Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre MHS Sistema massa-mola

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

MHS Sistema massa-mola

 

01.a) F(t) = ma  —  F(t) = mw2Acos(wt + j)

b) mw2Acos(wt = j) = mw2x  —  x(t) = A cos(wt + j)

c) Usando as equações para a energia cinética e potencial, juntamente com as equações horárias da posição e velocidade, temos que                                                                  k

Ec(t) = 1/2mv2(t) = 1/2 m(wAsen(wt + j))2 =  1/2mw2A2sen2(wt +j)  —  Ec = 1/2 kA2 sen2(wt + j)                                                 Ep(t) = 1/2kx2(t) = 1/2 k(Acos(wt + j) )2  — Ep(t)=1/2kA2cos2(wt + j)                                                

A energia mecânica é a soma da energia cinética com a energia potencial. Logo,

Emec = 1/2 kA2 sen2(wt + j) + 1/2kA2cos2(wt + j)  —  Em=1/2kA2(sen2(wt + j) + cos2(wt + j))  —  Em=1/2kA2(1)

Em=1/2kA2, que é uma constante

02- E

03-

Em-1J      A=0,5m        Vmáxima=2m/s

Em=1/2.kA2  —  1=1/2.k.(0,5)2  —  k=8N/m      Em=1/2.mV2máxima  —  1=1/2.m.(2)2  —  m=0,5kg

T=2pÖm/k  —  T=2pÖ0,5/8  —  T=2p.1/4  —  T=p/2 s  —  f=1/T  —  f=1/p/2  — f=2/pHz

04-

01- Verdadera – a força elástica iguala a força peso no ponto médio onde a velocidade é máxima e a aceleração nula

02- Falsa – a velocidade da pessoa aumenta até o ponto médio e a partir daí começa a diminuir.

04- Falsa – pois, T=2pÖm/k

08- Verdadeira—veja equação acima

16- Falsa- a aceleração é nula no ponto médio, a partir do qual ela inverte seu sentido, retardando a pessoa.

05-

Em=kA2/2 (constante) e Em=m.v2máxima/2  —k.A2/2 = m.V2máxima/2  —  k.A2 = m.V2máxima = constante, ou seja, k é inversamente proporcional a A, e Em é sempre constante  —  alternativa a

06-

a)  Como ela está sujeita a apenas uma força, o movimento é horizontal e essa força é a força elástica.Quando x=1m  —  Ep=1J  —  Ep=k.x2/2  —  1=k.12/2  —  k=2N/m. A amplitude A vale 2m, pois é aí que v=0.

Em=k.A2/2  — Em=2.22/2  —  Em=4J

b) Quando x=0  —  Ep=0  — Em=Ec + Ep  —   4=mV2/2 + 0  —  4=0,5V2/2  —  V=Ö16  —  V=4m/s

c) Em=Ec + Ep  —  4=Ec + k.x2/2  —  4=Ec + 2.12/2  —  Ec=3J

07-

Vamos calcular o período T, que é o tempo que ele demora para efetuar um vai e vem completo.

T=2pÖm/k  —  T=2.3.Ö0,35/100  —  T=6.5.10-2  —  T@0,3s

0,3s —— 1 vai e vem completo

1,0s ——    n

n@3,3     —–  alternativa C

08-
a) E
m=k.A2/2   —  Ep=k.x2/2  —  Ec=7/9.k.x2/2
E
m= E­c + Eo  —  k.A2/2 = 7/9.k.x2/2 + k.x2/2  —  k.A2/2 = (7.k.x2 + 9.k.x2)/18  —  9.k.A2 = 16.k.x2  —  x = Ö9/16.A2

X = ± 3/4.A  — Nas posições x = + 3/4.A e X = – 3/4.A 

b) Sim. Por exemplo, no ponto O quando toda a energia mecânica estará na forma de energia cinética.

09-

(01) Falsa. A força elástica não é constante, pois varia de acordo com a deformação.

(02) Correta. Desprezando-se as forças externas dissipativas o sistema oscilará sempre.

(04) Correta  —  w =Ök/m  —  w = Ö200/2  —  w = 10rad/s

(08) Falsa. A velocidade máxima do corpo vale  —  Vmáxima = w.A = 10.0,1 = 1,0m/s, mas não é no ponto de máximo deslocamento, mas sim na posição central 0.

(16) Correta. O período T é dado por T = 2pÖm/k  —  T = 2pÖ2/200  —  T = 2p.1/10  —  T = p/5 s.

Soma=(02 + 04 + 16) = 22

10-

Em X2  —  Ep é máxima e Ec é nula. Em X1  —  Ep = a  —   E = Ec + Ep  —  E = a + b  —  Ec + a = a + b  —  Ec = +b

R: C

11-

a) No equilíbrio  —  Fe = P  —  k.x = m.g  —  k = m.g/x  —  k = 0,4.10/0,05  —  k=4/0,05  —  k =80N/m

b) O movimento é um MHS e o seu período não depende da amplitude A e é fornecido pela expressão  —  T = 2.pÖm/k                                                            

T = 2pÖ0,4/80  —  T = 2p.2,24  —  T = 4,48p s

12-

a) Escolhendo qualquer ponto por exemplo, quando E  —  F = 0,75nN, x=-15nm. F =- k.x  —  0,75.10-9 = -(-15).10-9.k  — 

k = 0,75/15—  k = 0,05N/m.

b) T = 2pÖm/k  —  T = 2pÖ180.10-26/0,05  —  T = 12p10-12 s  —  w =2p/T  —  w = 2p/12p10-12  —  w = 1/6.1012rad/s

Vmáaima = w.A  —  Vmáxima = 1/6.1012.30.10-9  —  Vmáxima = 5.103 m/s

13- Com o cubo em equilíbrio, a força resultante sobre ele é nula  —  empuxo = peso  —  ρ.g.v = m.g  —  1.000v=81  — 

V=0,081m3  —  como a área da base é 1 m2, isto significa que o ponto de equilíbrio fica a 0,081 m ou 8,1 cm abaixo da linha da superfície, pois V=s.h  —  0, 081=1.h  —  h=0,081m  —  o cubo é forçado para baixo, digamos uma profundidade x além de 0,081 m  —  a força resultante sobre o cubo funcionará como a força restauradora do MHS  —  Fresultante = Empuxo – Peso  — 

Fresultante = ρ.g.(0,081 + x) – m.g  —  Fresultante = ρ.g.0,081 + ρ.g.x – m.g = ρ.g.x  —  se esta força é a restauradora do MHS então ρ.g.x = k.x  —   k = ρ.g  — frequência angular de um sistema oscilante  — w=√(k/m)=√ (ρ.g/m)=√(1.000×10/81)  —  w=√(10.000/81)  —  w=100/9 rad/s  —  R- A

14- No MHS (movimento harmônico simples) o sistema apresenta energia potencial elástica máxima nas extremidades (A e –A) e energia cinética máxima no centro (0). Desta forma a velocidade da partícula no centro do sistema é dada por  —  mv2/2=kx2/2  — 

0,05v2=20.(0,2)2  —  v2=0,8/0,05  —  v=√16  —  v=4m/s  —  R- C

15- a) Expressão da frequência  —  f = (1/2π).√(k/m)  —  30.103 = (1/2.3,14).√(k/5.10-3)  —  30.6,28.103 = √(k/5.10-3)  —  (188,4.103)2 = k/5.10-3  —  k=35.495.106.5.10-3  —  k=1,77.108 N/m  —  energia potencial elástica  —  Ep=(1/2).k.∆x2  — Ep=0,5.1,77.108.(0,02.10-6)2  —  Ep= 3.54.10-8 J    

b) Expressão fornecida  —  (∆t/t)=(1/2).(∆L/L)  —  (∆t/1.800)=(1/2).(- 0,2)/90)  —  ∆t/1.800= – 1/900  —  ∆t=-1.800/900  — 

t= – 2s  —  novo intervalo de tempo  —  ∆t’= 1800 – 2 = 1798 s

16- Nas figuras abaixo  —  Ro: distância da extremidade fixa da mola até o centro de oscilação para o sistema não em rotação  — 

R: distância da extremidade fixa da mola até o centro de oscilação para o sistema em rotação  —  R’: distância da extremidade fixa da mola até um ponto qualquer da trajetória  —  x: deformação da mola  —  ∆x: variação da deformação entre o centro de oscilação em rotação e um ponto qualquer da trajetória  —  se o sistema apenas girasse sem oscilar, o movimento circular uniforme teria raio R  —  a força resultante sobre a partícula seria apenas a força elástica agindo como resultante centrípeta  —    

FR=Fc=Felétrica=mw2R=kx  —  mw2R=k(R – Ro) (I)  —  para o sistema girando e oscilando vamos considerar um referencial fixo ao oscilador (referencial não-inercial)  —  para esse referencial há um movimento oscilatório, com uma deformação aparente da mola igual a ∆x, quando a partícula está numa posição de raio R’R  —  para esse referencial, temos que introduzir a “força de inércia” ou força centrífuga (Fi), dirigida para fora, oposta à força elástica, como mostrado na Fig 2  —  nesse referencial, obedecendo ao sentido de orientação, a força resultante vale  — FR= – Felétrica + Fi  —  m.a = -k.x + m∆2R’ (II)  —  figura 2  —  x= (R’ – Ro)  — 

R’=∆x + R  — substituindo-os em (II)  —   ma = -k(∆x + R – Ro) + m∆2(∆x + R)  —  ma = -k∆x – k(R – Ro) + m∆2∆x + m∆2R (IV)  —  substituindo (I) em (IV)  —  ma = -k∆x – k(R – Ro) + 2∆x + k(R – Ro)  —  fazendo os cancelamentos e isolando a  —  a= ( – k/m + w2).∆x  —  a= – (k/m –w2).∆x (V)  —  a propriedade fundamental de um MHS diz que a aceleração é diretamente proporcional à elongação (∆x)  —  a constante de proporcionalidade é o oposto do quadrado da pulsação do movimento oscilatório (∆osc)  —  a= – w2osc.∆x  —  a= – 2(∆f)2.∆x (VI)  —  igualando (V) com (VI)  —  4∆2f2=k/m – w2  —  f2=k/4π2m – 1/4π2.w2  —  assim, o quadrado da frequência do MHS depende linearmente do quadrado da velocidade angular  —  R- D

17- Relação fundamental do MHS  —  a= – w2.x  —  quando t=1/3s  —  x=0,3cosπt=0,3cosπ.1/3  —  x=0,3cosπ/3=0,3.1/2  —  x=0,15m  —  x=0,3c0swt  —  w=π  —  a=-w2.x= – π2.0,15  —  π2=10  —  a=1,5m/s2  —  lei fundamental da dinâmica  —  FR=ma  —  FR=0,5.1,5  —  FR=0,75N  —  R- A

18- a) Observe na figura abaixo, as posições ocupadas  pela criança na roda gigante nos instantes t=0, t=60s, t=120s, t=180s e t=240s,

 e o gráfico da altura da criança em função do tempo equivale a um MHS de amplitude a=20m, com a origem no ponto h=20m..

b) Supondo que o carrossel efetue uma volta completa em 20s, ou seja, T=20s  —  velocidade escalar  —  v=2πr/T=2.(3).4/20  —

v=1,2m/s  —  ac=V2/R=1,44/4=0,36ms —  ac=0,36m/s—  o gráfico pedido está representado abaixo:

 

19-

Como as forças dissipativas são desprezíveis, a energia mecânica é sempre constante no MHS e vale Em= kA2/2  ou  Em=Ec + Ep  ou  Em=kx2/2 + m.v2/2  —  Em=k.A2/2  —  0,4=20.A2/2  —  A2=8,8/20  —  A=√(4.10-2)=2.10-1m  — A=0,2m  —  R- B.

 

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