Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Superfícies Equipotenciais – Trabalho da Força Eletrostática

 Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Superfícies Equipotenciais – Trabalho da Força Eletrostática

01- I e II são verdadeiras (veja teoria) e a III é falsa porque o vetor campo elétrico varia inversamente com o quadrado da distância do ponto à carga  —  R- C

02- Observe a expressão a seguir  —  W=qU  —  U=W/q  — R- D

03- Todos os pontos da trajetória AB estão eqüidistantes do centro da carga e consequentemente constituem uma superfície equipotencial  —  VA=VB  —  W=q.(VA – VB)=q.0  —  W=0  —  o trabalho da força elétrica nesse deslocamento é nulo.

04- As linhas de força (linhas cheias) saem das cargas positivas e chegam às negativas e são perpendiculares às superfícies equipotenciais (linhas tracejadas)  —  R- E

05- Ao longo da mesma superfície equipotencial, o potencial é sempre o mesmo e a diferença de potencial é nula e, consequentemente otrabalho também é nulo.

06- Falsa  —  o potencial diminuiI.

Falsa  — II.  as linhas são perpendiculares

Falsa  — III.   as superfícies são planas e paralelas

R- E

07- a) U=E.d  —  (100 – 50)=5.102.d  —  d=50/5.102  —  d=1,0.10-1m

b) WAB=q(VA – VB)=2.10-6(100 – 50)  —  WAB=102.10-6  — WAB=1,0.10-4J  

08-  Sendo as posições iniciais (A) e finais (D) coincidentes, o trabalho pelas três trajetórias é a mesma, pois para forças conservativas  como a força elétrica, o trabalho independe da trajetória dependendo apenas das posições final e inicial  —  R- B

09- WAB=q(VA – VB)=2.10-6(5 – 3)  —  WAB=4.10-6J  —  R- A

10- W=q(VA – VB)  —  observe que a maior ddp (VA – VB) é a da trajetória V  —  R- E

11- U=(VA – VB)  —  VA<VB  —  U<0  —  W=qU=-e(-Ed)  —  W=eEd  —  ou  —  a placa positiva está à esquerda (campo de afastamento dela) e o elétron se desloca espontaneamente  de A para B (deslocamento espontâneo,W positivo)  —  R- B

12- a) Falsa  — é nula  —  A e B estão na mesma superfície equipotencial

b) Correta  —  estão na mesma superfície equipotencial

c) Falsa  —  é a mesma na III e na IV e vale UAB=VA – VB=100 – 80=20V

d) Falsa  —  nas duas é nula

e) Falsa  —  veja c

R- B

13- R- B  —  veja teoria

14- Observe que o potencial da placa superior é positivo (está ligado ao pólo positivo do gerador) e que a ddp U entre as placas é

U=1V  —  VC>VA  —   A e B estão sobre a mesma superfície equipotencial  —  VA=VB  —  WAB=q.(VA – VB)=q.0  —  WAB=0  —  dAC=d – (d/3 + d/2)  —  dAC=d/6  —  UAC=VA – VCe como VC>VA, UAC é negativo  —  U=Ed  —  1=E.d  —  E=1/d  — 

WAC=qUAC=q.(-EdAC)  —  WAC=-q(1/d).d/6  —  WAC= -q/6  —  R- C

15- O trabalho realizado sobre a carga Q depende da diferença de potencial entre o infinito e o ponto (a,0)  —  No infinito o potencial

elétrico do sistema é nulo e no ponto (a,0) também o é, pois as duas cargas estão em disposição simétrica, com cargas de mesmo módulo, mas sinais opostos  —  assim, otrabalho da força resultante é nulo.  

16- W=qU=1,6.10-19.20  —  W=32.10-19J  —  WAB=ECB – ECA  —  32.10-19=ECB– 0  —  ECB=3,2.10-18J  —  

R- E

17- E=F/q  —  105=F10-6  —  F=10-1N  —  F=ma  —  10-1=10-4.a  —  a=103ms2  —  Torricelli  —  V2=Vo2 + 2.a.ΔS  — 

02=Vo2 + 2.(-103).2.10-1  —  Vo=√4.102  —  Vo=20ms  —  R- B

18- a) U=E.d  —  104=E.10-2  —  E=106V/m (N/C)
b) E=F/q  —  106=F/1,6.10-19  —  F=1,6.10-13N

c) F=ma  —  1,6.10-13=9.10-31.a  —  a=0,17.1018m/s2  —  Torricelli  —  V2=Vo2 + 2.a.ΔS  —  V2=02 + 2.0,17.1018.10-2  —  V=√0,34.1016  —  V≈0,58.108  —V≈6.107m/s

19- a) VA – VB=E.d  —  VA – 0=130.d  —  V1=130.1=130V  —  V2=130.2=260V e assim por diante


b) Como a carga da terra é negativa, esse corpo deve estar com carga negativa para que a força elétrica sobre ele seja para cima  —

P=F  —  mg=qE  —  1,3.10=q.130  —  q=-0,1C  —  na prática, isso não seria possível, pois um pequeno corpo não poderia ser eletrizado com uma carga elétrica desta ordem. A nuvem de tempestade, cujas dimensões são enormes, consegue armazenar cargas elétricas de algumas dezenas de coulombs.

20- Trabalho como variação de energia cinética  —  WAB=ECB – ECA=mVB2/2 – mVB2/2=2.10-4.6.400/2 – 2.10-4.400/2  —  WAB=0,64 – 0,04  —  WAB=0,6J  —  WAB=q.U  —  6.10-1=80.10-6.U  —  U=6.10-1/8.10-5=0,75.104  —  U=7.500V  —  R- C

21- WAB=q(VA – VB)=2(1 – 3)  —  WAB=-4J  —  WBD=q(VB – VD)=1,5(3 – 7)  —  WBD=-6,0J  —  WDE=q(VD – VE)=1.(7 – 9)  — 

Wtotal=-4 – 6 – 2  —  Wtotal=-12J  —  R- A

22- a) VA1=KQ1/d1=9.109.10-9/5.10-2  —  VA1=180V  —  VA2=KQ2/d2=9.109.(-10-9)/4.10-2  —  VA2=-225V  —  VA=180 – 225  — 

VA= -45V

b) VB=KQ1/d1 + KQ2/d2=9.109.10-9/5.10-2 + 9.109.(-10-9)/10.10-2  —  VB=180 – 90=90V  —  WAB=q(VA – VB)=2.10-9.(-45 – 90)  —  WAB= -2,7.10-7J

c) Diminui, pois Q3 se afasta das demais e a energia potencial eletrostática é inversamente proporcional à distância.

23- a) Observe que, onde o potencial V é nulo, as duas superfícies equipotenciais devem se anular (+150V com -150V, +200V

com -200V, etc.) conforme o gráfico acima.
b)  Observe na figura as coordenadas das distâncias do centro das cargas até o ponto P  —  d
A(0,02;0,03) e dB(0,08;0,03)  —

dA2= (0,02)2 + (0,03)2  —  dA=0,036m  —  dB2= (0,08)2 + (0,03)2  —  dB=0,085m  —  EPA=VPA/dA=+250/0,036  —  EPA=6,9.103V/m  —  EPB=VPB/dB=-250/0,085  — EPB=3,0.103V/m                                                                       

c)

d) WPS=q(VP – VS)=2.10-9(0 – (+150 – 500))  —  WPS=2.10-9.350  —  WPS=7,0.10-7J                                                               

24-

25- a) E=F/q  —  2.103=F/3.10-15  — F=6,0.10-12N

b) A distância que você deve considerar é a distância entre as duas superfícies equipotenciais (retas verticais) que passam por A e por B  —  d=4cm  —  U=(VA – VB)=Ed=2.103.4.10-2  —  U=-80V (negativo, pois VA<VB)  —  a variação de energia potencial corresponde ao trabalho  —  W=qU=3.10-15.(-80)  —  W=ΔEP=-2,4.10-13J

26- W=q(VA – VB)=1.(0 – 50)  —  W=-50J  —  W=ECf – Eci=0 – mVo2/2  —  -50=-4.10-4Vo2/2  —  Vo=500m/s  —  R- B

27- Essa força de atração coulombiana (direção radial, sentido para o centro da circunferência” núcleo do átomo” e intensidade constante), que atua sobre o elétron e que o obriga a efetuar movimento circular uniforme é a força resultante centrípeta e o trabalho realizado por ela é nulo. Isso ocorre porque, como o módulo da velocidade não varia, o valor da energia cinética também não varia e como o trabalho da força resultante (que é a centrípeta) é igual à variação da energia cinética WFR=WFc=ECF – ECi=0, trabalho é nulo. Ou ainda, Sendo W=Fc.d.cosα, e tendo o deslocamento   a mesma direção e mesmo sentido que  , ou seja, é 

perpendicular a , WFC=Fc.d.cos90o=Fc.d.0  —  WFC=0  —  R- E

28- VA=KQ/dA=9.109.1,2.10-8/4.10-1  —  VA=270V  —   VB=KQ/dB=9.109.1,2.10-8/6.10-1  —  VB=540V  —   WAB=q(VA – VB)  — 

WAB=10-6(270 – 540)  —  WAB=-270.10-6=-2,7.10-4J  —  R- C

29- 

30- – 62μJ, pois o trabalho não depende da trajetória.

31- V=KQ/d  —  observe que KQ é constante, variando V e d  —  vamos supor o valor de KQ como 40

 no SI  —  20=40/d1  —d1=2m  —  18=40/d2  —  d2=2,22m  —  16=40/d3  —  d3=2,5m  —  14=40/d4  —  d4=2,86m  —  R- B

32- Nesse caso a força resultante centrípeta FC=mV2/r é igual à força de atração entre as duas cargas elétricas F=KQq/r2  —    mV2/=KQq/r2  —  V=√(KQq)/(mr)  —  R- A

33- O vetor campo elétrico é sempre tangente em cada ponto às linhas de campo (de força) e

 orientado das cargas positivas para as negativas  —  R- A

34- (VA – VB)=E.d  —  100 – VB=103.20.10-2  —  VB=-100V  —  R- B

35- E=F/q  —  105=F/10-6  —  F=10-1N  —  P=mg=0,1.10  —  P=1N  —  máximo F + P=ma  —  1,1=0,1.a  —  a=11m/s2  —  mínimo  —  P – F=ma  —  1,0 – 0,1=0,1.a  —  a=9N  —  R- D

36- Veja em MHS (fisicaevestibular.com.br) que o período de um pêndulo simples sob ação apenas

da força gravitacional (figura I) é fornecido por T=2π√(Lm)/(P)  —  considerando os campos elétrico e gravitacional (figura II) a expressão ficará  —  T=2π√(Lm)/(P + Fe)  —  T=2π√(Lm)/(mg + qE)  —  R- E

37- a) Falsa  —  se afasta das cargas positivas e se aproxima das negativas.

b) Correta  —  U1=E1d  —  55.10-3=E1.7.10-9  —  E1=7,857.106V/m  —  U2=E2d  —  100.10-3=E2.7.10-9  —  E2=14,285.106V/m

c) Falsa  —  é uniforme e diferente de zero

d) Falsa  —  placas positivas possuem maior potencial

e) Falsa  —  as superfícies equipotenciais no interior da membrana tem seu potencial diminuído no sentido das placas positivas para as negativas.

R- B

38- Kq1/d1 + Kq2/(6 – d1)=0  —  K.1/d1 – K.2/(6 – d1)=0  —  d1=2m  —  potencial é nulo a 2m de d1, ou

seja, nos pontos x=-4m e x=4m e, em todos os pontos que constituem uma esfera de raio 4m (superfície equipotencial)  —  R- A

39- Cálculo da aceleração do próton  —  V2=vo2 + 2aΔS  —  02=(4.105)2 +2.a.3.10-2  —  a=-16.1010/6.10-2  —  a=-8/3.1012 m/s2  — 

F=ma  —  F=1,8.10-27.8/3.1012  —  F=4,8.10-15 N  —  E=F/q=4,8.10-15/1,6.10-19  — E=3.104N/C (V/m)  — 

R-D

40- Dados  —  distância entre as superfícies: dAB = 0,3 m  —  diferença de potencial entre as superfícies  —  UAB­ = (500 – 200) = 300 V  —  carga do próton: q = e  —  observe a figura que mostra as linhas de força, sempre perpendiculares às superfícies equipotenciais, e o sentido do vetor campo elétrico, o mesmo das linhas de força  —   cálculo da intensidade do vetor campo

E dAB­ = UAB  —  E =UAB/dAB=300/0,3  —  E=1.000V/m  —  no sentido do vetor campo elétrico, o potencial elétrico é decrescente  e para a direita, como indica a figura  —  o trabalho mínimo de um agente externo para levar o próton de A até B ocorre quando ele chega em B com velocidade nula, ou seja, a variação da energia cinética é nula  —  pelo teorema da energia cinética, o somatório dos trabalhos é igual à variação da energia cinética  —  desprezando ações gravitacionais, apenas a força elétrica e essa tal força externa realizam trabalho  —   —     |q| E d + = 0  —  = – e (1.000) (0,3)  — 

 = – 300 eV  —  R- A

41- Teorema da Energia Cinética   —  WFel = DEcin  —    (VA – VB) q = mV2/2  —  V=√2(VA – VB)q/m  — V=√2.(300 – 100).

4.10-5/10-3  —  V=√16=4m/s  —  R- A

42- a) Considerando o sistema conservativo, as energias envolvidas e suas transformações são: energia potencial elétrica, energia cinética e energia potencial elástica  —  quando a esfera 2 é liberada, a energia potencial elétrica das esferas diminui transformando-se em energia cinética para a esfera 2  —  ao se chocar com o objeto, a energia cinética dessa esfera passa a ser dividida com o objeto  —  a seguir, a energia cinética do conjunto esfera 2 – objeto transforma-se em energia potencial elástica, armazenada pela mola  —  como o plano de apoio é horizontal, a energia potencial gravitacional permanece constante.

b) Dados  —   Q1 = Q2 = Q; d1 = d3 = d; d2 = 2d e m1 = m2 = m  —   a constante elástica da mola é K e a permissividade elétrica do meio é eo  —  a energia potencial elástica armazenada na mola na situação final corresponde à diferença entre as energias

43- Observe a figura abaixo  —  aplicando Pitágoras no triângulo ABC  —  a2 = b2 + c2  —  a2=(2√3)2 +

22  —  a=4cm  —  a=4.10-2

—  calculando o potencial elétrico (V) nos pontos A e B devido às cargas presentes em C e D  — 

ignorando a ação de outras forças, a força elétrica é a força resultante  —  aplicando o teorema da energia cinética entre os pontos A e B  —  WAB=ΔEc  —  q(VA – VB)=mVB2/2 – mVA2/2  —  -mVA2/2=q(VA – VB)  —  VA=√-2q(VA – VB)/m  — 

R- A

44- O elétron-volt é uma unidade de energia  —  equivale ao trabalho da força elétrica para acelerar uma partícula com carga igual à carga elementar (q = e = 1,6.10-19 C) quando sujeito a uma diferença de potencial de U=1volt (V)  —  na eletrostática, a expressão do trabalho da força elétrica é  —  W=qU=1,6.10-19.1  —  1 eV=1,6.10-19J  —  R- D

45- a) Como os dois íons formam um sistema mecanicamente isolado (livres de ação de forças externas), ocorre conservação da quantidade de movimento do sistema  —  para as duas situações mostradas  —  Qs1 = Qs2  —  mVo + 0 = m(3Vo/4) + mV  — 

V = Vo – 3Vo/4  —  V = Vo/4

46- I. Correta  —  quanto mais concentradas as linhas de força, mais intenso é o campo elétrico.

II. Falsa  —  no sentido das linhas de força o potencial elétrico é decrescente, portanto VD > VC.

III. Falsa  —  partículas com carga negativa sofrem força em sentido oposto ao do vetor campo elétrico, movimentando-se espontaneamente para regiões de maior potencial elétrico.

IV. Correta  —  partículas positivamente carregadas movimentam-se espontaneamente no mesmo sentido dos menores potenciais, ganhando energia cinética, consequentemente, diminuindo sua energia potencial.  

R- B

 

47- R- A  —  veja que a partícula em está em equilíbrio dinâmico ou seja, se movendo em linha reta com velocidade constante.

48- U=E.d  —  U=(F/q).d  —  U=m.a.d/q  —  i=q/∆t  —  q=i. ∆t  —  U=m.a.d/i.∆t  —  U=(kg).(m/s2).(m)/A.s  —  U=kg.m2/s3.A  —  R- B

49- Observe na figura que a placa superior está eletrizada com cargas positivas (falta de elétrons ou excesso de prótons) e a inferior com cargas negativas (excesso de elétrons)  —  como a força peso é sempre vertical e para baixo, para haver equilíbrio (força resultante nula) a força elétrica deverá ser vertical e para cima  —  para que a força elétrica sobre a carga seja para cima a carga da esfera deve ser negativa (excesso de elétrons), pois a placa positiva superior atrai a carga e a placa negativa inferior a repele  —  Fe=q.E  —  P=mg=5,12.10-4.10  —  P=5,12.10-3 N  —  Fe=P=5,12.10-3N  —  q.E=5,12.10-3N  —  E=5,12.10-3/q  —

U=E.d  —  640=(5,12.10-3/q).2.10-2  —  q=10,24.10-5/6,4.102=1,6.10-7C  —  q=n.e  —  1,6.10-7=n.1,6.10-19  —  n=1,0.1012 elétrons  —  R- A

 

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