Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre Capacitores

Resolução comentada dos exercícios de vestibulares sobre

Capacitores

01- C=Q/U  —  como a capacitância C é constante para cada capacitor  —  se dobrar Q, U também deverá dobrar  —  R- C

02- Como as pilhas estão associadas em série  —  E=U=1,5 + 1,5  —  U=3,0V  —  C=Q/U  —  6,0.10-5=Q/3,0  —  Q=18.10-5C  —  Q=1,8.10-4C  —  R- D

03- C=Q/U  —  10-3.10-3=Q/102  —  Q=10-6.102  —  Q=10-4=10-1.10-3=0,1.10-3C  —  Q=0,1μC  —  R- C

04- Energia liberada pelo capacitor ao se descarregar  —  W=C.U2/2=22.10-3.(25)2/2  —  W=6,875J  —  essa energia foi utilizada para elevar o tijolo de massa 0,5kg a uma altura h e vale  —  W=mgh  —  6,875=0,5.10.h  —  h=6,875/5  —  h=1,375m  —  R- C

05- Como a capacitância C é uma constante característica de cada capacitor, as variações entre Q e U são proporcionais  —  C=ΔQ/ΔU  —  C=6.10-5/(60 – 50)  —  C=6.10-6F  —  R- C

06- energia armazenada  —  W=C.U2/2=1,2.10-6.(3.103)2/2  —  W=1,2.10-6.9.10/2 —  W=5,4J  —  R- B

07- A capacitância é constante e vale  —  C=Q/U=60.10-6/3=180.10-6/9  —  C=20μF  —  quando U=20V  —  C=Q/U  —  20.10-6 = Q/20  —  Q=400μC

08- Energia liberada pelo capacitor ao se descarregar  —  W=C.U2/2=10-2.(16)2/2   —  W=1,28J  —  essa energia é utilizada para elevar o bloco de h  —  W=m.g.h  —  1,28=0,10.10.h  —  h=1,28m  —  

R- C

09- O televisor deixa de funcionar no início dos 5 minutos quando a tensão é de 80V  —  a capacidade é constante e vale  —  C=Q/U=10/1.000  —  C=10-2F  —  C=Q/U  —  10-2=Q/80  —  Q=80.

10-2  —  Q=0,8C  —  R- D

10- R- D  —  veja teoria

11- C= Q/U  —  8,85.10-12=Q/102  —  Q=8,85.10-10C  —  R- A

12- C= Kεo.A/d  —  como o dielétrico é o ar  —  K=1  —  A=200cm2=2.102.10-4=2.10-2m2  —  C= Kεo.A/d —  8,85.10-12= 1.8,85.10-12.2.10-2/d  —  d=2.10-2m  —  R- E 

13- dobrando a área, a capacitância C também dobra  —  dobrando d, a capacitância C fica reduzida à metade  —  R- A

14- a) C=Q/U  —  40.10-6=Q/40  —  Q=1.600.10-6  —  Q=1,6.10-3C

b) W=C.U2/2=40.10-6.(40)2/2  —  W=3,2.10-2J

c) dobrando d, a capacitância C cai pela metade  —  C=40μF/2  —  C=20μF

15- a) d=150m  —  E=3.106V/m  —  U=E.d=3.106.150  —  U=450.106V  —  C=Q/U  —  1,6.10-8=Q/450.106  —  Q=720.10-2  —  Q=7,2C
b) energia fornecida pela descarga  —  W=C.U2/2=1,6.10-8.(450.106)2/2  —  W=1,62.109J  —  P=W/Δt=1,62.109/3.600  —  P=45.104W  —  1 lâmpada – 60W  —  n lâmpadas – 45.104W  —  n=45.104/60=0,75.104  —  n=7.500 lâmpadas

16- a) i=Q/Δt  —  50.103=Q/10-3  —  Q=50C

b) C= εo.A/d=9.10-12.200.106/2.103  —  C=9,0.10-7F

c) C=Q/U  —  9.10-7=50/U  —  U=50/9.107  —  U=5,6.107V

17- 

R- B

18- Quanto mais dielétrico, maior será C e consequentemente maior U e maior Q, pois como C é constante, Q e U são diretamente proporcionais  —  R- C

19- 1. Verdadeira  —  o potencial da placa A (positiva) é maior que o da placa B (negativa).

2. Falsa  —  o sentido do campo elétrico no interior das placas é das cargas positivas para as negativas.

3. Falsa  —  C=Q/U  —  10-6=Q/100  —  Q=10-4C=100μC

4. Verdadeira  —  cargas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais opostos se atraem.

5. Verdadeira  —  a capacitância é inversamente proporciona à distância entre as placas

6. Verdadeira  —  essa é a principal característica dos capacitores

R- 1.V; 2.F; 3.F; 4.V; 5.V; 6.V

20– a) Como a capacitância C é diretamente proporcional à constante dielétrica, C ficará também 5 vezes maior  —  C=Q/U  —  como Q é a mesma, para C ficar 5 vezes maior, U deverá ficar 5 vezes menor  —  U=200/5  —  U=40V

b) U=8.105V  —  d=0,5mm=5.10-4m  —  U=E.d=8.105.5.10-4  —  U=40.101  —  U=400V

21- A ddp U é a mesma, pois a fonte é sempre a mesma  —  antes  —  E=U/d  —  E=12/d  —  depois  —  E’=12/2d  —  E’=E/2  —  o campo elétrico cai pela metade  —  C=εA/d  —  Q.U= εA/d  —  Q= εA/d.U  —  observe nessa expressão que a única grandeza variável é d e que é inversamente proporcional a Q, ou seja, se d dobrar, Q ficará reduzida à metade  —  R- D

22- A capacitância C é diretamente proporcional à à constante dielétrica K  —  como ela é triplicada C fica 3 vezes maior  —  U permanece constante  —  W=C.U2/2  —  assim a nova energia armazenada ficará 3 vezes maior  —  R- C

23- C=Q/U  —   8.10-11=Q/12  —  Q=96.10-11C  —  regra de três  —  1 e – 1,6.10-19C  —  n e – 96.10-11C  —  n=6,0.109 eletrons  —  R- C

24-

25- R- E  —  veja teoria

26- Veja sequência abaixo:

R- D

27- Os dois últimos capacitores estão em circuito aberto e não participam  —  observe a seqüência abaixo  — 

R- C

28- Observe a seqüência abaixo:

R- B

29

R- C

30- Os capacitores C2 e C3 estão ligados em paralelo e a  capacitância equivalente dos dois  é Ceq = 2C. Portanto a diferença de potencial no capacitor C1=C será o dobro. Ficamos então com 60 V no capacitor C1  —  R- 60V

31- O capacitor equivalente de área A e distância entre as placas d’ que está em paralelo com os três capacitores C de área A e distância d vale Ceq=3C  —  εA/d’=3εA/d  —  d’=d/3  —  R- A

32- a)Como estão em paralelo  —  Ceq=1.400.10-6 + 1.400.10-6  —  Ceq=2,800.10-6F  —  Ceq=Q/U  —  2.800.10-6=Q/170  —  Q=0,476C

b) W=C.U2/2=2.800.10-6.(170)2/2  —  W=40.460.000.10-6  —  W=40,46J

33- C1 e C2 estão em paralelo  —  C’=2,0μF  —  C’ está em série com C3=3μF  —  veja figura abaixo  —

como C’ está em série com  C3, eles possuem a mesma carga Q  —  C’=Q/U’  —  U’=Q/2.10-6  —  U’’=Q/3.10-6  —  U’ + U’’=120  —  Q/2.10-6 +

Q/3.10-6=120 (I)  —  C’=Q/U’  —  Q=2.10-6U’ (II)  —  (II) em (I)  —  2.10-6U’2.10-6 +  2.10-6U’=120  —  U’ + 2/3U’=120  —  3U’+ 2U’=360  —  U’=360/5  —  U’=72V  —  U’’=120 – 72  —  U’’=48V 

34- R- A

35- Observe na seqüência abaixo o cálculo da capacitância do capacitor equivalente  — 

 

C’=Ceq=4C/11=4.11.10-6/11  —  Ceq=4.10-6F  —  Ceq=Q/U  —  4.10-6=Q/10  —  Q=4.10-5C  —  R- B

36- Todas estão corretas  —  veja teoria 

37- A capacitância de um capacitor é dada por C = q/U de onde vem => U = q/C

No circuito em série  —  ε = U1 + U2  —  ε = (q/C1) + (q/C2) => ε/q = (1/C1) + (1/C2)   —   ε/q=(C1 + C2)/(C1 .C2)

No circuito em paralelo  —  ε = U1  —  ε = q1/C1 => q1 = ε.C1  —  ε = U2  —  ε = q2/C2 => q2 = ε.C2  —  q1 + q2 = ε.C1 + ε.C2 = ε.(C1 +C2) = 4q   —  (C1 +C2) = 4q/ε => C1 = 4q/ ε – C2  —  então  —  ε/q = (C1 + C2)/(C1 .C2)  —  ε/q = (4q/ε)/(C1 .C2) => C1 .C2 = 4q2/ε

C1 .C2 = 4q2/ε  —  (4q/ε – C2) .C2 = 4q2/ε   —   C22 – (4q/ε).C2 + (4q2/ε2) = 0   —   C2 = 2q/ε  —  e ainda  —  C1 = 4q/ε  – C2 = 4q/ε  – 2q/ε  —   C1 = 2q/ε 

38- C e C2 estão em paralelo  —  C’=(2 + 3).10-6  —  C’=5.10-6F  —  observe a figura abaixo e note que, como as capacitâncias de C3

 e de C’ são iguais, eles estão sob mesma ddp U=5V  —  C’=Q/U  —  5.10-6=Q/5  —  Q=25.10-6C  —  C1=Q1/U  —  2.10-6=Q1/5  —  Q1=10.10-6C  —  Q2=C2.U=3.10-6.5  —  Q2=15.10-6C  —  Q3=C3.U=5.10-6.5  —  Q3=25.10-6C  —  1/Ceq=C’ série com C3=5/2.10-6C  —  Ceq=2,5.10-6C  —  Ceq=Q/U  —  2,5.10-6=Q/5  —  Q=12,5.10-6C  —  R- C

39- Associados em série  —  Ceq=2.3/(2 + 3)μC  —  Ceq=1,2.10-6C  —  Ceq=Q/U  —  1,2.10-6=Q/100  —  Q=120.10-6C  —  Q= 120μC  —  como estão em série essa carga é a mesma para os dois capacitores  —  R- C

40- Depois que o capacitor está carregado, não passa mais corrente por ele e o circuito fica conforme esquema abaixo: 

R’=U/i  —  2=10/i  —  i=5 A  —  cálculo da ddp nos terminais do capacitor  —  R=U/i  —  1-U/5  —  U=5V  —  W=C.U2/2  — 

W=4.10-6.(5)2/2  —  W=50μJ

41- 01- Falsa  —  o capacitor fica com ddp de 6V

02- Falsa  —  a lâmpada ficará acesa até que o capacitor fique carregado

03- Falsa  —  não há curto circuito, existe a lâmpada

04- Falsa  —  C=Q/U  —  2.10-6=Q/6  —  Q=12.10-6C

05- Correta  —  W=C.U2/2=2.10-6.36/2  —  W=3,6.10-5J

R- a correta é a 05

42- Refazendo o circuito:

Observe que se trata de uma ponte de Wheatstone em equilíbrio, pois o produto das resistências opostas é nulo e, nessas condições o potencial em A é igual ao potencial em B  —  UAB=0  —  R- A

43-

R- B

44-   I. Correta  —  o capacitor carregado interrompe a corrente no ramo do circuito onde está inserido o capacitor e o amperímetro.

II. Correta  —  i=10/5  —  i=2 A  —  R=U/i  —  4=U/2  —  U=8V  —  C=Q/U  —  2.10-6=Q/8  —  Q=16μC.

III. Falsa  —  é 8V  —  veja II.

VI. Falsa  —  é 2 A  —  veja II.

R- B

45- a) Chave aberta  —  observe na seqüência abaixo que a tensão nos terminais do capacitor com a chave aberta é U=30V  — 

C=Q/U  —  3.10-6=Q/30  —  Q=90μC

b) Chave fechada  — 

Req=U/i  —  20=30/i  —  i=1,5 A  —  o capacitor está no ramo onde tem o resistor de 10Ω e a tensão em seus terminais vale  —

R=U/i  —  10=U/1,5  —  U=15V  —  C=Q/U  —  3.10-6=Q/15  —  Q=45μC

46- A corrente de curto circuito num gerador é fornecida por icc=E/r  —  6=E/2  —  E=U=12V  —  C=Q/U=2,4.10-11/12  — 

C=2.10-12C  —  C=2pF  —  R- E

47- Tirando o capacitor e aplicando a lei de Pouillet  —  200i + 300i -20 +10=0  —  i=1/50 A  —  cálculo da tensão U nos terminais do capacitor  —  U=E – r.i=20 – 300.1/50  —  U=14V  —  Q=C.U=2.10-6.14=28.10-6C  —–  Q=28μC  —  P=R.i2=500.(1/50)2  —  P=0,2W  —  R- B

48- a) Como o capacitor perde 87,5% da sua carga em 3 ms, significa 3ms correspondem a 3τ (τ = R.C), então τ = 1 ms:

 

τ = R . C  —   1 x 10-3 = 50 . C >>> C = 2 x 10-5 F  —  Q = C . U >>> Q = 2 x 20-5 x 5 x 103 = 0,1 C  —  Im = ΔQ/Δt = (0,875 x 0,1) / (3 x 10-3) = 29,2 A

b) A energia armazenada no capacitor é dada por E = (C . U2) / 2

E = [2 x 10-5 x (5 x 103)2] / 2   —   E = 250 J

 

49- a) Cálculo da capacitância C da membrana de área 5,0.10-5cm2, se cada cm2 de área tem capacitância de 0,8.10-6F  —  regra de três  —  1 cm2– 0,8.10-6F  —  C=5.10-5.0,8.10-6  —  C=4.10-11 F  —  seja (n) a quantidade de íons, cada um com carga e=1,6.10-19C, então a quantidade de carga total (Q) que atravessará a membrana vale  —  Q=n.e=n.1,6.10-19  —  Q=1,6.10-19.n  —  definição de capacitância  —  C=Q/U  —  4.10-11 = 1,6.10-19.n/80.10-3  — n=2,0.107 íons.

b) Potência elétrica entregue ao conjunto de  íons para despolarizar a membrana  —  P=i.U=(Q/∆t).U=(n./∆t).e.U  —  P=5.108.1,6.10-19.20.10-3—  P=1,6.10-12 W.

50- a) Cargas negativas (íons negativos – Cl) deslocam-se para pontos de maior potencial, do interior para o exterior da célula  —  cargas positivas  (íons positivos – Ca2+) deslocam-se para pontos de menor potencial, do exterior para o interior da célula.

b) No interior da membrana (interior do capacitor), pelo gráfico a ddp U=(64.10-3 – 0)=64.10-3m  —  U=E.d  — 64.10-3=E.8.10-9  — E=8,0.106V/m ou N/C.

c) Força elétrica sobre os íons Cl  —  FCl=|q|.E=1.1,6.10-19.8.106  —  FCl=1,28.10-12 —  força elétrica sobre os íons Ca2+  —  FCa=|q|.E=2.1,6.10-19.8.106  —  FCl=2,56.10-12N.

dPela definição de capacitância, sendo Q a carga elétrica na superfície externa da membrana  —  C=Q/U  —  12.10-12=Q/64.10-3  — Q=7,68.10-13C.

51- Observe que, da maneira como eles estão ligados você pode considerá-los como associados em série  —  a expressão matemática da capacitância de um capacitor é C=ε.S/D  —  no caso,

C11.S/(d/2) e C22.S/(d/2)  —  na associação série de capacitores a capacidade do capacitor equivalente é dada por  —  Ceq=produto/soma=C1.C2/(C1 + C2)  —  Ceq= [ε1.S/(d/2). ε2.S/(d/2)]/[ε1.S/(d/2) + ε2.S/(d/2)]  —Ceq=2.ε12.S/d(ε1 + ε2)  —  Q=Ceq.U  —  Q=2.ε12.S/d(ε1 + ε2).U  —  R- C

 

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