois estojos de diplomas da fila inferior  —  como o sistema está em repouso (equilíbrio estático) a força resultante sobre o canudo superior deve ser nula, ou

seja,  +  =   —  observe que a reta suporte    das  três forças, com vértices nos centros das circunferências é eqüilátero com cada ângulo interno valendo 60o (figura 2)  —  portanto o ângulo que cada N forma com a vertical é de 30o  —  cada projeção na vertical vale Ncos30o =N√3/2  —   na ultima figura, como o sistema está em equilíbrio  —  2Ncos30o=P  —  2N√3/2 = P  —  N=P/√3x√3/√3  — 

N=P√3/3  —  R- B.

07- As membranas interdigitais das patas funcionam como pára-quedas aumentando a força de resistência do ar fazendo com que sua velocidade tenda a um valor limite, a partir da qual cairá com velocidade constante  —  R- A. 

08- Dado: Adote g = 10 m/s2

Peso do carro  —  Pc=m.g  —  Pc=700.10  —  Pc=7000N 

Chamando de P o peso do contrapeso, de m sua massa, e colocando todas as forças, observamos que sobre o carro agem as forças  —  7P (para cima) o peso do carro Pc=7000N (para baixo)  —  como ele está em equilíbrio  —  7P=Pc

—  7P=7000  —  P=1000N e m=100kg  —   o cabo central exerce uma força de 2P (veja figura)  —  F=2.1000  —  F=2000N.

09- Peso do macaco  —  Pm=mm.g=10.9,8=98N  —  seja T a intensidade da força que o macaco faz na corda para baixo, que (pelo princípio da ação e reação é a mesma com que a corda reage nele para cima)  —  sobre o macaco você tem

duas forças agindo, seu peso Pm=98N para baixo e a tração T para cima  —   aplicando a lei fundamental da dinâmica sobre o macaco que sobe com aceleração a  —  FR=m.a  —  T – Pm=mm.a  —  T – 98 = 10.a (I)  —  a aceleração mínima a com que o macaco deve subir pela corda (e consequentemente qualquer ponto da corda descer com essa mesma aceleração

a) para erguer a caixa deve ocorrer no instante em que a intensidade da força resultante sobre a caixa deve ser nula, ou seja, em que Pcaixa=T  —  mc.g=T  —  T=15.9,8=147N (II) impondo essa condição em (I) você obterá a aceleração mínima necessária para levantar a caixa (tirá-la do chão)  —  (II) em (I)  —   147 – 98 = 10.amin  — 

amin=4,9m/s2.

Observação: Esta questão é originária do livro: Halliday, Resnick e Walker – 4a. edição – capítulo 5  —  nela ainda estão incluídos os itens:

b)Se, após levantar a caixa, o macaco parar de subir e ficar agarrado à corda, qual será a sua aceleração?

c) Qual será a tensão na corda?

b) e c)  Com o macaco parado você terá o esquema abaixo (máquina de Atwood)  —  o sistema tende a girar no sentido

horário, pois o peso do caixote é maior que o peso do macaco  —  equação do macaco  —  T – 98 = 10.a (I)  —  equação do caixote  —  147 – T = 15.a (II)  —  resolvendo (I) com (II)  —  a=1,96m/s e T=117,6N.

10-

 Separando os blocos conforme é pedido no enunciado e colocando a força pedida e o peso que interessa  —  como

O bloco de massa 2m sobe freando com aceleração a,  a força resultante sobre ele é para baixo, ou seja, FR = N – P, pois P > N  —  FR =m.a  —  P – N = 2m.a  —  2mg – N = 2m.a  —  N=2m(g – a)  —  R- D.

11- 

Os freios antitravamento (ABS, anti-lock braking system) ajudam a parar melhor  —  eles previnem o travamento  das rodas e proporcionam uma distância de frenagem mais curta em superfícies escorregadias, evitando o descontrole do veículo  —  ele mantém as rodas sempre na iminência de deslizar, aproveitando melhor o atrito estático máximo, que é maior que o atrito cinético (de deslizamento)  —  R- E.

12- A força de atrito também pode servir como força motora no deslocamento de um veículo, no caso da locomotiva  —  se você quiser acelerar a locomotiva para a direita, o motor da mesma deve fazer o eixo e consequentemente a roda girar no sentido horário  —  a roda empurra o trilho para trás (esquerda) com uma força que é a força de atrito Fatl e o trilho reage sobre a roda e consequentemente sobre a locomotiva com uma força de mesma intensidade Fatl, movendo-a para  frente (direita)  —  assim, quando existe tração nas rodas, a força de atrito é a favor do movimento  — em rodas

sem tração,  a força de atrito (trocadas entre os trilhos e cada vagão Fatv) é contrária ao movimento  —  se a força de atrito entre a locomotiva  e os trilhos (a favor do movimento) for maior que a soma das forças de atrito entre cada vagão e os trilhos (contrárias ao movimento), a locomotiva consegue puxar os vagões  —  R- B.

13- 

Vamos colocar todas as forças que agem sobre o homem e sobre o elevador

Pe – peso do elevador  —  Pe=Mg         PH – peso do homem  —  PH=mg  —  N – força trocada entre o homem e o piso do elevador  —  T – força de tração na corda que puxa o homem e o elevador para cima  —  homem  —  FR=ma  —  T + N – PH=ma  —  T + N – mg = ma  (I)  —  elevador  —  FR=Ma  —  T – Pe – N = Ma  —  T – Mg – N = Ma ( II)  —

somando (I) com (II)  —  2T – Mg – mg = Ma + ma  —  2T = (M + m)g + (M + m)a  —  T=(M + m).(a + g)/2.

14- 

Sendo a barra AC homogênea, a proporção de comprimento é válida também para massa  —  separando as frações com as respectivas massas (veja figura)  —  considerando o sistema todo  —  FR=(m/3 + 2m/3).a  —  F=(3m/3).a  —  F=m.a (I)  —  sobre a massa m/3  —  FR=(m/3).a  —  F – N=(m/3).a  —  3F – 3N=m.a  —   veja em (I) que F=m.a  —  3F – 3N=F —  3N=2F  —  N=2F/3 ou N=-2F/3 ( possuem sentidos opostos).       

15-  a) A tensão (ou tração, que é o termo mais adequado) na corda corresponde à intensidade da força aplicada por Alberto na corda que ele está puxando  —  T = 200 N.

b) : força de tração no centro da polia, aplicada por Cabral  —  : forças aplicadas pela corda, puxada por Alberto, que passa pela polia e de intensidades T=200N  —  como a polia está em equilíbrio, F=2T=2.200=400N  —  F=400N.

c) Como a polia não tem massa (ou seja, sua massa é desprezível) e, além disso, ela está sendo arrastada quase que estaticamente (ou seja, com velocidade constante  —  a = 0)  —   princípio fundamental  —  FR=ma  —  F – 2 T = m a  —  F – 2 T = 0  — F = 2 T  = 2.(200)  —  F = 400 N.

d) A figura a seguir mostra que quando a ponta da corda desloca D (do ponto P até o ponto P’ ), o centro da

polia desloca D/2 (de C para C’)  —  se corda que Alberto puxa enrola D, essa distância é distribuída nos dois braços da polia, fazendo com o seu centro desloque D/2  —   portanto, se Carlos avança 2 m, Alberto recua 4 m.

16- O bloco m2 está sujeito a 6 forças  —  seu próprio peso e a força de ação F são duas delas  —  as outras quatro são devidas aos contatos com os outros dois corpos, sendo duas delas para cada corpo  —  a ação na direção da gravidade em função do peso destes corpos e ações na direção do movimento, mas no sentido oposto, por resistência a ação de   R- B

17- Colocando as forças nas barcaças e calculando a aceleração da barcaça A  — FR=mA.aA  —  TII= mA.aA  —  8.104=20.103.aA  —  aA = 4m/s2 (qualquer força que provoque aceleração acima desse valor arrebenta o cabo II  — o cabo I puxa as duas barcaças de massa mAB=mA+mB=50.103kg  — F=mAB.aB  — TI= mAB.aB  —  6.105=50.103= aB  —  aB=12m/s2 (qualquer aceleração acima desse valor arrebenta o cabo I)  —  como a aceleração das duas barcaças deve ser a mesma, para que os dois cabos não arrebentem você tem que pegar o menor valor de a, ou seja, a=4m/s2.

18- Colocando as  forças e, como as massas são iguais, a tração () em cada fio é a mesma  —  observe na figura acima que o bloco B sobe, pois nele temos 2T para cima  —  bloco A  —  desce  — P-T=ma  —  mg-T=ma (I)   —  bloco B  —  sobe  —  2T-P=ma  —  2T-mg=ma (II)  —  bloco C  —  desce  —  P-T=ma  —  mg-T=ma (III)  —  somando I, II e III  —  mg=3ma  —  a=g/3  —  R- C.

20- Quando o fio é cortado, a esfera desce 1m e pára momentaneamente e, nesse instante temos o esquema abaixo  — T – intensidade da força de tração em cada uma das molas  —  intensidade do peso da esfera  —  P=mg=5,1.10  —  P=51N  — aplicando Pitágoras num dos triângulos retângulos  —  y2=12+ 12  —  y=√2=1,41m  —  observe que y é o comprimento da mola na posição normal (1m) e que Δx é sua deformação e que y=1 + Δx  —  1,41=1 + Δx  —  Δx=0,41m  —  observe também que senθ=1/y=1/√2  —  senθ=√2/2=1,41/2  —  senθ=0,7  —  Ty=Tsenθ=0,7T  —  como a esfera está em equilíbrio, P=2Ty  —  51=2.0,7T  —  T≈36N  —  T=Fe=K.Δx  —  36=K.0,41  —  K=87,8N/m.

21- 

a) A mola inteira (mola equivalente) tem constante elástica k’=10N/m e as três partes iguais estão associadas em série cuja constante elástica K’ vale (veja fisicaevestibular.com.br – mecânica – lei de Hooke – associação de molas)  — 1/k’= 1/k + 1/k +1/k, onde k é a constante elástica de cada parte  —  1/k’=3/k  —  1/12 = 3/k  —  k =36N/m

b)

Quando associadas em paralelo a constante elástica equivalente do sistema vale (veja fisicaevestibular.com.br –  mecânica – lei de Hooke – associação de molas)  —  k­e=36 + 36 +36  —  ke=108N/m  —  o período T de oscilação do conjunto é fornecido por T = 2π√(m/ke)  —  T=2√(0,1/108)  — T ≈ 6..10-2 Hz.

c)

Quando associadas em série a cosnstante elástica do sistema já é fornecida e vale Ke=12N/m  —  T=2π√(m/ke)  — T=2π√(0,1/12)  —  T≈ 18.10-2 Hz.

22- Expressão que fornece o período de oscilação de um pêndulo simples de comprimento ℓ  —  T = 2π√(ℓ/g)  —  sendo o período T diretamente proporcional a √ℓ (ℓ=comprimento do fio), para T cair pela metade (de 2s para 1s), ℓ deverá ser 4 vezes menor  (100/4=25)  — R- E.

23- Com comprimento L o período do pêndulo é T = 2s  —  como o prego está a 3L/4 do ponto de suspensão, ele passará a oscilar em torno do prego, funcionando como um novo pêndulo de comprimento L/4  —  com esse comprimento o novo período do pêndulo valerá  —  T’=2π√[(L/4)/g]  —  T’=2π√(L/g)/2  —  T’=T/2  —  T’=2/2  —  T’=1s  —  observe na figura abaixo que o período (tempo que demora para ir e voltar) entre A e B é T/2=2/2=1s e que o período entre B e C é T’/2=1/2=0,5s  —  assim, L demora 0,5s para ir de A até B; L/4 demora 0,25s para ir de B a C; 

L/4 demora 0,25s para ir de C a B e L demora 0,5s para ir de B a A  —  portanto o período pedido é 1 + 0,5 = 1,5s.

24- Observe, pelo enunciado, que eles demoram o mesmo intervalo de tempo (t) para se encontrarem  —  para o pêndulo menor o tempo de encontro será t=6T1, onde T1 é o período do pêndulo menor e fornecido por T1=2π√(L1/g)  —  t=6.2π√(L1/g) (I)  —   para o pêndulo maior o tempo de encontro será t=4T2, onde T2 é o período do pêndulo menor e fornecido por T2=2π√(L2/g)  — t=4.2π√(L2/g) (II)  —   igualando (I) com (II)  —  6T1 = 4T2  —  6.2π√(L1/g) = 4.2π√(L2/g)  — √(L2/L1) = 6/4  —  (√L2/L1)2 =  36 / 16  —  L2 / L1 = 9 / 4  —  R- A.

25-  O período T do pêndulo é dado por T=2π√(L/g)  —  como o relógio está atrasando seu período é maior do que deveria ser e assim, seu comprimento deve ser reduzido com o ajuste da porca sendo para a direita  — se, para um dia (1.440min) o relógio atrasa 1 min, então o pêndulo deve registrar um tempo de 1.439min  —  ∆t=Natraso.Tatraso=Ncorreto.Tcorreto  —  1439Tatraso=1.440Tcorreto  —  1439. 2π√(Latraso/g) =1.440. 2π√(Lcorreto/g)  —  Lcorreto/Latraso=(1.439/1.440)2  —  Lcorreto/35 = 0,9986  —  Lcorreto=34,95cm  — 

L=35 – 34,95=0,05cm=0,5mm  —  como cada rotação provoca variação de 1 mm, para que o relógio funcione corretamente deve ser dada meia rotação à direita  —  R- C.

26- A intensidade da força de atrito estático entre as caixa e a carroceria vale Fate= μN  —  Fate= μP  —  Fate= μmg  —  Fate=0,1.500.10  —  Fate=500N (acima desse valor as caixas se movem)  —  no movimento acelerado  —  V=Vo + a.t  —  30=0 + a.20  —  a=1,5m/s2   —  FR=m.a  —  FR=500.1,5  —  FR=750N ( como FR>Fate, as caixas se movem para trás e ficam juntas na parte traseira do caminhão)  —  no movimento uniforme, elas estão em equilíbrio dinâmico e FR=0  —  assim, elas não se movem e ficam juntas na parte traseira  —  no movimento retardado  —  V=Vo + a.t  —  0=30 – a.40  —  a=3/4m/s2  —  FR=m.a  —  FR=500.3/4  FR=375N (menor que 500N, portanto elas não se movem e ficam na parte traseira do caminhão)  —  R- A.

27- I. Comportamento das forças de atrito que agem em um carro sem o mecanismo ABS:

Considere um bloco de massa m sujeito a uma força externa de intensidade variável

Quando o corpo estiver em repouso e não houver força externa, Fat=0  —  com o corpo permanecendo em repouso, aumentando a intensidade de, a intensidade da força de atrito estático () também aumenta (figuras acima), até que o corpo fique na iminência de movimento (figura abaixo).

Quando o corpo está na iminência de movimento a intensidade da força de atrito estático é máxima  —  uma força de intensidade maior que  faz com que o corpo entre em movimento e, a partir daí a força de atrito é denominada dinâmica ou cinética.

Depois que o bloco entra em movimento a força de atrito é denominada força de atrito dinâmica, e é sempre a mesma,  independente da velocidade. A intensidade da força de atrito dinâmica é ligeiramente menor que a intensidade da força de atrito estática máxima.

O gráfico abaixo representa todo o processo explicado acima.

II. Comportamento das forças de atrito que agem em um carro com o mecanismo ABS:

Os freios antitravamento (ABS, anti-lock braking system) ajudam a parar melhor  —  eles previnem o travamento das

rodas e proporcionam uma distância de frenagem mais curta em superfícies escorregadias, evitando o descontrole do veículo  —  ele mantém as rodas sempre na iminência de deslizar, aproveitando melhor o atrito estático máximo, que é maior que o atrito cinético (de deslizamento)  —  quando a força aplicada pelos freios através da pressão aplicada no pedal chega aumentada até as rodas, estando elas na iminência de movimento (força de atrito de destaque), o sistema ABS libera instantaneamente a roda impedindo seu travamento e mantendo assim a força de atrito máxima (força de atrito de destaque) que é superior à força de atrito cinética ou dinâmica que surgiria, caso

ele deslizasse  —  o processo é repetido instantânea e sucessivamente conforme o gráfico acima  —  R- A.

28- Na figura estão colocadas as forças que atuam sobre cada bloco  —  o bloco P está em equilíbrio na

vertical (não  cai)  —  Fat=P  —  μN=mg  —  N=mg/μ (I)  —  para que o bloco P não caia, ele deve se mover na horizontal com a mesma aceleração que a do bloco Q  —  bloco P  —  F – N=ma (II)  —   bloco Q  —  N=Ma (III)  —  (II) com (III)  —  F=(M + m).a (IV)  —  (I) em (III)  —  Mg/μ=Ma  —  a=mg/μM (V)  —  (V) em (IV)  —  F=(M + m).mg/μM  —  F=mg/μM.(M + m)  —  R- B.

29- Vamos chamar de L’, comprimento total do pano e de (L’ – L) o comprimento da parte pendente  —  como o pano é de constituição homogênea, sua densidade é a mesma  —  d=mt/Vt  —  d (densidade) – mt (massa total) – Vt (volume

total)  —  mt=d.Vt  —  mt=d.(A.L’), sendo A (área se seção transversal, espessura do pano) e L’ (comprimento

total do pano)  —  massa apoiada – ma=d.A.L e massa pendente – mp=d.A.(L’ – L)  —   –  peso da parte pendente  —  P=mpg (mp, massa da parte pendente)  —  a força de atrito entre o pano de comprimento L e a mesa, está segurando o peso da parte pendente de comprimento (L’ – L), ou seja, Fat=P  —  ma.g= mp.g  —  m.d.A.L.g=d.A.(L’ – L).g  —   0,5.L=(60 – L)  —  1,5L=60  —  L=40cm  —   R- A.

30- Observe na figura abaixo que  —  α é o ângulo de inclinação das asas em relação ao plano horizontal —   é a força de sustentação aplicada pelo ar e que é perpendicular às asas  —   é o peso do avião  —   é a força resultante

Centrípeta  —  no triângulo  —  tgα=cateto oposto/cateto adjacente  —  tgα=Fc/P  —  tgα=(m.V2/R)/mg  —  V=√(R.g.tgα)  —   substituindo os valores  —  100=√(R.9,5.√3)  —  10.000=R.9,5.1,7  —  R=10.000/16,15  —  R=619,2m  —  R- A.

31-  a) O “peso” do astronauta é percebido pela reação normal  das paredes da nave sobre ele, que é a própria força resultante centrípeta de intensidade N=mV2/R ou N=m.W2.R, que nesse caso é seu próprio peso,

ou seja, N=P=m.g  —primeiro andar – raio R  —  m.g=m.W2.R  —  W=√(g/R).

b

O “peso” do astronauta é percebido pela reação normal  das paredes da nave sobre ele  — 

 N=Fc=m.W2.(R-h)  —  N=m.(√g/R)2.(R-h)  —  N=m.g.(R-h)/R  —  Observe na expressão N=m.W2.R que se a nave girar com W constante (que é a mesma para todos os andares) e como a massa do astronauta é a mesma, a “gravidade” N é diretamente proporcional ao raio R. Assim, a medida que o astronauta se aproxima do centro C de rotação do sistema a “gravidade” vai diminuindo até se anular no centro C, onde o astronauta tem sensação de ausência de peso (imponderabilidade).

32- Dados  —  h = 2 m  —   g = 9,8 m/s2  —  um habitante no interior da nave gira com a mesma velocidade angular (w) que ela  —    pelo enunciado, a diferença entre as intensidades das acelerações centrípetas nos pés acpés e na cabeça accabeça deve ser igual a 1% da aceleração da gravidade na Terra  —  acpés=W2.r  — 

accabeça=W2.(r – h)  —  acpés – accabeça=0,01.9,8  —  W2r – W2(r – h)=0,098  —  W2r – W2r + W2h=0,098  —  W2.2=0,098  —  W2=0,049  —   como, pelo enunciado, nos pés a sensação de gravidade é de 1g=9,8m/s2, você terá  —   W2r=g  —  0,049r=9,8  —  r=9,8/0,049  —  r=200m. 

33- Na figura da esquerda abaixo as forças foram colocadas no centro do bloco e na do meio a força externa  foi decomposta em suas parcelas  horizontal  e vertical  —  o peso  é a força que o bloco troca com o centro da Terra

  —  a normal  é a força que o bloco troca verticalmente com o apoio superior devido à compressão da parcela de  que é   —  a força de atrito  é a força horizontal que o bloco troca com o apoio superior devido à componente  de   —  como o sistema encontra-se em equilíbrio você tem  —  na horizontal Fx=f  —  na vertical Fy=P + N  —  R- B.

34- 

Como a parte móvel se desloca ao londo do plano com velocidade constante ela está em equilíbrio dinâmico e a força resultante sobre ela é nula  —  Py=N  —  F=fat + Px.

b) Decompondo a força peso  —  Py=P.cos60o=1000×0,5=500N  —  Px=P.sen60o=1000×0,86=860N  —  cálculo da força de atrito  —  fat=μ.N  —  como ocorre equilíbrio dinâmico, N=Py=500N  —  fat=μ.Py=0,1.500=50N  —  na direção do plano também existe equilíbrio  —  F = (Px + fat)  —  F=860 + 50=910N  —  F=910N.

35- Na primeira figura abaixo a força normal  trocada entre o plano inclinado e a esfera é decomposta em

suas duas parcelas, uma horizontal  e outra vertical   —   – força horizontal que a parede  vertical do carrinho exerce sobre a esfera  —   – peso da esfera  —  P=m.g=1.10=10N  —  observe no triângulo da primeira figura que  —  sen60o=NV/N  —  NV=0,87.N  —  cos60o=NH/N  —  NH=0,5.N  —  mas, pelo enunciado, se a esfera E está em repouso em relação ao carrinho ela está em equilíbrio na vertical e o peso P e a componente vertical de , se anulam  —  P=NV  —  10=0,87N  —  N=11,5N  —  como a esfera acompanha o carrinho na horizontal ambos possuem a mesma aceleração a=6,0m/s2, e a intensidade da força resultante sobre a esfera vale FR=FCE + NH  —  pela segunda lei de Newton, FR=m.a  —  m.a=FCE + 0,5.11,5  —  1×6=FCE + 5,75  —  FCE=0,25N.

36- Forças que agem sobre o sistema aplicadas em seu centro  —   – peso dos dois blocos (forças que eles

trocam com o centro da Terra)  —  P=(M + m).g  —   – força normal (força horizontal que M troca com a parede de apoio)  —    —  força de atrito devido à aderência de M com a parede de apoio por motivo da compressão de   —  equilíbrio na vertical  —  Fat=P  —  μN=(M + m)g  —  N=(M + m)g/μ (I)  —  equilíbrio na horizontal  —  N=F (II)  —  (II) em (I)  —  N=(M + m)g/μ  —  R- C.

 

37- Observe na figura I que, com a balança não inclinada, a força de reação  da balança (indicação da mesma) é anulada pela força peso  da pessoa — assim, N=P e a balança indica o peso da pessoa.

Por outro lado, na figura II, com a balança inclinada, a indicação da balança (N) é anulada pela parcela do peso ()perpendicular (normal) à superfície da balança, ou seja N=PN que é menor que o peso , pois existe ainda uma parcela do peso () paralela à superfície da balança.

R- D.

38- Sendo a densidade de cada cubo a mesma e L2=2L1 você pode calcular a relação entre as massas de cada um:

Bloco 1 — V1=L.L.L=L3 — d=m1/V1 — d=m1/L3 (I).

Bloco 2 — V2=2L.2L.2L=8L3 — d=m2/V2 — d=m2/8L3 (I).

Igualando (I) com (II) — m1/L3 = m2/8L3 — m2=8m1.

Considerando os dois blocos como um só de massa M=(m1 + m2)=(m1 + 8m1)=9m1, você terá —

F=Ma — F = 9m1.a (III).

A resultante sobre o bloco 2 é a força de contato  aplicada pelo bloco 1 —- N=m2a — N=8m1a (IV).

Dividindo membro a membro (III) por (IV) — F/N = 9m1/8m1 — F/N = 9/8.

R- D.

39-

a)

b) Cálculo da força de atrito sobre o bloco 1 — Fat11.N1= μ1m1g=0,5.1.10 — Fat1=5N

Sendo o movimento apenas na horizontal e a força F de intensidade fornecida F=13N, aplicando a segunda lei de Newton — FR=ma — F – Fat1=m1.a1 — 13 – 5 = 1.a1 — a1=8m/s2.

Observe que na vertical a força resultante é nula, assim N1=P1=m1.g=1.10=10N — N1=10N

c) Bloco 2:

Na vertical e em módulo — N2=N1 + (P1 + P2)= 10 + (10 + 5) — N2=25N.

Cálculo do Fat2 — Fat22.(m1 + m2)g=0,2.(1 + 0,5).10 — Fat2=3N

Na horizontal indo para a direita e as forças estão em módulo — Fat1 – Fat2 = m2.a2 — 5 – 3 = 0,5.a2 — a2=2/0,5 — a2=4m/s2.

c) Observe na figura que o bloco 1 possui aceleração maior que a do bloco 2 e assim, pelo atrito ele arrasta parcialmente o bloco 2.

Se, no instante t pedido o bloco 1 percorreu d1=1m com aceleração a1=8m/s2o bloco 2 percorrerá d2 com aceleração de a2=4m/s2.

No instante t, equação de cada bloco em MRUV:

Bloco 1 — d1=Vo1t + a1t2/2=0.t + a1t2/2= 0 + 8t2/2 — d1=4t2.

Bloco 2 — d2=Vo2t + a2t2/2=0.t + a2t2/2= 0 + 4t2/2 — d2=2t2.

Observe então, que no instante t você terá — d1 – d2 = 1 — 4t2 – 2t2 = 1 — 2t2 = 1 — t=√0,5≈0,7s

 

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