Voltar Inicial Enem Mecânica Óptica

 

 

 

 

 

Resoluções


01- Se você fixar um ponto P no início da locomotiva , quando P começar a passar diante do observador (marco inicial 0), você terá velocidade inicial Vo e to=0, e quando a locomotiva terminar de passar pelo observador P estará a 24m de 0 no instante t=4s (figura I).

Pelo enunciado, quando o primeiro vagão terminar de passar pelo observador o ponto P estará a 48m de 0 e o instante será t=4 + 2 = 6s (figura II)

Na figura I, quando t=4s o ponto P, com velocidade inicial Vo e aceleração a, percorreu ΔS=24m ---

ΔS= Vot + at2/2 --- 24 = vo.4 + a.42/2 --- 24 = 4Vo + 8a --- 6 = Vo + 2a --- Vo= 6 – 2a (1).

Na figura II, quando t=6s o ponto P, com velocidade inicial Vo e aceleração a, percorreu ΔS=48m ---

ΔS= Vot + at2/2 --- 48 = Vo.6 + a.62/2 --- 48 = 6Vo + 18a --- 8 = Vo + 3a (2).

(1) em (2) --- 8=6 – 2a + 3a --- a=2m/s2 (aceleração da composição).

o= 6 – 2.2 --- Vo=2m/s (velocidade inicial do ponto P).

Quando o primeiro vagão começa a passar diante do observador o ponto P está na posição 24m e o instante é t=4s --- V=Vo + at=2 + 2.4=10m/sx3,6=36km/h.

R- D

02- Volume do corpo --- V=0,1mx0,1m.0,1m=0,001=10-3m3 --- m=0,6kg=6.10-1kg --- dágua=1g/cm3= 103kg/m3 --- constante elástica da mola --- k=40N/m.

Cálculo da intensidade de cada força que age sobre o corpo:

Peso --- P=mg=6.10-1.10=6N.

Empuxo --- E=dágua.Vimerso.g=103.10-3.10 --- E=10N.

Força elástica --- Fe=k.x=40.x (x é a deformação da mola).

Como o empuxo (vertical e para cima) tem intensidade maior que o peso (vertical e para baixo), a mola está distendida e a força elástica é vertical e para baixo.

A figura abaixo mostra essas forças:

Estando o corpo em equilíbrio a força resultante sobre ele é nula e para que isso ocorra --- E = P + Fe --- 10 = 6 + 40x --- 40x=4 --- x=0,1m=10cm (deformação da mola).

A força exercida pela mola tem intensidade --- Fe=kx=40.0,1=4N.

R- E

03- Teoria:

Mistura de gases – Considere dois recipientes rígidos, de volumes VA e VB contendo, respectivamente, gases A e B. Esses recipientes estão conectados entre si por um tubo fino munido de torneira que está fechada. Abre-se então a torneira colocando os dois recipientes em

comunicação, com os gases se misturando. Após a mistura, suas partículas terão o mesmo grau de agitação, portanto a mesma temperatura.

Considerando n o número de mols da mistura, nA o número de mols do gás A e nB o número de mols do gás B, pode-se escrever  ---  n=nA + nB  ---  Clapeyron  ---  PV=nRT  ---  n=PV/RT, que, substituído em n=nA + nB­­  ---  PV/RT=PAVA/RTA + PBVB/RTB  --- 

Se PA for a pressão do no recipiente A antes da mistura e PB a pressão no recipiente B antes da mistura, tem-se P=PA + PB, onde P é a pressão total exercida pela mistura.

A temperatura é a mesma antes e depois de abrir a válvula --- depois que os gases se misturaram o volume final ocupado pela mistura será V=3 + 1 + 6=10L ---  P’.10 = 3.3 + 6.0 + 1.1 --- P’=1,0 atm.

R- C.

04- Dados --- f=-22,5cm (espelho convexo) --- i=0/3 --- o=3i --- i/o = - P’/P --- i/3i = -P’/P --- P=-3P’.

1/f = 1/P + 1/P’ --- -1/22,5 = 1/-3P’ + 1/P’ --- -1/22,5 = - 1/3P’ + 1/P’ --- -1/22,5 = 2/3P’ --- P’ = -15cm --- P’<0 (imagem virtual, direita e a 15cm do espelho).

R- B.

05- Teoria:

Podemos determinar a distância focal f e a vergência C de uma lente conhecendo os raios de curvatura de suas faces e os índices de refração da lente e do meio que a envolve, através da equação dos fabricantes de lentes:

Sendo:

f --- distância focal da lente de vergência C=1/f, com f em metros (m)

n2 --- índice de refração da lente

n1 --- índice de refração do meio que envolve a lente (normalmente o ar de n=1)

R1 e R2 --- raios de curvatura de cada uma das faces da lente

 Se a face é côncava --- R é positivo

 Se a face é convexa --- R é negativo

 Se a superfície é plana --- R tende ao infinito e 1/R=0

Se R1=Rdizemos que a lente é simétrica

Se, após a resolução f e consequentemente C=1/f resultar positivo, a lente é convergente e se resultar negativo, divergente.

Lente imersa no ar --- C=4di --- n1=1 --- face plana --- R1 tende ao infinito e 1/R1=0 --- face convexa --- - R2 --- 4=(n2/1 – 1).(0 + 1/-R2) --- -4R2 = n2 – 1 --- n2 = 1 – 4R2 (I).

Lente imersa na água --- C=2di --- n1=4/3 --- face plana --- R1 tende ao infinito e 1/R1=0 --- face convexa --- - R2 --- 2=(n2/(3/4) – 1).(0 + 1/-R2) --- 2=(3n2/4 – 1).(0 - 1/R2) --- 2 = (3n2 – 4)/4).(- 1/R2) ---

- 8R2 = 3n2 – 4 (II).

(I) 2m (II) --- -8R2 = 3.(1 – 4R2) – 4 --- 4R2 = -1 --- R2= - 0,25 (III).

(III) em (I) --- n2=1 – 4.(-0,25) --- n2 = 1 + 1 = 2.

R- A.

06- E=KQ/d2 = 9.109.16.10-9/(2.10-1)2=144/4.10-4 --- E=36.10-2=3,6.10-3N/C.

R- C

Exercícios