Voltar Inicial Enem Mecânica Óptica

 

 

 

 

 

RESOLUÇÕES

 

01- Cálculo da área da superfície esférica  ---  S=4πR2=4.3.(6.106)2=12.36.1012  ---  S=432.1012m2  ---  cada habitante é

 considerado uma carga  ---  total de cargas uniformemente distribuídas pela superfície  ---  Q=7bilhões=7.109 cargas  ---  densidade superficial de cargas = cargas/área  ---  σ=7.109/432.1012  ---  σ=0,016.10-3=1,6.10-5u.c.e/m2  ---  como é pedido ordem de grandeza  ---  1,6≈1  ---  σ=10-5u.c.e./m2  ---  R- D.

02- A Terra é considerada uma esfera condutora que se comporta como se toda carga estivesse localizada em seu centro  ---  a distância entre o centro da Terra e um ponto P localizado na superfície da Lua é de d=4.108m  ---  o potencial eletrostático no ponto P da Lua criado pela carga Q localizada no centro da Terra é fornecido por  ---  V=KQ/d=9.109.

6.10-6/4.108  ---  V=54.10-5/4=13,5.10-5=1,35.10-4V  ---  ordem de grandeza  ---  1,35≈1  ---  V=10-4V  ---  R- C.

03- Como elas estão ligadas em série, a corrente elétrica em cada uma é a mesma  ---  numa dela  ---  P=i.U  ---  50=i.110  ---  i=50/110=0,454 A  ---  R- B.

04- Numa associação série a tensão total (Ut=220V) é a soma das tensões parciais em cada lâmpada, que, no caso, são

iguais  ---  4U=220  ---  U=220/4=55V  ---  R- A

05- Potência=energia/intervalo de tempo  ---  P=W/∆t  ---  energia=F.d.cosα  ---  supondo a incidência perpendicular  ---  W=F.d  --- P=F.d/∆t  ---  V=d/∆t  ---  P=F.V  ---  P=6.10-3W  ---  V=c=3.108m/s  ---  6.10-3=F.3.108  ---  F=2.10-11N  ---  R- E.

06- Dilatação do tempo (Einstein)

Contração do espaço (comprimento)

Considere um vagão em movimento retilíneo e uniforme com velocidade constante de intensidade V em relação a um observador (Os) no solo. No interior do vagão existe um sistema de referência inercial, observador Ov. Coloque uma barra de comprimento Lp em relação a Ov no interior do vagão, orientada na direção do movimento. Devido à dilatação do tempo, essa barra terá comprimento L em relação a Os, depois que o vagão se deslocou durante um intervalo de tempo Δt  ---  V=Lp/Δtp  ---  Δtp=Lp/V  ---  V=L/Δt  ---  Δt=L/V  ---  Δt= Δtp/(√1 – V2/c2)  ---  Δt/ Δtp=√1 – V2/c2  ---  (L/V)/(Lp/V)=√1 – V2/c2  ---  L/Lp=√1 – V2/c2  --- 

L=Lp. √1 – V2/c2

Dados  ---  Lp=50cm  --- V=0,6c  ---  L=Lp.√(1 – V2/c2)=50.√(1 – (0,6c)2/c2)= 50.√(1 – 0,36c2/c2)=50.√0,64  ---  50.0,8

L=40cm  ---  R- B.

07- No trecho AB não existe atrito e a energia mecânica é conservada  ---  EmA=MVA2/2 + MgH=1.02/2  + 1.10.0,8  --- 

EmA=8J ---  EmB=MVB2/2 + Mgh=1.VB2/2 + 1.10.0  ---  EmB=VB2/2  ---  EmA= EmB  ---  8=VB2/  ---  VB=4m/s (I-errada)  ---  como existe atrito entre B e C, ele chegará em C com velocidade menor que a em B (II-falsa)  ---  cálculo da força de atrito (Fat) no trecho BC  ---  Far=μN=μP=μMg=0,1.1.10  ---  Fat=1N  ---  trabalho da força de atrito (energia dissipada no trecho CD)  ---  Wfat=Fat.d=1.3,5  ---  Wfat=3,5J  ---  ele chega em C com energia total de ED=8 (em A) – 3,5 (perdida no trecho BC)  ---  ED=4,5J  ---  essa energia deforma a mola de ---  ED=kx2/2  ---  4,5=102x2/2  ---  x2=

0,09  ---  x=0,3m=30cm (III-correta)  ---  na ida do trecho BC  o bloco perde 3,5J de energia e na volta a mesma quantia  ---  Edissipada=3,5 + 3,5=7J  ---  quando ele chega em B pela segunda vez ele possui EB=8 – 7=1J  ---  ele sobe e desce esse trecho sem atrito e retorna a B pela terceira vez com E=Wfat=1J  ---  é com essa energia que ele inicia finalmente o trecho BC até parar percorrendo d’  ---  WFat=Fat,d’  ---  1=1.d’  ---  d’=1m (IV-verdadeira)  ---  R- B.

08- Tempo gasto para percorrer o primeiro trecho  ---  V1=∆S1/∆t1  ---  20=1000/∆t1  ---  ∆t1=50s  ---  tempo gasto para percorrer o segundo trecho  ---  V2=∆S2/∆t2  ---  10=1=2000/∆t2  ---  ∆t2=200s  ---  Vm=∆Stotal/∆ttotal=(1000 + 2000)/

(50 + 200)  ---  Vm=12m/s  ---  R- B.

09- Se a vazão da água é z=5m3/s, significa que a cachoeira escoa um volume V=5m3 de água num intervalo de tempo ∆t=1s  ---  massa de água  ---  d=m/V  ---  103=m/5  ---  m=5.103m3  ---  a energia liberada é a potencial gravitacional armazenada na altura h=5m, já que a velocidade da água no início da queda é desprezível (Eci=0)  ---  W=mgh=5.103.

10.5  ---  W=25.104J  ---  tudo isso ocorre em ∆t=1s  ---  P=W/∆t=25.1041  ---  P=0,25.106W=0,25MW  ---  R- A.

10- Colocando as forças no centro do bloco e decompondo a força  em suas componentes horizontal  e vertical  (fig. I) ---  Fh=Fcos60o=16.0,5=8N  ---  Fv=Fsen60o=16.0,85=13,6N  ---  colocando as forças peso  de intensidade

P=mg=2.10=20N e a reação normal do apoio (figura (II)  ---  o bloco se move sob ação de Fh=FR=m.a  ---  8=2a  --- 

a=4m/s2  ---  como o bloco está em equilíbrio na vertical, nessa direção a resultante é nula e  ---  P=N + Fv  ---  20=N +

13,6  ---  N=20 – 13,6  ---  N=6,4N  ---  R- A.

11- As forças externas existem, mas suas intensidades são muito pequenas (praticamente desprezíveis) quando comparadas com as forças internas, que são muito grandes. Em alguns casos, como por exemplo – explosões, disparos, choques, etc.

            

         

Quando um sistema é isolado de forças externas, sua força resultante tem intensidade nula e consequentemente o impulso dessa força é nulo, pois I=FR.∆t=0.∆t=0. Como I=Qdepois – Qantes  ---  0= Qdepois – Qantes  ---  Qantes = Qdepois. Sendo a quantidade de movimento grandeza vetorial, a relação abaixo representa o princípio da conservação da quantidade de movimento:

 R- D.

12- Podemos determinar a distância focal f e a vergência C de uma lente conhecendo os raios de curvatura de suas faces e os índices de refração da lente e do meio que a envolve, através da equação dos fabricantes de lentes:

Sendo:

f --- distância focal da lente de vergência C=1/f com f em metros (m)

n2 --- índice de refração da lente

n1 --- índice de refração do meio que envolve a lente (normalmente o ar de n=1)

R1 e R2 --- raios de curvatura de cada uma das faces da lente

    

 Se a face é côncava --- R é positivo

 Se a face é convexa --- R é negativo

 Se a superfície é plana --- R tende ao infinito e 1/R=0

Se R1=R2 dizemos que a lente é simétrica

Se, após a resolução f e consequentemente C=1/f resultar positivo, a lente é convergente e se resultar negativo, divergente.

1/f=[(n2/n1 – 1).(1/R1 + 1/R2)  ---  1/-60 =[(n2/1 – 1).(1/-30 + 1/)  ---  - 1/60=n2.(-1/30 + 0)  ---  n2 – 1=30/60  ---

N2=0,5 + 1  ---  n2=1,5  ---  R- C.

 

 

Exercícios