Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Lâminas de faces paralelas

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Lâminas de faces paralelas

01- Lei de Snell-Descartes – A relação entre o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de refração é uma grandeza constante denominada índice de refração do segundo meio em relação ao primeiro, ou seja,  seni/senr=n2/n1   

As expressões acima nos mostram que quando a luz passar de um meio menos refringente (menor indice de refração) para um meio mais refringente (maior índice de refração), o ângulo de refração será menor que o ângulo de incidência (ele se aproxima da normal) e menor será a velocidade da luz nele  —  no caso do exercício, veja na figura fornecida que θ1 > θ2, o que implica que nB > nA  —  assim, VA > VB  —  R- A.

 

02- Aplicando Snell-Descartes  —  nar.seni=nlâmina.senr  —  1.√2/2=√2.senr  —  senr=1/2  —  r=30o  —  aplicando a fórmula do desvio latera  —  d=e.sen(i – r)/cosr  —  d=1,4.sen(45 – 30)/cos30o  —  d=0,364/0,86  —  d=0,42cm.

03-  A imagem de um objeto vista através de uma lâmina de faces paralelas (placa de vidro no ar) é sempre virtual e está sempre mais próxima da lâmina que o objeto, pois ao penetrarem na lâmina os raios de luz se aproximam da normal.

 

R- B

04- Um observador que vê um peixe dentro de um aquário enxerga-o mais próximo da parede do aquário 

Ao mesmo tempo, o peixe vê o observador mais distante do aquário.  —  R- A

05-   R- D  —  os raios incidente e emergente são paralelos e, portanto, os ângulos a e g são iguais.  

06- Os ângulos incidente e emergente são iguais porque os prolongamentos dos raios incidente e emergente são paralelos

R- A

07- Veja a figura abaixo:

Se o raio de luz sofrer reflexão e refração em ambas as faces e, nelas, retornar ao ar, os seguintes ângulos serão iguais:

a=b=g=h             c=d=e=f   —  R- a=qi,  b=qr  e  l=qi         

08- O desvio angular é nulo, pois não há mudança de direção dos raios incidentes e emergentes  

R- A

09- Como o raio de luz incide perpendicularmente, ele não sofre desvio  —  cálculo da velocidade do raio de luz no interior do vidro 

Nvidro=C/Vvidro  —  1,5=3.108/Vvidro  —  Vvidro=2.108m/s  —  para percorrer e=PQ com V=2.108m/s, a luz demora t=10-10s  —  V=e/t  —  2.108=e/10-10  —  e=2.10-2m=2,0cm

10- a)

b)Aplicando Snell-Descartes na face superior  —  n(ar).seni=n(vidro).senr  —  1.0,9=1,5.senr  —  senr=0,6  —  sen2r + cos2r=1  —

–  (0,6)2+ cos2r=1 —  cosr=0,8  —   cosr=cateto adjacente/hipotenusa  —  0.8=0.08/S  —  S==0,1m  —  cálculo da velocidade da luz no vidro  —  nvidro=C/Vvidro  —  1,5=3.108/Vvidro0,5.10-9  —  Vvidro=2,0.108m/s  —  Vvidro=S/t  —  2.108=10-1/t  —  t=10-1/2.108  —

t=5,0.10-10s

11-  R- D – diferentes cores sofrem desvios diferentes e, consequentemente, deslocamentos paralelos diferentes

12- Veja figura abaixo:

R- B

13- Observe a figura abaixo:

θ=30o  —  tg30o=√3/3  —  tg30o=cateto oposto/cateto adjacente  —  √3/3=(1 + y)/2√3  —  y=1cm  —  se X=Y=1cm – 2θ=r  —  2.30o=r  —  r=15o  — aplicando Snell-Descartes na face superior  —  n1.sen30o=n2.sen15o  —  1.0,5=n2.0,26  —  n2=1,9

14- Quando a luz se refrata de um meio de menor índice de refração para outro de maior índice de refração, o raio refratado se aproxima da normal  —  R- B

15- R- nA< n> nC ­ – Veja justificativa da questão anterior        

16- R- B –  —  I vidro/II água –  sofre refração quando passa do meio mais refringente para o menos refringente  —  II água/III ar – sofre reflexão total quando passa do meio mais refringente para o menos refringente.

17- Como a imagem está acima do observador, ela estará mais próxima do mesmo e, devido ao campo visual maior dará ao observador a impressão de ser maior que o objeto R- D 

18- (01) Falsa – eles possuem a mesma direção, ou seja, são paralelos.

(02) nar.sen60o=n.senr  —  1.√3/2=√3.senr  —  senr=1/2  —  r=30o – correta.

(04) d=e.sen(i – r)/cosr  —  d=2√3.sen(60o – 30o)/cos30o  —  d=(2√3.1/2)/√3/2  —  d=2cm – correta

(08) Correta  —  n=C/V  —  como C é constante, n é inversamente proporcional a V.

(16) Correta – em toda incidência normal, o raio de luz não sofre desvio.

19- Interface n1 – n2  —  n1.sen θ1=n2.senr  —  2.sen θ1=1,5.senr  —  senr=2.sen θ1/1,5  I

Interface n2 – ar  —  cálculo do ângulo limite L  —  senL=nmenor/nmaior=1/1,5  —  para que haja reflexão total nessa interface o raio de luz deve incidir nela com um ângulo r tal que r>L, ou seja, senr>senL  —  senr>1/1,5  II  —  substituindo I em II  — 

2.sen θ1/1,5 > 1/1,5  —  sen θ1>1/2  —  θ1>30o  —  para qualquer valor de θ1 maior que 30o, o raio de luz sofrerá reflexão total na interface n2 – n1.

20- Observe a figura abaixo:

tg45o=OC/d  —  1=(1 + OB)/4  —  4=1 + OB  —  OB=3cm  —  (AB)2= d2 + (OB)2  —  (AB)2= (4)2 + (3)2   —  AB=5cm  —  senr=OB/AB  —  senr=3/5  —  aplicando Snell-Descartes na face superior  —  nar.sen45o=n.senr  —  1.√2/2=n.3/5  —  n=5√2/6

21- Lei de Snell  —  n1.seni = n2.senr  —  (1).(√3/ 2) = (√3).senr  —  sen r =1/2  —   r = 30 º  —  no interior da lâmina você obtém um

triangulo retângulo  —  d = cateto oposto  —  4√3 = cateto adjacente  —  tg30o=cateto oposto/cateto adjacente  —  tg30o=d / 4 √3 —  d / 4 √3 = √3 / 3  — 3d = 4.√3.√3  —  d = 12/3  —  d = 4 cm 

22- nar=1  —  nvidro =  —   e = cm  —  como o ângulo entre o raio e a lâmina é de 30°, o ângulo de incidência é: i = 60°  — 

o raio provem do ar, atravessa a lâmina e volta para o ar, o raio emergente é paralelo ao incidente  —  i’ = i = 60°  —  observe a

figura  —  lei de Snell na primeira face  —  nar sen i = nvidro sen r  —   (1) sen 60° = senr  — √3/2 = √3sen r  —  sem r = ½  — 

r = 30o  —  no ponto C  —   os ângulos  e r são alternos-internos  —  = 30°  —   os ângulos e i’ são opostos pelo vértice  —  = 60°  —  = +  —  60° = 30° + —  = 30°  —  no triângulo ABC  —  cós 30o=BC/AC  —  √3/2 = √3/AC  —  AC=2cm  —  no triângulo ACD  —  sen30o=AD/AC  —  1/2=x/2  —  x=1cm

23- Observe o trajeto feito pelo raio luminoso  — os ângulos 1 e 2 são iguais (alternos internos)  —  os ângulos 2 e 3 são iguais

 

24-(UEMG-MG)

A frequência é característica da onda (no caso, luz)  —  quando a luz de determinada frequência se refrata passando de um meio para outro, sua velocidade de propagação e seu comprimento de onda variam, mas sua frequência permanece a mesma, independente do meio em que estiver se propagando  —  assim, as alternativas A, B e C estão erradas.

A correta é a D, pois, quanto mais refringente é o meio, maior será o valor de seu índice de refração n,  menor a velocidade da luz nesse meio e maior será o desvio sofrido.

25-(PUC-RJ)

Aplicando a lei de Snell  —  n1.senθ1 = n2.senθ2  —  1.sen60o = √3.sen.θ2  —  1.√3/2 = √3.sen θ2  —  sen θ2=1/2  —  θ2=30o  —

R- A.

 

 Voltar para os exercícios